Saint Seiya: O Vazio do Submundo / Parte 1 escrita por Masei


Capítulo 3
O Levantar de Inimigos do Passado




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Cinco de um lado. Cinco de outro.

Os Cavaleiros de Bronze chegam ao Cabo Tênaro, um local situado no extremo sul da península de Mani no Peloponeso, um dos quatro locais apontados por Marin para que destruíssem os Portões do Inferno.

No topo da colina, em ruínas, jaziam resquícios do que antes havia sido um templo para um dos deuses olimpianos; hoje um tosco monturo de pedras formando uma entrada profunda que levava justamente às cavernas subterrâneas do Cabo. Essa entrada já tomada pela vegetação quase de todo. À frente e acima dela, estavam cinco Tenentes Marinas trajando suas escamas azulinas.

— Ora, ora, se não são os idiotas. — comentou um deles sem o elmo, de corte rente e porte altivo. Geki reconheceu-o imediatamente.

— Trito.

— Vejo que já se conhecem, Geki. — comentou Jabu. — Esse deve ser o Tenente do Atlântico Norte; foi ele que você enfrentou durante a guerra contra Poseidon, não foi?

— Sim.

— Bom, eu acho muito engraçado que esteja debochando, já que vocês precisaram voltar do Inferno, não é mesmo? — provocou Nachi. Ichi riu levemente.

— Ora, seu moleque. Sabe muito bem que teriam morrido em nossas mãos, não fosse a queda dos Pilares!

— E no entanto, quando a luta ficou justa novamente, vocês acabaram sendo enviados para onde jamais deveriam ter saído.

— Vocês tiveram ajuda! — acusou um outro Tenente de pele muitíssimo pálida.

Mas então a discussão foi interrompida por gritos de uma mulher que saiu de dentro do templo correndo em trajes absolutamente rotos.

— Me ajudem! Por favor, me ajudem!

Uma das Tenentes, que Jabu reconheceu como Sofia; aquela que comandou as ações nas praias australianas durante a guerra, pulou de cima do templo e a tempo derrubou a fugitiva no chão; todos puseram-se em alerta. Ela levantou a garota e escoltou-a novamente para dentro.

— O que está acontecendo aqui? — perguntou Ban.

— Não é de sua conta! Vamos, matem-nos! — respondeu Trito pulando pra cima dos Cavaleiros de Bronze.

Os quatro Tenentes partiram para cima dos cinco Cavaleiros de Bronze e o embate corpo-a-corpo foi intenso, de modo que todos tentavam se bater e esquivar de todos ao mesmo tempo.

Não demorou muito para que a superioridade numérica dos santos de Bronze começasse a valer e, portanto, os Tenentes foram recuando mais e mais. Foi nesse começo de desvantagem para um lado que uma voz feminina soou atrás de todos eles, era Sofia que havia voltado para a superfície:

— Enxame Mortal!

O cosmo dela cresceu e um enxame de insetos semelhantes a louva-deuses simplesmente apareceram, cobrindo o sol e atacando a área em que os Cavaleiros de Bronze estavam. Os Tenentes, cientes daquela técnica, recuaram um segundo antes e deixaram os Cavaleiros de Bronze lutarem em vão contra os insetos que os tirava qualquer visão e impedia qualquer ação; sabiam eles, no entanto, que bastava um deles focarem-se para que os insetos fossem obliterados com a força de seus cosmos. Trito olhou para uma outra Tenente, de cabelos louros e longos; ela retirou uma ocarina da escama e tocou uma música grave e confortante, embora unicamente direcionada para onde estavam Jabu e os demais.

Ao ouvir aquela canção, os Cavaleiros de Bronze foram amainando-se e tornando-se absolutamente letárgicos, de modo que suas vontades de continuar lutando contra aquela nuvem de insetos foi, aos poucos, sendo retirada deles.

Trito adiantou-se junto de outro homem, aquele muito pálido de cabelos brancos até os ombros.

— Rosa dos Ventos! — gritou Trito fazendo um tufão aparecer em forma de rosa que jogou os cinco Cavaleiros de Bronze para o ar, ao mesmo tempo quebrando o feitiço da canção e destruindo o enxame de insetos.

O outro homem queimou seu cosmo e levantou os braços com muita força, fazendo brotar da terra estacas de gelo no exato local em que eles cairíam de sua viagem nos céus.

E caíram explodindo o gelo e espalhando sangue na terra. Trito limpou as mãos.

— Acabou. 

 

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— Não posso acreditar que Saori tenha ido sozinha! — Hyoga vociferou e a voz de Shiryu somou-se à dele:

— Hyoga tem razão, como vocês podem concordar que isso foi a coisa certa a ser feita? Diga-me, Shaina, você realmente acredita nisso?

— Acalmem-se os dois! — ordenou ela.

— Como quer que fiquemos calmos? Nós somos Cavaleiros de Atena!

— E estamos nessa terra para proteger a Saori. Não tem nenhum sentido ficarmos parados aqui. — argumentou Hyoga.

— Shaina, eu não quero ter de lutar contra você, por favor, deixe-nos ir atrás da Saori! — Disse Shiryu.

— Esperem os dois! Shaina tem razão!

— O quê? Até você Marin? — Shiryu reclamou.

— Não, eu não posso aceitar. Já precisamos deixar que Jabu e os outros lutem pela gente, qual o sentido de deixar que Saori vá sozinha até o…

— Atena! — gritou Shaina, interrompendo o entrevero que muito em breve poderia tornar-se uma luta de fato. Marin olhou para Shaina em admiração por sua determinação.

— Vocês precisam se lembrar de que Saori é a Deusa Atena! E algumas de suas decisões estarão além de nossa compreensão. Se ela decidiu ir sozinha é porque nenhum de nós deveria estar com ela e não cabe a nós decidir o que deve ou não ser feito, mas sim à Atena.

Houve um silêncio. Shiryu e Hyoga continuavam sem concordar, seus olhos eram muito claros nisso. Marin adicionou.

— Shaina tem razão. Por mais duro que seja, vocês precisam se acostumar com o fato de que cada vez mais ela será menos a menina Saori e mais a Deusa deste mundo.

— Ser um Cavaleiro de Ouro também significa ter obediência e sabedoria sobre quando agir. Você, Shiryu, mais do que todos, deveria saber disso.

Shiryu engoliu em seco sua ira, pois lembrava-se de como o Mestre Ancião ordenara os Cavaleiros de Ouro a não se mexerem enquanto os Cavaleiros de Bronze sofriam diante dos Generais Marinas. E todos precisaram simplesmente compreender e ficar em suas casas contrariados.

— Mas nós não somos Cavaleiros de Ouro! — bradou Hyoga, ao que Shaina respondeu com firmeza.

— Talvez justamente por isso é que ainda não são!

E jogou a todos em um silêncio absolutamente constrangedor.

 

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Os Cavaleiros de Bronze caíram na armadilha de gelo, mas quando a poeira baixou, Trito notou que os Cavaleiros de Bronze lentamente iam se levantando; uns com a ajuda dos outros. Já muito feridos.

— Como isso é possível? Foram atingidos por nossos golpes e ainda continuam de pé?

— Trito, porque não ficou simplesmente em paz no Inferno? — perguntou Geki, recompondo-se, mas quem respondeu foi Aboil, o mais fiel de todos eles e que Nachi conhecia tão bem.

— Era desejo de nosso senhor Poseidon que esta terra fosse limpa de toda corrupção. Se temos uma nova chance, precisamos viver por esse destino e lutar pelo que nosso senhor acredita. Por mais que os Generais tenham se negado a retornar, era nosso dever como Tenentes de Poseidon fazer valer a sua vontade!

— Negaram-se a voltar?

— Mas então…

— Eles não sabem da verdade. — chocaram-se os Cavaleiros de Bronze um após o outro.

— É uma pena, mas me parece que vocês estão cegos! — disse Jabu. — Nem por um momento pararam pra pensar o real motivo dos Generais Marinas não terem voltado também?

— Não discutimos as ações de nossos Generais.

— Mas que idiota. — respondeu Ichi, reconhecendo Vladimir entre os Tenentes.

— Eu lhe digo então. — começou Jabu cheio de si. — A guerra contra Poseidon foi causada por um traidor de Atena que enganou o Deus dos Mares e o convenceu a despertar antes do tempo apenas para fazer com que eles se destruíssem em batalha e o Mundo sobrasse somente para ele.

— Enganou Poseidon? Não seja idiota! Um humano jamais poderia enganar nosso deus Poseidon! — bradou Trito.

— Mas essa é a mais pura verdade. — adicionou Ban.

— Dobre a língua para falar do Senhor Poseidon! — veio Trito sozinho pra cima dos Cavaleiros de Bronze, soltando alguns meteoros na figura de muitos cavalos que corriam com fúria na direção do grupo. Geki saltou na frente deles, abriu os braços de mãos espalmadas e segurou todos os golpes no seu corpanzil, que feriu-se ainda mais. Nachi e Ban saltaram por trás dele para surpreender o Tenente com seus punhos, mas Vladimir também interveio e fez levantar uma muralha fina de gelo bem no momento que Ban e Nachi iam desferir um golpe contra Trito.

O gelo explodiu e todos recuaram para suas posições.

Aí a luta novamente teve início com todos atacando-se individualmente, mas trocando com frequência de oponente. Ora Jabu estava de voadora em cima de Trito, para recompor-se e desferir punhos de cosmo contra Vladimir ou Aboil; todos os demais também mudavam seus adversários naquela batalha campal sem qualquer ordem.

Quando Nachi emparelhou com uma das Tenentes, percebeu que ela fora mais rápida que ele e soprou sua Ocarina levemente, trazendo uma esquisita tontura para o Cavaleiro de Lobo. No entanto, tão somente ele começou a padecer daquela técnica, um projétil de fogo velocíssimo cruzou o campo e atingiu a Tenente no baço com fúria, sem que ela pudesse fazer nada para intervir, ocupada que estava operando a escala de fá maior em seu instrumento. Todos, de ambos os lados, olharam brevemente para ela sendo arrastada quase até o final daquele pico onde o fogo de Ban pareceu explodir e, da nuvem de fumaça, apenas o Leão Menor retornou de pé. Muito ferido e sangrando.

Houve fúria nos Tenentes, que imediatamente foram na direção de Ban; o punho de Trito brilhando e a figura de cavalos trotando atrás dele; Vladimir tinha as duas mãos abertas, de onde um frio precipitava-se estalando; Aboil, por sua vez, carregava uma lança escura e também corria para destruir Ban com ira nos olhos.

Sofia, que era quem ordenava as pragas, fez aparecer de longe uma gigantesca nuvem de insetos para encobrir Ban por completo. Antes que os Tenentes chegassem nele, no entanto, o cosmo de Ban simplesmente obliterou aqueles insetos, calcinando a nuvem e levantando um fogo que fez-se presente a muitos metros acima deles; tão rápido o fogo apareceu, ele sumiu, deixando no lugar apenas a cosmo-energia alaranjada do cavaleiro de Leão Menor esperando os três Tenentes.

— Vai morrer! — bradou Trito.

Enquanto os três partiam para cima de Ban, Ichi apenas colocou a mão nos ombros de Sofia e fez suas garras cravarem na pele do pescoço dela, espalhando seu veneno terrível jogando-a imediatamente em convulsões terríveis. Jabu, Nachi e Geki uniram forças e também partiram contra os Tenentes, já adivinhando o pior: apenas chegariam depois que Ban fosse golpeado.

E ele foi.

Recebeu o golpe frontal dos três Tenentes e ofereceu pouca resistência, sendo varado pelos cavalos de Trito, a lança de Aboil e o gelo de Vladimir. Os Tenentes, assim que golpearam Ban com violência, foram, por sua vez, atingidos severamente por Jabu, Nachi e Geki, que vinham na trajetória deles munidos de suas técnicas poderosas.

Caíram os Tenentes vencidos e suas escamas muito pesadamente destruídas. Ban não estava melhor.

— Ban! — gritou Nachi, indo ao corpo do Leão Menor. — Ban. — repetiu ele, com pesar na voz ao ver a gravidade dos ferimentos, a quantidade do sangue e o estado de sua armadura.

— Ah, Nachi…

Ban estava com o corpo sangrando, a lança de Aboil atravessou sua perna, o gelo de Vladimir deixou seu pescoço esbranquiçado e os cavalos de Trito avariaram com ainda mais severidade sua armadura de bronze.

— Ban. — repetiram todos chegando mais perto.

— Amigos, destruam logo o Portão do Inferno.

— Não morra, Ban. — pediu Nachi novamente. Ele riu, o que o fez doer ainda mais.

— Não me faça rir, Nachi. Não morrerei, mas vão… destruam o Portão e depois voltem aqui pra me levar de volta. Não vão me deixar aqui, não vão se livrar de mim.

Nachi riu do amigo e olhou para Jabu e os demais; eles também sorriam com o bom-humor de Ban em situação quase crítica. Ichi comentou:

— Está bem, mas não vá morrer. Se eu voltar aqui e você estiver morto, eu entro no próximo Portão e vou te buscar, Ban!

Ele riu e pediu para irem ou morreria só de rir. Tossiu e viu seus amigos entrando no Templo formado pelas rochas toscas.

 

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Dentro do templo, desceram escadas naturais até uma caverna aberta em que um rio raso de pedras cruzava muito mansamente até desaguar por completo, mais adiante, perto do oceano. Encontraram a garota fugitiva acorrentada diante do Portão do Inferno. Cada um em uma margem daquele pequeníssimo rio.

Era o mesmo Portão. As mesmas imagens, o mesmo bronze e o mesmo aroma de morte.

— Iam dar essa garota como oferenda para o Inferno. — disse Nachi.

— O que será que isso significa? — ponderou Jabu.

— Dizem que nos tempos mitológicos foi justamente por aqui que Orfeu desceu ao Hades. — mencionou Geki.

Os três olharam para ele sem compreender a conexão das histórias e a valia daquela garota ali acorrentada. Jabu cortou novamente o silêncio:

— Está bem?

— Não, ajudem-me. — disse ela, preocupada, movendo as correntes que a mantinham presa.

Ichi cortou as correntes com suas garras e liberou-a.

— Afaste-se agora. — pediu Nachi, educado.

Os quatro postaram-se diante do Portão do Inferno e inflamaram seus cosmos, apenas para serem arremessados com força na direção dele, batendo com violência contra sua espessura de bronze; Ichi chegou a ter metade de um braço para o lado de lá, gerando uma dormência terrível no local de cisão. O Portão chegou a abrir um tantinho mais. Uma risada ecoou naquela caverna.

— Você!

A garota liberta estava ainda em posição de ataque.

— Eu sou o Tenente Marina Andros e vocês morrerão aqui pelo que fizeram contra o senhor Poseidon!

— Argh, então quer dizer que era apenas uma armadilha? — Disse Nachi, sendo eletrocutado pelo poder do Tenente, que vestia nada além dos seus rotos andrajos de prisioneiro.

Os raios estalavam contra a caverna e pareciam descontrolados, embora atingissem os quatro por inteiro, mantendo-os em paralisia completa. No entanto, aos poucos aquela energia toda do Tenente foi deixando de atingir todos os santos de Bronze para focar-se em apenas um ponto e convergindo para uma pessoa: Jabu de Unicórnio.

Ele trouxe para si toda força elétrica daquele golpe através do chifre de sua armadura e livrou os amigos daquela força terrível que os paralisava. Falou com dificuldade:

— O que estão esperando?

— Uivo do Lobo! — e Nachi atingiu-o direto no estômago, fazendo sua eletricidade amainar; Geki aproveitou-se para, com uma mão, levantar o Tenente nos braços e arremessá-lo contra o Portão do Inferno que Ichi, com um dos braços ainda úteis, teve a elegância de somente abrir o suficiente para que Andros pudesse simplesmente voar Inferno adentro para uma morte certa. Seu grito morreu tão logo atravessou o Portão, e Ichi ainda teve a elegância irônica de fechar a porta novamente. Jabu caiu muito ferido.

— Jabu!

— Ah, não é nada. Isso é um choquinho besta. — contou vantagem ele, mentindo deveras, já que tinha pesados espasmos por causa dos choques.

E mesmo ainda sofrendo espasmos e combalido, Jabu levantou-se para queimar seu cosmo junto a seus amigos e destruir o Portão do Inferno.

Do lado de fora, Ban viu com alívio seus amigos emergindo do Templo, carregando Jabu nos ombros e indo em sua direção; sorriu e, rindo, percebeu que um dos Tenentes ainda se movia, tentando lutar contra sua morte. Era justamente Teles, que ele conhecia de batalhas anteriores, uma das Tenentes de Poseidon. Ele apenas observou.

Ela notou estar sendo observada por Ban e tentou balbuciar alguma coisa antes de morrer:

— Per… Pers…

Mas então engasgou e acabou morrendo.

 

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Shun sentado no trono do Deus do Submundo. Shaka. Ikki. O esforço para livrar Andrômeda daquela possessão divina. A faca na garganta. Saga. A Armadura de Atena. A Espada de Hades. O ferimento mortal em Seiya. A destruição do Elíseos.

Tudo como um raio nos olhos de Atena logo que ela pisa em Giudeca.

Em Giudeca novamente.

O local gradativamente vai ruindo, embora as marcas da batalha ainda estejam absolutamente presentes naquele templo infernal. A não-presença de Hades cumpria sua profecia e ia destruindo o Inferno aos poucos. Dentre tanta ruína, Atena reconhece jogado no chão, como se fosse mais um punhado de cinzas de uma grande queimada, o tridente de ébano e o corpo repousando em morte de Pandora.

Ela engole em seco ao ver o cadáver, mas desloca sua atenção para além; revisita o trono de Hades, agora vazio.

Vazio.

Observa com calafrios o gigantesco vão criado no Muro das Lamentações pelo sacrifício dos Cavaleiros de Ouro. E ela lembra-se de cada um deles e de seus cosmos quentes.

Saori fecha os olhos em respeito àqueles que morreram naquela sangrenta batalha.

Atena abre os olhos para seu dever com sua terra protegida.


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Notas finais do capítulo

Próximo Capítulo: Capítulo 4 — Os Devaneios do Portão do Inferno



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