Uma Canção de Amor escrita por Topanga
Notas iniciais do capítulo
Acabei postando esse segundo capítulo bem rápido, mas não sei se vai ser sempre assim. Tô de férias, então isso ajuda, mas a partir de mês que vem talvez eu demore um pouco mais, vamos ver. Enfim, espero que gostem.
Dia de Pizza: para uns era a salvação da escola, o ponto alto da semana, mas para outros, era um dia cruel onde os mais lentos não tem vez. Tori era um deles, nunca conseguia chegar à frente nas filas e por isso tinha sempre que se contentar com os restos. Quando se sentou a mesa todos os seus amigos já estavam lá, e Cat falava sobre sua trilha de comédia:
—Vai ser demais! Nós podemos pegar o didjeridu do meu irmão e fazer barulhos engraçados! – Ela falou rindo e batendo palmas. Todos na mesa se entreolharam confusos, apenas esperando para ver quem teria a coragem para perguntar o que diabos era um didjeridu.
—O que é um did.. didje... essa coisa? – Jade perguntou surpreendendo a todos. Ela anda estranha tem alguns dias, mas um estranho bom. Ela tem evitado comprar brigas e as vezes até sorri.
—Um d-i-d-j-e-r-i-d-u – Cat soletrou – é um instrumento usado por aborígenes australianos – disse como se fosse óbvio e começou a mexer em seu cabelo sorrindo. Todos na mesa se entreolharam de novo.
—E como seu irmão... como ele... – Beck deu de ombros e não terminou a frase, sabia que se perguntasse a ruiva não iria parar de contar historias sobre o irmão maluco que havia acabado de sair da cadeia. Todos voltaram a comer até que Robbie resolveu quebrar o silêncio:
—Aí Tori, eu tava pensando, você podia passar lá em casa hoje a noite pra gente definir as idéias pra...
—Não! – Jade cortou, recebendo olhares curiosos dos demais – O que foi? A Vega já prometeu que ajudaria na minha peça hoje a noite – Explicou – E além do mais os dois idiotas nunca vão conseguir compor uma canção de amor.
—Ei! – Tori e Robbie retrucaram na mesma hora.
—Qual é, desde que entrou na Hollywood Arts tudo que a Tori fez foi jogar queijo na Cat e no ex dela e sair comigo por causa daquela peça estúpida – Todos na mesa concordaram – E o Robbie? Duvido que ele já tenha saído com alguma garota.
—Eu já saí com muitas garotas – Se defendeu – Como naquela vez no Karaoke Dokie que eu estava com duas gatas de Northridge e elas até elogiaram minha maquiagem masculina.
—Cara, elas fugiram enquanto você tava no banheiro – Rex disse e todos gargalharam.
—Eu tenho certeza de que elas devem ter tido algum tipo de emergência – Robbie tentou se justificar.
—Elas tiveram uma emergência, estavam presas em um encontro com você! – O boneco retrucou e todos riram novamente. O garoto até ia tentar responder, mas Tori colocou a mão em suas costas dando tapinhas e disse:
—É verdade, você nunca se deu muito bem com garotas. Agora eu por outro lado já tive muitos encontros, e posso sim escrever uma maldita canção de amor! – Terminou a ultima parte quase gritando e olhando para a gótica, em defesa do que ela havia dito antes – Não é galera? – Quando ela olhou pros colegas em busca de apoio todos começaram a olhar pra seus pratos tentando disfarçar.
—Odeio concordar com a Jade, mas ela tá certa – Andre começou – Já tem um tempo que a gente não te vê com ninguém, e o seu ultimo encontro meio que foi com ela... – Tori ouviu e ficou cabisbaixa.
—Você se divertiu Vega? – Jade disse zombando da morena, ela estava pensando em uma resposta, mas se perdeu encarando a gótica. Tinha algo de diferente nela. Nunca tinha reparado em como seus olhos eram tão... Verdes? Tori começou a perceber que estava encarando por tempo demais e aquilo estava ficando estranho, ela começou a corar, mas ninguém percebeu porque de repente o Sinjin interrompeu todo mundo:
—E aí galera, só queria dizer que nem precisam se preocupar em compor uma trilha sonora porque eu e o Dave vamos arrasar nessa competição – Disse tentando ser intimidador, o que acabou sendo muito engraçado.
—Que competição? – Beck perguntou.
—Vocês não viram o The Slap? – O loiro perguntou. Todos imediatamente pegaram seus peraphones e começaram a checar o site – Como recompensa por seus dez anos dando aulas aqui na Hollywood Arts, deram para o Sikowitz cupons para um jantar de graça no Breadstix, mas ele foi proibido de entrar lá. Então ele decidiu fazer uma competição e dar os cupons como recompensa pra quem apresentar a melhor trilha sonora – Todo mundo na mesa comemorou ficou super animado.
—Ai meu Deus! Breadstix Café? Aquele lugar super chique? – Tori perguntou já sabendo a resposta, só queria dizer aquilo em voz alta porque estava super contente – Mas espera aí... – Se lembrou – Por que o Sikowitz foi proibido de entrar lá? – Perguntou intrigada, Sinjin olhou estranho e saiu correndo.
—Aí Jade – Andre chamou – Pronto pra um jantar no Breadstix? – Sorriu gargalhando.
—Eu não ficaria tão confiante se eu fosse você – Beck Disse.
— E por que não? O Sinjin não canta, a Cat é louca, Tori e Robbie não conseguem falar sobre amor, a Jade é sinistra o suficiente pra fazer uma ótima trilha de suspense e eu sou um compositor incrível – Se gabou – Cara, essa competição já era! – Por pior que fosse concordar com aquilo, Andre estava certo. A menos que um milagre acontecesse, ninguém tinha a menor chance contra os dois. O sinal bateu e todos foram para a aula, ainda tinham mais quatro horários. Depois disso Tori ia pra casa se arrumar porque tinha que ajudar a Jade em sua peça. A gótica estava muito preocupada, mesmo que nunca admitisse isso em voz alta. Desde que deixou a filha da senhora Lee presa no teto, o orientador Lane achou melhor afastar ela da direção por algum tempo. Essa peça seria sua volta e ela queria que tudo saísse absolutamente perfeito.
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