As Sombras de Um Amor escrita por karol_kinomoto


Capítulo 3
Pragas


Notas iniciais do capítulo

Então eu sei que ando um pouco sumida nos últimos dias, mas eu espero que vocês tenham um pouco de paciência comigo. Eu não vou desistir da fic, relaxem! Mt obrigada pelos comentários, eles me ajudam a continuar escrevendo



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Capítulo 3 - Pragas

 

- Já terminou? - Touya perguntou ao se aproximar de Sakura e Syaoran, sentados em suas cadeiras de laboratório. Ele notou os dois conversando ao invés de trabalhando, e não estava disposto a deixá-los flertar durante sua aula.

 

 

- Sim, senhor - Sakura respondeu, franzindo a testa em aborrecimento. Ela não gostou de ser interrompida no meio de uma conversa importante.

 

 

- Deixe-me ver sua planilha.

 

 

Syaoran entregou-lhe a página com um movimento exagerado. Touya ajeitou os óculos e olhou o trabalho. Cada exercício tinha sido concluído, os resultados estavam escritos em traços precisos, com a caligrafia perfeita de Syaoran. Ele balançou a cabeça. - Bom trabalho - admitiu com relutância.

 

 

Syaoran recostou-se na cadeira com um sorriso maroto, brincando em seus lábios. Moleque, Touya pensou, cerrando os dentes para não dizer em voz alta. MolequeMolequeMoleque.

 

 

- Já que vocês dois estão tão adiantados, porque não começam a fazer a revisão para o exame de sexta-feira?

 

 

A frase do professor teve efeito porque os sorrisos satisfeitos da dupla desapareceram. E Touya conseguiu conter a expressão triunfante de seu rosto, então ele se dirigiu para a próxima mesa.

 

 

- Como estamos senhoritas?

 

 

Meiling deixou o lápis ao lado do caderno e apontou suas anotações na direção dele. - Isso está certo?

 

 

Touya apoiou os cotovelos sobre a mesa do laboratório. - O que você acha? - ele respondeu, sem sequer olhar para a página.

 

 

Tomoyo deu uma risadinha abafada enquanto lavava os tubos de ensaio que haviam usado. Meiling odiava quando ele fazia isso.

 

 

- Se eu te contar o que eu acho, você me dirá se estou certo?

 

 

- Talvez. - Ele notou que Tomoyo os observava, e quando seus olhos se encontraram, ele sorriu para ela. - O que você acha Daidouji?

 

 

Idiota, ela repreendeu-se. Ela ainda tentou não corar e fixou os olhos no papel. - Bem, considerando a parte que eu fiz do trabalho, eu tenho que dizer que está certo.

 

 

Ele balançou a cabeça. - Então Li, a sua parceira tem muita confiança em seus resultados. - E você?

 

 

Meiling torceu o nariz enquanto revisava o seu trabalho. Elas seguiram atentamente as instruções, a medição de cada uma das substâncias químicas tinha sido feita com precisão. Ela tinha escrito as fórmulas e verificado a matemática duas vezes. E então levou em consideração o fato de não terem explodido nada, de modo que isso só podia representar um bom sinal.

 

 

- Eu acho que está certo, também. - ela finalmente admitiu.

 

 

- Ok, então. - Touya pegou sua planilha e acrescentou as outras que já tinha pego.

 

 

- Então?Está certo? - Meiling perguntou.

 

 

- Você vai descobrir amanhã, - respondeu ele. - Por agora, termine a limpeza. - Com isso, ele foi verificar a mesa ao lado.

 

 

Meiling pigarreou e cruzou os braços. - Só uma vez, ele poderia nos ajudar um pouco. - Ela continuou resmungando enquanto guardava seu material. - E ele nunca me disse como fazer uma estrela com palitos de fósforo.

 

 

Tomoyo não estava ouvindo a amiga resmungar. Seus olhos violeta seguiam Touya mesmo ele já estando com Chiharu e Takashi. Um suspiro escapou dos lábios macios, enquanto observava com sorriso distraído o sensei passar a mão pelo cabelo castanho espesso.  

 

 

Porque eu não consigo parar de pensar nele?

 

 

- Porque, Tomoyo-chan - ouviu murmurar Meiling. Ela se virou, mas apenas viu Meiling sorrir para ela e começar a cantar baixinho.

 

 

- O que foi isso?

 

 

- Oh, nada. - Mas Tomoyo poderia ter jurado que ouviu Meiling cantar algo sobre sentado em uma árvore. ( n/a: Touya e Tomoyo estavam namorado sentados de baixo de uma árvore? Foi isso que eu escutei ela cantar)

 

 

********

 

 

- Desculpe-me, eu vou perder A Noite dos Pais - disse Fujitaka, após o jantar enquanto Sakura lavava os pratos. - Tenho que terminar minhas notas para a minha apresentação de amanhã de manhã.

 

 

- Nós podemos ter nossa reunião agora, então,- Touya respondeu.

 

 

Ele sempre jantava em casa nas noites de quarta-feira. Ele lançou um olhar rápido para Sakura, e viu sua orelha contrair, embora ela estivesse fingindo não ouvir. - Bem, eu estou com medo de sua filha não estar atingindo completamente o seu potencial. Seu trabalho é desleixado, e ela nunca vem para a aula preparada. Eu não ficaria surpreso se ela tivesse de repetir o ano. Estamos todos muito desapontados com ela.

 

 

- O quê? - Sua irmã virou-se e colocou as mãos na cintura, indignada. - Eu estou tentando, me esforçando e...-  Ela parou quando percebeu que ele estava brincando com ela. - Isso é maldade - bufou, e ela continuou em silêncio por um tempo até que a campainha tocou. - É Syaoran-kun. Vou buscá-lo.

 

 

Touya esperou até que ela se fosse antes de dizer a seu pai o que ele realmente pensava. - Na verdade, Sakura está indo bem. Tenho orgulho dela. Mas não diga a ela que eu disse isso."

 

 

- Ela não vai ouvir isso de mim.

 

 

Sakura voltou para a cozinha, arrastando Syaoran atrás dela. - Boa noite, senhor - o menino de cabelos castanhos cumprimentou Fujitaka educadamente. Então seus olhos castanhos encontraram os de Touya. - Sensei - disse ele, sua voz marcada com uma pitada de desgosto.

 

 

Touya apenas balançou a cabeça com desdém.

 

 

Sakura sabia que não era bom deixar que esses dois na mesma sala por muito tempo. Ela pegou duas latas de suco na geladeira. - Nós estamos indo para cima estudar.

 

 

- Não se esforcem demais. Há uma abundância de lanches se vocês quiserem fazer uma pausa depois - respondeu seu pai. Ela assentiu com a cabeça e mais uma vez segurou o braço de seu namorado para levá-lo embora.

 

 

Touya tinha visto toda a cena com descrença. O que aconteceu com as regras de seu pai? - Quer dizer que você deixa que o mole...- Ele ficou surpreso que  não tinha mordido a língua. - Li ir até o quarto?

 

 

- Claro que sim. Eles estão estudando.

 

 

Touya não estava acreditando nas palavras de seu pai. - Sim, certo. Eu não posso acreditar que você deixa ela e o namorado no quarto sozinhos.

 

 

- O tratamento tem que ser justo nesta casa - respondeu calmamente Fujitaka.

 

 

- O que quer dizer?

 

 

Seu pai lhe deu um olhar compreensivo. - Significa que eu sempre deixei você e Tsukishiro kun estudado em seu quarto. A única diferença é que Li-kun não dorme aqui.

 

 

Touya franziu a testa,  a insinuação fez com que lembranças indesejadas viessem à tona. - Isso não é justo. Você sabe que nós não...

 

 

- E nem eles. Confio neles. Eles são bons garotos. - Fujitaka mexeu em seu chá antes de continuar em um sussurro alto. - Além disso, tenho um espião.

 

 

O mais jovem pensou por um segundo antes de se lembrar do guarda de sua irmã, que tinha estado, curiosamente ausente do jantar. - Kerberos?

 

 

O pai concordou. - Você honestamente acha que ele deixa algo acontecer lá em cima?

 

 

Uma imagem se formou em sua mente, e Touya teve de rir: Kerberos em sua forma verdadeira, cuspindo  fogo no moleque. Eles também nutriam uma  antipatia mútua por Syaoran, e antigamente passavam horas elaborando diversos planos, alguns deles dolorosos, alguns deles, humilhantes, para eliminá-lo da vida de Sakura. Infelizmente, nenhum deles tinha dado certo até então.

 

 

- Ele me perguntou sobre você outro dia - disse Fujitaka, de repente, interrompendo a visão feliz Touya.

 

 

As sobrancelhas escuras de Touya se levantaram. - Kerberos? - ele perguntou de novo.

 

 

- Não.Tsukishiro-kun.

 

 

Yuki. - Sério? - Touya perguntou desinteressadamente. Pelo menos era assim que ele esperava que sua voz saísse, de qualquer maneira. Ele se levantou da mesa. - Bem, dá-lhe meus cumprimentos. Preciso voltar para a escola.

 

 

Claro, houve momentos em que ele tinha visto Yukito ocasionalmente ao longo dos últimos três anos.

 

 

Como Yue, ele ainda era um dos guardas de Sakura, e os  Kinomotos eram a única família de Yukito.

 

 

Sempre que eles foram forçados a se encontrar socialmente, suas conversas eram educadas, mas breves e superficiais, como se fossem estranhos.

 

 

Yuki lhe disse uma vez que - um dia nós vamos ser bons amigos de novo - mas Touya não acreditou. Ele não achou possível. Assim Touya tinha achado mais fácil simplesmente deixar essa parte de sua vida para trás ao invés de tentar resgatar algo que foi muito menos do que aquilo que tinha sido uma vez.

 

 

Ele sabia que não era da sua conta, mas Fujitaka sempre se perguntou o que tinha dado errado entre eles. - Quer falar sobre isso? - perguntou ele com preocupação na voz.

 

 

- Não - Touya não sentia mais nada. Nem raiva, nem decepção. Tinha se passado muito tempo já era hora de superar isso. - Esse capítulo está fechado.

 

 

Merda, o livro todo está fechado e juntando poeira na prateleira.

 

 

- Eu estou bem.- Ele não se importava se as suas palavras soavam convincentes ou não. Ele colocou seu casaco e enfiou a mão no bolso para colocar as chaves. - Obrigado pelo jantar, e não deixe Li ficar muito tempo.

 

 

*****

 

 

Touya cumprimentou os pais de seus alunos do segundo ano ao passo que os mesmos entravam na sala de aula.

 

 

Eu sempre me perguntei o que se passava nessas Noites de Pais. E agora ele sabia.

 

 

Foi realmente muito chato. Ele sempre imaginou os pais e professores conspirando contra seus filhos, planejando juntos tornar suas vidas miseráveis. Em vez disso, ela era apenas uma questão de trocar alguns gracejos, discutindo as exigências da classe, e engolindo taça após taça de café muito ruim em uma tentativa desesperada para ficar acordado por todas as oito sessões.

 

 

Ele estava prestes a fechar a porta quando uma chegada tardia apareceu, ladeada de ambos os lados por senhoras em ternos pretos e óculos escuros.

 

 

- Eu sei -  Sonomi Daidouji gritou em seu telefone celular. - Mas o que você espera que eu faça? Ok. Basta colocá-lo na minha mesa e eu vou olhar para ele amanhã. - Ela apertou o botão violentamente e entregou o telefone para uma de suas acompanhantes. - Eu juro, se ele faz isso uma vez mais...- ela murmurou, sacudindo a pulseira elegante.

 

 

- Bem-vinda Sonomi-san - disse Touya. - É bom vê-la.

 

 

Ela piscou os olhos violeta em reconhecimento. - Touya-kun? O que você está fazendo aqui? Você não é velho o suficiente para ter um filho na escola.

 

 

- Eu temo que ela não lhe disse.

 

 

- Dizer o quê? - Ela olhou em volta procurando por Fujitaka, mas não o viu entre os pais. - Oh, eu entendo. Você está aqui por causa de Sakura-chan.

 

 

Ele balançou a cabeça. - Por favor, se sente. Falaremos mais tarde.-  Ele caminhou até a frente da sala, e ela ficou muito quieta assim que todos os outros pais voltaram sua atenção para ele.

 

 

Se fosse tão fácil assim com seus filhos, pensou ele ironicamente.

 

 

- Boa noite a todos e obrigado por terem vindo - começou ele. - Eu gostaria de tomar alguns minutos para falar sobre mim mesmo e os objetivos desta classe, e então eu ficarei feliz em falar com vocês individualmente e responder quaisquer perguntas que possam ter.

 

 

Esta foi a terceira vez que teve que usar do lengalenga. A maioria dos pais deixou o recinto, provavelmente para fumar um cigarro ou para ligar para casa. Alguns ficaram para trás, e ele rapidamente falou com eles sobre o desempenho de seus filhos e todas as áreas que deveriam ser melhoradas.

 

 

Ele ficou surpreso ao ver que Sonomi tinha ficado e estava esperando pacientemente. Ela ainda acenou para ela antes de acabar o assunto com os outros pais. Por fim, ele puxou um banquinho em frente a ela. - Bem, Kinomoto-sensei - disse ela, claramente impressionada. - Seguindo os passos de seu pai?

 

 

- Ele é um grande homem. Espero que eu possa ser apenas metade do homem que ele é.

 

 

- Sim, bem...- Mesmo depois de todos esses anos, ela ainda odiava admitir que Fujitaka Kinomoto não foi o pior vilão que o mundo já viu. Ela limpou a garganta, desconfortável. - Então, me diga sobre Tomoyo.

 

 

Touya teve vontade de lhe perguntar a mesma coisa. Conte-me sobre Tomoyo. Diga-me porque há tristeza em seus olhos.

 

 

Ultimamente, ele encontrou-se sendo agradável com ela. Ele dizia: Olá! Antes da aula, dava-lhe uma piscadela quando passava por ela nos corredores, tudo para trazer um sorriso em seu rosto. Ele nem sempre era bem-sucedido, mas quando ela sorria de volta para ele, isso fazia se sentir contente. 

 

 

Diga-me como posso ajudá-la. Diga-me porque eu quero.

 

 

Ele não sabia da onde esses pensamentos vieram, então ele empurrou-os para fora de sua mente. Sonomi ainda estava esperando por ele para falar sobre Tomoyo, - Ela é uma das melhores alunas - disse ele rapidamente com o mesmo tom que ele tinha usado com os outros pais. - Ela está sempre preparada, e seu trabalho é excelente.

Sonomi assentiu. É claro que o trabalho de Tomoyo era excelente. Nada menos do que seria aceitável. - Ótimo. Agora que você me respondeu o que eu queria saber, espero que você não se importe de eu lhe fazer uma pergunta um tanto mais pessoal.

 

 

Ele levantou uma sobrancelha, mas ele podia ver que ela estava falando sério. Pessoal? Ele era a pessoa menos qualificada no planeta para ajudá-la com um assunto pessoal. Esta já era a mais longa conversa que teve, não contando o seu debate na última reunião com a  família Amamiya. Mas ele teve que admitir,  estava intrigado. - Eu suponho que sim- , disse ele lentamente.

 

 

- Você vai cuidar da Tomoyo? Eu não quero qualquer "praga" perto dela.

 

 

- Praga?

 

 

  - Você sabe- , disse Sonomi se inclinado para frente, os olhos violeta encarando Touya. - Garotos.-  A palavra parecia deixar um gosto ruim na boca dela. Ela sentou-se na cadeira novamente apoiando a costa, os braços cruzados na frente dela. - Tenho certeza que posso confiar em alguém com as suas ... “Tendências.”

 

 

- Como assim? - Que diabos isso significa?

 


- Tomoyo é uma garota muito especia l-, disse ela, continuando como se ele não tivesse falado. - Naturalmente, os rapazes vãos se interessar por ela. Eles serão atraídos por sua beleza e inteligência, e vão tentar fazê-la esquecer suas responsabilidades. Bem, eu não vou deixar. Eu não quero que eles a magoem.

 

 

É isso, Touya pensou. Isso é o que ele reconheceu nos olhos de Tomoyo. Magoa. Eu deveria saber melhor do que ninguém como é que ela se sente. - Eu ainda não entendo o que exatamente você quer que eu faça - respondeu ele.

 

 

- Eu sei que você é um bom irmão para Sakura-chan, mesmo ela tendo se envolvido com aquele menino, Li, não me interprete mal, parece um garoto bom o suficiente, mas no começo todos eles são, até que um dia você vira as costas e... - Ela quase perdeu a linha de raciocínio. - De qualquer forma,  me faria sentir melhor saber que alguém está de olho nela, olhando também por seus interesses.

 

 

Touya ainda não tinha certeza do que ela queria. - O que eu devo fazer? Espioná-la? Intrometer-me em sua vida social? Bater em qualquer moleque que se interesse por ela? Ele balançou a cabeça. -  Eu não sei se posso.

 

 

- Não, não - disse Sonomi. Então ela suspirou, e o sopro suave do ar fez sua franja curta voar ligeiramente. - Eu não sei. Você foi o irmão mais velho de uma adolescente tempo suficiente para desenvolver alguns instintos de proteção. Basta usar seu próprio julgamento. Se você ver Tomoyo ficando triste, sendo incomodada, eu quero que você ajude-a. E -, acrescentou ela, apontando o dedo para ele como se ela pudesse forçá-lo,- Eu quero que você me conte tudo.

 

 

Não é o meu dever, ele tentou dizer a si mesmo, mas ao mesmo tempo, queria fazer tudo o que podia por ela.

 

 

Se ela precisar de mim. - Tudo bem,- ele finalmente concordou. - Mas eu vou me envolver apenas se achar necessário. - Mas ele sabia que já estava envolvido, gostando ou não.

 

 

Ela fechou os olhos por breves instantes e balançou a cabeça. Teria que ser assim.

 

 

-Ok.

 

 

Sonomi Daidouji era uma mulher acostumada a ter tudo o que queria do seu próprio jeito.

 

 

E Touya Kinomoto era um homem que não tinha idéia da aonde acabara de se meter.

 


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Notas finais do capítulo

Está ai o cap, atrasado, mas está ai... Então meninas eu sei que as coisas ainda não estão pegando fogo nem nada, contudo eu achei importante mencionar os vinculos entre os personagens. Porque eu quero que a mãe da Tomouyo tenha uma participação relativa na fic, assim como eu acredito que tenha acontecido na época da Nadeshiko... Quem sabe ela não cometa os mesmos erros do passado. Mt obrigada a todos os que estão acompanhando e em especial:
Ulquihime,Angel__Soul, medeia