Blue is the hottest color escrita por TulipaFlores


Capítulo 2
Voltando para o inferno




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/673958/chapter/2

O palmito loiro, só sabia falar. Não calou a boca o caminho todo.

— Pronto, é aqui - chegamos e meus ouvidos já estavam sangrando de tanto ouvir a voz rachada daquele menino.

— Ah legal - olhava todo enojado para aquela escola imunda.

— Vou indo tchau - entrei no inferno chamado escola, e dei de cara com a girafa sem pescoço da Ashley, e as amigas hipopótamos dela.

— Olha quem vem ai, sombra da noite - ela ria igual uma capivara com sede.

— Que saudades Achei, está diferente, está usando o que? Cocô de jumento na cara?! - Anta malcomida.

— Meu nome é Ashley, sua... Sua desqualifica - ui a patricinha ficou bravinha.

— É licença, será que dá para você me ajudar a achar minha sala? - o Ben 10 atrapalhou nossa conversar super interessante.

— Oi, meu nome é Ashley, posso te ajudar se quiser - a oferecida se ofereceu toda oferecida.

— Ah oi, então é que aqui está marcando sala 18, só que eu fui lá e não achei - toma rinoceronte sem chifre, ele nem deu bola para ela.

— Vem comigo amor que eu te mostro - sai de mãos dadas com ele e deixei a patricinha lá com cara de limão amargo. Bem que os marcianos que não vieram pegar o Omnitrix aqui, podia pegar a oferecida da Ashley.

— Gostei do "amor" - ele olhava safado pra mim e deu vontade de enfiar minha mão na goela dele e arrancar sua jugular. Soltei sua mão e olhei feio pra ele.

— E eu gosto de você de boca calada - ele deu uma das suas risadas estranhas, daquelas que dão ânsia - Que sala que é mesmo?

— 18 - peguei um pedaço de madeira que estava lá jogado e apontei para ele.

— Se você for da Máfia ou da Cia, é melhor você falar logo antes que eu te mate com isso - vou enfiar isso no cu dele, se bem que ele vai gostar.

— Ahn? Do que você está falando doida - ele me chamou de doida? DOIDA?

— NÃO ME CHAMA DE DOIDA - dei a louca lá, quem ele pensa que é?! - Porque você está me seguindo seu, incompetente? Eu também sou da sala 18.

— Eu não estou te seguindo sua DOIDA - ele me chamou de doida de novo? Comecei a estapear ele com toda força. Que peitoral forte. Cadê minha madeira? Quando olhei ele estava rindo e com a minha madeira na mão.

— Me devolve meu pau - quero arrancar as tripas desse moleque.

— Pega - ele ainda ria, como se eu fosse uma criança, só porque ele é alto, acha que pode zoar comigo.

— Porque você não pega isso - chutei suas bolas e ele logo soltou a madeira e se contorceu de dor - Quem está rindo agora hein?! - eu dava risada da cara dele de sofrido - Isso é para você aprender a nunca mais pegar no meu pau - uns garotos passaram e não entenderam nada - Tomem cuidado com ele, ele ama pegar no pau - os meninos saíram com medo e eu só sabia rir.

— Você me paga - ele estava todo vermelhinho de raiva, ou de dor.

— Tchauzinho Palmito.

[...]

"É som de preto, de favelado, mas quando toca ninguém fica parado"

Eu ouvia música no último volume, dentro da sala, enquanto o abaitolado do professor de Inglês explicava alguma coisa chata lá.

"O nosso som não tem idade, não tem raça
E nem ver cor..."

Balançava a cabeça no ritmo da música, até aquele projeto mal feito de Susie me cutucar.

— Quié porra? - me virei irritada para ele.

— Claire, será que dá para responder minha pergunta? - o professor feminizado perguntou e eu me virei com cara de culpada.

— Mas seu nome não era Gretchen ? - o Susie perguntou baixo. Mas é burro meu Deus.

— Você acreditou ? É uma anta mesmo.

— Claire, eu estou falando com você - ó professor chato.

— Desembucha - falei pausando minha música, porque meu fone pulava na mesa de tão alto que estava.

— Fale direito comigo, eu sou seu professor.

— Está mais para a professora - falei baixo, mas acho que não tão baixo assim.

— O QUE VOCÊ DISSE ? - eita que a bixa deu a louca.

— A prof, todo mundo aqui sabe que tu gosta da mesma fruta que eu - pisquei pra bixa que ficou toda vermelhinha.

— Você está expulsa da minha aula. Sai daqui agora, sua mocreia. - minha boca abriu em um "0".

— Vou guardar bem suas palavras e usar contra você no tribunal - sai da sala arrastando minha bolsa e rebolando minha bunda magra.

[...]

— Ei Claire, qual a próxima aula? - esse menino me ama, só pode.

— Eu sei lá Susie, eu não sou a única da sua sala, pergunta para outra pessoa, fica me perseguindo - estava sentada perto da árvore e tirava a sujeira da minhas unhas e imaginando ser os irmãozinhos do Ben.

— Está de tpm é?! - peguei uma pedra e joguei no meio da testa dele, e comecei a rir - Aí, isso doeu - logo se formou um galo vermelho naquela pele cor de sorvete de graviola dele.

— Ficou engraçado sua testa Palmito - eu ria igual uma hiena no cio. Me levantei e fiquei de frente para ele, para poder ver minha obra.

— Eu não gosto dos apelidos que você me dá- ele me segurou e me pensou contra a árvore. Que homem forte gente. A Susie anda fazendo musculação - E as minhas bolas ainda doem do chute que você deu sabia?! - argh fiz cara de nojo e ele se prensou mais contra mim e eu virei o rosto para não encostar nele.

— Me solta seu gay.

— Vou te mostra o gay.

— Vai fazer o que ? Vai me estuprar na frente de todo mundo ? - ri irônica e vi que ele não deu risada. Tá, agora eu fiquei com medo.

— Boa ideia, sempre quis fazer sexo ao ar livre, e não tem ninguém aqui, o que você acha?! - fodeu, adeus virgindade, adeus mundo, adeus vida.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Blue is the hottest color" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.