Only You escrita por LivOliveira


Capítulo 4
"Mas o quê?"


Notas iniciais do capítulo

Oie, gente lindxa. Como prometido, estou postando o quarto capítulo no mesmo dia (ou dois minutos) do terceiro. Nesse capítulo vai acontecer algo inpensável por vocês (assim espero). Leiam e se divirtam. Bjs.



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Mas antes de eu poder responder, o celular de Graham toca. Ele o tira do bolso e atende.

— Alô? Killian? - Era o que faltava!

— Graham, adivinha? - Eu pude ouvir Killian perguntar. Já falei pra Graham abaixar o volume do celular na chamada, mas ele não me ouve. Nunca me ouve.

— Conta logo, Killian. - Graham responde.

— Mas, que mal-humor, rapaz. - Killian comenta. - De qualquer jeito, tenho que te contar uma novidade. Aquela sua namorada super linda, me deu um emprego! - Graham ficou me fitando com atenção.

— Sério? Parabéns. Mas tenho que desligar. - Graham responde com uma falsa animação.

— Caramba, você não está bem. Passe não minha casa agora. E não adianta negar. Vou te rastrear e te levar pra minha casa do mesmo jeito. - Killian pede.

— Tudo bem. Estou indo pra aí. - Graham responde antes de desligar o telefone.

— Eu ouvi. - Aviso antes dele começar á explicar.

— Tudo bem. Até mais. - Ele se aproxima, me dá um beijo na bochecha e sai da casa.

Pulo no sofá e fico assistindo a droga do documentário. Ninguém merece...

* * *

— Henry, não corra! - Pedi inutilmente enquanto Henry estava correndo até Grace.

— Hm... É tão lindo amor de criança... - Uma voz bem conhecida disse atrás de mim. Me viro e olho Mary Margaret.

— Muito lindo, se não for com meu filho... - Resmungo.

— Esse assunto de novo, Emma? Não vai vir dar um abraço em sua mãe? - Ela abre os braços.

— Claro que sim. - Me aproximo dela e a abraço. Não foi muito duradouro, mas foi repleto de carinho e amor.

— Vai para a delegacia agora? - Ela pergunta.

— Sim. Meu pai já foi para lá?

— Já. - Ela responde.

— Bem, vou trabalhar. Talvez eu passe na sua casa com Henry mais tarde.

— Sua visita será ótima, filha. - Ela sorri.

— Tenho que ir. - Ela balança a cabeça positivamente.

— Até mais.

Caminho e entro no meu Fusca. Olho para a escola e vejo outros garotos ao lado de Grace a não ser Henry. Eles parecem discutir, Henry levanta e sai meio triste do local. Mas nesse momento a professora chama os alunos e todos entram correndo na escola indo para as salas de aula.

Aquilo foi bem estranho. Henry sempre gostou de Grace. Sair daquele jeito foi muito estranho. Muito.

* * *

— Emma! - Exclama David ao me ver entrar na delegacia. - Bom dia. Seu aprendiz está te esperando...

— Bom dia, pai. - Me aproximo dele e lhe dou um beijo na testa.

— Pai? David é seu pai? - Killian pergunta. Eu nem tinha notado a presença dele.

— Sim. Não sabia? - Digo. Killian balança a cabeça negativamente.

— O papo está legal, e tal... Mas estou morrendo de fome. - Will reclama de dentro da cela.

— Emma, vê se Belle já decidiu algo que eu vou alimentar este infeliz. Ah, leve o Killian. - David pede.

— Claro. Vem logo, Killian. - Digo.

Killian me segue em silêncio até a viatura da polícia. Ele entrou e permaneceu em silêncio durante o percurso até a biblioteca. Quando saímos do carro, ele decide falar.

— Sabe, eu deveria ganhar um aumento... - Killian comentou, o que me fez parar e olhar para ele. - Meu salário é pequeno.

— Não seja ambicioso, aceita o pouquinho que tem. - Respondo.

— Não estou brincando. Esse salário vai me deixar na rua.

— Preferia não ter nenhum?

— Preferia ganhar um aumento.

— Regina que dá os salários. E você tem que trabalhar muito para subir de cargo, camarada.

— Capitão. - Ele se aproxima de mim.

— Capitão?

— Prefiro que me chamem de Capitão. E eu acho que sou bom suficiente para ser xerife.

— Vai sonhando... - Reviro os olhos.

— Eu fui bem ontem.

— Ontem. Não quer dizer que vai ser todos os dias. - Volto á andar em direção á porta da biblioteca.

— Você tem seus erros, Swan. - Killian diz. - E eu tenho os meus...

— Adianta os passos, Killian. Quanto antes falarmos com Belle, melhor vai ser.

— Tudo bem.

Entramos na biblioteca e vejo Belle organizando uns livros. Ela para o que estava fazendo e se vira para nos olhar.

— Emma, o que faz aqui? - Ela se encosta no balcão.

— Já decidiu se vai denunciar Will? - Pergunto.

— Não sei. - Ela desvia o olhar para a aliança que ainda usa. - Ele parece ser bom.

— Ele te roubou. - Killian a lembra.

— Eu sei. Mas ele não fez por mal. - Belle volta á me fitar.

— Que tipo de pessoa roubar por bem? - Pergunto.

— Faz o seguinte... Solte ele. Deixe-o ir. Não irei denunciá-lo. E, além do mais, recuperei os itens. - Belle vai para atrás do balcão.

— O quê? - Pergunto descrente.

— Essa é minha decisão. - Belle responde.

— Tudo bem. - Dou um sorriso de saio da biblioteca.

Entro no carro e fico esperando Killian. Depois de uns dois minutos, ele sai e entra no carro.

— Ela tem um potencial de ver o lado bom nas pessoas. - Digo antes dele começar á falar.

— Queria lhe fazer um pedido. - Ele se vira para mim. Suspiro e ligo motor e engato a marcha.

— Qual? - Pergunto sem tirar a atenção da pista.

— Gostaria de sair comigo? - Sem querer, acabo freando com tudo. Killian bate a boca no carro.

— Meu Deus! Você está bem? - Pergunto. - Está sangrado!

Isso não teria acontecido se ele não tivesse feito uma pergunta idiota.

— Sim. Está tudo bem. - Ele dá um sorriso misturado com um pouco de sangue.

— Que bom. - Dou um tapa fraco no braço esquerdo dele.

— Ei, por quê fez isso?

— Você sabe que sou comprometida!

— Então quer dizer que Graham não... - Ele não termina frase, o que me faz ficar com uma grande interrogação na mente.

— Graham não...? - Incentivo-o á continuar.

— Nada, não. - Ele abaixa a cabeça.

— Agora fiquei interessada, conta. - Mas ele permaneceu em silêncio. - Já sei, ele te fez prometer não contar, não foi?

Ele ergue a cabeça e fica olhando a rua.

— Olha lá o Graham entrando na prefeitura com Regina. - Ele aponta para os dois.

Eles pareciam estar num papo bem empolgante, ambos rindo. Isso é muito estranho, os dois se odeiam. Regina vive falando sos podres dele no passado e ele vive chamando Regina de Cobra de Terninho. Eu sempre provo o contrário de um para o outro. Mas nunca adiantou.

— Vem, vamos seguí-los. - Digo. Saio do carro e espero Killian sair. Ele fica ao meu lado observando os dois.

— Quer mesmo fazer isso? - Ele pergunta.

— Vamos logo, Killian. - Puxo ele pela camisa para me seguir.

Nos escondemos atrás de alguns carros enquanto caminhávamos até a prefeitura. Eles já estraram lá, momento perfeito para a gente bisbilhotar. Entramos na prefeitura em silêncio, dava para ouvir as risadas dos dois. Eles provavelmente estejam no escritório dela. O sons estavam vindo de lá. Caminho na ponta dos pés sem fazer nenhum barulho.

— Calma, Graham... - Regina diz com uma risada.

Eu não sei o que diabos está acontecendo. Mas sinto que não é algo bom.

Abro um pouco a porta do escritório e fico boquiaberta com a cena. Não acredito no que estou vendo. Sinto a presença de Killian ao meu lado, que também parecia estar surpreso. Imagina eu.

— Mas o quê? - Praticamente berro com os olhos arregalados.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Comentem o que você acha que Killian e Emma viram junto com as suas reações. Prometo não demorar para postar o pròximo capítulo. Bjs. Até a próxima.