Only You escrita por LivOliveira
Notas iniciais do capítulo
Oie, pessoas lindxas. Não demorei muito haha. Espero que gostem muito desse capítulo. Boa leitura.
— O que foi? - Killian pergunta quando volto para a mesa.
— Nada. Coisas de mulher. - Respondo.
— E então...? Vamos comer? - Sam pergunta.
— Finalmente um assunto que, eu, realmente, no fundo do meu coração, me interessei. - August diz, arrancando uma gargalhada de todos nós.
* * *
— Foi bom conhecer vocês. Gostei muito das nossas conversas. - Amanda diz quando estamos na frente do restaurante já nos despedindo. - Tchau, Emma. - Ela me abraça. - Lembre-se do que eu te falei no banheiro. - Ela sussurra em meu ouvido.
— Vou tentar. - Respondo e sorrio.
— Bom, espero rever vocês um dia desses... - Sam diz. - Tchau.
— Até mais. - Killian responde.
— Emma, você tem muita sorte! - Sophia diz olhando para Killian. - Cuida dele por mim?
— Hã... Ta ok. - Respondo meio sem graça.
— Tchau, Killianzinho. - Ela abraça Killian.
Essa garota realmente está brincando com a minha paciência. Sou capaz de perder o controle.
— Tchau. - Ele responde.
— Bom, até mais, pessoal. - Diz August enquanto se afasta deles. - E, Amanda, eu te ligo.
— Você não vai ligar para ninguém, está ouvindo? - Sam se aproxima de August.
— Estou ouvindo muito bem, Sam. Parece que não é só Emma que está com ciúmes. - August olha para mim.
— Estou de olho em você, August. - Sam avisa.
— Estou sabendo disso... - Ele se aproxima de mim. - Vamos? - Balanço a cabeça positivamente e vou em direção ao carro.
Entro e sento ao lado da janela, Killian senta ao lado de August em silêncio. Olho para ele e depois para August, que sentou na cadeira do motorista.
— E então...? O que acharam? - Pergunta August enquanto liga o carro.
— Foi bom. Seus amigos são bem legais. - Killian responde. - Achei a Sophia meio louquinha, mas ela é legal.
— Fale por você. Eu a achei muito oferecida. Parecia que faria de tudo por você. - Cruzo os braços.
— Eu faria tudo por mim. - Killian sorri e dá de ombros.
Esse humor dele é único.
— Killian, não começa, por favor. - Peço rindo.
— Mas eu não falei nada demais...
— Vou te ignorar o dia todo por isso.
— Eu gosto de ser ignorado e também de te irritar, estressadinha.
— E eu gosto de... - Paro.
Essa frase veio automaticamente na minha cabeça. Nem eu mesma sei o que eu iria dizer.
— Termina, Emma. - August diz dando uma leve observada para mim, mas ele volta á olhar a pista.
— ... Dar socos. - Dou um sorriso angelical para Killian.
— Socos? Mas que violência... - Killian balança a cabeça negativamente.
— Ei, perceberam? - August pergunta.
— O quê? - Killian se vira para ele.
— A nevasca se foi. Perceberam que nem ontem nem hoje nevou? - August diz.
— Sim. Então quer dizer que podemos voltar para Storybrooke hoje mesmo? - Pergunto.
Estou louca para rever meus pais e Henry. Sinto tanta falta da minha família. Espero que Mary não esteja dando pizza para Henry. Não quero que meu filho cresça comendo as mesmas porcarias que cresci comendo.
— Se quiser... - August dá de ombros.
— Claro que sim! - Respondo animada. - Estou morrendo de saudades de Henry e meus pais.
— Então quer voltar hoje? - Killian pergunta.
— Por que não? -
— Eu tenho uma novidade. - August anuncia. - Vou com vocês para Storybrooke.
— O quê? Sério? Não brinca com isso! - Digo.
— Sim. Faz tanto tempo que não tenho férias... E a minha psicóloga falou que eu tinha que tirar, urgentemente, uns meses de férias. Então coloquei Sam no controle e vou com vocês para minha cidade. - August explica com um sorriso no rosto.
Isso vai ser incrível. Estou com tantas saudades de August em Storybrooke. A cidade parece tão entediante sem ele. Que bom então que ele vai voltar (pelo menos por um tempo).
— Você não sabe o quanto esperei por isso. - Sorrio.
* * *
Peguei tudo meu. As roupas que August nos obrigou á comprar, meu celular e algumas lembranças de infância que August me deu. Está tudo em uma mala que August me emprestou.
Vou para a sala com a mala na mão e vejo os dois já prontos.
— Estou pronta. Vamos? - Aviso.
— Deixe que eu levo a sua mala. - Killian se aproxima de mim.
— Não. - Respondo.
— Além de ser estressadinha é teimosa. - Ele pega a mala da minha mão.
— Tudo bem. Hã... Eu vou no meu carro, porque depois de um tempo vou voltar. E, Killian, vai no carro de Emma. - August determina.
Muito injusta essa escalação aí.
— Por que Killian vai comigo? - Pergunto.
— Porque não posso te deixar ir sozinha. - August responde.
— Qual o problema de você e meu pai em relação á mim? Eu sei me cuidar. Não sou uma criança.
— Mas é bem teimosa... - Ouço Killian murmurar.
— Está decidido. - August indaga antes de eu reclamar. - Killian vai com você e pronto.
— Está bem, papai... - Digo num tom sarcástico.
— Vamos logo. - Diz August enquanto me guia até a garagem.
* * *
— Killian, por favor, desliga a droga desse rádio. - Peço.
Já estamos na estrada. Consigo ver o carro de August á minha frente enquanto dirijo. Killian está inaugurando o som novo que August me deu para o carro. Inaugurando de uma forma muito exagerada. Parece que tem uma balada dentro do carro.
— O quê? - Ele pergunta.
Provavelmente nem tenha escutado o que falei por causa do volume. Não sei nem qual é a necessidade de deixar o volume tão alto.
Sem olhar para o rádio, localizo o botão de "desliga" e desligo. Killian fica me olhando como se eu tivesse cometido um crime.
— Por que desligou? - Ele pergunta.
— Está louco? Eu já estava ficando surda.
— Deixa de exageros, Swan.
— Killian, vai procurar o que fazer.
— Não tenho o que fazer.
— Tente ler um livro.
— Bem, não tenho um livro.
— Deixe isso comigo. - Localizo com a mão um livro de Henry debaixo do meu banco (ufa! Que bom que não roubaram o livro) e jogo no colo de Killian.
— Sério? O Pequeno Príncipe? Você acha que tenho quantos anos?
— Seis. - Respondo.
— Depois me chama de engraçadinho.
— Mas você é um engraçadinho.
— Então está dizendo que sou engraçado...
— Não. Estou dizendo que suas piadas são ridículas.
— E você ainda ri delas?
— Eu rio por serem tão ridículas.
— Você pensa que me engana, eu finjo que acredito.
— Killian, vai dormir então.
— Hm... Boa idéia. - Ele fica meio largado no banco e encosta a cabeça no encosto. - Poderia ligar o rádio outra vez?
— Não.
— Tudo bem. - Ele fecha os olhos e relaxa o corpo.
Espero que ele não tenha percebido que fiquei observando ele de vez em quando.
Killian é tão lindo, legal, atencioso, engraçado, simpático, seu sorriso é tão maravilhoso. Ás vezes parece que estou sonhando quando olho para ele. Á cada toque ou troca de olhar, é como se eu estivesse nas nuvens.
Talvez eu esteja gostando dele. Só talvez, porque ele me irrita. Mas, o engraçado é que eu gosto quando ele me irrita. E eu sei que ele gosta quando me deixa irritada. Mas é que... Quando penso em fazer algo ou ameaçar ele, eu vejo aquele sorriso, aqueles olhos e tudo some. Só penso em como vou fazer para ter tudo isso.
— Emma, foca na estrada. - Killian avisa com os olhos fechados, ou melhor, um pouquinho aberto.
Droga! Ele percebeu que eu estava olhando para ele. Por que ele é tão perfeito?
* * *
— Emma. Emma. - Ouço a voz de Killian me chamar.
Depois dele me pegar o observando, o obriguei á dirigir no meu lugar. Então tive o meu momento de folga. Acabei dormindo profundamente. Parecia que eu não dormia assim há séculos, até Killian me chamar.
— O que foi? - Respondo ainda com os olhos fechados.
— Chegamos.
— Onde?
É, quando estou com muito sono, eu não me lembro das coisas. E eu realmente não me lembro disso.
— Em Storybrooke.
— Ah... - Resmungo e volto á dormir.
Um tempinho depois eu sinto braços fortes me carregarem enquanto minha cabeça está em seu peito. Nem tive tempo de pensar em quem seria. Só lembro de ter adormecido depois e sentir a minha cama.
Alguém me cobriu com o edredom e se deitou ao meu lado. Acho que eu não consegui tirar os braços em torno dele. Deve ser por isso que ele se deitou e me abraçou.
Eu ia abrir os olhos e ver quem realmente era, mas o sono foi maior que eu.
* * *
Abro os olhos e vejo o meu teto. O teto da minha casa. Do meu lar. Não me lembro de ter chegado em Storybrooke. Só me lembro de dormir no carro enquanto Killian dirigia.
Levanto devagar e vou para o meu banheiro. Tomo banho, lavo meus cabelos e me visto. Quando saio do quarto, ouço duas vozes familiares vindo do quarto de Henry. Caminho naquela direção e paro na porta.
— Você viu sereias? - Henry pergunta.
— Sim. Eram cinco. Todas lindas e graciosas. Mas, eu me lembro que uma delas tentou me afogar. - Responde Killian.
Eu poderia fazer qualquer coisa vendo essa cena. Mas só consegui sorrir olhando para os dois. Eu nunca cheguei á apresentar os dois. E agora estão sentados e conversando como velhos amigos.
— Te afogar? Por quê? - Pergunta Henry.
— Boa pergunta, Henry. Eu não sei porque queriam me afogar. - Responde Killian.
É uma imagem impressionante de se ver. Killian está contando uma de suas histórias para Henry. Isso é tão fofo da parte dele. E os dois parecem mesmo se entender. Acho que Henry gosta dele.
— Não vai me dar um abraço? - Pergunto entrando totalmente no quarto com os braços abertos.
— Claro, Swan. - Killian responde e se levanta para me abraçar.
— Você sabe que não era para você. - Me esquivo dele e vou em direção á Henry.
— Nunca se sabe. - Killian dá de ombros e eu reviro os olhos.
— Mãe! - Henry grita correndo em minha direção para um abraço forte. - Senti sua falta.
— Eu também. - Bagunço o cabelo dele enquanto o abraço.
— A vovó não me deu pizza. - Ele diz.
— Espero que não. - Rio.
— Mãe, - Henry para de me abraçar e eu me abaixo para olhar em seus olhos. - você e Killian são namorados?
Olho para Killian. Ele está sério e só dá de ombros. Olho de volta para Henry.
— Não. Por quê? - Pergunto.
— Porque acho que sim. Vocês dois parecem gostar um do outro. E também porque eu acho que vocês combinam. - Henry responde.
— Eu realmente vou ter uma conversa com Mary por te dar pizza no café da manhã. Em falar em café, estou morrendo de fome. Me acompanha? - Pergunto.
— Claro. - Henry responde. Me levanto e seguro a mão de meu filho.
— Pode vir também, Killian. - Digo.
— Não precisa, vou no Granny's. - Ele responde.
— Depois eu que sou a teimosa da história... - Reviro os olhos. - Vamos logo se não vou te obrigar.
— Como não resistir aos seus encantos? Você é tão delicada...
— Cala a boca e me segue. - Saio do quarto.
— Eu sei onde é a cozinha, Swan.
— Mais um motivo para ficar calado. - Desço as escadas.
Deixo Henry assistindo Jovens Titãs na sala enquanto vou na cozinhar preparar algo decente. Killian entra na cozinha também e começa á me ajudar.
— Então...? Vai me dizer como entrou na minha casa? - Pergunto.
— Bolso direito da frente na sua calça. - Ele responde enquanto prepara bacon.
— Andou me reavistando, Jones? - Pergunto.
— Ontem você dormiu no carro.
— Eu sei disso.
— Chegamos em Storybrooke e você não quis acordar. Então te carreguei até seu quarto. E, de novo, você não me soltou, me obrigando á dormir com você.
— E como você estava com Henry?
— Eu acordei seis horas da manhã com um belo de um chute em um lugar muito delicado meu. E adivinha quem deu? - Ele dá um sorriso sarcástico.
— Não sei. Eu não estava acordada. - Me passo por inocente.
— Vou ignorar isso. Bem, eu acordei e fui ao Granny's atrás de seus pais. Então encontrei Mary. Eu falei para ela que você voltou e Henry ficou implorando para vir. Ela disse que iria em casa rapidinho e voltaria para cá. Aí fiquei contando as minhas histórias para Henry. E ele gostou, ao contrário da mãe...
— Killian, suas histórias são tão... Enganosas. - Killian coloca o prato do bacon no balcão da cozinha.
— Não são, não. - Diz Henry entrando na cozinha e pegando um bacon. - São incríveis. - Ele morde um pedaço.
— Incríveis? - Repito.
— Sim. Sabia que Killian já foi á uma ilha mágica? - Henry pergunta.
— Uma ilha mágica? - Repito.
— Sim. Lá se podia voar e ele lutou com um dragão. - Conta Henry.
— Você não me contou essa, Killian. - Me viro para Killian.
— Ué, você nem deixou eu terminar a história das sereias e ainda me deum um banho de ketchup. - Ele responde.
— Claro, você deu em cima de mim. - Digo.
— Você deu em cima de minha mãe? - Henry pergunta para Killian.
— Como não? - Responde Killian.
— Verdade. - Henry morde outro pedaço do bacon e vai para a sala.
— Vocês se conhecem há quanto tempo? - Pergunto para Killian enquanto pego o bolo e ponho na mesa.
— Há duas horas.— Killian responde e leva os resto para mesa, me deixando na cozinha tentando pensar em como eles já estão com uma certa intimidade em tão pouco tempo.
— Vem logo, Swan. - Killian grita da sala.
Vou pra lá imediatamente e sento com Henry e Killian na mesa, como se fôssemos uma família.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E então? Gostaram? Eu vou tentar muito não demorar para postar o próximo. Bjs.