Blue is the hottest color escrita por TulipaFlores


Capítulo 1
Conhecendo o inimigo


Notas iniciais do capítulo

Primeira historinha, peguem leve. Bejos!



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"Em um reino, tão tão distante..."
— Não, ficou parecendo um conto de fadas.
"Em um lugar lindo e cheio de flores..."
— Bosta, pior ainda.
"Na favela do cão gestante, cheia de ratos e baratas, mora a Claire, a garota problema, que mora com sua mãe, boazuda, com seu pai, tpmatico, e seu namorado gostosão, Kevin."
— Agora sim.
"Ela espera que no futuro ela já esteja casada com o Justin Bieber, duas crias, um leão de estimação, e seu pai num asilo, implorando perdão para muá"

Eae pessoa, eu sou a Claire, e isso que você estava vendo era eu fazendo minha redação sobre "Como é sua vida hoje? E como espera que ela esteja amanhã?" Como pode ver está ficando massa.

Já que você não tem nada para fazer, e nem eu, porque se tivesse não estaria aqui lendo minha história triste de vida. Vou contar minha comovente história para vos mercê. Preparem os lencinhos, e vamos nessa.

[...]

Terminei minha redação e desci para encher a barriga. Desci e vi minha mãe gostosa fazendo comida.

— Estou com fome - abri todas as panelas procurando algo de comer.

— Você acabou de jantar Claire.

— Jantei é? Nem lembrava mais. Estou com fome - minha barriga esta comendo meu estomago de tanta fome. Ou seria ao contrário? Sei lá mas estou com fome.

— Vê se acha alguma coisa pra comer aí, vou ir tomar banho, para esperar seu pai.

— Vão fazer tchaca tchaca hoje ? - achei um pacote de biscoito. Deus seja louvado.

— Claire, que coisa feia.

— Ah mamãe, não sou mais nenhuma criança, e sem contar que do meu quarto dá para ouvir os gemidos tá - falei de boca cheia e sai para o meu quarto.

— Que vergonha - ouvi alguém falar, acho que foi minha mãe, quem mais seria né.

Subi com o meu precioso pacote de biscoitos e me deitei com o Kevin.

— Ai Kevin, você está tão cheiroso hoje - abracei ele e ele me lambeu - Ai para - dava risada das gracinhas dele, tão carinhoso meu amor.

— Está conversando com esse vira-lata de novo? - meu pai tinha que estragar tudo. Como pode ouvir, Kevin não é uma pessoa, é meu cachorrinho amarelo, mas não é porque ele não é uma pessoa que ele não pode ser meu namorado tá.

— Já veio me encher já ? - falava enquanto fazia cócegas no meu mooh, que parecia não querer brincar comigo.

— Não vejo a hora de você fazer 18, anos e sair dessa casa - meu pai me ama como podem ver.

— E eu não vejo a hora de te colocar em um asilo - pega ele Kevin.

— Você faz 18 primeiro - droga ele está certo.

— E a mamãe não gosta de fazer sexo com você, ela que me disse - não sabia o que falar, tinha que inventar né. Ele me olhou assustado e saiu do quarto.
Velho chato.
Logo em seguida ouvi gritos dele e da mamãe brigando. Ah muleke agora eles se separam. Acho que vou fazer uma festa para comemorar, só eu e o Kevin. Mas outro dia porque agora me deu sono. Partiu coma profundo.

[...]

"Dale a tu cuerpo alegria Macarena
Que tu cuerpo es pa' darle alegria cosa buena
Dale a tu cuerpo alegria, Macarena
Hey Macarena"

Acordei dançando a música Macarena. Música boa né. Não se faz mais músicas como antigamente. Aí você deve estar se perguntando, que pessoa acorda dançando/feliz? Eu não sei, só quero dançar porque estou feliz. Desliguei o despertador, triste porque como eu disse não se faz mais músicas tão boas como as de antigamente. Desci as escadas feliz da vida e o pulguento do meu namorado estava deitado no sofá dormindo. Pois é, brigamos ontem e coloquei ele para dormir no sofá.

— Isso aí, vai ficar aí até a aprender como me satisfazer na cama seu incompetente - ele começou a chorar e me pediu perdão. Mentira gente, ele é um cachorro, ele continuou dormindo e me ignorou. Olhei para o lado e quase tive um infarto. - Meu Deus do céu mãe, o que ouve contigo, crê em Deus pai - mainha estava toda amassada, cabelo bagunçados e sorridente - As pazes com o papai foi boa em.

— Fica quieta Claire, e vai se arrumar para a escola - O QUE ?NÃO, NÃO,NÃO... mil vezes não ( finge que tem uns mil "não" aí, ou mais se quiser).

— Oh não, minhas férias acabaram, minha vida acabou, acho que vou morrer - fiquei de joelhos no chão com a mão no coração - Ai mãe, já sinto um tumor no meu coração, ai, ai, acho que estou morrendo, meu último pedido é não ir para escola nunca mais - adeus meus fãs, sentirei falta de vocês.

— Boa tentativa Claire, mas o coração não é aí. Vai logo se arrumar. - Droga, preciso estudar mais sobre o corpo humano. Como eu ia saber que o coração não é no estômago?

Toda a minha alegria tinha ido embora naquele momento, fui me arrastando para o banheiro e tomei banho chorando e cantando Pablo.

"- Porque homem não chora..."- não sou homem então posso chorar.

Sai do banho e coloquei a primeira roupa que eu vi. Peguei minha bolsa vazia e coloquei meu caderno novo e cheirei ele, adoro cheiro de coisas novas. Coloquei meu material na bolsa e sai ouvindo música no meu celular, que nem dá para ver a tela mais, de tão arranhada, e toda trincada.

Ouvia a música no último volume e nem percebi quando esbarei com um menino que fez meu celular voar longe.

— Meu Deus, você está bem ? - falei preocupada.

— Estou bem sim -menino estranho.

— Eu não estou falando com você, estou falando com o Billy - peguei meu bebe do chão.

— Que raio é Billy? - ele procurava o tal Billy e nem viu ele na minha mão.

— Tu é cego é. Olha o Billy aqui - mostrei meu celular para ele. Idiota esse menino em.

— Você deu um nome para o seu celular ? - averiguava meu celular e ignorava o palmito falante, que estava rindo não sei do que. Babacão.

— OLHA O QUE VOCÊ FEZ, VOCÊ ACABOU COM O MEU CELULAR - cretino.

— Eita porra, eu fiz tudo isso no seu celular ? - ele olhava assustado para tela do Billy que estava toda acabada tadinha.

— Não isso foi eu, você fez esse arranhão aqui - mostrei um risquinho pequeno do lado do celular que ele fez. Ou será que já estava lá? Sei lá tem tantos arranhões, e ele não vai sair ileso, tenho que culpar ele de algo.

— Que susto, achei que tinha feito tudo isso aí - ele tem cara de lesma.

— Quero um celular novo - rá palerma e agora em?

— Ta bom.

— Nem vem, você acabou com o meu celular eu quer... Que ? Você falou ta bom ?

— É, o mínimo que eu posso fazer já que eu "acabei com seu celular" - não sei porque as aspas.

— É acabou mesmo - tentava soar mandona.

— Mas eu quero uma coisa em troca - eu sabia, ele quer meu corpo nú, vou chamar o Kevin e ele vai ver só.

— Nem vem, eu tenho namorado - o palmito começou a rir igual um cavalo sem pai.

— Não é nada disso, eu só queria uma informação. Onde fica esse colégio? - ele me entregou um papel com o nome do meu colégio. Pela primeira vez eu vou saber dar uma informação. Fiquei toda sorridente e me sentido a tal.

— É só você subir essa rua de cima e descer a rua de baixo e depois virar a rua do lado - eu sou demais não sou?!

— Acho que entendi, você vai para lá? Não é bom se atrasar no primeiro dia né ? - meu sorriso murchou e quase surtei.

— VOCÊ VAI ESTUDAR LA ? - quase gritei. Acho que gritei.

— Vou, algum problema ?

— What? My no habla tu language - mudei de idioma e fingi ser da China, eu mereço um Oscar meu.

— Você misturou inglês com espanhol? Nem adianta a gente estava conversando até agora em português. Vai me levar até lá ou não, se não me levar, eu não te dou o celular - af, nem para os marcianos pegarem ele no caminho - Você nem me falou seu nome.

— Para que quer saber, vai procurar minha casa e vai me assaltar? Pode ir não tem nada de bom lá.

— Só queria saber seu nome, marrentinha - ELE ME CHAMOU DE QUE ?

— Palmito - chupa.

— Gostei, essa foi boa - a risada dele cansava a minha beleza - Benjamin, mas pode me chamar de Ben - Lembrei do Ben 10 e comecei a rir - E o seu?

— Meu o que ? - meu Ben 10 ?

— Seu nome.

— Ah, é Gretchen, Gretchen Miranda. Mas pode me chamar de Valesca Popozuda.


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Notas finais do capítulo

Me digam o que acharam por favor, pra saber se continuo ou não.



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