Save my soul escrita por rickthesizzler


Capítulo 11
Heartbreaker


Notas iniciais do capítulo

ME DESCULPEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEM! eu estava com muita preguiça de atualizar a fic cara, vocês não tem noção...mas se Deus quiser isso não vai se repetir mais UAHSAUHS



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Minutos depois que Justin foi embora, a campainha foi tocada. Por instante meu coração disparou, poderia ser Justin de novo me pedindo desculpas e dizendo que quem ele realmente ama sou eu. Saí da cozinha correndo e fui até a porta abrindo a mesma toda feliz e quando eu percebi quem era minhas pernas começaram a tremer e meu coração acelerou, não de amor, mas de medo. 

—Fred? -Perguntei incrédula e pisquei meus olhos milhares de vezes para ter certeza. 

—Oi Evie, finalmente eu sai. -Ele disse sorrindo. -Trouxe pra você, como um pedido de desculpa. -Ele disse me entregando uma rosa.

—Eu não quero nada de você Frederick. Vá embora. -Disse e tentei fechar a porta, mas ele me impediu. 

—Ei ei princesa, calminha... Se não quiser se reconciliar comigo, acho melhor você ir embora, porque essa casa é minha. -Ele disse e eu engoli seco. 

—Não seja por isso. -Sorri ironicamente. -Eu saio hoje ainda. Mas enquanto eu estiver aqui, você não entra. Se entrar eu chamo a polícia. -Disse cagando de medo, mas disse. 

—Ele apertou minhas bochechas como se fosse me dar um beijo, fazendo-me ficar com bico de peixe e apertou fortemente. Olhei para ele um pouco assustada mas não me rendi. Ele apenas apertou e sorriu. 

—Você é tão gostosinha, to com saudade desse corpinho... -Fred dizia passando a mão por minhas pernas nuas. 

—Tire suas mãos sujas de mim, volte amanhã, ela vai estar intacta pra você. 

Assim que eu disse consegui fechar a porta e trancar a mesma. Fui para o sofá e me joguei no mesmo, fiquei deitada ali pensando um pouco e caí no choro. Eu não estava chorando por não ter dinheiro para pagar um apartamento, eu estava chorando por minha vida está uma bagunça. Eu tava confusa, chateada e amando a pessoa errada. Liguei para Jess para me desabafar mas ela não me atendia, ela devia estar com os pais dela. 

Levantei-me do sofá e fui arrumar minhas coisas, sorte a minha, que eu tinha um conhecido que eu já dei uma força pra ele e ele me disse que qualquer coisa que eu precisasse eu podia contar com ele. Liguei para ele e perguntei se ele sabia onde tinha um apartamento bom para que eu pudesse me mudar. Ele disse e disse que resolveria isso pra mim e que mais tarde me ligaria para dar a resposta. O agradeci e desliguei a chamada. Peguei minhas malas e coloquei todos meus pertences nas mesmas. Tomei um banho quente e demorado, saí do banheiro e dei de cara com: 

—Justin? Como entrou aqui? -Perguntei assustada e ao mesmo tempo com vergonha pois estava só de toalha e dessa vez estava sóbria. 

—Pra onde você vai? Pra que essas malas todas? -Ele perguntou confuso ao ver as malas arrumadas na cama e o closet vazio. 

—Vou me mudar, Fred foi solto e quer a casa, vou lhe devolver. -Disse fitando seus lindos olhos castanhos que se encontravam com os meus verdes. 

—E pra onde você vai? Já conseguiu algum lugar? 

—Ah já! Já sim, eu acho. Olha, se me der uns 5 minutinhos, eu já volto. Preciso colocar uma roupa né? -Disse e pude ver que ele estava fitando todo meu corpo. Corei na mesma hora, peguei a roupa e voltei para o banheiro. 

Vesti as mesmas, penteei meus cabelos e fiz um coque frouxo e passei meu melhor perfume. Saí do banheiro e Justin estava jogado na cama.

—Sabe o que eu tava pensando aqui? -Justin perguntou ainda deitado e fitando o teto. Permaneci em silêncio e o encarei esperando que ele começasse a falar. -Eu sei que eu falei pra você que gostava de você, e sabe de uma coisa? Eu não menti Evie, eu realmente gosto de você. -Ele disse e se sentou na cama ficando cara a cara comigo. 

Eu não sabia o que dizer, não estava esperando por isso, não mesmo. Pra mim, eu fui apenas um passatempo dele. Eu permaneci intacta, as palavras não saiam da minha boca e meu coração acelerava cada vez mais que ele chegava perto de meus lábios. Olhei dentro daqueles olhos castanhos e quando finalmente nossos lábios quase se encontraram, meu celular começou a tocar e eu saí do transe. Justin abaixou a cabeça e forçou seu maxilar o deixando sexy. Peguei meu celular e era o Brad, o tal conhecido que me devia um favor. 

—Oi Brad, conseguiu? -Perguntei ansiosa. 

—Evie me desculpa, não consegui, os donos dos imóveis que conheço estão todos a serviço fora da cidade e eles disseram também que está tudo alugado. 

—Ah, tudo Bred. Obrigada mesmo assim. 

Sentei-me a cama novamente e meu rosto estava sem reação. 

—O que aconteceu? -Justin se aproximou. 

—Nada, nada não. -Disse e me levantei da cama. -Acho que já é hora de você ir, daqui a pouco Fred está aí e eu não quero encrenca. 

—Evie, eu te conheço, o que houve? -Ele insistiu. 

—Eu não consegui um apartamento Justin, eu não tenho ninguém aqui, eu não sei o que vou fazer, eu estou perdida. -Desabei e ele me abraçou. 

—Não chora não. -Ele disse e enxugou minhas lágrimas. 

Logo em seguida nos olhamos e por fim, ele me beijou. Ficamos nos beijando por algum segundos até que ele parou, parece que se sentiu culpado. 

—O que foi? Não gostou? -Perguntei. 

—Eu preciso ir. -Ele disse e saiu do quarto. 

Ele nem me olhou, apenas disse saiu. Eu fiquei sem reação, aquele beijo, eu estar em seus braços por um momento me deixou tão segura, mas não, ele foi embora e me deixou, de novo. Segurei as lágrimas, peguei as malas e desci as escadas. Coloquei as malas no porta-mala e entrei novamente. Fiquei esperando o Fred por horas e por fim ele chegou, acompanhado de uma mulher, claro. Abri a porta e entreguei a chave a ele e por fim sai daquela casa, a casa na qual eu amava. 

Entrei no carro e soquei o volante diversas vezes e encostei minha cabeça nele. Eu estava sem rumo, eu não tinha com quem contar naquele momento. Era domingo, tava frio e era só eu e meu carro. Eu estava sem casa, sem amigos, sem nada. Dirigi por algumas horas e parei em um canto escuro. Estacionei o carro e fechei meus olhos me lembrando da semana, dos dias que passei com Justin, do quanto ele me fez sorrir. Involuntariamente algumas lágrimas escorreram por meu rosto. Sem perceber, acabei adormecendo. 

[...]

Acordei com dores no corpo por ter dormido mal, já estava amanhecendo e hoje era meu dia de trabalho. Como sei que os idosos sempre acordam cedo, decidi ligar para minha avó e pedir pra voltar por um tempo. 

—Alô? 

Oi vó, sou eu, Evie. 

—Oi minha filha, que saudades! Até que enfim lembrou que eu existo!—Ela disse e eu sorri

—Também sinto sua falta. Mas olha, eu te liguei mesmo pra saber se eu posso passar uns dias aí.. 

Claro que pode, ainda pergunta? Seu quarto está exatamente do jeito que deixou! Mas o que aconteceu com Fred e você? Vocês estão bem querida? 

—Podemos conversar quando eu chegar aí? É que preciso ir a escola hoje, vou pedir demissão. 

Oh minha filha, tudo bem... -Pude sentir decepção em sua voz. -Te espero aqui.

Desliguei a chamada e criei coragem para ter meu último dia naquela escola onde foi meu primeiro emprego. Entrei por aquele portão marrom e fui em direção a minha sala. Olhei para a mesma e soltei um suspiro pesado. Sentei-me em minha cadeira e fiquei ali, fitando tudo que tinha sobre minha mesa até ouvir umas batidas na porta que me despertou. 

—Pode entrar. -Disse. 

—Oi - Era Christina. 

—Oi querida, como vai você? E o bebê? 

Ficamos por uns longos minutos conversando sobre sua vida e deu tudo certo quando ela contou para seus pais. Fiquei aliviada por tê-la ajudado. Fiz todo meu horário lá e quando acabou, juntei minhas coisas e fui conversar com Brian. Pedi a demissão e ficou tudo certo. 

Contei para Jess tudo que havia acontecido e ela não estava acreditando que eu iria embora. 

—Amiga, não fique assim, voltarei pelo menos 2 vezes ao mês pra te ver, ok? -Disse e a abracei. 

Eu não queria que Justin soubesse que eu iria embora, não queria que ele me pedisse pra ficar, pois eu não sei o que faria. Parei em frente a lavanderia onde peguei algumas roupas minhas que estavam lá e as coloquei no carro. Abri o porta-mala para conferir e estava tudo ali. Fechei o mesmo e entrei no carro. Antes de dar a partida, um ser humano deu uma batida na traseira do meu carro. Olhei pelo retrovisor e era Justin. 

—O que você quer? Nem aqui me deixa em paz. -Disse e ri. 

—É que sabe, o destino vive nos juntando. -Ele sorriu de lado. SÓ QUERIA SABER PORQUE ELE RI DE LADO ASSIM ME MATANDO DO CORAÇÃO. 

—Ah, claro! - Bem que podia ser isso mesmo. -Diga logo, não posso ficar com o carro aqui por muito tempo. -Disse séria e ele entrou no carro. -Ou entra né. -Fui ironica. 

—Arrumou um lugar? -Perguntou quando viu o porta-mala e os bancos de trás cheios de bolsas e malas. 

—Sim. -Disse sem tirar o foco da rua. 

—Que bom então. Para onde vai? -Engoli seco. 

—Para minha avó, vou voltar a morar com ela até conseguir um emprego. -Disse. 

—Ué, saiu do seu? Como assim? -Ele me perguntou confuso. 

Parei o carro embaixo de uma sombra e o olhei fixamente. Seu olhar esperava por respostas .

—Eu vou para Califórnia Justin. Vou morar com minha avó por um tempo até arrumar um emprego. 

—O que? Você não pode fazer isso comigo. 

—Fazer o que Justin? Você está super acompanhado da Marie, espero que ela te faça muito feliz. -Disse quase em lágrimas. 

—Mas eu preciso de você, você é minha amiga E. Não me deixe, por favor. -Ele segurou em minhas mãos e em seguida segurou meu rosto. 

Nos olhamos por alguns segundos e eu não resisti, o puxei para um beijo. Justin correspondeu por alguns segundos, mas logo cessou o beijo. Nos olhamos assustados e ele abaixou a cabeça rapidamente; 

—Não deveria ter feito isso Evie, eu estou comprometido. 

—Ju-Justin, por favor, fique comigo. Eu sei que você também me ama como amo você. 

—Amar você Evie? Nos conhecemos tem nem meio ano. Você é louca. -Engoli seco.

Ele saiu do carro e eu desabei em lágrimas. Debrucei no volante e fiquei ali, o vendo partir e levar meu coração junto...


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Notas finais do capítulo

podem brigar, podem reclamar, podem fazer o que quiser, sei que o cap não ficou lá grandes coisas mas a imaginação não ta fluindo gente, alguém me da uma ideia DDD:



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