Only You escrita por LivOliveira


Capítulo 29
Doce sensação


Notas iniciais do capítulo

Oioioioi, pessoas lindxas. Foi mal não ter postado antes. Eu ia postar ontem, mas eu saí e esqueci de agendar. Depois deixei para hoje de tarde, mas acabei recebendo a notícia do negócio de Josh e fiquei tentando entender o que aconteceu. Poxa to bem triste com isso. Os haters arruínam tudo. Espero que não se repita com outros atores do cast. Então, bem... Boa leitura pra vcs.



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Estaciono meu Fusca perto da praia de Storybrooke. Peguei Henry na biblioteca depois de passar o dia na delegacia e depois o deixei com meus pais. Acho que estou com borboletas no estômago. Meu celular toca e eu o atendo.

– Emma, onde você está? - Meu pai pergunta do outro lado da linha.

– Na praia, por quê? - Respondo.

– Porque eu preciso saber como dar aquele pulo duplo do jogo de Henry.

– Isso é sério?

– Sim. Ele está lendo um livro no quarto dele daqui de casa e parece estar bem focado para eu o interromper.

– Aperte duas vezes seguidas no botão de pulo.

– Obrigado. - Ele desliga.

Coloco meu celular no carro e saio. Ajeito meu vestido rosa e vejo pela janela se meu rabo de cavalo está arrumado. Até agora tudo certo, pelo menos. Killian não falou se seria um encontro ou algo do tipo. Então eu vim como um encontro. Espero que eu esteja certa.

Tiro meu salto e vou andando pela areia. Nunca fui muito fã de andar descalça na areia, confesso que me incomoda um pouco. Mas, como diz aquele ditado: Fazer o quê?

Também nunca percebi o quão forte é o vento na praia á noite. Parece que vai me levar longe. Se bem que o vento poderia levar todos os meus problemas embora. Seria muito bom.

Um pouco distante de mim, consigo enxergar alguma coisa com luzes. Vou me aproximando devagar até que consigo ver Killian. Ele está em pé, olhando o mar. Atrás dele, na areia, tem uma toalha de piquenique. Ao redor dela está com luzes de Natal, porém brancas. Tem uma caixa de papelão ao lado, está fechada. E, ao lado da caixa de papelão, tem outra de isopor.

Killian olha para seu relógio de pulso e logo suspira. Ele está com uma calça jeans preta, uma bota preta e uma camisa azul marinho. Ele não está vestindo nenhuma jaqueta, o que é um pouco estranho.

– Oi, Killian. - O cumprimento. Ele se vira para mim e dá um sorriso aliviado.

– Que bom que veio, Swan. Pensei que não sabia. - Ele responde e se aproxima de mim.

– É sei muita coisa sobre você.

– Desculpa não saber muito sobre você. Aliás, você está linda.

– Obrigada.

– Bem... Eu estive pesquisando... - Ele segura minha mão e se senta comigo na toalha. - ... E descobri que você gosta de... - Ele abre a caixa de isopor e tira uma garrafa de vinho. - ...Vinho, estou certo?

– Como sabia? - Pego a garrafa e ele as taças.

– Foi um chute. - Ele diz sorrindo.

Bem, parece que Killian andou conversando bastante com Graham.

Ele pega a garrafa da minha mão e serve um pouco para nós dois. Brindamos e bebemos.

– Então... Não sei muito sobre você, Emma Swan. Mas estou disposto á tentar fazer que tudo volte ao normal.

– Você não pode exigir de si mesmo.

– Eu gosto de você. Não vou desistir de tudo.

– Não é desistir, é abrir mão.

– Você quer que eu te largue?

– Não estou dizendo isso.

– Ta, tudo bem. - Ele segura minha mão e a fica acariciando. - Como vai Harry?

– Henry.

– Henry?

– Sim, o nome dele é Henry.

– Certo, Henry, claro. - Ele cora. - Seu filho, sim?

– É... Ás vezes esqueço o quão ele está crescendo.

– É normal.

– Pois é. - Sorrio.

– Você é assim com todo mundo?

– Como assim?

– Não sei te descrever, só sei que gosto desse seu jeito.

– Gosta?

– Você é diferente.

– Por quê?

– Porque você é você mesma e até agora não me chamou de lindo e não deu em cima de mim. O que é um pouco estranho, na verdade.

– Prefiro deixar essa função para você.

– Então você gosta quando me elogio?

– Sim. E também acho engraçado.

– Não concorda?

Começou... Bem que eu achei que estava ficando tarde.

– Não é isso.

– É exatamente isso.

– O que quer que eu concorde? - Reviro os olhos.

– Que sou diabolicamente lindo e sexy, é claro.

– Hm... - Faço cara de pensativa. - Não sei.

– Está brincando, Swan?

– Não...

– Então... Concorde.

– Tenho escolhas?

– Não.

– Concordo. Você é sexy e muito, muito e muito lindo. Ta bom?

– Gostei.

– Mas você também é fofo, carinhoso e atencioso.

– Fofo?

– Sim.

– Não vou comentar. - Ele sorri.

– Sabia que você acabou de ser fofo?

– O quê? Sorrindo?

– Também. Mas você até agora não parou de acariciar minha mão. Não sabia que era tão romântico.

– Eu sou romântico, quando quero. Mas também sei ser sedutor. - Ele me lança um olhar sexy.

– Sedutor?

– Sim, claro. - Ele coloca mais vinho na minha taça, a enchendo.

– Está querendo me embebedar?

– Claro que não, Swan. Por que eu faria isso?

– Não sei... Talvez para se aproveitar da situação...?

– Eu nunca faria isso.

– Acredito em você. - Bebo o vinho. - Então... Pensou desde o início em uma noite na praia sob a Lua cheia?

– Não. Foi de última hora.

– Parabéns.

– Eu sei que sou demais. - Ele se gaba.

– Não falei isso. Mas você é sim.

– Eu sempre soube. - Ele sorri e depois olha para o mar, ficando sério. Ele afasta a mão da minha e suspira.

Não entendo o motivo dele ter mudado de humor tão rápido assim. Ele nunca fez isso quando saíamos. Na verdade, ele sempre descontrai o clima por mais tenso que fosse. Mas, agora não está tenso; ao contrário, está bem divertido.

– O que foi? - Pergunto.

– Queria poder me lembrar de você.

– Ei, calma. - Me aproximo mais dele. - Eu estou aqui, não estou? E você também, não é? - Ele balança a cabeça positivamente e olha para mim.

– Mas não é a mesma coisa, você sabe.

– Killian, vamos viver o agora. - Acaricio seu cabelo. Ele gosta quando faço isso. Killian sorri e dá uma pequena risada. - O que foi?

– Você me conhece tão bem...

– Deve ser porque te amo. - Tiro a mecha de cabelo em seu rosto e vejo o curativo do corte. - Killian... Não poderemos dar esse passo juntos.

– Por quê?

– Porque tudo mudou.

– Emma, presta atenção. - Ele se vira de frente para mim. - Sabe qual o maior problema? É que eu sinto estar apaixonado por alguém que nem conheço totalmente. O problema começou quando pensei que a Lua não brilhava tanto quanto antes. Depois eu percebi que a Lua estava brilhando como sempre brilhou, eu que encontrei algo que brilhava mais que ela: Seu olhar.

O que responder? O que responder?

Parece que ele está mais romântico que antes. Não que ele não fosse romântico antes, só está mais agora. E, confesso que estou meio sem graça com tudo isso.

– Então eu meio que queria que você me beijasse agora. - Ele pede e eu faço a sua vontade: O beijo.

Entre mil sensações no mundo, essa é uma das minhas favoritas. Beijar ele outra vez é um alívio. Quantas vezes me segurei para não beijá-lo enquanto dormia no hospital? Mais do que eu possa imaginar.

Ele ainda beija do mesmo jeito. Do jeito que eu adoro: Sempre acariciando meu rosto. Depois de um tempo, eu recuo e o olho.

– Por que parou? - Ele pergunta.

– Porque eu acho que poderíamos ser amigos por enquanto. - Respondo.

Eu sei que estou sendo ridícula, mas seria estranho. É como se eu fosse uma plena desconhecida que ele acabou de conhecer. Eu sei também que ele falou que gosta de mim. Talvez ele ainda me ame e não saiba disso. Então eu acho que ele merece um tempo para pensar, acertar os pensamentos que eu sei que estão confusos.

– Por quê? Você não me ama?

– É por isso mesmo.

– Mas nem curtimos a noite.

– Podemos curtir, mas como amigos.

– Amigos, claro. - Ele dá um sorriso triste.

Mais confusa que eu, só ele mesmo.

** Uma semana depois **

Deixar Henry na escola é fácil, difícil é agir naturalmente quando o vejo conversando com Violet. Eu sei que é ridículo, mas eu sinto um pouco de ciúmes. Mas vou tentar ficar bem com isso.

Hoje, provavelmente, Killian vai voltar ao trabalho na delegacia. Espero que não tenha muitas coisas para resolver, porque eu adoraria passar um tempo com ele.

Vou andando de volta para casa a fim de me arrumar para o trabalho. Assim que chego em casa, a primeira coisa que faço é subir para o meu banheiro.

Troco de roupa para minha calça jeans e uma blusa branca. Prendo meu cabelo em um coque e vou até o guarda-roupa pegar minha jaqueta vermelha. A pego e a coloco em cima da cama. Olho para o relógio, que está marcando 8:25h. Quando vou voltar para o banheiro, a campainha toca.

Desço as escadas, vou até a porta e a abro. Eu não acreditaria se alguém me contasse, mas Killian está na minha porta. Mas ele não está como antes. Ele está vestindo uma jaqueta preta e segura um buquê de frésias.

– Ki-Killian? - Gaguejo. Ele abre um sorriso e diz:

– Oi, estressadinha.

E me entrega o buquê. Engulo a seco e olho para o buquê em minhas mãos e depois para Killian.

– Posso entrar? - Ele pede. Um pouco perplexa, deixo-o entrar e fecho a porta. Coloco o buquê junto com outras flores no vaso de flor enquanto Killian me observa. - Preciso falar com você.

Ah, claro. Tipo, por exemplo, como se lembrou do apelido ridículo que me deu.

– Claro, o que foi? - Tento agir naturalmente.

– Queria te agradecer.

– Pelo...?

– Desde aquele dia em que ficamos juntos na praia como amigos - Ele faz uma pausa. - , eu tive inúmeras dores de cabeça. Parecia que meu cérebro iria explodir.

– Por que não me contou?

Saber disso me faz me sentir mais culpada de tudo. Fazê-lo sofrer é a última coisa que eu faria. Durante esses meses que ele esteve no hospital, foi como um inferno.

– Eu não quis te causar problemas. - Ele conta.

– Killy...

– Eu sei, eu sei. - Ele me interrompe. - Tive que fazer isso.

– Então o que aconteceu?

– Graham me levou para o hospital. Fiquei algumas horas lá sob observação e tomando remédio. Até que... Me lembrei. Me lembrei de tudo. Em meio á uma dor de cabeça, tudo voltou. Seus pais, Henry, eu e... - Ele se aproxima de mim e segura minha mão - ... Você.

Agora minha cabeça está á mil. Está um pouco confuso tudo isso. Então sobre o que Graham falou foi verdade.

– Whale disse que foi você. Então eu percebi. Quando nos beijamos, eu me senti como antes. Senti o amor que há em nós dois, Emma. E isso foi o que fez eu me lembrar. Ele disse que sentimentos, toque e até cheiros podem ativar o cérebro e nos fazer lembrar. Então... Eu vim te agradecer. E também pedir para me tirar da friendzone. Um cara tão lindo quanto eu não merece estar na friendzone de uma mulher linda, estressada e incrível como você, Swan.

Rio dessa última parte e o agarro. Abraço-o forte e enterro meu rosto na curva do seu pescoço, sentindo seu cheiro.

Nunca pensei que eu me apaixonaria tão perdidamente e loucamente por alguém. Você acha que todo mundo é imperfeito até se apaixonar. Aliás, se apaixonar nunca foi o meu forte. Eu sempre evitei esse tipo de contato com todos os homens. Sempre pensei que eles fossem iguais á Neal. Mas, não são. Pelo menos não Killian. Para falar a verdade, foi impossível evitar se apaixonar por ele. Ele foi o único que chegou no meu coração e não destruiu ou acabou com tudo. Foi o primeiro que eu verdadeiramente amei e amo. O primeiro que só em vê-lo, eu sorrio, sem motivo algum. Quer dizer, motivo tem: Eu o amo. E essa doce sensação de amá-lo me faz querer amá-lo mais e mais. Até porquê, quando se ama, você quer dar o melhor de si.


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Notas finais do capítulo

Amores do meu core, não demoro para postar o próximo (I think so). Provavelmente sairá esse final de semana (porque terá dois capítulos. Vcs vão entender quando chegar lá), mais precisamente, sábado. É só isso mesmo. Bjs, até o próximo ❤❤❤❤



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