Instrumentos mortais nova versão. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 2
Personalidade forte.


Notas iniciais do capítulo

Na cena triste, coloquem a música With Love, da Christina Grimmie.



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P.O.V. Isa.

Desde que a Clary chegou ao instituto que não tenho uma boa noite de sono. Afinal, as pessoas não marcam hora pra morrer.

Ontem, ás três da madrugada fomos acordados pelos gritos dela. Mas, quando acabou voltamos á dormir. Isso é tão desconfortável, ela se sente mal por nos acordar no meio da noite, mas não é culpa dela.

—Ela é tão irritante! Não deixa ninguém dormir.

—Não é culpa dela Alec! Ela não tem controle e as pessoas não marcam hora pra morrer.

—Mesmo assim. Ela é irritante e deslumbrada.

Nós nem percebemos que ela estava escutando. Até eu ver algo se movendo, fugindo.

—Que droga Alec! Ela tava escutando!

—E daí? É verdade.

—Pela última vez, não é culpa dela!

Fui até o quarto dela e a porta estava trancada. Eu posso ouvi-la chorar.

—Clary. Abre a porta Clary?

—Vá embora.

—Clary...

—Por favor, vá embora.

Decidi deixá-la. Coitadinha.

—Você é mesmo um ignorante Alec! Você fez ela chorar.

—O que está acontecendo?

—Meu irmão sendo um babaca.

—Onde ela está?

—No quarto. Chorando.

—O que você fez com ela?

—Eu não fiz nada. Como eu ia saber que ela estava ouvindo?

—Os sentidos dela são muito mais aguçados que os nossos. Ela consegue escutar tudo num raio de 300 quilômetros Alec!

Ela veio andando e foi em direção á porta.

—Onde a senhorita pensa que vai?

—Embora. Não quero ser um estorvo pra ninguém. Além, do mais eu quero as minhas coisas.

—Vou buscar as suas coisas.

—Não. Eu vou embora. Não queria que nada disso acontecesse, eu nunca quis.

Ela saiu pela porta e o Jace foi atrás dela.

—Não precisa fazer isso.

—Sim, preciso. Adeus.

Eu não acredito! 

P.O.V. Jace.

A babaquice do Alec não tem tamanho! Não é culpa dela. 

Mas, eu sabia pra onde ela ia. Ela ia pra casa.

—Clary?

—O que está fazendo aqui?

—Vim te levar de volta.

—Eu não vou voltar. Não quero ser um estorvo ou motivo de discórdia entre vocês.

—Você não é um estorvo. Eu sou um caçador de sombras e eu prometo que vou te proteger com a minha vida.

—Sou imortal. Nada pode me matar, acredite eu tentei. Mais vezes do que eu consigo contar, de várias formas diferentes. Mas, infelizmente eu me curo.

—Sei. Vou te ajudar a fazer as malas.

—Você não vai me deixar em paz vai?

—Não mesmo.

—Tá. Você venceu.

Ela fez as malas com muito cuidado pra não amassar nada e verificou se tinha pego tudo umas mil vezes.

—Acho que está tudo aqui.

Voltamos ao instituto e ela foi direto para o seu quarto. 

Bati na porta e ela disse:

—Entre.

—Você está bem?

—Estou. 

Notei que a cama dela estava toda arranhada. O lençol estava cheio de fiapos.

—O que aconteceu na sua cama?

—Eu. Além de ser a âncora, eu sou outra coisa também. Uma coisa que eu não sei o que é.

—Me mostra.

Vi os olhos dela mudarem. Viraram olhos de gato.

—Olhos de gato?

—E habilidades de gato. Olha.

Ela subiu na cabeceira da cama e ficou andando lá sem nem se preocupar se iria cair, então ela flexionou os joelhos e ficou empoleirada lá, até pular e descer.

—Incrível. Talvez o Hodge saiba o que você é.

—Talvez.

—Vamos. 

Quando o Hodge viu as habilidades de Clary ficou chocado.

—Impossível! Os Mai estão extintos á séculos.

—Mai?

—Eles são os descendentes da Deusa Bastet. Agraciados com dons de gato, eles enxergam no escuro e fazem tudo o que um gato faz só que tem corpo humano.

—Legal. Então é por isso que eu odeio cães, eles são tão bobões, nojentos e babões. São escandalosos.

—É. Cães e gatos não se dão.

—Verdade. Mas, então quer dizer que eu sou metade gato?

—Mais ou menos isso. 

—Eu adoro gatos e o maui egípcio tem algo especial.

—Eles são os mensageiros da deusa Bastet. São os únicos seres que conseguem transitar entre os dois mundos.

—Como assim?

—Dizem, que os gatos conseguem entrar no mundo dos mortos sem estarem mortos e voltar.

—Eu consigo fazer isso. Eu consigo passar completamente para o outro lado e voltar.

—Interessante.

—Mas, eu sou a âncora lembra?

—Sim. Como poderia esquecer.

—É. Infelizmente sem uma bruxa Bennett vou ser a âncora para sempre.

—Bennett?

—Sim. Descendente de Qetsiyah Bennett.

—Eu conheço uma bruxa Bennett.

—Jura?

—Sim.

—Pode me levar até ela?

—Melhor. Vou trazê-la até você.

—Ótimo.

Depois que a bruxa vez o feitiço ela se sentiu a dona do mundo. Nunca vi uma pessoa tão feliz quanto ela.

—Nada mais de dor pra mim! Isso não é ótimo?

—É.

—Mas, quem tomou meu lugar?

—Uma pessoa que merece essa dor.

—Quem?

—Klaus Mikaelson.

—O híbrido?

—Sim. Ele matou mais gente do que eu consigo contar e por isso merece passar por essa dor pela eternidade.


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