Save my soul escrita por rickthesizzler


Capítulo 5
I'm into you


Notas iniciais do capítulo

ainda ta no ponto de vista do Bieber ok? Boa leituraaa



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Evie era como uma mistura das piores drogas que viciam rapidamente. Eu estava viciado nela em tão pouco tempo, acho que seu jeito difícil, sua boca, seus olhos, a curva de seu sorriso, as encrencas que ela se mete... Af Justin, você fica tão...gay quando pensa assim.

Depois que demos uns amassos no sofá de sua casa, me levantei, peguei meu boné, coloquei na cabeça e sai andando em direção a porta de Evie, que não entendeu nada do meu ato. 

—Onde você vai? -Ela perguntou e eu parei. Sorri comigo mesmo e me virei sério para ela. 

—Embora. -Disse curto e grosso. 

Evie ficou parada sem entender nada, ela era difícil? Eu também sabia ser. Abri a porta e sem olhar pra trás, fui embora e fechei a mesma. Quando sai da casa eu soltei uma risada um tanto alto. 

—Você é foda Bieber, você é foda. -Dizia comigo mesmo entre risos. 

Aposto que ela estava puta da vida pensando porque diabos eu fiz aquilo com ela. Mas cá entre nós, ela de certa forma estava mexendo comigo.

Deixei o carro na garagem e entrei em casa. Tirei minha camisa e joguei no sofá, minha casa estava um lixo, admito. Amanhã eu deveria arrumar essa casa toda já que seria meu dia de folga e eu não aguentava mais essa bagunça. Subi as escadas, fui em direção ao banheiro e tomei um belo banho e me deitei na cama de qualquer jeito e acabei adormecendo.

Acordei as 05:30 da manhã do nada e infelizmente não consegui dormir mais. Desci as escadas, fui até a cozinha, abri a geladeira e tomei um copo de leite. Parei na divisa da cozinha com a sala e fiquei olhando pela casa toda. Estava realmente uma bagunça. Tinha roupa minha até na escada… Já que já tinha perdido o sono, por que não arrumar né? Liguei meu som e conectei meu pendrive no mesmo e começou a tocar alguns raps.

A primeira coisa que fui arrumar foi a cozinha. Lavei aquela montanha de louça que havia na pia, limpei o fogão e o deixei brilhando, limpei a mesa que na mesma continha vários farelos de comida -Céus, como eu pude deixar essa casa um lixo?- Agora eu comecei a jogar água no chão lavando e esfregando o mesmo, eu parecia uma empregada esfregando o chão...Era uma cena um tanto humilhante pra um homem.

A segunda coisa depois de ter deixado a cozinha brilhante foi a sala. Sacos de biscoitos, balas, caixa de pizza… tudo em cima da mesa de centro. Rapidamente peguei uma sacola grande de lixo no quartinho que eu guardava as coisas pra limpeza e imediatamente joguei tudo lá dentro. A mesa estava tão cheia de lixos de comida que quando eu retirei tudo achei uma foto minha com Marie e olha que ela havia fugido há exatamente 4 meses. Olhei a foto com todo carinho do mundo, vi seu sorriso que era lindo junto ao meu, minhas mãos abraçavam sua cintura e nós sorriamos em frente ao relógio de Londres. Passei meu dedo pelo seu rosto através do vidro e quando eu ia beijar seu rosto eu cuspi no mesmo.

—Puta. -Disse jogando a foto dentro da sacola de lixo.

Varri e passei pano na sala, tirei toda a poeira dos móveis e tirei todas as fotos que eu tinha com Marie pela casa. Já eram 12am e eu estava morto. Mas não acabei ainda. Ainda tinha o banheiro que tava igual ao de butiquim e meu quarto que tava terrível… Depois que deixei a sala brilhando, fui para o banheiro de baixo lavá-lo. Levei todo tipo de sabão, desinfetante, cloro, tudo com direito de lavar o banheiro e deixar brilhando de limpo.

Subi e comecei a limpar meu quarto, tirei todas as roupas do meu guarda-roupa e coloquei perfeitamente as limpas no cabide e tirei as sujas. Deixei as sujas em um canto qualquer, depois tinha que levar para a lavanderia aqui perto já que nunca pensei em comprar uma máquina pois a Marie sempre levava minhas roupas e as dela na lavanderia.

—Finalmente acabei! -Disse satisfeito ao ver a casa toda limpa, dava até pra respirar melhor.

Deixei todas as cortinas do andar de cima abertas e as janelas também pra entrar um ar. Tomei um banho demorado pra relaxar o corpo. Saí do banheiro e me joguei na cama com a toalha mesmo. Passei as mãos pelo meu cabelo e logo depois elas foram de encontro a meu rosto tampando o mesmo. Levantei-me da cama com um pulo e coloquei uma cueca box vermelha e uma calça amarela que continha algumas estrelinhas brancas (não é gay ok?) Peguei a bolsa com as minhas roupas sujas e desci com a mesma. Larguei perto da porta e fui até a cozinha comer algo rápido e prático.

Subi as escadas correndo e peguei uma camisa branca, calcei meu tênis, deixei meu cabelo bagunçado mesmo, e coloquei uma corrente de prata apenas. Eu sei, eu sei que eu só ia na esquina mas tudo pode acontecer né? Tenho que estar gato sempre. Passei um perfume que uso no dia a dia e desci. Já eram 2pm e eu fui até a outra esquina levar as roupas.

Andei sem pressa alguma de chegar a lavanderia, essa hora provavelmente não teria muita gente pois muitos estão em horário de trabalho e como era uma lavanderia um pouco “careira” que tem que pagar um pouco mais caro, lá não tumultua tanto assim. Olhei para todas as mulheres que passavam por mim analisando cada uma e claro, dando um sorriso bem cafajeste que era pra elas se apaixonarem. Cheguei a lavanderia e quando olhei para o balcão tinha uma mulher gostosa pra caralho debruçada no mesmo. A olhei de cima a baixo mesmo com ela de costas e analisei seu grande traseiro. Ela estava conversando com uma das lavadoras e eu me aproximei, quando percebi quem era pela voz, cheguei bem ao seu lado e sussurrei algo sem a olhar.

—Olha, não quero parecer grosso mas essa posição da dinheiro. -Sorri de canto e ela olhou pra mim.

—Você só pode estar me perseguindo, não é possível. -Ela dizia indignada e eu ri

—To achando que você que está afim desse gostosão aqui ein gata. -Pisquei pra ela e entreguei a bolsa para lavadeira que já sabia quem eu era e como eu gostava que minhas roupas eram lavadas.

—Você é ridículo. -Ela disse e saiu em seguida.

Eu como não sou nem um pouco enjoado ou algo do tipo fui atrás dela.

—Está com pressa? -A puxei pelo braço e nossos corpos se colaram em questão de segundos. Pude perceber que ela olhou para minha boca com desejo e imediatamente com intenção de instigar, passei a língua preguiçosamente pelos meus lábios e ela despertou de seu transe.

 —Si-sim, estou com pressa. -Disse se soltando de meus braços. Droga, como adoro uma mulher difícil.

—Podemos tomar um café, o que acha? -Perguntei

—Não. Obrigada. -Ela disse e sorriu ironicamente. Fiquei seguindo-a o caminho todo até sua casa. Mal sabia ela que morávamos tão perto…

—Você não vai mesmo ir embora né? -Pude perceber que ela estava já impaciente por eu a ter seguido. Neguei com a cabeça e sorri. Evie revirou os olhos e abriu a porta.

—Quer entrar senhor Justin? -Ela perguntou com o sorriso irônico em sua face.

—Adoraria senhorita. -Fiz um gesto de cavalheiro a moda antiga e entrei.

Sua casa tinha seu cheiro, era um cheiro doce e suave e não esses cheiros de casa com desinfetante de hospital. Me joguei em seu sofá macio e aconchegante e liguei a TV em um canal qualquer. Evie se jogou ao meu lado e ficou mexendo em seu celular.

—Dá pra largar isso? -Disse em relação ao celular.

—Não, estou tentando passar essa fase há dias e não consigo, hoje vou conseguir. -Ele disse sem tirar os olhos da tela do mesmo. Vi que ela resmungou algo e não conseguiu passar de fase.

—Me dá aqui, eu passo pra você. -Disse

—Avá, tenta a sorte. -Ela disse me entregando seu iPhone.

Deu 3 minutos e eu havia passado de fase.

—O QUE? VOCÊ PASSOU? -Ela estava um tanto chocada. -Como conseguiu?

—É que quando minha ex namorada fugiu eu baixei esse jogo, também custei a passar essa fase mas consegui…

Tudo ficou em silêncio, até a TV. Ah, a TV ficou em silêncio porque havia faltado luz. Levantei-me do sofá e fui em direção a janela e vi que estava armando muita chuva, estava trovejando e relampeando muito. Eram 5pm, já estava escurecendo.

—Olha, eu vou indo. -Disse a Evie.

—O que? Não por favor, já está escurecendo, estou sem energia, vai chover pra caramba e eu não gosto de trovões. -Disse e sorriu de lado abaixando a cabeça em seguida.

—Quer dizer então que está com medo? -Sacaneei

—Não, claro que não…-A olhei erguendo uma sobrancelha e ela se rendeu. -Ok, estou. Por favor fique…

—Tá, mas com uma condição. -Disse e ela revirou os olhos.

—Você e suas condições… Fala logo, o que você quer?

—Quando ficar tudo escuro, vamos brincar de cabra-cega. -Disse e ela soltou uma gargalhada.

—Ta de brincadeira né? -Disse rindo.

—Estou com cara de quem está brincando? -Perguntei.

—Ok, a gente brinca… Você é maluco… -Sorri vitorioso

Enquanto ainda não tinha ficado tudo escuro Evie e eu conversávamos sobre assuntos aleatórios, ela até que era bem divertida. Acabou que escureceu mais rápido que eu imaginava. A chuva já caia com uma certa intensidade e a energia ainda não voltara no bairro todo.

—Então, vamos brincar? -Perguntei.

—Tá, vou lá em cima pegar algo para tampar seus olhos.

Antes que eu pudesse questionar algo Evie ligou a lanterna de seu celular e subiu escada acima. Menos de 3 minutos ela volta com um lençol. Evie me entregou o celular para poder clarear e ela amarrar o lençol em meus olhos.

—Nada disso, você vai ser a cabra cega.

Ela me olhou com uma cara de bunda e me fuzilou com os olhos. Sorri e amarrei o lençol em seus olhos.

—A regra é o seguinte, eu bato palma e você vem atrás de mim, se você encostar em mim, eu usarei o lençol, ok? -Ela apenas assentiu e eu desliguei a lanterna de seu celular e a girei 5 vezes. Saí correndo em direção ao sofá e subi no mesmo. Bati palma uma vez e ela veio em minha direção, corri mas sem fazer barulho e bati palma novamente.

—Justin, sossega, assim fica difícil te pegar. -Ela disse e eu ri.

Fui até a cozinha e bati palma de novo. Evie estava se aproximando e preferi ficar por ali já que essa brincadeira era muito chata pra quem ficava com os olhos tapados. Quando ela estava se aproximando de mim, trovejou muito alto e ela tropeçou e acabou caindo em cima de mim. A segurei e ela me abraçou, com medo eu acho. Tirei o lençol de seus olhos e a olhei. Sua feição era de medo misturado com um pouco de desejo ou coisa do tipo. Nos olhamos por uns instantes e eu a abracei mais forte.

—Eu estou aqui com você, vou te proteger. -Disse.

Ok, soou um pouco gay mas eu queria confortá-la, ela realmente tinha medo de trovões. Eu ainda a tinha em meus braços, eu estava com o meu queixo em cima de sua cabeça e acabei beijando o topo dela. Seu cheiro subiu em minhas narinas me dando um um pouco de tesão, de tão bom que era. Ela olhou para mim e quando íamos nos beijar, a luz volta. Otimo! Isso sempre acontece comigo. Rapidamente a soltei e ela se ajeitou.

—Bom….-Ela disse

—Acho que vou indo, a chuva amenizou, pelo menos parece né. -Disse e fui até a janela e não, ainda estava chovendo pra caramba.

—Se você quiser pode ficar aqui. -Disse

—Ah, não obrigado, não quero incomodar. -Disse, droga, eu realmente estava sem graça.

—Você tá mais...tímido….-Ela me olhou estranho e sorriu, sorri junto.

—Estou não, estou com fome, o que tem de bom? -Perguntei pegando uma pera de enfeite que estava em cima do balcão da cozinha e brincando com a mesma cortando o assunto da timidez porque eu realmente estava tímido depois daquele momento em que quase a beijei, em que a segundos atrás a mantive segura.

—Tem pizza congelada, o que acha de ligar o micro-ondas e esquentar pra comermos com uma coca bem gelada? -Ela disse e passou a língua em seus lábios. Apenas assenti.

Evie abriu a geladeira e tirou do congelador a pizza. Foi a caminho do micro-ondas e ligou o mesmo tirando a pizza da caixa e colocando dentro e rapidamente fechou e apertou em alguns botões. Eu observava cada detalhe do que ela fazia. Em questão de segundos ela se virou para mim e me pegou a encarando. Olhei em seu rosto e pude perceber que ela havia ficado um pouco corada.

Me levantei do banco do balcão e fui em sua direção. Ela estava perto da pia onde havia alguns copos pendurados. Me parei em sua frente e fui chegando mais perto e mais perto e quando ela fechou os olhos achando que eu ia beijá-la, eu alcancei um dos copos e peguei o mesmo. Passei a minha língua preguiçosamente em meus lábios (adoro fazer isso) e sai de sua frente. Pude ver que ela ficou um pouco tonta e sorriu assim que saí. Um sorriso indignado e eu a fitei.

—O que foi? -Falei abrindo a geladeira e pegando uma jarra de água e derramando em meu copo.

—Você é um otário cara. -Ela disse rindo e foi até o micro-ondas retirar a pizza.

 

Sentei-me a mesa e fiquei admirando seu jeito. Um pouco desengonçado, talvez por ela perceber que eu estava olhando para ela ou não sei, só sei que eu estou muito na dela...


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Notas finais do capítulo

esse cap ta meio chatinho mas é pq eu tava muito afim de postar algo hoje e sorry por quem achou que ia ter um hentai pesadão kkkkkkk



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