Only You escrita por LivOliveira


Capítulo 1
O melhor amigo de Graham.


Notas iniciais do capítulo

Oie gente. Essa é minha primeira fanfc de Captain Swan. Então, comentem para eu poder saber o que você acharam. Aceito opiniões negativas e positivas. E, por favor, perdoem se tiver algum erro. Eu revisei, mas sempre tem um errinho que consegue escapar.



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O despertador toca, me fazendo acordar com um pulo. O desligo e vou para o banheiro. Tomo um banho e lavo meus cabelos loiros. Visto uma blusa branca regata, minha jaqueta vermelha, uma calça jeans azul marinho e uma bota. Desço as escadas e vou para a cozinha. Já que não tem nada de interessante para comer, decido ir até o Granny's. Entro no meu Fusca amarelo e dirijo até lá.
Quando entro, vejo um homem sentado na mesa onde sempre tomo café. Ele é um pouco mais alto que eu, tem cabelos pretos, barba e olhos azuis. Um cara muito misterioso e bonito. Incrivelmente lindo. Percebo que fiquei hipnotizada por aquele homem quando entrei. Ele estava lendo jornal e logo levanta o olhar para mim. Ele lambe os lábios e solta um sorriso encantador. Ele gostou de mim.
Caminho em direção ao balcão tentando desviar o olhar do Filho Do Brad Pitt.
— Ele é um gato, não é? - A voz de Ruby me assusta.
— Oi? - Me viro para ela. - Bom dia, Ruby.
— Bom dia para você também, Emma. Vai querer o de sempre?
— Sim. - Respondo. Viro-me para trás e o vejo me fitando. Olho para a frente e vejo Ruby com um sorriso safado no rosto. - O que foi?
— Acho que o gatinho ali gostou de você... - Ruby responde. Dou mais uma olhada nele, que finge estar lendo o jornal, e volto á fitar Ruby que está com uma cara de safada.
— Ele está olhando para você, não? - Pergunto.
— Não. É pra você que ele está sorrindo. - Ruby responde, dando uma olhada para ele, checando.
— Não vai demorar muito para ele se arrepender disso. - Respondo.
Graham provavelmente irá matá-lo se o ver olhando desse jeito para mim.
— O que você vai fazer? - Ruby segura minha mão quando tento sair.
— Nada, ué. - Respondo com um olhar inocente. Caminho até uma mesa, do outro lado. Sento-me lá enquanto leio meu jornal. Não demora muito até Ruby trazer meu café com canela e o colocar em cima da mesa.
— Vê se não faz nenhuma burrada, Emma. - Ela diz, se vira e volta ficar atrás do balcão.
Começo á tomar meu café enquanto leio meu jornal. Sinto alguém se aproximar da mesa e se sentar de frente para mim.
— Oi. - Ele diz. Levanto o olhar assustada. Era ele. Aquele cara é bem bonito. Mais perto, ele é mais ainda.
— O que está fazendo aqui? - Pergunto.
— Pensei em te conhecer um pouco mais... - Ele responde com um sorriso.
— Nem tudo é como nós pensamos... - Respondo. Engulo o meu café de uma vez e, como sempre, deixo um restinho.
— Talvez você quisesse me conhecer. - Ele diz enquanto deixo o dinheiro em cima da mesa. Me levanto da cadeira e contorno a mesa indo em direção á porta. - Não quer me conhecer?
Sim...
— Por que insiste tanto? - Viro-me para ele.
— Sei lá. Instinto. - Ele responde dando de ombros.
— Você me fez atrasar por causa de seu instinto? - Me aproximo dele.
— Talvez. - Ele se levanta e arqueia as sobrancelhas. Caramba, ele é lindo. Pego a xícara com o resto de café em cima da mesa e jogo no rosto dele e em sua camisa preta com manga. Ele lambe os lábios de café.
— Desculpe, foi meu instinto. - Digo com o sorriso mais falso que já fiz. Então me viro e saio do Granny's, caminhando em direção á delegacia.
Que manhã...

* * *

Chego na delegacia e vejo David e Graham em uma plena discussão. Eu já sabia do que se tratava. Neal. Sempre Neal. Até em Nova York Neal causa problemas em Storybrooke.
Sério? Eles não estão cansados de tanto discutirem por causa do Neal? Toda semana eles discutem sobre Neal. Não tem nenhuma semana que este assunto foge. Eu poderia contar a verdade para os dois. Mas eu prometi para Neal que eu iria guardar o segredo podre dele.
E ele sabe que vai chegar um dia que eu vou abrir a boca e contar para cidade toda a farsa dele. E todos vão realmente saber quem é Neal Cassidy.
— Tudo bem, garotões. Podem me explicar o que está rolando? - Pergunto interrompendo os dois.
— Veja isso. - David diz enquanto me mostra um papel. - Aí diz que o dinheiro da conta de Neal daqui, foi transferida para uma em Nova York. O que significa que ele está vivo! - Ele responde animado.
Dessa vez Neal não conseguiu fazer tudo em sigilo. Mas como é cabeça dura!
— Isso deve ser fruto de algum golpe, David. Não percebe? Vimos Neal morrer. Alguém colocou o olho na fortuna de Neal e decidiu aproveitar a brecha. Legalmente, a herança vai Emma e Henry. Emma, a esposa dele e Henry por ser o filho. - Graham responde. - Mas alguém sabia disso tudo que quis se aproveitar. Qual é? Está na cara!
— Esperem. David, você está insinuando que Neal está vivo e está morando em Nova York? - David balança a cabeça positivamente. - Graham, - Continuo - você acha que Neal morreu e que essa transferência é um golpe, não é?
— Tenho certeza. - Graham responde.
Fico alguns segundos em silêncio, fitando o papel e pensando em qual vai ser a desculpa da vez. Para me salvar, ouvimos passos de saltos na delegacia. Com certeza é Regina.
— E então...? Emma conseguiu desvendar? - Ela pergunta se aproximando de mim. Era lógico que Regina sabia a verdade. Só perguntou aquilo para me torturar.
— Temos que investigar. Ele pode estar vivo, ou foi apenas um golpe. - Respondo.
— Como? A nossa última pista foi essa. - Graham perguntou.
— Sim. Mas virão várias outras pista pelo caminho, Graham. - Respondo.
— Vocês não percebem? É perda de tempo! Neal morreu há dez anos atrás! - Graham bate a palma da mão na mesa, fazendo o som ecoar pela delegacia.
— Emma, posso falar com você? - Regina pergunta. Lanço um olhar de "O quê?" para ela e a sigo até o outro lado da delegacia.
— Regina, nossas desculpas estão acabando. O estoque está em crise, o que vamos fazer? - Pergunto.
— Neal é muito burro. Ele não percebe que cada suspiro que ele dá acaba vindo parar aqui? Deixando provas e... Pistas. Temos que fazer algo. - Regina responde.
— Sim. Mas o quê? - Regina abaixou a cabeça dando um suspiro. Mas depois de alguns segundos, se ergueu e soltou um sorriso esperançoso. - O que foi?
— Você vai para Nova York. - Ela responde.
— Mas o quê? Não. Você está maluca? - Pergunto.
— Estou sendo uma gênia. - Ela morde os lábios. Parecia animada com a idéia. - Você vai para Nova York e tenta explicar pro seu ex ou atual marido que ele é um completo idiota em usar a vida antiga dele em Nova York. E finja estar investigando o negócio com o banco.
— Não vou fazer isso. Você ficou louca? Se eu vê-lo mais uma vez eu provavelmente irei matá-lo! - Respondo.
— Eles não vão parar de fazer perguntas. - Regina olha para David e Graham, que voltaram á discutir.
— Tudo bem. Eu vou semana que vem. E nunca mais vou revê-lo. - Decido ceder.
— Como quiser. - Regina dá de ombros.- Novidades, garotos. - Regina anuncia se aproximando dos dois, que pararam de brigar e deram 100% de atenção em Regina. - Emma vai para esse tal banco em Nova York investigar essa história.
— Perda de tempo. - Graham bufou.
— Cala a boca, caçador de recompensas. - Regina diz.
— Wow. - Sussurrou David. Não acredito que Regina vai cutucar a onça com vara curta.
— Ex-caçador de recompensas, senhorita. - Graham responde após cruzar os braços, se aproximando de Regina.
— Para mim, continua sendo o mesmo. - Regina responde. Percebo os lábios de Graham se articulando para falar algo, mas eu o interrompo:
— Eu vou semana que vem para Nova York investigar.
— Tudo bem. Pode investigar o quanto quiserem... - Graham responde, se vira e sai da delegacia.
— Graham! - Grito, mas ele continua á andar. Dou um suspiro e volto á minha atenção para Regina.
— Onde está Henry? - Pergunto.
— Na escola, onde mais? - Ela responde. - Olha, vou para a prefeitura. O dever me chama... - Regina pega sua bolsa e sai da delegacia.
— Quando Graham vai perceber que Neal está vivo? - David pergunta sentando em sua cadeira, de frente ao computador.
— Eu não posso dizer nada. - Digo depois de um suspiro e me sento em minha cadeira também.

* * *
Passei a manhã toda "investigando" sobre Neal. David não parava de contar o quanto tinha certeza sobre Neal estar vivo. E Graham... Bem, Graham ficou a manhã toda em silêncio. Ele só me perguntou se eu tinha barrinhas de cereal.
Meu horário de almoço finalmente chegou. Me levantei da minha cadeira e caminhei em direção á porta.
— Ah, Emma. Pode comprar um hambúrguer para mim? - Graham pede.
— Claro. - Respondo com um sorriso.
Desço as escadas e vou á pé até o Granny's. Entro e caminho até o balcão, onde Ruby estava.
— Dois hambúrgueres, para levar. - Peço.
— Ok. - Ela responde, anota o pedido e sai.
Sento-me no banco que fica na frente do balcão. Pego meu celular e checo as mensagens. A única que me interessou foi a de Regina:
Regina: O que rolou entre você e Graham?
Solto um sorriso. Não acredito que Regina está perguntando isso. Respondo:
Eu: Nada. Eu e Graham estamos bem.
— Graham? - Uma voz grave, porém sexy, perguntou. Me virei para a esquerda e vi o Filho Do Brad Pitt. Ele estava com outra camisa. Posso jurar que já vi Graham com essa camisa xadrez antes - Acho que conheço um Graham.
— Sabe que é falta de educação ficar lendo as mensagens dos outros? - Perguntei.
— Desculpa, não resisti. - Ele responde com um sorriso. - De qualquer jeito, eu sou Killian Jones. - Ele estendeu a mão para me cumprimentar.
— Não perguntei quem você é. - Respondo e me viro para frente.
— Tem razão, Emma Swan. - Emma Swan? Como ele sabe meu nome? Me viro para ele assustada. - Quem te disse meu nome?
— Acho que o nome dela é Ruby. - Ele responde.
— Ah, oi Killian. - Ruby diz ao se aproximar do balcão com o pacote dos hambúrgueres.
— Oi, Ruby. - Killian responde.
— Que história é essa de dar meu nome para estranhos? Só falta dar a senha do meu cartão de crédito! - Pergunto me virando para Ruby.
— Eu nem sei a senha do seu cartão de crédito! - Ruby responde.
— Eu perguntei, Emma. Algum problema? - Killian diz. Coloco o dinheiro no balcão e pego a sacola do hambúrguer.
— Obrigada, Ruby. - Digo.
— De nada, Emma. - Ela responde e se afasta do balcão.
Me levanto do banco e caminho até a porta. Saio do Granny's e caminho em direção á delegacia. Tenho a sensação de estar sendo seguida, olho para trás discretamente e noto a presença do Killian. 'Era o que faltava', penso. Paro e finjo estar amarrando o cadarço (sendo que minha bota não tem) e saco dentro minha bota uma arma (um esconderijo eficaz). Me levanto e apondo a arma na direção do Killian, que levanta a mão em forma de rendimento.
— Calma. - Ele pede.
— Por que estava me seguindo? - Pergunto, ainda com a arma apontada para ele.
— Calma. - Pediu. Mostro para ele o meu dedo no gatilho.
— Eu lhe fiz uma pergunta! - Insisto.
— Emma? O que você está fazendo? - Graham surge entre eu e Killian. - Abaixa essa arma! - Faço o que ele pediu. Escondo a arma na minha bota. - Desculpa por isso, Killian. Ás vezes Emma exagera. - Graham se vira para Killian.
— O quê? Foi ele quem estava me seguindo! - Me defendo.
— Eu estava indo para a delegacia! - Killian responde.
— Conte-me outra! - Eu digo.
Não acredito que Graham está defendendo Killian.
— Emma. - Graham se aproxima de mim. - Se lembra que falei que eu tinha um amigo que viajava bastante?
— Que ele é como se fosse um irmão para você? - Pergunto.
Lembro que Graham falou de um amigo que viajava. Ele vivia viajando e foi criado como um irmão para ele. Os pais dele morreram e os pais de Graham cuidaram dele. Mas não sei onde Graham quer chegar me lembrando disso.
— Sim. Eu comentei que ele iria dar um tempo nas viagens, não é? - Balanço a cabeça positivamente. - E também que ele viria para Storybrooke. Então... Conheça Killian Jones. - Ele sai da minha frente e eu pude ver o sorriso tosco no rosto de Killian enquanto acenava.
— Ele é o seu amigo? - Pergunto com descrença.
— Algum problema? - Graham pergunta.
— Ah, não. Nenhum. - Dou um sorriso falso. - Deixe-me apresentar-me. Sou Emma Swan - Tento sorrir, mas sai um sorriso mais amarelo que o meu Fusca.
— Killian, essa é a minha namorada da qual comentei. - Graham desliza a mão pela minha cintura. De repente o sorriso tosco de Killian some e ele fica sério.
— Ah, claro. Prazer. - Killian responde com um sorriso falso. E é nesse momento que meu sorriso irônico verdadeiro surge.
É tão engraçado ver a cara de Killian Jones de culpado por dar em cima da namorada do melhor amigo dele...


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Notas finais do capítulo

Eaí? Gostaram? Comentem a opinião de vocês e dicas, tudo é bem-vindo. Irei postar o próximo capítulo em breve.