Chupetas escrita por Akahana


Capítulo 2
Luces, meios-sorrisos e alguéns misteriosos




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 Exatamente como pensava, o mafioso tinha me respondido com uma voz rouca e meio indiferente, bom, aos poucos talvez consiga tirar alguma coisa dele. O Fon, um chinês muito simpático, aceitou os biscoitos, acho que além de mim, ele é o mais sociável ali, se bem que Skull-chan também não era tão introvertido, pelo contrário, era "alegre" demais. Lal Mirch, se perguntassem o que eu achei dela diria que ela parecia apaixonada e um tanto preocupada, mas, é óbvio que nunca diria isso em voz alta, não quero morrer tão cedo. Viper, bom, a única coisa que sei é que ele é maníaco por dinheiro e Verde, bom, um cientisa louco de filme B, seria o título adequado à ele.

 Estávamos nos conhecendo, muito pouco e conversando meio que obrigadamente, o clima era tenso em uma das saletas do casarão. A nossa. Silêncio. Silêncio mortal. Só o que se ouvia era o cricrilar dos grilos do verão e os passos dos criados noturnos, do lugar que poderia parecer uma casa mal-assombrada, para nós era só mais uma das antigas mansões da Máfia Italiana, mas...Como ia dizendo, era um silêncio mortal, até que um alguém se pronunciou.

 -Vou dormir! Olhar o teto é mais divertido do que ficar aqui!-Skull era esse alguém.

 -Não precisa dizer o que vai fazer e nem seus motivos, ninguém quer saber-Reborn explicou.

 Pronto, esse era o gatilho para uma discussão, e logo, todos os futuros "sei-lá-do-quê" estavam no meio da bagunça. Uma gota apareceu em minha cabeça, na de Reborn também, que tinha saído de fininho e agora estava ao meu lado. Ele estendeu o braço para mim e eu aceitei, finalmente iria sair dali, e pelo menos, em boa companhia.

Já estávamos do outro lado da casa e eu rindo que nem uma louca. A discussão se ouvia até de lá. Os criados me acompanhavam, e, não sei se foi minha imaginação, mas vi Reborn soltar um meio-sorriso e assim, nos dirigimos à primeira parada, meu quarto.

 

 "Vittoria,

Venha logo

Reborn"

 Taku, eu já disse que odeio ele? Se não: EU ODEIO ELE! Como uma pessoa pode ser tão chata, e mesmo assim, a carta não era dele, se fosse, eu iria simplesmente ignorá-la, mas não, eu tenho que ser a imouto preocupada, né? Eu não posso ser má uma vez na vida! AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHH!!

 -Senhorita, está atrapalhando o vôo-a aeromoça disse

 -Gomenasai, não acontecerá de novo!

 É, lá estava eu, pensando mais uma vez no que passei até aquele momento, desde que recebi a merda da carta. Falei com Giotto(Primo), ele disse que eu deveria ir, tá né, fui, num ônibus que ou ia explodir ou engiçar, depois fui num fusquinha, em pior estado, nadei num mar cheio de bichos perigosos e agora estar num avião com uma loira oxigenada tagarelando de um lado, do outro, uma guria de cabelos rosas babando e recebendo chutes e socos da primeira e nos pés, caída, umatímida, quase desmaiada, chorando.É, uma boa história pra contar aos meus netos!


 

 


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