Black And White escrita por xbacurix


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Minha primeira tentativa em fics neste estilo. Fiz em homenagem a uma colega a qual considero minha pequena irmã mais nova.

Espero que gostem, e tenho que agredecer a Medeia nee-san, por corrigir meus erros na escrita e na narração desta historia. =]



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/67429/chapter/1

Black n’ White

Cursed blood

 

Ato I – Rancor Vingativo

 

Prólogo – Maldições daquele jogado nas trevas

 

 Orfus, maldito sejas tu, Orfus. Por quê? Por que acabaste com minha vida? Por que me separaste de minha razão de viver? Por que fizeste isso comigo, Orfus?  Vil traiçoeiro, eu confiei em ti, por anos eu confiei em ti e agora tu me jogas nas profundezas desta escuridão. O que farei eu sem ela, Orfus? O que farei eu sem minha querida irmã? Não mais estou lá, para protegê-la, não mais lá estou para guiá-la... Tu a separaste de mim, tu a afastaste de mim, tu criaste esta barreira de luz e sombras entre nós. Mas Orfus, pela minha vida que está atirada neste escuro, pela minha alma que está quebrada por essa falta de minha irmã, por todo sentimento de rancor que agora tenho por ti, eu juro... Juro que pagarás caro pelo que fizeste, pagarás não com sua vida, mas com seu sangue e sofrimento.

 Estava eu ali, sentado naquela sala, a observar a noite e lembrar da presença de minha irmã... Pelo menos tentava, pois a presença dela era mais vaga a cada maldito segundo que eu passava dentro daquela escuridão. Carinia agora aqui, despedaçado assim, eu vejo a falta que me faz, minha queria irmã... Orfus sofrerá pelo que me fez, por separar a ti de mim. Esta maldição sombria que ele jogou em mim me servirá para vingar-me e então estarei novamente ao seu lado. Não lhe abandonarei pequena irmã, não lhe deixarei sozinha por muito tempo.

 Escutas minhas palavras Orfus? Entendes meu sofrimento? Pois este sofrimento eu transformarei em ódio e com ele irei de arrancar sua vida depois de lhe fazer sentir dor pior do que a minha.

 Eu podia sentir sua desprezível presença, ele estava ali a observar meu sofrimento e minhas lamentações. Não sei quais eram as intenções de Orfus a fazer tal crueldade a mim, separando-me de Carinia. Eu sentia sua presença, mas em meio àquelas trevas eu não o enxergava. Ele estava ali e eu questão fazia de libertar tais palavras de minha boca.

 Orfus estava em silencio, apesar de tudo o que eu falava, ele não se pronunciava... Até cheguei a pensar que aquela presença que eu sentia não era nada além do fruto de meu ódio, clamando para que ele estivesse ali a escutar tudo, que ele estivesse bem perto para eu poder acertá-lo golpes com toda a minha força.

 Não sabia mais o que fazer... Em meio à escuridão eu andava de um lado para o outro, impaciente, incapaz, inseguro. Eu libertava socos de fúria nas paredes e no chão, quando aquelas palavras contra Orfus sobrecarregavam o meu ser, eu não via nada e não sentia dor, mas percebia sangue escorrendo em minhas mãos, eu encostava-me nas paredes de rochas e sentia rachaduras aonde eu já havia golpeado... Minha ira era tamanha que nem eu mesmo me controlava. E aquela presença, não sumia, eu dava socos no ar na esperança de acertar alguém, mas creio que ele não estava ali, não perto o suficiente para poder descarregar nele os socos que as pobres paredes sofriam.

 Orfus? Para onde fostes? Onde se escondes? Por que foges, covarde? Não posso mais sentir tua presença, tu fugistes? Não agüentou presenciar o tamanho sofrimento daquele que um dia foi teu melhor amigo? Estás a se arrepender de ter me jogado nesta treva?

 Eu sinto, sinto algo, mas não é a presença dele. Estou a sentir dor, algo me queima, eu sinto a luz rodear-me, sinto meu corpo a definhar-se... A luz que eu tanto amava aproveitar ao lado de Carinia, agora me machuca... Faz-me mal, destróis meu corpo, pois estou jogado nas trevas, eu sou o contrário do Sol, o contrário do dia. Preciso esconder-me, mas mesmo com luz nada eu enxergo, não sei para onde ir e nem que caminho tomar. Saio tropeçando em móveis e no chão de pedras, pareço encontrar novamente as sombras, sombras que tanto odeio, mas que me protegem.

 Carinia, minha irmã... Estas na luz? Estas a aproveitar o óbvio lindo dia de hoje? Já esqueceste de teu irmão? Ou ainda pensas em mim? Ainda esta a procurar por mim? Não me ache Carinia, não me encontres neste estado... Não ainda, preciso terminar com o causador de minha angústia, só então deverás me encontrar. Orfus? Não estas mais aqui, mas sabes que falo de ti, maldito seja tu Orfus, maldito seja. Sinto-me adormecer... Selo meus olhos e em trevas densas novamente me submeto.

 

“Nem mesmo esperança reside nos corações daqueles que já foram esquecidos”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Por favor, eu ficaria muito grato se postassem reviews... Só assim continuarei a publicá-la. =]



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Black And White" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.