Um Génio Americano em Londres escrita por PseudoL


Capítulo 3
Capítulo 3




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A primeira, Mary Ann Nichols, 43 anos, mais conhecida como Polly, encontrada no dia 26 de Agosto pelas 3:40 da madrugada perto de Buck’s Row, degolada e o corpo mutilado, faltando a parte superior do abdómen.

Holmes estivera na cena do crime, percorrendo o local com os seus enormes olhos cinzentos, recolhendo pormenores e detalhes do local, como o facto de ter encontrado argila num local onde geralmente tinha o solo mais arenoso, que poderia indicar a origem do criminoso, caso a vítima não apresentasse o mesmo tipo de solo nos sapatos e no vestido, o que no máximo poderia indicar o local onde a vitima teria sido abordada. Watson podia dizer que o assassino teria experiência na área da medicina e cirurgia, podendo ser algum cirurgião do exército, com prática em trabalhar sozinho e em condições mais adversas. Isto devido à invulgar limpeza do local que não revelava nenhum sinal de que ali tinha sido efectuado um crime tão violento com a excepção do corpo mutilado.

Eliza Ann Smith (Annie Chapman), 47 anos, morta uma semana depois num quintal em Hanbury Street

Ao contrário do que parecia Holmes não encontrara nada em comum, o que poderia revelar ser um diferente assassino caso a limpeza do corpo e a frieza dos cortes não revelassem que seria o mesmo assassino. Ele parecia ter definido um tipo de vítimas específico, matava prostitutas londrinas, que segundo as informações do Baker Irregular seriam parte duma mesma irmandade de amigas.

 

Era absurdo a falta de detalhes que Holmes conseguira reunir destes crimes, e era nisso que Spencer Reid poderia ser útil, e faze-los juntar-se ao Baker Irregular seria um desperdício das capacidades não só de memória como de raciocínio do jovem. Se tudo o que haviam dito sobre o jovem for verdade, Holmes iria torna-lo seu discípulo e sucessor após a sua morte e a de Watson.

Watson observava-o atentamente, nunca pensou que chegaria o dia em que o infalivel Sherlock Holmes iria necessitar do auxilio de alguém, muito menos de um jovem com pouca experiencia como Spencer Reid. Mas num ponto era obrigado a aceitar que neste caso toda a ajuda possível era preciosa. Nunca nenhum dos dois se deram a par de um caso com tão poucas pistas a seguir.

Mrs. Hudson entrara na sala levando um tabuleiro com o jantar de ambos, já estava habituado aos seus péssimos hábitos alimentares sempre que envolvidos num caso. Trazia-lhes uma sopa quente …

- Necessitam de mais alguma coisa? Mr. Holmes? Mr Watson? – este ultimo acenou negativamente com a cabeça.

- Watson agradecia que se retira-se pois tenho de reflectir mais uma vez na minha decisão em contratar o jovem Spencer Reid.

Mrs Hudson retirou-se e Watson seguiu-a deixando Gladstone aos cuidados do detective.


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