Just Another Summer Love escrita por IsaW


Capítulo 16
No longer a child


Notas iniciais do capítulo

~IsaW is back from the dead, bit*hes!~
Voltei, meus xuxus, e voltei COM TUDO! (até capa nova resolvi fazer).
Agradeço desde já a todos meus leitores e leitoras que ainda estão por aqui. Vocês moram no meu coração ♥.



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Natalie não estava me suportando hoje cedo. Acordei antes de meu despertador tocar, me sentindo fantástica e disposta a saltar de paraquedas. Assim que desço as escadas para me despedir de Nat, ela me olha com uma careta confusa e sonolenta.

  -Ganhou na loteria, ou o quê? – Ela torce o nariz.

Sorrio para ela e dou-lhe um beijo de despedidas.

—Não volto para almoçar hoje, ok? –Pego a chave do carro de cima da mesa da cozinha e preparo-me para acenar um “tchau”.

 -Ei, não tão rápido! –Nat me chama de volta. –Seu remédio.

Tomo a cápsula em minha mão e a agradeço, saindo para a rua rapidamente. Assim que entro no carro, vejo a sombra de Connor no andar de cima de sua casa, através da cortina, espreguiçando-se. Sorrio para mim mesma, e decido fazer uma parada rápida antes de dirigir para escola.

Subo as escadinhas da Gordon’s, ouvindo o som do sininho da porta de entrada acima de minha cabeça. Ele parece estar me dando bom dia com felicidade. O ambiente estava fresco. Não havia clientes àquela hora do dia, e as mesas estavam sendo limpas por duas garçonetes bem arrumadas. Tive a impressão de que o lugar tinha acabado de abrir, pois o típico aroma de café fresco ainda não invadia o salão. O som de Every Breath You Take, de The Police dava um ar de modernidade ao recinto. Com minha felicidade matutina de hoje, tive que me controlar para não começar a cantar a música no meio do café.

—Bom dia, Tina. –Atravesso o corredor de mesas vazias até o balcão. A morena levanta os olhos para mim e abre um sorriso reluzente.

Bele! –Ela estica os braços por cima do balcão para me abraçar.

Fazia um bom tempo que eu não via a esposa do Sr. Gordon trabalhando no caixa. A última vez que nos encontramos, ela estava grávida de 8 meses, esperando o pequeno Tony nascer. Lembro-me de quando eu vinha com mamãe no café para comprar as rotineiras rosquinhas de chocolate com baunilha, e ela se sentava com Tina para tomar um café passando horas ali, conversando sobre tudo e sobre nada, enquanto Tina comia mais da metade das rosquinhas que encomendávamos por “desejo de grávida. ” E, depois, mais 20 minutos esperando Sr. Gordon preparar as nossas rosquinhas que a esposa devorara.

—Como vai, Bele, querida? –Tina diz, ao se afastar. – E Natalie? Como vai a administração?

—Estamos bem, Tina. –Eu sorrio para ela. E ela sorri de volta, seus dentes perfeitamente alinhados. Meu bom humor acaba de melhorar.

Conto a Sra. Gordon sobre a escola, e sobre a visita de Tia Susan. Dou muitas risadas antes de meu pedido de cappuccino ficar pronto. Despeço-me de Tina com um sorriso no rosto, e antes de sair, abro dois pacotes de açúcar refinado e despejo para dentro de meu copo de isopor.

>< 

Chego cedo para a primeira aula e escolho o melhor lugar no estacionamento. Saio do carro com a bolsa nas costas e o copo de café quente em mãos, bebericando um gole ou outro uma vez e cá. Passo pelo estacionamento com um sorriso disfarçado no canto da boca, cantando mentalmente em minha cabeça o refrão “Oh can’t you see, you belong to me...”. Levo poucos segundos para encontrar Ashley no meio dos alunos adiantados. Ela segurava nas mãos um caderno ilustrado de título “As melhores performances em Torcida Feminina. ” Chego de cautela e ela levanta os olhos azuis para mim, com sobrancelhas arqueadas.

—Bela! O que faz aqui tão cedo? –Ash fecha seu livro e o enfia na bolsa cor-de-rosa. Eu nunca a tinha visto em um bom humor tão exalante.

—Bom dia, Ash. O bicho do bom humor também te picou hoje? –Abraço-a.

Ela dá uma risadinha nervosa e passa as mãos nos cabelos, ajeitando-os em seu corte repicado.

—Na verdade... –Ela sorri. Parecia estar com seu olhar fixo em algo distante. Não espero suas explicações, e logo me viro para seguir seu olhar.

Jason estava encostado na sua camionete preta reluzente de forma sedutora. Conversava com um dos jogadores de jaqueta com o símbolo dos Lakers estampado nas costas. Deviam estar discutindo estratégias de jogo. Seu sorriso abre em uma risada.

—Ah...Meu...DEUS! –Eu não me contenho. Ashley coloca as mãos no rosto, envergonhada, assim que volto minha atenção a ela.

—SHHHH! Você vai me fazer corar. –Ela diz, baixinho, olhando para os lados para se certificar que ninguém olhava.

—Ashley, vocês saíram e você não me contou!? Quero TODOS os detalhes, pra JÁ! –Eu começo a dar pulinhos de felicidade. Ashley deixa uma risadinha escapar.

Ela me conta sobre o primeiro, de muitos, beijo deles. Disse que fora ao parque com Jason no dia anterior, e que passaram a tarde juntos. Ashley tinha se arrumado toda, com mais maquiagem e spray de cabelo que o usual, enquanto Jason esbanjava sua beleza natural. Ela diz que ele estava diferente. Parecia mais confortável ao lado de Ash no parque, sem a influência dos amigos. Eles se beijaram ao pôr do sol, sentados sobre o gramado do lugar. Poupou-me detalhes, mas disse que fora melhor do que ela sempre imaginou. Conversaram sobre o relacionamento deles e a amizade que entre eles existia. “Ele nunca foi tão romântico quanto foi ontem comigo, ” ela disse. E eu não podia deixar de sorrir. Ashley me contara que Jason acabou se declarando “sem querer” no final do passeio. Quando já iam para casa, ele soltou um “esperei tempo demais para isso, ” do jeito mais discreto possível. E, por Jason nunca ter se apaixonado de verdade, também estranhei. Talvez ele tenha mudado... talvez tenha sido por ela.

—Ah Bela... eu estou tão realizada... –Ash suspira em um sorriso.

—Eu também!! –Tento conter meus pulinhos. –Ah, Ash, que bom que finalmente estão caminhando pelo caminho certo! –Eu a puxo num abraço. –Estou muito feliz por vocês.

—E por falar nisso... como vai com Connor? –Ela pergunta, se desgrudando de mim.

—O quê? –Minha voz sai um pouco mais alto que o desejado. – Como assim com Connor?

Ashley morde o lábio em um sorriso e, de novo, fixa seu olhar em minhas costas. Viro-me instantaneamente para encontrar seu olhar. E lá está ele. Sob a iluminação do sol matutino, seus cabelos parecem dourar, assim como os de Jason. Ele segura um livro debaixo de um dos braços, e com o outro cumprimenta Jay. Volto minha atenção para Ash.

—Não acho que tenha algo entre nós. –Solto. No fundo, me recusava a acreditar nisso. Eu gostava de estar com ele, de conversar e passar o tempo. Mas estava cansada demais por pensar em William e em todo o resto. Queria desabar no fundo de meu colchão e dormir para sempre. Mas lá estava Connor, sorrindo para mim do outro lado da rua, olhando em meus olhos com emoções inexpressíveis em palavras. E eu estava com medo demais de deixar rolar. Amaldiçoo William por isso.

Ash parece perceber meu desconforto súbito e coloca uma das mãos em meu ombro, me confortando silenciosamente. Eu sorrio para ela em agradecimento.

—Olá, meninas. –Sinto uma segunda mão me tocar e me puxar para um abraço. Me assusto com o movimento brusco e me afasto para sorrir para Jason.

—Quer me matar do coração?! –Eu digo, recebendo um beijo no rosto dele e uma risada gostosa de se ouvir.

Ele vai de encontro à Ashley e a abraça, carinhosa, porém, discretamente. Vejo o rosto de boneca dela corar e seguro uma risadinha.

Hey. – Connor me cumprimenta em seguida. Me viro a seu encontro e sorrio.

Hey, Nerd.— Eu digo. Rapidamente, analiso seu estilo do dia. Seus cabelos, a meu perceber, estavam mais compridos que o normal. Não sei se foi por falta de percepção minha nos últimos dias, mas ele precisava de um corte de cabelo. Aliás, não precisava, estava ainda mais charmoso do que já era. E eu gostava do novo Connor.

Ele dirige sua atenção ao copo que eu seguro e levanta uma das sobrancelhas.

—Por favor, me diga que isso não é um expresso.

Eu balanço o copo em sua direção.

—Recomendação de um especialista. –Entrego o copo a Connor, que dá um gole longo e franze a testa.

—Que tipo de especialista recomenda um cappuccino com açúcar extra? –Ele brinca, em tom sério, depois me entregando o copo de volta. –Ah, eu não quero atrapalhar o casalzinho novo da turma, mas as aulas começam em cinco minutos, ouviram? –Connor dirige suas palavras à Jason e Ashley. A loira cora e ajeita seus cabelos curtos em nervosismo.

—Conn, seu ciumento, eu já disse que sou todo seu. – Jay retruca, dando uma piscadela.

—Anda logo, babaca. –Connor vai ao lado do amigo, dando risada, e empurra-o pelas costas em direção às escadas. Ashley e eu os seguimos, dando risadinhas disfarçadas de nossos amigos. Ou nem tão amigos...

>< 

Já passavam das 4 da tarde quando terminei de estudar. Estava frio. Não frio o suficiente para eu correr escada abaixo e preparar a receita especial de chocolate quente da vovó. Estava frio o suficiente para que eu me enrolasse em uma manta cor-de-mostarda e abrisse minha janela para me sentar no telhado. Havia tempo que eu não fazia esse tipo de coisa. A última vez em que me lembro de ter passado a noite olhando para as estrelas em meu telhado era aos 10 anos. Papai é quem me ensinara a abrir a janela e passar pela trava de segurança para crianças. “Você já não é mais criança, Bela, ” ele dizia. Foi como no dia em que recebemos a ligação do aeroporto. Passei as seguintes duas noites no telhado, olhando para o céu e me perguntando se meus pais se tornaram estrelas. Chorei por mais de dois meses a perda de nossos pais. Natalie se irritava com meus soluços altos, e passava o dia me policiando. “Você já não é mais uma criança, Isabela! ”

Sentei-me na beirada do telhado, as pernas balançando livres. Deito-me até encostar a cabeça na laje, que estava fria devido à falta de sol e ao vento fresco. Fecho meus olhos. Esperava ouvir os gritos de mamãe da varanda, me implorando para que descesse, e as risadas de papai vindas do meu quarto. Esperava que ele esticasse sua mão para fora para me ajudar a pular a janela de volta para dentro de casa, depois me abraçando com um sorriso no rosto, e sua típica frase: “Esse vai ser nosso refúgio.” Agarro minha manta com uma das mãos e, com a outra, passo os dedos pela capa do livro que eu segurava.

 Um capítulo. Era só o que faltava para eu terminar O Morro dos Ventos Uivantes. E eu não conseguia abri-lo para ler.  Puxo-o para cima e abro-o aleatoriamente em uma página, depois colocando o livro sobre meu rosto, como se eu estivesse pronta para tomar um sol e pegar uma cor.

Mas minha alma, nessa tarde, não estava ensolarada. Deixo lágrimas teimosas escaparem dos cantos de meus olhos e molharem as abas do livro. Ali, eu me escondia do mundo. Me sentia protegida, de William, de suas... agressões, abusos e todo o resto de tais coisas ruins que marcaram meu passado. E eu não sei porque eu me lembrei desse passado logo assim, do nada. Eu me sentia frágil, mesmo em um dia em que acordei de tão bom humor. A tristeza não tem face, não tem aparência.

E, da pior maneira, não tem aviso antes de tomar conta.

>< 

Acordo de um cochilo com um susto. O barulho do motor de um carro não era tão alto, mas foi o suficiente para me fazer pular. Seguro minha manta cor-de-mostarda a tempo quando ela começa a escorregar para a beira do telhado. Sinto-me como se tivesse acabado de acordar de um pesadelo horrível, e minhas mãos suavam. Esfrego-as umas nas outras esperando que melhorassem, mas acabo só piorando a umidade.

—Droga...

Limpo-as na calça jeans que me esqueci de trocar e franzo minha testa, um tanto confusa com o acordar súbito.

—HEY! –Dou outro pulo. Riley cai na risada da varanda de minha casa. –Eu não acredito que voltou com a mania do telhado!

—RILEY! –Coloco a mão sobre o coração e faço uma cara de dor. –Você quase me fez cair daqui de cima, por Deus!

Ela gargalha e sobe as escadas da varanda sem pedir permissão alguma, desaparecendo de minha vista. Volto para dentro do quarto, antes dando uma boa balançada em minha manta, e fecho a janela. Meu corpo se arrepia levemente em um calafrio.

—Tirou um cochilo? –Ry aparece na porta, com as bochechas coradas de tanto rir.

—Babaca. –Faço uma bolinha com meu cobertor e atiro nela. Ry começa a rir mais uma vez. –Não tem graça nenhuma. Queria ver sua risada se eu tivesse caído lá de cima.

—Também te amo, babe. –Ela diz, adentrando meu quarto e se jogando de costas em minha cama. –Mas e aí, já tem seu par?

—O quê? Que par? –Pergunto confusa. Puxo a cadeira de rodinhas de minha escrivaninha e me sento, depois abrindo a gaveta do móvel e jogando o clássico de Emily Brontë no fundo dela, não sentindo a mínima vontade de abri-lo tão cedo.

—O Festival de Inverno, duuh. –Ela murmura como se fosse algo óbvio.

—Você tá brincando, né?- Reviro os olhos. - Esse festival é só depois da formatura, provavelmente não vou arranjar um par até a semana do evento. –Eu digo, me espreguiçando na cadeira.

Riley se levanta e senta de pernas cruzadas em minha cama, sua boca em formato de “o”. Dou de ombros e ela alcança a almofada mais próxima para arremessar em mim.

—Nunca mais diga isso! –Ela erra o alvo ao lançar a almofada e faz um murmuro esquisito para si. -Eu que estou organizando esse baile, você pelo menos podia ter arranjado um par no momento em que eu pendurei os cartazes de divulgação nos corredores! -Seu tom de voz está um pouco alto demais. Resolvo irritá-la.

—Quando você fez isso? –Eu dou uma risadinha.

—... Hoje? –Ela diz, murmurando.

Aponto para ela e pisco.

—Exatamente.

Ry bufa e cruza os braços.

—Só por isso não vou te dar detalhes das decorações...

Reviro os olhos e alcanço meu celular da tomada, em seguida dando de ombros.

—OK! Eu te conto, calma. –Riley coloca as mãos para cima em rendição e dá risada junto comigo.

Passamos a tarde jogando conversa fora e falando sobre possíveis candidatos ao “Rei e Rainha” do festival. Não era o tipo de conversa que eu queria ter no momento com minha amiga-popular-três-vezes-rainha-do-baile. Mas Ry se empolgava com clichês desse tipo, e eu não me importava de ouvi-la. Peter a chamava para os bailes todos os anos com um convite diferente. Uma vez, ele pintou as janelas frontais da casa de Ry com as letras B-A-I-L-E-?, em tinta rosa. Obviamente, Riley quase chorou de empolgação, e só soube dizer “sim, sim sim!” enquanto pulava nos braços de Pete. O único inconveniente foi passar as seguintes três horas com dois baldes de álcool, tentando limpar uma tinta quase pink que, nas entrelinhas do rótulo, dizia ser permanente.

>< 

Connor’s P.O.V

—Eu vou convidá-la. Amanhã. Ou talvez depois de amanhã. –Eu digo, andando de um lado para o outro na sala de estar, com o celular grudado á orelha.

—Ou na próxima semana... quem sabe ano que vem? –A voz de Tyler zomba da minha cara. –Ah, vá catar coquinhos, Conn! É só pedir, e pronto. Não tem segredo, cara. É como pedir uma garota em namoro...

—..Aãhn... na verdade,—

—AH, você me entendeu! –Ty dá risada. – Olha, se você gosta tanto dessa garota, por que ainda não fez alguma coisa? Tá esperando o babaca do ex-namorado dela tomar atitude? Ou tá com medo de dar uns beijos nela?

—Ah, Ty! Cala a boca! –Eu dou risada, com a palma da mão repousando sobre minha nuca. –Tenho medo sim, idiota. Mas é de outra coisa...é complicado.

—De se iludir? Por que eu juro que se você disser que é por causa da Amanda eu vou até aí e...—

—Não, não é por isso... é que... esse é o último ano, cara. Ano que vem vai ser cada um por si e adeus, entende? E também, tem William, o “ex-namorado babaca.” Ela já passou por tanta porcaria por causa desse cara... E se ela precisar de mais tempo? E se for como Amanda e...—

—Escuta aqui, Conn, se você não fizer algo, eu juro que eu farei. –Ele diz, e posso visualizar suas mãos gigantes fazendo gestos de explicação no ar. – Amanda não tem nada a ver com o que você sente por essa garota aí. E, também, entendo seu medo por causa do Super-Babaca, mas você é diferente pra ela, sacou? Vocês são amigos, cara, pra quê ter medo? –Ele diz, com uma voz suave. Sinto-me como se ouvisse á uma discussão de terapia. – E que merda é essa que você falou sobre o último ano? Ah, vá tomar banho, garoto! Viva um pouco! E, quem sabe, vocês façam faculdade no mesmo lugar? Quem sabe isso vire algo mais sério? – ele suspira. - Esqueça Amanda, esqueça o Babacão, esqueça a faculdade. Converse com ela, Conn. O diálogo é o primeiro passo para tudo.

Dou uma pausa na conversa para dar uma espiada pelas cortinas. Bela está no telhado, deitada na laje com um livro cobrindo o rosto. Acho engraçada sua posição, mas ao mesmo tempo, acho-a linda. Ela tem algo, algum tipo de partícula, que me atrai para ela. Não sei explicar o que é, mas eu a sinto a todo o momento. Sinto a felicidade de estar com ela, e a vontade de tocá-la quando ela dá aquela risada espontânea que a ilumina. Sinto dor quando a vejo sofrer, e solidão quando ela se afasta de mim. Sinto tudo. Tudo e ao mesmo tempo. E, de alguma forma, isso me faz bem e mal, simultaneamente. E eu me sinto amedrontado.

—...E se eu me apaixonar?

Ouço Tyler respirar fundo, e posso sentir que ele acaba de passar as mãos nas têmporas. Sento-me na beira da cama e faço o mesmo, esperando sua resposta.

—Aí, meu amigo... –ele respira fundo mais uma vez. - você se ferra.

 

I knew I loved you then

(Eu sabia que te amava antes)

But you’d never know

(Mas você nunca soube)

‘Cause I played it cool when I was scared of letting go

(Porque fingi estar tranquilo, quando eu estava com medo de deixar rolar)

I know I needed you

(Eu sei que eu precisava de você)

But I never showed

(Mas nunca demonstrei)

But I wanna stay with you until we’re grey and old

(Mas quero ficar com você até ficarmos grisalhos e velhos)

Just say you won’t let go

(Apenas me diga que não vai embora).


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Notas finais do capítulo

O próximo capítulo será especial, então preparem seus corações!

Volto já, babes! Beijos de luz!



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