Carousel escrita por Ever


Capítulo 13
Angely


Notas iniciais do capítulo

Yo! Chegou a páscoa e eu nem percebi ;u;
Eu fiz esse capítulo sem inspiração, então MIL DESCULPAS SE ELE FICOU RUIM ;U;
Enfim, boa leitura!



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Capítulo narrado por Angely

Estava apressada para ir a faculdade. Eu não gostava muito dela, pois estudava com alguns alunos... estranhos. Alguns eram órfãos, outros cantavam músicas esquisitas e outros agrediam os outros estudantes.

Essa cidade é um pouco esquisita. Apesar de morar aqui há um ano. Meus pais moravam no mesmo prédio que eu, só que em apartamentos diferentes.

Senti “alguém” pular na minha cama, era a minha gata.

Eu tinha uma gata. Sempre fui fascinada por gatos desde pequena. Não sei por quê, mas eles são fofos.

Eu peguei minha mochila e fui rapidamente até a porta. Tranqueia e fui em direção ao elevador.

Apertei o botão e esperei alguns minutos.

Quando ele se abriu, eu percebi que aquela loira que eu via todos os dias, já que ela estudava na mesma faculdade que eu. Ela não estava lá, eu estranhei. Ontem ela parecia bem, não acho que esteja doente. Ela nunca foi de faltar as aulas...

Mas, a vida é dela. Tenho que parar de me preocupar com a vida das outras pessoas.

Entrei no elevador e esperei até chegar lá em baixo.

Quando ele chegou, saí do prédio e fui andando um pouco rápido. Eu não estava atrasada, mas é que gosto de chegar cedo.

Enquanto andava eu percebi que outra loira também não estava indo para a faculdade. Eu via ela todos dias. Estudamos em classes diferentes, mas ela era bem “popular” lá.

Acho que ela tem seus motivos para não ir. As pessoas a chamam de estranha, menina do orfanato. Até mesmo Barbie, não no sentido bom. Ela já falou que odiava Barbies. E já que ela era loira dos olhos azuis, decidiram chama-la assim. E também era conhecida como a garota dos olhos encantadores, finalmente um elogio.

Já a outra loira, ela era da paz. Era uma pessoa super amigável e estudiosa. Estudávamos na mesma classe, mas mesmo assim eu não falava muito com ela.

A maioria dos adultos e adolescentes dessa cidade estudam naquela faculdade. Já que fica mais perto e é a única por aqui.

—Com licença? – Um policial chamou minha atenção.

—A-ah, no que posso ajudar? – Perguntei.

—Você conhece essa garota? – Ele mostrou a foto da garota que eu via todo dia no elevador.

—Não... mas costumava ver ele todo dia.

—Poderia me acompanhar?

Eu fiquei um pouco nervosa de estar acompanhando um policial, mas no final aceitei.

Ele estava me levando para a delegacia. Que pelo visto não ficava muito longe.

Chegando lá eu vi uma mulher loira dos olhos verdes chorando. Outro policial a interrogava, mas era difícil responder já que ela chorava.

O outro policial disse para ficar ao lado da outra loira, e assim o fiz.

—Por que exatamente estou aqui? – Perguntei intrigada.

—O nome dessa garota é Amanda. Ela desapareceu há dois dias atrás. Até agora não encontramos nenhum sinal dela. Investigamos cada lugar dessa cidade. Suspeitamos que ela foi sequestrada ou fugido de casa.

Eu fiquei em estado de choque.

—E por acaso, você conhece essa garota aqui também?

Ele me mostrou a foto da Barbie...

—Também não, mas via ela todo dia, e estudávamos na mesma classe.

—Ninguém veio procurar por essa garota, por curiosidade achamos pingos de sangue que vinham da floresta, e eram o dessa garota.

—Poderia me informar um pouco mais?

—Bem, invadimos o apartamento dela, ficava a alguns prédios depois do seu. Nenhum sinal dessa garota também, a única coisa interessante que achamos foi essa foto.

Ele jogou a foto na mesa. Nela havia uma mulher de cabelo preto e olhos amarelos. Ela estava com um grande sorriso e fazia sinal de paz e amor. Tinha um homem do seu lado, ele tinha cabelo loiro e seus olhos eram azuis, ele estava de braços cruzados olhando para o lado. Tinha duas crianças logo em baixo, a única coisa diferente nelas são os olhos. As duas eram loiras, mas a que provavelmente era a Barbie é a de olhos azuis, a outra tinha olhos amarelos. Cada uma segurava um urso pardo, as duas estavam de mãos dadas sorrindo de olhos fechados.

Isso era a família dela, mas eu não sabia que ela tinha uma irmã gêmea.

—Com licença, essa outra aqui ao lado, tem notícias dela? – Perguntei.

—Ela morreu aos quatorze anos num acidente de carro, pelo que eu sei. As duas moravam em um orfanato. A irmã dela tentou fugir e acabou... nisso. – Ele levou a mão até a nuca respirando fundo.

Nunca imaginei que a Luana pudesse ter um passado tão trágico o quanto parecia. Ela perdeu até mesmo a irmã.

—Eu já vou indo, se tiver notícias das duas eu falo com o senhor imediatamente. – Disse saindo da delegacia um pouco apressada.

—Ei espere! – Disse uma voz feminina.

Eu olhei para trás e via a Amanda.

—EI, TÁ TODO MUNDO PREOCUPADO COM VOCÊ, SUA... MÃE TÁ ALI! O QUE ACONTECEU?! – Eu gritei.

Ela levou o dedo indicador até a minha boca com expressão de raiva.

Ela pareceu pensar em o que dizer.

—Meu nome é... Ce-ce...Celeste... Não Amanda, eu não gosto desse nome, cale a boa e venha comigo tenho que te contar algo. Vamos ao meu apartamento.

Ela saiu me puxando pelo braço.

—Você pode me contar o que está acontecendo agora, não?

—NÃO! Já disse pra calar a boca e vir comigo, ande rápido, não tenho muito tempo.

Ela continuou me arrastando, dessa vez se falasse algo, ela nem se quer respondia.

Eu continuei perguntado coisas para ela repetidas e repetidas vezes. Ela parecia estar ficando sem paciência.

Eu estava prestes a me soltar. Mas, mesmo lutando, ela nem se quer parecia lutar para me puxar.

—Chegamos, eu moro aqui.

Ela parou em frente ao um prédio branco, enorme.

Continuei sendo puxada, até chegarmos no elevador.

Ela apertava meu braço com uma força imensa, parecia até que ela não queria que eu fugisse de jeito nenhum.

Quando ele chegou nós entramos.

—Aliás, qual é seu nome mesmo? – Ela perguntou.

—Meu nome? É Alice, Alice Lewis.

—Interessante, mas ficaria legal de outro jeito...

Eu permaneci calada.

Quando chegamos ela continuou puxando meu braço, e abriu a porta de um apartamento que estava todo bagunçado. Tinha roupas jogadas para todo lado, o tapete estava torto, tinha louças para lavar e outras diversas coisas. O que provava que ela não era nem um pouco organizada.

Ela trancou a porta, e assim que fez isso jogou a chave longe e soltou meu braço.

Ela apontou para o sofá com a cabeça e em seguida foi em direção ao quarto e fechou a porta.

Eu sentei no sofá. Estava trémula e com vontade de me levantar e sair loucamente daqui, se eu soubesse aonde estava a chave.

Eu olhei para a prateleira e lá havia alguns porta-retratos. Uma foto me chamou atenção. Era a foto da Barbie. ISSO SIGNIFICA QUE EU ESTAVA NO APARTAMENTO DELA?!

—Ei, psiu! – Uma garota de cabelos longos loiros e olhos azuis bem claros estava... VOANDO NA FRENTE DA JANELA?! – Não entre em pânico eu quero te ajudar... você tem que vir comigo!

—Q-QUEM DIABOS É VOCÊ?! – Eu praticamente gritei.

—Fale mais baixo por favor... Eu me chamo YandereLar-

A fala dela foi cortada por um barulho de porta se abrindo, e na mesma hora ela evaporou.

—Algum problema? – Dessa vez quem falou comigo foi uma mulher de cabelos pretos azulados, olhos vermelhos e um vestido de listras coloridas.

—QUEM É VOCÊ?! ME TIRA DAQUI AGORA! OU SE NÃO...

Eu não consegui mais me mexer.

—Calma... Alice. Você ficará linda de bonequinha – Ela soltou um sorriso fofo.

Uma caixa preta surgiu na minha frente.

Ela me chutou para dentro da caixa, mas eu continuava imóvel.

—Está vendo essa faca, foi a mesma que eu matei as suas amigas. Legal, não? Não se preocupe, eu não vou usá-la com você, tenho um lugar especial pra você.

Ela fechou a caixa.

Eu senti a caixa se mexer, e em seguida me senti como se eu não tivesse encostada no chão. A caixa estava quebrando.

—Fica caladinha tá?

Eu senti como se estivesse caindo. Em poucos segundos eu senti uma grande dor nas costas, minha respiração parou e minha cabeça bateu muito forte no chão.


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Notas finais do capítulo

Enfim, eu acho que acabei de engasgar ácido, MINHA GARGANTA TÁ COM UM GOSTO HORRÍVEL, TIPO DO NADA VEIO ÁCIDO PRA MINHA GARGANTA, TEM GOSTO DE VÔMITO ;U;
Fui