Primaveras escrita por Melli


Capítulo 44
Capítulo 44




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— Ei prima, o que houve? – Emily se aproximava de mim, e se sentava ao meu lado.

Enquanto Sagi, Sage e Saga aprendiam a surfar, eu me distanciei do pessoal para beber água e acabei vendo algo curioso. Em baixo de alguns coqueiros eu vi meu primo e a Tiffany, sozinhos. Estavam abraçados e foi tão fofo ver aquilo, mas ao mesmo tempo, algo me feria. Não, eu não tinha ciúme de qualquer um dos dois, mas eu gostaria de dizer ao... Você sabe quem (E não é  ao Lord Voldemort) o quanto eu gostava dele. O quanto eu o queria perto de mim, o quanto eu o admirava... O quanto eu achava bonito. Não, eu não poderia dizer, pois como já falei, eu não faço o tipo de menina que ele gosta, e me declarar poderia colocar em risco nossa amizade.

— Me diz uma coisa... Você já sentiu medo ou vergonha de se declarar para um menino? – Perguntei.

— Ah, eu já senti um pouco de insegurança sim, acho que isso é normal. Mas você está querendo se declarar pro ruivinho?

— Eu não diria me declarar, mas pelo menos dizer o que estou sentindo. Acho que vai aliviar, porque me traz certo incômodo.

— Ele é seu amigo, não vai acontecer nada de mais. Se você quiser, eu digo a ele que você quer conversar.

— Não, por favor... – Me joguei de barriga na areia e segurei a mão dela, ates que pudesse se levantar. – Mesmo que você queira me ajudar, não faça isso. Eu vou morrer de vergonha!

— Você sabe que um dia vai ter que contar, não sabe?

— Sei sim, prima... Mas eu tenho muita vergonha! As vezes sinto vergonha de estar perto dele, mesmo que eu goste muito da companhia que me faz.

— Hahahaha! Você é tímida, prima... Vai com calma que da certo! É só você passar um tempo com ele, aos poucos. Saia um dia da semana só com ele, procure o olhar nos olhos. Se ele retribui o olhar, pode ser um sinal. Depois saia dois dias... Mas pelo que eu vi, vocês dois são bem amigos, não deve ser difícil...

— Eu queria sair só com ele... Mas deve ser vergonhoso. Dois minutos e eu já estarei fugindo para o banheiro.

— Ah, não precisa ser assim! Alguma coisa te deixa insegura?

— Sim... Saber que eu não sou o tipo de garota que atrai ele. Tem tanta menina bonita e popular na escola... Bem mais interessante do que eu! Vão em muitas festas, já são moças e... Já beijaram algum rapaz. Eu sou bem infantil comparada com meninas da minha idade, odeio balada e nunca beijei ninguém! Eu sou tipo... A ultima menina por quem um cara iria se apaixonar.

— Não diga isso... Você é diferente das outras, e se você quer saber, eu também não sou muito fã de balada. Cada menina é de um jeito, prima... E assim como existem muitos tipos de meninas, também existe vários tipos de garotos. Você é moça sim, mas uma moça diferente!

— Sim, eu sou diferente. A menor da turma, a infantilizada, a que nunca beijou... Eu sempre fui vista assim, prima... Até inventaram que eu estava ficando com o Sage na escola, mas eu achei muito errado ficarem espalhando coisas que nem eram verdade. Enfim, eu acho que os rapazes me veem como uma criancinha e não como moça de quinze anos.

— O que pra você é ser moça, ser crescida?

— Ah, é ser bonita. Ser alta, ter um corpão, cabelos grandes e brilhantes... Assim como as modelos, as misses!

— Prima... Eu sinto lhe dizer, mas não vale a pena você ficar tendo as modelos como algo que você tem que seguir. Não vale a pena invejar a beleza delas, se bem que eu também gostaria de ser como as estrelas da TV, mas olha... Com elas estão cabeleleiros vinte e quatro horas por dia, esteticistas e tudo mais, mas nós somos míseras meninas de classe média. Não quer dizer que não sejamos bonitas! Cada menina tem algo de bonito que não só o corpo, e outra... Acabamos de fazer quinze anos e nosso corpo não será esse pelo resto da vida. Ah, mais uma coisa! Acho que você deveria se olhar mais no espelho, porque você é linda! Você já é uma moça!  Não usa mais fraldas e está com os hormônios a mil!

— Eu... Acho que precisava mesmo ouvir isso, muito obrigada! Mas... Será que alguma coisa em mim chama a atenção dele? Ele fala das minhas sardas as vezes...

— E são bonitas mesmo! É raridade, sabia? Considere-se sortuda!

— Eu acho que isso é uma mistura de genética e um pouco de descuido ao tomar sol, mas tudo bem. Ele gosta delas até... Diz que é minha marca registrada.

— Olha aí! Ele já sabe que é seu charme! Acho que você deveria  aproveitar que está aqui na praia. O cenário é lindo e acho que alguma coisa pode surgir, hein! Você deveria conversar com ele, só como amigos. Sabe, como fazem sempre, mas claro... Sem ninguém por perto. Vou propor a meus pais para que voltemos aqui na praia quando o sol estiver se pondo e você vai ver, é lindo! Geralmente hoje costuma ter algumas apresentações aqui na praia e meus pais sempre assistem, então... Provavelmente viremos!

— Que legal! Espero que seja divertido, e que seus pais aceitem a proposta! Você... Me ajuda com o meu cabelo?

— Com certeza!– Ei, Emily! – Titio a chamava, lá do mar. – Venha até aqui um instante!

— Bem, eu vou ir até lá... Se você quiser uma companhia, sua mãe e a minha estão em baixo do guarda-sol, já que o casalzinho ali vai demorar para dar as caras. – Emily apontou para os dois, que agora estavam aos beijos.

— Ah, tudo bem! Até mais!

Mais tarde, nós acabamos fazendo algo muito legal, e não foi dormir. Meus tios nos levaram para conhecer um aquário bem famoso do litoral e fiquei bem ansiosa para chegar até lá, pois eu gostaria de ver os golfinhos, entretanto depois do passeio, eu acabei descobrindo muitas outras coisas mais legais do que golfinhos. Vi tubarões, peixe-espada, cavalos marinhos... A nossa visita ao aquário me lembrou muito quando fomos até a praia com o pessoal da escola, pois assim como na nossa viagem, eu pude aprender um pouco mais sobre os bichinhos do mar, porque junto de nós estava um guia, que a cada tanque visitado sempre esclarecia nossas dúvidas e explicava mais sobre os animais. Durante o passeio, eu observei Adrian e Tiffany de mãos dadas. Esperem... Já estão namorando? Porque Tiffany não me disse nada? Devo perguntar alguma coisa? Eu acho que os pais já estavam cientes a respeito da relação de um com o outro. Você deve estar se perguntando: E eu e o Sage? Estávamos também próximos como os dois? E a resposta é... Eu não sei. Estávamos como sempre, como dois bons amigos. Ele não segurava na minha mão ou trocava carícias comigo, porque você já sabe, eu sempre achei que nós não éramos perfeitos um para o outro. Talvez ele tenha vergonha de ser mais carinhoso, ou não seja mesmo de seu feitio. Depois de sairmos do aquário, meus tios nos levaram até os pontos turísticos da cidade. Estátuas, praias rochosas, mirantes... Tudo isso fazia meus olhinhos brilharem, e cada momento não passou desapercebido não! Saga e papai registraram tudo em suas câmeras fotográficas! Realmente era o paraíso! Eu jamais gostaria de sair dali, entretanto, eu amava o lugar onde eu morava e com toda certeza tinha de voltar pra lá.

Quando voltamos para casa, Emily colocou o plano em ação. Logo conversou com o pai a respeito de irem até a praia ao entardecer, para assistirem as apresentações e quase não fomos, pois meu tio disse para a Emily que ele estava cansado por conta do dia que estava hoje, mas... Eles iriam até a praia! Oba! Depois que todos tomaram banho e descansaram um pouco, nós fomos para lá. Mais uma vez, Tiffany segurava nas mãos do Adrian. Será que alguém pode me dizer o que está acontecendo? Eu estava super curiosa! Nos sentamos no banco da praia e o grupo que iria se apresentar se colocava em cima de um palco montado sobre a areia. Parecia que hoje a apresentação seria de dança, para a minha alegria!

— Ah, olha aí, filha... – Dizia mamãe, apontando para os dançarinos que já estavam se colocando em cima do palco. – Você já ouviu falar dessa companhia de dança?

— Hm... Não, acho que vai ser interessante assistir pela primeira vez...

Eu estava interessada em assistir a apresentação, mas outra coisa também chamava a minha atenção. Naquele instante, o sol escondia-se ao horizonte e o céu estava um espetáculo!Parecia que alguém tinha derramado tinta nele, lhe garantindo um degradê vermelho alaranjado, azul, cinza e preto. Era algo tão lindo de se ver, que é claro... Nem precisei pedir ao meu pai que registrasse este momento, pois ele já estava com a câmera em mãos fotografando. Assistir o sol se pondo só me deixa ainda mais... Apaixonada? Eu sei lá. Sage parecia não ligar muito para o pôr do sol, pois conversava com os irmãos e com meu primo Adrian. Emily conversava com a cunhada, digo... Com a Tiffany e eu estava junto de meus pais. Enquanto eles observavam a apresentação que estava se iniciando, eu olhava para o mar, para as ondas que iam e vinham. Formavam-se com tanta rapidez e também deste modo também iam embora. O mar para mim era algo misterioso, o qual eu sempre quis descobrir o que acontece em seu meio, e aprender a respeito de animais marinhos me deixava ainda mais curiosa em descobrir mais a respeito daquele ambiente. Para mim, o mar poderia ser superficialmente agitado,  mas em suas águas profundas e escuras habitava a tranquilidade e também o medo. Algo me dava certo interesse em descobrir o que há no fundo do mar, mas ao mesmo tempo eu sentia uma certa insegurança. Eu estava aérea, mas logo fui despertada de meus pensamentos quando senti algo tocar meus ombros.

— Ei... – Era o Sage.

— Oi Sage... Aconteceu alguma coisa?

— Não, não aconteceu nada. Está olhando para os barcos lá no mar?

— Tem algum barco lá? Eu não estou vendo...

— Como não? Olhe, lá longe... – Ele apontou para um barco, quase sumindo no horizonte.

— Menino! Hahahaha! Como você encontrou aquele barco? Tem visão biônica, não é possível!

— Hahahaha! Talvez sim... Mas mudando o assunto... Você anda lendo o horóscopo?

— Ah, faz um tempinho que eu não leio, eu não comprei mais a revista que eu costumava ler, então... E você?

— Eu ando encontrando muitas coisas interessantes a respeito disso na internet. Se você quiser, um dia eu te mostro...

— Ah, eu quero sim! Sabe, eu não queria ficar só lendo horóscopo diário, porque pra mim acaba sendo chato. Hahahaha! Me desculpe se você acha graça neles, mas eu não.

— Eu também não sou muito ligado nesses horóscopos diários. Na verdade eu acho uma besteira. Pode ser que alguma coisa aconteça, mas pra mim vai ser coincidência!

— É verdade... Ei, quer ir comigo até em frente ao mar? Quero procurar conchas!

— Vamos! Eu estava mesmo querendo fazer isso... É... Não a parte das conchas, mas... Ah, vamos rápido! – Ele parecia estar um pouco envergonhado, e na tentativa de esconder, rapidamente andava em direção ao mar.

— Espere! Tenho que avisar minha mãe!

— Eu vou indo... Depois você vem. – Ele continuava andando em direção ao mar.

— Mãe... – Cutuquei o braço dela. – Eu vou com o Sage até a frente do mar pra pegar conchas, tudo bem?

— Não é perigoso? Não vá entrar lá, por favor!

— Não, mãe... Eu vou pegar as que estão na areia. Tenho medo de nadar agora de noite...

— Então tá, quero só ver! Diga ao Sage para que cuide de você, tá?

— Você só pode estar brincando comigo, mãe... Eu não sou mais criança...

— Hahahaha! Vai lá, pode ir. Estarei de olho!

— Mãe!

Envergonhada com a atitude de minha mãe, corri até chegar em um local um pouco distante de onde Sage estava. De pé, com um grande graveto em mãos, ele fazia alguns buracos no chão para procurar as conchinhas. Não sei porque, mas achei graça. Talvez porque procurar conchas não fosse uma coisa que ele gostasse de fazer e parecia até meio emburrado, ou acho que aquela era mesmo a carinha de mau que ele tinha. Estava fofo, bonito e...

— Ué, porque parou aí? – Acho que ele descobriu que eu estava o observando. – Vem aqui perto... Aí você não vai encontrar conchas.

— Ok... – Me aproximei dele. – Você já encontrou alguma?

— Só uma... – Ele retirou do bolso da bermuda, uma concha cor de rosa.

— Eu acho que de manhã é mais fácil pra encontrar... Minha mãe me disse que de manhã a praia amanhece cheia de conchas!

— Se você quiser, eu venho com você. Não tem problema! Bata lá na porta do nosso quarto que eu acordo.

— Pensando bem... Não precisa. Eu agradeço, mas... Ah, olhe ali! – Me abaixei no chão, ao mesmo tempo em que apontei para uma concha.

— Pegue logo antes que o mar leve! – Estávamos bem na beiradinha do mar, e deixávamos a água tocar em nossos pés.

— Pronto! – Depois de rapidamente apanhar a concha da areia, me levantei e observei que ele havia se sentado. – Se cansou?

— Eu vou me sentar um pouco, pode procurar... Se quiser ajuda, me avise!

— Aconteceu alguma coisa? – Me sentei ao lado dele na areia.

— Estou com um pouco de preguiça... É só. – Ele parecia estar escondendo alguma coisa.

— Quer um pirulito? – Tirei do bolso do short um pirulito de framboesa.

— Não, valeu... – Ele riscava a areia com o graveto, e para mim algo o preocupava.

— O que há, Sage? Pode contar pra mim, eu prometo não contar pra ninguém! Eu sou sua...

— Estou me sentindo muito estranho e já tem um tempo... Parece que tem uma coisa dentro de mim...

— Ah, talvez seja uma anaconda faminta. Você sempre comeu bastante, vai ver que ela está crescendo e... - Brinquei.

— Hahahaha! Não é isso... – Ele voltou seu olhar para mim. – Você... Gosta de mim?

Meus olhos se arregalaram, o coração acelerou e eu não estava acreditando no que estava ouvindo. O que eu iria dizer? Estávamos somente os dois ali e será que eu deveria abrir meu coração? Eu me sentia segura com a sua companhia, mas mesmo assim, algo sempre me disse que ele não gostava de mim da mesma maneira que eu gostava dele. Se ele dissesse que não gostava de mim, eu sairia correndo e me enfiaria em algum lugar.

— Me diz... Por favor... Está com vergonha?

— Eu...Eu estou sim. N-não olhe...

— Porque? – Ele tentava olhar para meu rosto, enquanto eu me esquivava.

— Eu sou uma boba!

— Eu não vou rir, pode dizer... Só estamos eu e você aqui.

— MEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEELLI! – E Sagi chegava correndo ali, acabando com toda a tranquilidade.

— Oi, o que aconteceu?

— Vem, vamos lá com a gente! Nós vamos jantar em um restaurante! – Sagi me pegava pelo braço e me levava longe dali.

— %$#@&! – Sem que eu percebesse, Sage soltou um palavrão.

— Vamos, Sage? – Perguntei.

— Vamos... – Ele estava parecendo o Saga com aquela cara de emburrado, mas estava fofo.

Logo que apareci perto dos meus pais, eles me disseram que iríamos até um restaurante que meus tios indicaram. Era um tal restaurante que vendia frutos do mar e coisas do tipo, e de imediato, uma mistura de medo e curiosidade surgia em mim. De um lado, algo me dizia que eu deveria experimentar e não pagar de enjoada, entretanto, eu não poderia me forçar a comer o que não gosto e aliás, parece que sinto o gosto de óleo daquela sardinha até hoje, argh! Enfim, quando chegamos ao local, vimos que estava lotado! Por sorte, conseguimos um lugar para nos sentar. Para resumir, eu não acabei experimentando nada de novo, mas comi peixe e estava muito bom! Quando terminamos a refeição, nós pedimos sobremesa e adivinhem só o que eu pedi? Sorvete de limão! E lhes garanto que estava bem melhor do que aquele que comprei no mercado, e mais: Tinha casquinha! Para mim isso era demais! Eu amava sorvete de casquinha, e o meu amor por eles era tanto, que eu até mesmo chegava a me melecar! Eu juro, foi um dos melhores sorvetes que comi na minha vida! Quando chegamos em casa, os adultos só pensavam em dormir, enquanto nós... Tramávamos o que faríamos de madrugada! E teríamos de fechar com chave de ouro, porque esta seria a nossa última noite na casa dos meus tios.

— Tiffany... Sua avó vai ter que nos perdoar, mais hoje nós iremos ficar acordados a noite toda! – Sagi dizia.

— Ah, ela vai ter que aprender que eu não sou mais um bebê, e mesmo dormindo tarde ainda posso acordar para estudar! Mas qual vai ser o plano pra hoje?

— Nós vamos assistir o sol nascer! – Dizia Emily. – Vamos dormir na sacada!

— Jura? Mas não faz frio? Não é perigoso? – Perguntei, preocupada com o que pudesse acontecer.

— Está calor e não vai acontecer nada de mais. Nós mesmos já dormimos aqui, nossos pais sabem que fazemos isso as vezes. – Dizia Adrian.

— Então, o que estamos esperando, galerinha? Bora pegar os colchões! –Minha prima estava bem animada com a ideia.

~ alguns minutos depois... ~

— Aaaah... Mas que delícia! – Me joguei em cima do colchão. – Ei meninas, venham aqui! Vamos tirar uma foto!

— Nhééé... Só meninas? Eu também quero! – Adrian se jogava no colchão junto a mim.

— Aaaaaaai minha barrigaaaa! Menino, olhe onde você se joga! Primeiro pode ser só as meninas? Depois só com os meninos, tá?

— Tá, tá... Primeiro só o clube da Lulu. – Meu primo logo saiu dali.

— Sagi, pegue minha câmera aí em cima da penteadeira, por favor?

— Opa, vou pegar! Mas... Noooossa! Essa câmera é sua? - Ela se surpreendia.

— É do meu pai, mas ele deixou comigo para que eu pudesse tirar fotos. Ele quer que no final desta viagem nós tenhamos muitas fotos como recordações! Se vocês quiserem, eu dou algumas para vocês, já que terão muitas...

— Ah, valeu! Vai ser legal guardar estas recordações... Vamos meninas, vamos tirar a foto! Saga, pode bater a foto pra gente? – Sagi pediu ao irmão.

A nossa noite acabou muito agradável e digo com toda certeza que irei sentir muitas saudades das nossas bagunças. Para mim, nenhum momento foi mais especial que o outro, pois todos foram inesquecíveis! E pode ter certeza que sempre lembraremos a Tiffany de que ela andou de carrinho dentro do supermercado, e claro... Meu primo me lembrará sempre que conversarmos, do dia em que eu comi a pasta horrível de sardinha. É triste dizer que aquela seria a nossa última noite juntos... Teríamos de tirar muitas fotos e gravar muitos vídeos! Em um momento, Adrian pediu a atenção de todos. Eu já suspeitava que ele iria pedir a Tiffany em namoro, e foi isso mesmo que aconteceu. Foi tão bonito... Até me emocionei, mas eu me perguntava como é que eles iriam namorar sendo que a Tiffany ia embora conosco? Os dois prometeram que namorariam por meio do computador, com skype. Não quero ser chata, mas... Isso não é um pouco superficial? Bem, mas se eles escolheram assim, não cabe a mim julgar. Somente desejo que os dois sejam muito felizes! Voltando ao assunto da nossa experiência, eu acabei dormindo antes do sol nascer, mas que tristeza! Mas o pessoal ficou acordado e disseram que conseguiram fotos lindas do nascer do sol! Mas posso esperar para vê-las!.


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