Preato - The Rift: NeoGEN — INTERATIVA escrita por THEstruction


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, esse é apenas um prólogo, ou seja, uma introdução do que aconteceu ao final de "O Acampamento" e do que vai acontecer no decorrer dessa fic. Espero que gostem, nos vemos lá embaixo.
O primeiro capítulo será postado assim que tiver no mínimo 3 fichas.
BOA LEITURA!



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Depois de passarem dias lutando para sobreviver em um mundo hostil apenas para tentarem voltar para casa e enfrentarem árduas batalhas na tentativa de saírem vivos, os jovens Alex, Luna e Rosie descobriam agora que tudo aquilo havia sido em vão.

Neo, Beatriz, amigos e parentes perdidos... Humanos e uma cidade em caos, tudo aquilo era resultado de uma escolha que não foram as suas, mas que os obrigaram a acatar com responsabilidades maiores do que imaginariam suportar, porém, naquele instante, olhando para trás, aqueles três amigos só conseguiam sentir um sabor amargo de derrota e um abismo de sentimentos sem fim.

Uma chuva forte caia na cidade, ouviam-se gritos desesperados cheios de dor. Alex estava em cima dos escombros de um prédio procurando algo, assim que encontra vagarosamente se aproxima e se ajoelha.

Luna e Rosie finalmente o encontram e se aproximavam, porém ao verem a cena entram em choque e desviam o olhar horrorizadas e com pesar seguravam miseravelmente as lágrimas teimosas pelo amigo.

Devido à altura que haviam sido jogadas, não havia sobrado muita coisa da mãe e irmãzinha de Alex, ele estava estático com olhar profundo e vazio olhando para restos do que seriam seres humanos horas atrás e roupas rasgadas que o fizera reconhecer por quem se ajoelhava naquele instante, sua mão mesmo quebrada estava dormente, pois esta dor era insignificante diante daquilo. A pior coisa em uma cena daquelas era não conseguir chorar e mesmo que a trilha da chuva descesse pelo seu rosto imitando ou indicando o que ele deveria estar fazendo, lágrimas não desciam, pois aquela era uma dor que ele não tinha como se livrar, talvez nem mesmo quisesse.

— Alê...? - Luna se aproximava timidamente.

Alex ficou alguns segundos parado, mas enfim se levantou.

— Acabou. – Disse ele, com um olhar vazio, fitando os restos de sua mãe e irmã.

É tudo o que o rapaz com voz profunda diz e deixa suas companheiras sem entenderem o sentido daquilo.

O holofote do helicóptero pairava sobre os jovens fazendo-os olhar para cima. De repente, dezenas de carros de polícia pararam à frente e atrás dos jovens. Policiais saem de dentro do carro apontando suas armas para Alex, Luna e Rosie.

— Mãos na cabeça e não se mexam! – Grita um dos policiais com um megafone na mão esquerda e uma Sigsauer P226 em sua mão direita.

— Alex? – Diz Luna.

— Se fugirmos, eles vão nos perseguir e será pior para nós – Responde o jovem levantando as mãos com uma cara de exausto e abalado.

Luna e Rosie também levantam suas mãos.

Os policiais então se dirigem aos jovens cuidadosamente, algemando-os e os colocando numa viatura, onde Luna ficou junto de Rosie e Alex em outro carro, no banco de trás, com dois policiais, um em cada lado. O policial motorista do carro de Alex anunciava na radiopatrulha:

— Central, aqui é Capitão Hopkins. Capturamos os três suspeitos. Repito: capturamos os três suspeitos. Preciso que chamem a detetive O’Connor o mais urgente possível, estarei de volta em menos de vinte minutos.

— Entendido senhor, mas hoje é o dia de folga da O’Connor senh... – Disse a voz feminina do rádio sendo interrompida pelo Capitão.

— Rosa, não me importa se ela está na Flórida tomando mojitos ouvindo samba brasileiro com seja lá qual o ficante dela. Eu a quero pronta e sentada na sala de interrogatório em menos de vinte minutos, você me entendeu, Rosa?

— Sim senhor.

O capitão desligou o rádio e voltou a dirigir, olhando no retrovisor para a cara de Alex que preferia manter sua cabeça baixa.

            O carro onde o jovem estava era o segundo da fileira de escoltas armadas das outras viaturas SUVs blindadas. Alex olhava para trás, eventualmente, chamando atenção do capitão.

— Preocupado com suas amiguinhas? – Perguntou o Capitão Hopkins.

Alex manteve silêncio, olhando para o retrovisor com um olhar sério.

— Não quer falar, entendo. Terá muitas horas de bate papo com a detetive O’Connor.

Ao chegarem à delegacia, os jovens foram levados diretamente para uma sala de interrogatório, mas, no meio do corredor, Hopkins avista a detetive O’Connor.

— O’Connor! – Grita o Capitão.

A jovem detetive, ao ver o Capitão, parou de beber seu café e o deixou em cima da mesa, indo em direção ao chefe, arrumando seu cabelo castanho médio e seu distintivo pendurado num colar de prata que ia até abaixo do decote de sua blusa branca de manga longa, cujas mangas encontravam-se dobradas três centímetros após o cotovelo, presa numa saia preta que deixava suas lindas pernas à mostra. Ao aproximar-se ela o cumprimenta.

— Capitão Hopkins, o senhor me cha... – Ela parou e olhou para os jovens – São eles?

— Exatamente – Responde o Capitão.

— Mas são quatro, onde est...

— Eu te chamei para fazer o interrogatório à eles, e não a mim. Faça o seu trabalho e leve-os para a sala de interrogatório. E quero que comece por esse grandalhão aí – Disse o Capitão andando em direção à mesa onde a detetive deixou seu café.

— Me tira da minha folga e ainda quer dar ordens. – Sussurrou – Levem-nos.

            Os policiais levaram os jovens para a sala de interrogatório. Alex entrou junto com O’Connor e se assentou calmamente, colocando suas mãos à mesa. A detetive ficou em pé, de costas para o espelho típico dessas salas.

            Um breve silêncio tomou conta do ambiente. O’Connor olhava para o jovem que evitava contato visual, olhando apenas para o copo de água à sua frente. Até que a detetive decidiu entrar em ação.

— Eu diria “boa tarde”, mas ela não está sendo boa para nenhum de nós certo? Então vamos lá, não preciso avisar sobre as câmeras com microfones dispostas nas...

— Extremidades da sala. – Continuou o jovem – Não, não precisa. Não sou deficiente visual.

— Ótimo, sugiro que não seja mesmo depois daquilo que aconteceu no centro. Quer me explicar o que houve?

— Quer que eu conte a história da qual você vai não acreditar ou aquela que você prefere acreditar?

— Quero que conte a verdade.

— A verdade é inútil se você não crer.

— Certo, então me conte o que você sabe.

Alex respirou fundo.

— Certo. Meu nome é Alex Delacroix. Tenho...

— Por favor, não me importa suas informações pessoais, temos uma coisa chamada “registros pessoais” aqui.

— Ótimo, vejo que não é tão incompetente como imaginei.

— Sou bastante competente no que faço.

— Já que é assim, por que não tenta descobrir o porquê de minhas amigas e eu estarmos ali no centro?

— Hoje é meu dia de folga, não quero usar meus dons de detetive.

Alex sorriu, irônico.

— Certo. Resumirei a você. Meus amigos e eu fomos acampar, descobrimos uma pedra e a colocamos num portal onde fomos para outro mundo. Fomos presos, mas alguém nos soltou. Essa pessoa nos deu poderes, porém fomos caçados por uma série de monstros inimagináveis, mas conseguimos escapar. Daí fomos capturados pelo Rei que tirou nossos poderes, porém os pegamos de volta, passamos pelo portal, tivemos que trazer o Rei ao portal para drenar seus poderes e matá-los, mas ele matou minha família, meus amigos, sendo que um deles se sacrificou por nós e agora fomos presos e estou olhando para a cara dessa detetive que gosta de destacar essa enorme bunda com essa saia preta colada que realça as curvas de sua nádegas cujas mesmas escondem um fio dental bem discreto.

A detetive riu.

— Belíssima história, vou contar para minha sobrinha a noite. Agora vamos parar de brincadeira. E bela jogada do... Fio dental.

— Como eu disse: essa foi a história que você não acreditaria.

— Olha, eu não tenho tempo para brincadeiras. Agora me diga o que estava fazendo no centro com seus amigos e me explique como você pegou um prédio inteiro e o destruiu em um piscar de olhos...

— Eu já disse.

— Eu não estou de brincadeiras.

— E você acha que eu estou? Acha que eu queria estar aqui?

— Se você é tão... Poderoso assim, por que não fugiu quando os policiais tentaram te prender.

— Porque eu não devo nada à policia.

— Ah entendi – Disse a detetive rindo sarcasticamente – Você e seus amigos são os bons samaritanos.

— Se isso inclui salvar a cidade, então nós somos sim.

— Certo, então onde está o seu outro parceiro?

— Neo?

— Esse era o nome dele?

— Exatamente. Ele... Ele se sacrificou por nós.

— Deixa eu adivinhar: para matar o Rei que matou sua família.

Alex só olhou para ela e entendeu o sarcasmo.

— Você viu as gravações da mídia, você viu o que o...

— A única coisa que eu e todo o mundo vimos, foi você voando com um maldito arranha-céu na mão. E eu sei que Superman não existe.

— Então você deveria repensar seus conceitos. E outra... – Disse Alex levantando-se, fazendo a detetive apontar a arma para ele – Essas algemassão inúteis.

            O jovem quebrou as algemas em pedaços. A detetive olhava as algemas se espedaçando e temeu por alguns segundos.

— Não se mexa – Disse ela.

— Você tem que acreditar em mim. Aquele caos todo e as inúmeras pessoas mortas foram causados por aquele homem, o Rei. Você viu tudo aquilo, você viu as filmagens. Estou dizendo a verdade. Alguma coisa em você acredita em mim.

— Alguma coisa em mim sabe que você vai sentar nessa maldita cadeira e responder as minhas perguntas.

— Pelo amor de Deus, detetive. Você tem as imagens e tem a minha versão. O que quer ainda?

— Algo que faça sentido.

— E levantar a porra de um prédio faz sentido a você? Ficar invisível, criar clones flamejantes e lançar raios faz algum sentido para você? Esquiar numa plataforma de gelo criada pelas mãos de um garoto faz sentido para você?

            A detetive se calou pela ausência de argumentos.

— Super-heróis não existem, senhor Alex – Disse ela.

— Não somos super-heróis, somos jovens normais que estão tentando seguir em frente.

— Conta outra...

— Pelo amor de Deus, escute aqui: eu peguei a porra de um prédio nas mãos, minha amiga ali pode ficar invisível e a outra pode fazer teu cérebro fritar. Acha que se quiséssemos já não teríamos destruído toda a cidade? Nós podemos destruir todo esse complexo policial em questão de segundos e sem se ferir com uma bala sequer dessa sua Glock. Então, por favor, guarde essa maldita arma e me escute.

A detetive continuava apontando a arma para Alex, até que a abaixou.

— Certo, me conte mais sobre essa história.

De repente a porta se abre e o Capitão aparece.

— Chega disso. Alex, você e as suas duas namoradinhas estão presos por ataque terrorista ao centro da cidade – Disse o capitão apontando um rifle para o jovem e mandando mais seis homens o levarem.

— Capitão, mas ele... – Disse a detetive tentando intervir.

— Você já fez seu trabalho, detetive O’Connor.

— Não, eu não fiz, esse é o meu interrogatório.

— E esse é o seu emprego que está nas minhas mãos. Se me impedir agora você o perderá.

— Você não me tirou do meu dia de folga para vir fazer a merda de um interrogatório em vão. Eu sugiro que o senhor respeite e dê o fora dessa sala e me deixe fazer o interrogatório, ou então a corregedoria cuidará disso pessoalmente. É isso que o senhor quer Capitão?

            O Capitão olhava para O’Connor com uma raiva intensa em seus olhos.

— Ótimo, agora com licença, podem se retirar – Pediu a detetive.

Após os homens saírem, Alex se sentou.

— Agora você vai me contar toda a história desse “outro mundo” – Pediu O’Connor

            Após Alex contar toda a história e os ocorridos de Preato, a detetive continuou.

— Isso... Isso faz sentido. Então o Incidente de Chernobyl não foi por acaso.

— Está começando a acreditar.

— Eu não sei, é loucura demais para ser verdade.

— Nós estamos aqui e nossas habilidades comprovam tudo.

— E... E o que vocês querem?

— Queremos seguir nossas vidas. Apenas isso.

— Isso será difícil. Depois da repercussão que teve, já estão chamando vocês de tudo quanto é nome: heróis, terroristas, aliens...

— Eu imagino, mas é por isso que estou me esclarecendo a vocês. Somos apenas pessoas normais com poderes sobrenaturais, não queremos mais nada além disso. Expliquem isso às mídias. Só quero voltar à minha faculdade e despertar desse pesadelo. – Alex começou a chorar – Minha mãe está morta, minha irmã também, meu melhor amigo morreu no meu, no nosso lugar, já não tenho mais motivos para ser um herói. Como você disse: não existe Superman e eu não quero fazer parte de nenhuma Liga da Justiça.

            O’Connor olhou para Alex e saiu da sala em silêncio para falar com o Capitão em outra sala, passando por Luna e Rosie que conservam, sentadas, com vários policiais ao lado. Ao entrar na sala, a detetive começou a falar:

— E então? Devemos soltá-los?

— De jeito nenhum. Recebemos uma ligação da CIA, Interpol e do FBI, todos eles querem interrogar os jovens.

— Quem foi que avisou a eles?

— É o protocolo. Devemos entregá-los até sexta feira.

— Delegado, eu não acho que seja necessário levá-los. Eles farão as mesmas perguntas e vão soltá-los do mesmo jeito.

— É o protoco...

— Ah pai, pelo amor de Deus.

— Já disse para não me chamar de pai aqui.

— Foda-se e me escute: soltamos eles e depois nos explicamos para o FBI e o caralho a quatro.

— Você vai assumir esse risco?

— Lembra do que eu fiz pelo Jeremy na Grande Convenção dos Huligans?

— Como eu iria me esquecer.

— Então não se preocupe, eu dou meu jeito. Agora solte-os, depois vocês podem stalkeá-los sem problemas.

O Capitão olhou para o vidro e depois para a delegada.

— Certo. Podem soltá-los. Mas se eles saírem da...

— Já sei, já sei.

A detetive foi até os jovens junto com o delegado.

— Podem soltá-las. – Ordenou o delegado. Um dos policiais soltou as jovens e o outro foi buscar Alex – Hoje é o dia de sorte de vocês rapazes, a detetive O’Connor aqui puxou meu saco e vocês estão livres...

— Ah óti... – Suspirou Luna.

— Por enquanto. – Prosseguiu o Capitão – Em alguns dias o FBI, a CIA e a Interpol irão procurar vocês para algumas perguntas.

— O que? – Perguntou Alex – Interpol? Mas por...

— Aparentemente vocês foram classificados como “potencialmente perigosos” – Respondeu a detetive.

— Por salvar a cidade? – Perguntou Rosie.

— Por destruir parte dela e colocar a vida de civis em risco demonstrando habilidades... Estranhas.

— Nós evacuamos a cid...

— Isso não nos interessa mais, cabe a eles decidir, até lá, não saiam da cidade, ou eles mandaram o exército, ONU e o caralho a quatro atrás de vocês. Agora, vão.

Alex saiu na frente das meninas, abrindo a porta com violência, indo em direção a sua casa até que foi parado pelas meninas.

— Alex! – Gritou Luna parando-o com a barreira cinética – Aonde vai?

O jovem não as responde e continua andando, até ser parado por Rosie que se pôs em sua frente.

— Qual é Alex?! O que foi? – Perguntou Rosie.

Alex se virou com um olhar vazio para Rosie.

— Eu passei cada segundo em Preato buscando uma forma de trazer todos de volta para casa. A cada segundo naquele lugar tudo que se passava na minha cabeça era a voz de minha irmã me chamando. — Alex fita o céu escuro e chuvoso. — No entanto, mesmo depois de todos os nossos esforços Bia morreu e Neo, meu melhor amigo, se sacrificou para nos salvar. – O jovem olha para sua mão quebrada e apenas o punho com força fazendo-o sangrar. — Tudo porque fui incompetente, minha força sozinha não foi o suficiente para alcançá-lo e salvar a vida de ninguém.

— Isso não é verdade. — disse Luna aproximando-se — Você não pode se culpar, você não foi o único que perdeu pessoas importantes, não foi o único a quem faltou força, é por isso que precisamos ficar juntos Alex, Vocês são tudo o que eu tenho agora... Não posso perdê-los também... - Luna cai de joelhos com olhos marejados olhando para o asfalto.

Rosie se aproxima e a ampara nos braços olhando em seguida para o rapaz.

— Alex... Para onde está indo?

— Qualquer lugar... Lugar nenhum... Só sei que não posso ficar aqui... Não assim. — responde sem olhar para trás.

— Mas e as pessoas que continuaram lá? – perguntou Rosie – Vai deixar centenas, senão milhares de vidas de crianças e mães desesperadas morrerem?

— Elas esperam por seus próprios heróis para salvá-las. — Alex começa a ir embora. — Eu não sou herói de ninguém e nem pretendo ser.

— ALEX! — Luna grita. — Você não está sozinho, não importa o que aconteça você nunca estará sozinho! — ela exclama chorosa.

Alex para de andar por um instante e vira a cabeça com um sorriso no rosto:

— Eu sei. Eu ainda tenho vocês duas.

As meninas olham surpresas para o jovem que volta a andar e ir embora, aquele sorriso que ele dera era enigmático, um sorriso por intenção, mas sem emoção alguma, naquele breve momento Luna e Rosie pensavam ser aquele um reflexo dos traumas que haviam passado. O que elas não sabiam é que aquele seria o último sorriso que veriam no rosto de seu amigo...

O jovem deu as costas e as meninas ficaram impressionadas com o que ele dissera. Não impressionadas no bom sentido, mas sim pelo fato dele ter reagido daquela forma aos acontecimentos em Preato. Sua mente afetada por mortes extremamente significativas fragilizou seu sentimental, deixando-o sem motivos para ser altruísta, pois tudo que ele tentara fazer para proteger seus amigos e sua família havia sido em vão.

Luna e Rosie agora vagavam pelas ruas frias da cidade que anoitecia vagarosamente à medida que as luzes de sirenes das ambulâncias, bombeiros e carros de polícia cortavam as ruas do centro que se encontrava sob destroços da batalha contra o Rei.

Ao virarem numa esquina Rosie vira à direita, afastando-se alguns metros de Luna que logo percebeu a intenção da amiga.

— Também vai me deixar? – Perguntou Luna.

— Luna, o que mais podemos fazer além de retornar à nossas vidas? – Respondeu a amiga.

— O Alex...

— Luna! – Disse Rosie se aproximando da amiga, colocando as mãos no rosto dela – O Alex se foi, ele vai viver a vida dele, vamos viver a nossa agora. Vá para casa, é o melhor que se pode fazer agora. – Rosie colocou as mãos de Luna na cabeça dela para que a amiga lesse sua mente – Olhe, sabe onde me procurar.

Rosie deu um abraço em Luna e partiu para seu destino. Luna olhou a amiga indo embora, virando a esquina, enquanto uma tímida lágrima escorria em seu rosto. Ela então virou-se e foi para casa.


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Notas finais do capítulo

OBS:
— Poderes como manipular a realidade, viajar no tempo, controlar todas as coisas, e outras coisas toscas do tipo serão IMEDIATAMENTE RECUSADOS. Sejam criativos, vocês têm 3 poderes para isso.
— Evitem clichés, do tipo: ele não consegue/conhece seus próprios poderes direi...ZZZZZZ.
=====================FICHA=========================
NOME COMPLETO:

IDADE:

SEXO:

ORIENTAÇÃO SEXUAL:

APARÊNCIA FÍSICA:

PERSONALIDADE:

O QUE GOSTA:

O QUE NÃO GOSTA:

HISTÓRIA (obs: nessa fic haverá o sistema de raças, então, se sua personagem for de uma raça específica, descreva-a DETALHADAMENTE no item "raça"):

POSSIBILIDADE DE ROMANCE: ( ) SIM/( )NÃO

CURIOSIDADES:

HABILIDADES/PODERES:

ROUPA QUE USA:

RAÇA:

ESTÁ CIENTE QUE SUA PERSONAGEM PODE MORRER? ( )SIM / ( )NÃO



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