Laços Por Contrato! escrita por KAT


Capítulo 7
Mulher misteriosa!


Notas iniciais do capítulo

Heello amores, aqui está o capítulo.
Era pra ter saído ha uns dias atrás, mas aconteceu algumas coisas e só pude postar hoje.
Enfim, espero que gostem do capitulo!



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— Eu devo estar ficando maluco - Ele mesmo concluiu, após um tempo.
— Sim, provavelmente é isso... - Concordei. A ideia de que alguém como ele podia ter tido visões minhas por um algum momento, me causavam uma ponta de excitamento.
— Vou sair um pouco - Ele avisou, e eu apenas balancei a cabeça em concordância. - Você não precisa ficar aqui... Pode sair se quiser! Criei uma conta no banco para você.
— O que? - Perguntei, incrédula. 
— Uma conta, com dinheiro, sabe o que é isso? - Ele foi irônico. - Nos casamos por que você quer o meu dinheiro, não é? Então, nada mais justo. Não suportaria ter que te ver sempre que você decidir que quer me pedir dinheiro - Ele pegou um sobretudo preto, em cima da mesa. - Te envio a senha por sms! - Após isso, Carlos Daniel saiu de vez.
Fui para o meu quarto me arrumar, precisava ver minha mãe um pouco. Mas, não posso negar que aquela história do Carlos Daniel andar tendo "alucinações" sobre mim, ainda estava me incomodando um pouco.
(...)
— Olá, mãezinha... Vim te pedir desculpas, por ter saído daquele jeito. - Foi a primeira coisa que falei quando entrei em casa, e vi minha mãe sentada no sofá. 
— Me diga que mudou de ideia e que não se casou por dinheiro, Paulina! - Ela disse, já me repreendendo de início. 
— Na verdade, já estou casada mamãe. E não me arrependo, agora vou poder salvar você. - Avisei, respirando fundo.
— As coisas não funcionam assim, Paulina - Ela se levantou. - Esses remédios podem me curar por um momento, mas, não me tornam imortal. Todos nós morremos uma hora, não devemos abdicar de nossa felicidade tentando impedir isso.
— Eu prefiro não falar sobre isso, o que eu fiz já está feito! Além do mais, sua hora não é agora. 
— Eu esperava mais de você - Ela balançou a cabeça. Eu sabia que estava desapontada comigo. Sempre soube, mas, como dizem, não podemos ter tudo... E pra mim a única coisa essencial é ter minha mãe viva. 
— Mãe, por favor... Não é tão ruim assim. Carlos Daniel é um homem bom, aposto que você vai gostar dele - Menti, apenas para fazê-la se sentir melhor. - Agora fique calma, antes que a senhora passe mal.
Após dizer isso, a mulher que eu havia contratado para cuidar de minha mãe chegou ali.
— Quem é essa mulher? - Minha mãe, perguntou.
— Ela é enfermeira e irá cuidar de você; - Avisei e logo fui cumprimentar a mulher. 
— Estou doente, mas não sou uma criança Paulina!
— Pare de ser teimosa, por favor - Pedi, já me irritando. - Não ligue para nada que ela dizer. Pode se sentir a vontade. - Eu disse para a enfermeira.
— Tudo bem - A mulher concordou. - Irei fazer uma sopa para você ok, senhora Paula? - Ela voltou a dizer, dessa vez se dirigindo a minha mãe, porém ela foi ignorada com sucesso.
— Ela quer sim! - Respondi, por minha mãe, então a mulher concordou e foi em direção a cozinha. - Vou comprar algumas coisas para você e mandarei o motorista trazer, tudo bem? Em breve voltarei aqui. Espero que você reconsidere e entenda que só estou fazendo isso por ti, não fique com raiva de mim. - Após dizer isso, beijei seu rosto e sai de casa.
Pov. Carlos Daniel
Já era fim de tarde e agora, depois de um dia cansativo de trabalho eu estava voltando para casa.
A ideia de ir em uma balada ou coisa assim, com certeza me ocorreu, entretanto, eu sei que não conseguiria me divertir. Seria perca de tempo. Passei o dia inteiro incomodado com minha suposta transa imaginária com a Paulina e tenho certeza que não é agora que isso iria mudar.
Cheguei em casa e subi direto para meu quarto, assim que adentrei a porta vi uma mulher nua deitada em minha cama.
— Paulina? 
— Tenta de novo! - A observei. Com certeza essa não era Paulina. Porém, era a mesma que eu confundi com Paulina ontem. Apesar do rosto igual, tinha muitas diferenças, não sei como não percebi na noite passada... A voz era mais grossa, além do jeito completamente ousado que Paulina jamais teria. Eu sabia muito bem quem era essa mulher, o que eu não sabia era o que ela queria aqui. 
— Espera... Você... Você é a mulher misteriosa que encontrei naquela ilha a um ano atrás?
— Sou eu mesma, Paola. - Ela disse, pegando minha toalha e passando em volta de seu corpo escultural. -  Eu tinha certeza de que você a qualquer hora você se lembraria... Afinal, não é fácil esquecer de mim. A prova disso é que você se casou com uma mulher idêntica a mim. - Ela completou e soltou uma gargalhada sarcástica.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam?
Comentem!