POV's Justin Bieber

Eu estava realmente muito afim da Evie, mas eu a respeitava. A única depois de Marie que eu respeitava por todas suas decisões tomadas. Se ela não queria se envolver agora, tudo bem, acho que eu espero por ela... 

Acordei de repente de manhã bem cedinho e pra minha surpresa, nossos dedos estavam entrelaçados. Fiquei um pouco confuso mas ao mesmo tempo feliz. Evie dormia feito pedra e sua feição era de um bebê, tão linda, tão meiga e tão frágil. Fiquei a admirando por alguns segundos e ela se mexeu na cama levando a sua mão que estava junto a minha até seu olho direito e coçou o mesmo. Fechei meus olhos rapidamente e fingi que estava dormindo. Evie se levantou e foi ao banheiro. Me virei de barriga pra cima e fiquei ali, esperando ela voltar. 

—Bom dia! -Disse e ela levou um susto por não perceber que eu estava acordado. 

—Ah! Bom dia. -Ela sorriu e continuou em pé na porta do banheiro. 

—Dormiu bem? -Perguntei. 

—Sim e você? 

—Um pouco, você ronca muito. -Brinquei. 

—Hahaha seu otário. Pior é você que peida a noite toda, ninguém merece. -Ela disse e eu fechei a cara como se tivesse bravo e acabei rindo da gargalhada que ela soltou. 

—Você ta com minha blusa ou é impressão minha? -Perguntei ao reparar que ela usava uma peça de roupa muito conhecida por mim. 

—Sim, não vê? Eu precisava de algo confortável pra dormir né. 

—Hm, mas eu não lembro de ter deixado ou te dado a camisa... -Só queria ver a reação dela. 

—Ah Justin vai te foder. Vou tirar essa camisa agora também, idiota. 

—Não espera. -Me levantei da cama e fui em sua direção. -Você ta bem sexy com ela, pode ficar, aliás, fica pra você, pra dormir se lembrando de mim. -Falei sussurrando em seu ouvido. 

Evie deu uma estremecida e pude notar pelo seu pescoço que ela estava um pouco arrepiada. Não vou negar que ela me dá um maior tesão e não resisti. A puxei para mais perto de mim e acariciei sua bochecha enquanto olhava em seus olhos. Nossos corpos se chocaram e eu a beijei. Foi um beijo um tanto selvagem. Evie correspondia meus beijos, meus toques e acabou se entregando por inteira pra mim. A deitei na cama enquanto a beijava ferozmente e tirei a minha camisa que estava em seu corpo. A admirei de cima embaixo, ela tinha uma barriga que qualquer garota poderia desejar, seus seios não eram tão fartos mas também não tão pequenos, sua bunda...Ah sua bunda... Era coisa de outro mundo, suas pernas grossas, seu cabelo levemente bagunçado e o jeito que ela estava corada por perceber que estava sendo admirada por mim estavam me deixado louco. 

Fui pra cima dela e fiz movimentos de vai e vem, ainda com a roupa. Evie gemia abafadamente enquanto eu acariciava seus seios por cima do sutiã e logo em seguida apertava sua coxa. Tirei seu sutiã e distribui beijos molhados pela região de seu ombro esquerdo enquanto ela acariciava minha nuca como sinal de que aquilo estava bom. Distribui mais beijos pelo seu corpo, comecei pelos ombros, em seguida pescoço, seios, barriga, cintura e por fim, sua intimidade. Ainda por cima da calcinha dei beijinhos em sua intimidade e olhava para sua face, seus olhos estavam fechados segurando os lençóis. Pude perceber que ela estava um pouco sensível, sabe? Sem sexo a um bom tempo... 

Rasguei sua calcinha e a olhei e ela me olhava um pouco assustada com minha reação. Sorri malicioso pra ela e ela retribuiu. Abri suas pernas lentamente e encaixei meu rosto perfeitamente naquela região. Minha língua foi de encontro a sua intimidade e assim que eu fazia vários movimentos olhava para Evie que parecia perdida de tanto tesão. Fui até sua boca e beijei a mesma enquanto penetrei dois de meus dedos em sua intimidade fazendo alguns movimentos rápidos. Quando percebi que ela já estava toda lubrificada, estiquei meu braço até a escrivaninha que tinha ao lado de minha cama e tirei uma camisinha de lá. Tirei minha cueca e meu membro estava latejando de tanta vontade que eu estava daquela mulher, coloquei a camisinha e parti pra cima dela.

A penetrei devagar e pude ouvir um gemido sair de seus lábios, aquilo me deixava mais excitado ainda, droga. Comecei com algumas bombas lentas, mas ela me pediu para ir mais rápido e assim eu fiz. Fui mais rápido, nossos gemidos estavam na mesma sintonia, nossos corpos quentes e suados, nosso cheiro estava se misturando e ela acabou chegando ao ápice primeiro. 

Evie se sentou em meu colo e nos encaixou. Ela rebolava como se aquela fosse nossa primeira e última transa (pode ser que seja, mas cara, eu torço pra que não). Logo em seguida ela começou a quicar em meu colo. Coloquei minhas mãos em sua cintura e dali eu a comandava do jeito que eu queria, assim ela fazia movimentos mais rápidos e tudo que eu conseguia fazer era fechar os olhos e sentir, e claro, liberar alguns gemidos que com aquela mulher ali era inevitável. Depois de alguns minutos cheguei ao meu ápice e Evie também, de novo. 

Nos deitamos na cama com a respiração um pouco ofegante e ela começou a rir de mostrar os dentes enquanto fitava o teto. 

—O que foi? -Sorri também. 

—É que isso é loucura, ainda estou casada e acabei de fazer sexo com você. Estou ficando louca, só pode. -Ela disse e continuou rindo e em seguida fechou os olhos como se tivesse relembrando de algo que a fez bem. 

—É loucura me envolver com a mulher de Fred, mas agora não tenho medo dele mais mesmo... -Deixei escapar. 

—O que? -Evie apoiou sua mão direita em sua cabeça e virou-se para mim. -Você tinha medo do Fred?

—É, longa história, deixa pra outra hora. -Dei de ombros e ela fez o mesmo e tornou-se a se deitar e olhar pro teto. 

Permanecemos em silêncio por alguns minutos e como sempre, ela quebrou. 

—Você gostou? -CLARO! Pensei. 

—É, até que você é boa. -Dei de ombro só para a deixar irritada. -E você? 

—Fred era melhor... 

—Sério? -Perguntei chateado. 

—Não. -Ela riu, puta que pariu, aquele sorriso me matava.

O silêncio reinou novamente e eu me virei para ficar encarando ela e ela fez o mesmo. Dessa vez fui eu quem peguei a mão dela e entrelacei na minha. Ela me olhou e sorriu sem mostrar os dentes e eu fiz o mesmo. Alguns minutos depois o meu celular começa a tocar. Revirei os olhos e deixei tocando. 

—Não vai atender? -Evie perguntou. 

—Não, o que é importante pra mim ta bem na minha frente neste exato momento. -Ela sorriu. 

—Mas atende, ninguém liga em vão. 

Me rendi e quando peguei o celular a ligação caiu e eu deixei pra lá. Entrelacei nossos dedos de novo e a porcaria do celular começou a tocar, de novo. Atendi. 

—Alô? 

—Justin?—Uma voz feminina ecoou do outro lado da linha. 

—Sim, quem fala? 

—É a Marie Justin, queria te encontrar para conversarmos, será que pode se encontrar comigo hoje a noite? -Droga droga droga. 

—Não, não tenho nada para conversar com você. -Disse enquanto me levantava da cama, vestia minha cueca e saía do quarto para Marie não ouvir. 

—Por favor Justin, me escuta, eu tenho um motivo pelo o que fiz com você, só quero me explicar, eu te amo e estou com saudades. 

—Marie, já disse que não temos nada para conversar. Tchau. -Disse e desliguei o celular em sua cara para que não desse tempo dela me questionar. 

Admito que ouvir a voz de Marie depois de tanto tempo me deixou confuso. Eu amei tanto aquela filha da puta como nunca amei ninguém. Mas agora Evie aparece para mim como uma paz, um refúgio e eu estou tão bem assim... 

—Justin? Está tudo bem? -Evie apareceu na porta do quarto já vestida com sua roupa. 

—Tá, ta sim... E aí, vai querer tomar o que? -Engoli seco e tentei mudar de assunto. 

—Eu preciso ir, meu advogado me ligou para que eu fosse ao escritório dele hoje conversar sobre o assunto do divórcio. 

—Ah sim, tudo bem então, eu te acompanho até lá embaixo. 

Descemos as escadas em silêncio e paramos na porta. Nos olhamos por uns segundos e eu a puxei para um beijo. 

—Esse vai ser nosso mais doce segredo. -Ela disse e sorriu. 

Em seguida selei nossos lábios e abri a porta e ela se foi. A manhã foi incrivelmente maravilhosa, menos na hora que Marie me ligou, ótimo, agora ela não sai da minha cabeça. Pensei em ligar de volta pro número que ela me ligou que deve ser novo e me encontrar com ela para que ela se explicasse, mas eu não podia fazer isso, e se eu não resistisse a ela e acabasse voltando? Isso não podia acontecer, Evie e eu estávamos dando certo pela primeira vez. 

[...]

Acordei de madrugada com a campainha sendo tocada diversas vezes. Desci as escadas correndo apenas de cueca e abri a mesma. 

—Marie? O que você tá fazendo aqui? -Perguntei confuso. 

—Por favor, me deixe entrar, está frio aqui fora. -Ela disse e eu dei espaço para que ela entrasse e fechei a porta logo em seguida. 

Cocei meus olhos na tentativa de enxergar melhor e me sentei no sofá e ela fez o mesmo. 

—Justin me desculpa, eu sei que errei, sei que te magoei mas quero pedir o seu perdão. Me perdoa por favor, não aguento mais conviver com isso. Eu sinto sua falta, tenho saudades dos seus beijos, das nossas risadas, do seu carinho em mim, das noites em que ficávamos juntos, sinto falta de você. -Ela disse e deixou algumas lágrimas escaparem de seus olhos verdes.

—Sente minha falta? Sabe como me senti quando você se foi? -Comecei. 

—Justin eu... -A interrompi. 

—Ainda não acabei de falar porra! -Me alterei. -Sabe como me senti Marie? Me senti vazio, perdido, eu nunca amei tanto alguém como eu amei você, você era meu mundo, meu tudo, minha vida sem você virou um nada. Eu sentia sua falta todas as noites, senti saudades de quando não tínhamos hora ou lugar para fazermos amor, eu lamentei muito você ter ido embora Marie, agora eu já superei. -Disse quase chorando, mas me contive. 

—Justin por favor, me perdoe, estou aqui para recomeçarmos tudo do zero e sermos felizes de novo, por favor, me desculpe. -Ela disse e veio até mim.

Olhei em seus olhos cheios d'água e fiquei perdido. Eu odiava vê-la chorar, era uma das coisas mais deploráveis para mim. Ela segurou em meu rosto e em seguida me deu um abraço. Me soltei de seu abraço e a fitei. Eu confesso que eu sentia falta dela ainda, de seu cheiro que apesar do tempo, ainda era o mesmo, seu cabelo, aliás, ela não mudou nada. 

—Me beija. -Ela disse e assim eu fiz. 

Droga foi a pior coisa que eu poderia ter feito. Mas incrível tudo que é de certo modo, ruim, nos faz bem. A beijei com uma intensidade, com amor e com muita saudade. Nosso beijo era sincronizado, era tudo perfeito, ela era perfeita apesar do que fez comigo a um tempo atrás. 

—Volta pra mim. -Ela me olhava e dizia essas palavras repetidamente. -Volta pra mim, eu prometo te fazer feliz, mais feliz que já fomos um dia, prometo te dar mais atenção, mais carinho e eu juro que nunca mais vai se repetir o que um dia eu fiz com você. 

—Marie eu não sei... Eu superei você, eu estava bem até você chegar e tirar a certeza de mim... 

—Mas... -A cortei. 

—Mas nada Marie. -Disse e a beijei. 

Droga, era esse meu medo. Ela voltar logo agora que estou bem e me fazer ficar rendido a seus pés. E foi isso que aconteceu, eu fiquei rendido por Marie. 

—Isso quer dizer que... 

—Sim, que eu te quero de novo. -Disse e vi Marie ficar contente. 

A verdade era que eu estava gostando mesmo da Evie, mas de que adianta? Ela ainda está casada e isso não é legal. Sei que só pensei nisso depois que transamos e que Marie apareceu, mas é a verdade. Eu agora estou com a Marie de novo. 

[...]

Acordei com Marie ao meu lado e uma mensagem no celular. Conferi para ver se ela estava mesmo dormindo e abri a mensagem. 

"Oi Bieber, o que acha 

de tomarmos um café? Tenho novidades.

xoxo E." 

Admito que fiquei feliz por ela ter me procurado, porque normalmente somos nós homens quem procuramos né. Mas que novidade seria aquela? Fiquei encucado e comecei a pensar o que seria até Marie acordar. 

—Bom dia amor! -Disse e ela sorriu. 

—Bom dia! 

Marie se levantou e foi ao banheiro e aproveitei para responder Evie. 

"Não vai dar

hoje to meio ocupado

abraços JB."

Eu tive que ser curto, não queria, Evie me ajudou muito a dar risadas e ficar bem quando eu estava deprimido. Mas agora tudo estava bem, certo? Estava tudo bem com Marie por perto, pelo menos eu acho...