Uma Noite e Tudo Muda escrita por Dama da Morte


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Oi, eu voltei! Dessa vez eu nem demorei tanto :3
Bom, os comentários de vocês foram de demais, como sempre, eu amei todos, então obrigada meninas: Catheryne Rodriguez, UmaAmanteDoDiAngelo, kaya, princesa de jade, Ariel Styles, Gisielimmachado e Miss Sweet. Obrigada! ♥
Gente eu queria ter feito um especial de Helloween, mas eu sou demente e não planejo nada me desculpem, esse não é um especial de Helloween, ok.
Eu, particularmente, achei esse capitulo bem chatinho, mas tem... Bom eu não vou dar spoiler, né, acredito que ninguém gosta disso além de mim.
Leiam as notas finais, finalmente eu lembrei de algo que era pra eu ter dito há vários capítulos.
Boa leitura!!



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Thalia

Tudo o que eu queria era sair da sala de aula arrastando Nico junto a mim e me trancar em qualquer lugar junto a ele.

—Vamos sair daqui. – Sussurrei baixinho perto de seu ouvido.

Vi ele se arrepiar e subir um pouco o ombro esquerdo.

— Não. – Nico recusou meu convite.

—Mas... – Comecei.

— Thalia, – Ele disse baixinho me interrompendo e parando o que fazia. – A gente tem que passar de ano. Precisamos de mais alguns pontos para passar e só. Mas tarde nós podemos ficar juntos, ok?

Ele me olhou e sorriu sem mostrar os dentes segurando meu queixo. Fiz beicinho e os olhos do Gato de Botas, mas ele resistiu.

— Ok. – Eu disse voltando a copiar a atividade de matemática para o caderno.

Poucos minutos depois Nico colocou a mão em meu pescoço e adentrou a os dedos em meus cabelos, fazendo cafune.  Com tal caricia, meus olhos começaram a fechar-se, eu quase não conseguia o deixar aberto.

— Srta. Grace. - Ouço a voz da professora de Matemática.

— Oi – levanto o olhar preguiçosamente.

— Você poderia ir pegar algumas folhas de oficio na secretaria? – Perguntou a Srta. Collins.  – Planejei uma aula diferente hoje.

— Claro. – Eu disse largando a caneta. Nico tirou a mão dos meus cabelos, levantei-me e sai da sala.

Andei lentamente pelos corredores completamente vazios. Cenário perfeito para um filme de terro. Pensei silenciosamente. Eu passava os dedos pelos armários causando ruído baixo e metálico.

Ao chegar à secretaria falei com a única pessoa que estava lá. Uma mulher poucos anos mais velha que eu, cabelos loiros puxando para o castanho, rosto redondo e um sorriso simpático. Pedi-lhe as folhas e ela desapareceu entrando em uma porta de madeira branca.

Fiquei debruçada sob o extenso balcão de madeira, também branca, que havia ali. Arranquei uma folha laranja de um bloquinho de notas que havia sob o balcão, ninguém iria sentir falta mesmo, e fiz um aviãozinho de papel para logo em seguida arremessa-lo longe.

— Licença.  

Ao ouvir tal voz, virei-me tendo um sobressalto logo em seguida. Coloquei a mão sobre o peito, meu coração havia acelerado. Eu estava com os olhos arregalados.

—Ah,... Oi – Disse ela sorrindo.

— Oi. – Demorei a responder. Sorri sem graça ainda surpresa.

— Lia, não é mesmo? – Ela estendeu a mão.

Eu olhei para a mão dela hesitante.

— Na verdade é Thalia, - Eu disse, engoli o seco e apertei sua mão. - Thalia Grace.

Ela assentiu.

— Silena... – Ela começou, mas eu a interrompi.

— Eu sei, ele... – Não continuei a frase, pois ela assentiu.

— Aqui estão as folhas. – Ouço a voz da mulher que eu pedira as folhas há alguns minutos.

Virei-me e peguei as folhas.

— Obrigada. – Agradeci, a mulher assentiu. Virei-me novamente para Silena e passei por ela. – Acho... Que já vou indo.

— Até mais. – Ela diz simpaticamente.

Eu fiz um sinal de cabeça para ela indo embora rapidamente dali.

Como assim? Que merda é essa? Ah, droga não...

Caminhei o mais rápido possível, dessa vez sem distrações, de volta a sala de aula. Ao chegar à sala, vi que as cadeiras estavam arrumadas formando um grande circulo no meio da sala.

Entreguei as folha para a Srta. Collins e sentei-me ao lado de Nico.

— O que foi? – Nico perguntou parecendo preocupado. – Você está pálida... Thalia me responde.

— Silena está ai. – Eu disse com a voz baixa. – Acho que ela vai voltar a estudar aqui.

Olhei para Nico que piscou os olhos enquanto me olhava.

— Pelas minhas contas ela repetiu dois anos... – Ele diz, mas é interrompido pela professora.

— Façam silêncio, por favor. – Ela diz entregando uma folha a cada um.

 

[...]

 

 

— Eu não sabia que você ainda estava com o carro do Leo. – Diz Nico me seguindo pelo estacionamento da escola.

— Eu não iria voltar para a casa da sua irmã as duas da madrugada só para perguntar se Leo ainda estava lá. – Eu disse. Segurei sua mão quando vi o carro vermelho vibrante de Leo o puxando na direção do mesmo. – Pensei que ele apareceria lá em casa hoje cedo, mas nada, liguei para seu celular e também nada. Jay me disse que depois que saíram da casa de Bianca e Luke, os quarto tinham ido a uma festa. Jason só me disse para devolver o carro quando saísse da escola e nada mais.

Tirei o alarme do carro e abri a porta do passageiro para ele, que entrou logo em seguida fechei a porta e fui para o lado do motorista.

— O que foi? – Perguntei ao perceber que ele estava mais calado que o normal.

Sai do estacionamento da escola e comecei a dirigir pelas ruas lotadas de carros calmamente.

— Por que ficou daquele jeito quando falou de Silena? – Perguntou ele.

Olhei-lhe de soslaio.

— Como você queria que eu ficasse? – Perguntei. – Até sábado de manhã eu achava que ela estava dentro de um caixão sete palpos abaixo da terra. E então veio aquela bomba. Não deu pra me acostumar tão rápido Nico. Você já se acostumou?

— Me desculpe por perguntar isso, se eu fosse você também teria ficado assustado se a visse logo cedo. – Desculpou-se ele.

— Você não ficou surpreso? – Perguntei indiferente.

Nico demorou a me responder.

Nico

— Para mim, Silena nunca morreu. – Foi com a seguinte frase que estraguei minha tarde, aliás, nossa tarde.

Thalia ficou em silêncio. Paramos em vários sinais e seguimos novamente. Eu não conseguia ver seu rosto, pois o lado que deveria estar visível para mim estava coberto pelos seus cabelos tampando minha visão.

— Thalia? – Chamei.

— PORRA NICO!- Ela gritou ao dar um muro no volante me assustando. Thalia começou a falar em voz alta. – Eu sei que Silena é maravilha, gostosa pra cacete, mas não da pra você ficar sem tocar no nome dela perto de mim?

— Me desculpa Thalia, mas você sabia que eu a amava desde o dia em que te contei sobre a “morte” dela. – Eu disse baixinho. – Sei que você é inteligente o bastante pra saber disso.

Ela dirigiu mais um pouco calada e ao chegarmos a uma parte do trajeto em que uma rua tinha varias arvores, uma espécie de bosque, Thalia parrou o carro e levando as chaves desceu entrando no tal bosque.

Fui atrás dela.

— Thalia. – A chamei ao correr até ela. Minha respiração ficou pesada, pois eu não tinha o abito de correr.  Coloquei as mãos em seus ombros. – Thalia...

Ela se virou me empurrando. Cambaleei para trás quase caindo no chão.

— Se você a ama tanto, - Thalia começou a gritar comigo novamente. Ela estava chorando. – O que está fazendo aqui comigo? Hein? Diz-me, que diabos você faz aqui? Por que não está com ela em sua cama?

— Thalia, por favor... – Tentei me aproximar, mas tive que desviar do seu sapato.

— Por que não esta tirando fotos com ela, Nico Di Angelo, você não a ama? – Perguntou ela arremessado o outro sapato. – Ela também te ama tanto, te deixou na merda por dois anos para te testar, pois achava que você não a amava o suficiente.

Os sapatos acabaram, mas ela começou a jogar pedrinhas em mim. A maioria batia em mim, meus braços estavam desprotegidos e as pedrinhas causavam uma pequena dor e alguns hematomas que mais tarde ficariam roxos.  Eu fazia o máximo possível para desviar das pedrinhas o que era quase inútil.

Ela jogou outra pedrinha, dessa vez eu não desviei, a pedra passou raspando em meu rosto pegando uma pequena parte da minha orelha. Ardeu. Coloquei a mão em cima da parte que ardia e quando olhei vi sangue em minhas mãos.

Thalia sentou-se no chão ainda chorando com a mão no rosto.  Sentei-me no chão também. Ficamos sentados ali um longe do outro. Eu não sabia o que sentia, eu estava confuso, havia um misto de raiva e culpa dentro de mim. Eu queria chorar, mas apenas baixei a cabeça e mordi meu braço e mesmo doendo continuei a morder.

— A gente precisa devolver o carro do Leo. – Ouvi seus passos na relva seca.

Levantei a cabeça soltando meu braço que ficara vermelho e olhei para trás, vi que Thalia ia em direção ao carro vermelho, ela já havia pegado os sapatos.  Levantei-me e a segui. Ela entrou no mesmo, fechou a porta e se olhou no espelho do retrovisor.

Entrei no carro, fechei a porta, virei meu rosto para o lado da janela e não fiz questão de olhá-la até chegarmos à casa de Leo que não ficava tão longe de onde paramos.

Ela saiu do carro na minha frente e entrou na casa, a porta não estava trancada, ao passar pela mesma Thalia a deixou aberta.  Sai do carro, fechando a porta do mesmo e caminhei para dentro da casa.

A casa de Leo era pouco organizada, logo na entrada havia vários sapatos no chão e alguns casacos nos ganchos atrás da porta. A sala era de tamanho médio, havia algumas roupas no sofá.  Um abajur quebrado no chão assim como os quadros que vi ao passar pelo corredor onde Thalia havia entrado em um dos quartos.

— Thalia? – Chamei-a baixinho.

Sem resposta.

Coloquei a cabeça na primeira porta que vi e achei Thalia que mirava cama onde Leo e... Reyna? Estavam deitados. Ambos de costas uns para o outro, cobertos por lençóis diferentes. Dava para perceber que eles haviam feito alguma coisa na noite anterior.

— Você vai acordá-los? – Perguntei baixinho.

Thalia virou a cabeça para trás rapidamente e voltou a olhá-los.

— Ah se vou. – Disse ela, maldosa. – Quero ver só a cara dos dois. Acho que a Reyna vai ficar mais puta, por ser mais responsável que o Leo.

Ela caminhou para o lado onde Reyna dormia tranquilamente. Thalia tocou se ombro a empurrando.

— Reyna - Cantarolava Thalia. – Acorda dorminhoca.

Despois que foi chamada algumas vezes, Reyna, começou a se mexer.

— Thalia? – Ela disse com a voz rouca. – O que você tá fazendo na minha casa há essa horas?

Thalia sorriu diabolicamente com as mãos nos joelhos.

—Sua casa? – Perguntou a Reyna. – Acho que não, Hein!

— Hmm? – Perguntou Reyna confusa. Ela sentou-se na cama e os lenços que cobriam seus seios caíram os deixando à mostra.

— Oh, Deus. – Eu disse com os olhos um pouco arregalados e a boca entreaberta.

Ao perceber que eu estou li Reyna grita. Fechei os olhos rapidamente, os espremendo.

— Pra que essa gritaria, eu nem coloquei tudo! – Ouvi a voz de Leo e fiquei tipo: Quê?  Não dava pra saber o que se passava ali, para mim, estava tudo escuro. – Reyna, que bom que está aqui. Era tudo o que eu precisava agora cedo. Vem cá.

— Leo, eu estou aqui. – Ouvi a voz de Thalia.

— Thalia? Vem você também. Mas xiii... Seu irmão não pode saber. – Aquilo começara a ficar estranho.

— Sai Leo, você cheira a vodca e limão. – Thalia dizia. – Não me abraça, você tá pelado, veste isso aqui.

— Acho que essa é minha deixa. – Eu disse tateando o ar, a procura da porta. Mas minha cara achou a parede. – Ai!

— Nico! – Leo gritou animadamente. – Por que você está com os olhos fechados? Pode abri-los.

Eu iria abrir os olhos, mas Reyna disse:

— Não abra os olhos. – Gritou ela. Eu continuei com os olhos fechados. – O que os dois estão fazendo aqui? Não deveriam estar na escola?

— Já voltamos de lá. – Thalia a respondeu.

— Como assim? Ainda são 06h. – Diz Reyna.

— Não mesmo. – Falou Thalia.

— Não? – Perguntou Reyna.

— Não. – Confirmou Thalia.

— Meu Deus, Hylla, vai me matar. – Reyna dizia. – Tudo culpa sua Leonardo.

— Meu nome não é Leonardo! – Disse Leo parecendo irritado. – Dessa vez eu não te induzi a nada Reyna Avila...

— Thalia, dá pra tirar seu namorado daqui? – Reyna o Interrompeu.

— Ele não é meu namorado. – Thalia diz.

— Tanto faz! – Reyna Falou.

— Ave. - Thalia disse. Senti suas mãos nos meus ombros machucados. – Você passa a noite toda com o Valdez, se atrasa para o trabalho e fica irritada comigo que não fiz absolutamente nada.

Dei um passo para frente, ansioso para sair dali e abrir os olhos. Mas bati a cada na parede novamente.

— Eu não disse que era pra você andar. – Falou Thalia.

— Ah, me desculpe, Thalia Grace, esqueci que não posso fazer nada sem sua permissão. – Digo um pouco irritado.

— Anda. – Ela disse ao puxar meu corpo para o lado esquerdo, ou direito, não sei.

— Estou indo. – Falei.

— Vocês dois, hein. – Ouvi a voz de Leo.

Ao andarmos um pouco, Thalia disse:

— Pode abrir os olhos. – No mesmo instante abri os olhos a vendo passar por mim.

— Ei, - Falei indo atrás de Thalia ainda acostumando-me com a claridade. – Ei...

Segurei seu braço.

— O quê? – Perguntou ela.

— Por que está me tratando dessa forma? – Perguntei. – Silena?

— Não me faça perguntas idiotas. – Disse ela baixinho. – Você sabe que sim. Você sabia que me magoa todas as vezes que toca no nome dela? Daí, eu começo a pensar que você é um idiota. E começo a me perguntar por que eu ainda saio, fico e faço outras coisas com você, mas dez segundos depois eu tenho a resposta. E você quer saber qual a resposta Nico? Eu lembro que sou mais idiota que você e faço coisas piores do que você faz comigo.

Thalia puxou o braço, já havia desviado o olhar do meu que antes lhe encarava fixamente. Ela me deu as costas e caminhou em direção à sala.

 - Mas... Thalia volta aqui. – Eu disse a seguindo.

Ela se virou para mim com os braços cruzados e voltou a me encarar.

— Aqui não Nico. – Ela disse.

— Então vamos para casa, a minha ou a sua tanto faz. – Eu disse ao me aproximar mais. – Lá a gente conversa, precisamos mesmo conversar não é?

Segurei seu rosto acariciando suas maçãs do rosto. Thalia fechou os olhos e suspirou com os braços ainda cruzados.

— Devolva as chaves de Leo, vamos pegar nossas coisas e sair daqui.

Ela abriu os olhos, lhe fitei.  Thalia estava com o cenho franzido, o olhar um pouco triste. Ela desviou o olhar do meu. Balançou a cabeça negativamente e voltou a me olhar.

— Está bem, Nico. – Ela disse colocando as mãos em meus ombros machucados.

— Ai. – Gemi me contorcendo um pouco. – Você me machucou muito.

— Desculpas. – Ela diz rindo um pouco.

— Não tem graça. – Eu disse fazendo beicinho tocando o ombro machucado.

Alguém pigarreou.

Olhei para Trás e vi Reyna penas com sua calça jeans e na parte de cima o sutiã.

— Thalia, meu casaco. – Ela disse.

Apenas vi um pedaço de couro marrom voar em frente aos meus olhos em direção a Reyna, que o pegou o casaco no ar e o vestiu.

 - Para. – Thalia disse virando meu rosto para ela, fazendo-me encará-la.

— O quê? – Perguntei fazendo-me de desentendido.

Thalia colocou as mãos nos próprios seios e balançou os ombros para cima e para baixo. Repeti o gesto a fazendo rir.

— Água? – Ouvimos a voz de Leo.

Ele está na cozinha olhando para Reyna que estava em frente ao espelho. Ela fez que sim. Leo pegou um copo de vidro, foi até a geladeira e encheu o copo com água gelada. Ele levou o copo até Reyna que tomou tudo e devolveu o copo.

— Tchau Leo. – Ela disse.

Ele voltou à cozinha e colocou o copo na pia, Leo deu tchauzinho para Reyna.

— Tchau você dois e se cuidem. – Ela disse para mim e Thalia.

— Tchau Reyna. – Thalia disse.

— Tchau. – Eu disse.

Leo a levou até a porta e depois voltou.

— O que foi aquilo? – Perguntou Thalia.

— O que garota, Tá maluca? – Perguntou Leo.

— Água? – Thalia perguntou imitando a voz de Leo e depois imitou Reyna, fingindo que bebia água num copo invisível. – Essa olhada que ela deu.

Leo olhou para cima, parecendo pensar: Eu mereço.

— A água que eu ofereço antes que ela se vá é como um convite para que ela volte. – Leo sentou-se no sofá e nós convidou a fazer o mesmo. Nós aceitamos. –Quando ela aceita é um sim ou um talvez sim.

— Há quanto tempo estão nesse lance da água? – Thalia perguntou ao meu lado no sofá.

— Não te interessa. – Leo diz sorrindo para Thalia.

— Você sabe que vou fazer um inferno na sua vida até que você me fale, não é? – Perguntou ela.

— O que aconteceu com seu namorado? – Mudou de assunto ele. – Selvagem, pássaros raivosos ou ele ainda está em clima de Helloween?  

— Pássaros raivosos? – Perguntei. – Tá mais pra uma Thalia raivosa.

— O que você fez com o garoto? – Perguntou Leo.

— Nada que te interesse. – Thalia lhe imita. – Aliás, toma suas chaves, a gente tem que voltar para casa.

Thalia lhe devolveu as chaves.

— Querem que eu leve vocês? – Se ofereceu ele.

— Não. – Thalia disse. – Vamos a pé.

— Sim, - Eu disse. – Eu não vou voltar pra casa a pé, fica muito longe.

— Eu tenho um ótimo senso de direção. – Thalia insiste.

— Pode nos levar Leo. – Eu aceitei.

— Não.

— Sim, vamos Thalia. – Eu disse ao me levantar.

Thalia se jogou no chão.

—Não. – Ela disse.

— Você vai ficar de castigo, eu vou ligar pro seu irmão. – Tentei.

— Você não sabe o número dele. - Ela me mostrou a língua.

— Vou começar a te ignorar. – Eu disse.

— Não estou nem ai. – Falou ela.

— Greve.

— Pesado. –Leo disse ao se levantar.

— Vamos de carro! – Thalia disse ao se levantar do chão com as mãos para cima.

[...]

Leo nos deixou na minha casa.

Giovanni havia feito algo para comermos, ele cozinhava bem. Almoçamos Thalia, vovó, Hazel Giovanni e eu, todos juntos na mesa algo que eu não fazia há algum tempo.

Thalia havia cuidado dos meus machucados, tomamos banho, separados, é claro. Hazel havia lhe emprestado uma roupa.

 Ficamos em meu quarto ela pediu que eu lhe explicasse o assunto de Matemática e eu o fiz. Thalia aprendeu rápido e eu até desconfiava de que ela já soubesse do assunto.

— Nico, vai querer conversar agora? – Perguntou ela.

Assenti ao me aproximar mais.

—Olha Thalia, eu acho que nós não precisamos discutir certo? Quer dizer, eu já amei muito Silena. Só Deus sabe o quanto. Então aconteceu sua suposta morte e eu não aceitei aquilo de forma alguma. Eu continuei a ama-la da mesma forma, viva ou morta. – Eu suspirei. Thalia estava com a cabeça baixa. Segurei seu rosto – Então eu te conheci, no começo eu ficava confuso achando que estar ao seu lado era errado, por causa dela. Mas agora Ela voltou e eu não quero mais saber dela, agora pra mim tanto faz se ela esta viva ou morta no quinto dos infernos, eu quero que você esteja do meu lado entendeu? Eu quero estar ao seu lado!  Não vai fazer diferença se ela estiver na mesma escola que nos estamos. Nada do que ela possa fazer vai mudar...

— O quê? – Thalia perguntou, pois eu havia me interrompido.

— O que estou sentindo por você.

Thalia sorriu me olhando, ela mordeu os lábios. Abracei-lhe. Ela me apertou.

—Ai. – Gemi. – Prometa que nunca mais ira Jogar pedrinhas em mim, por favor.

— Não posso te prometer nada. – Ela disse ao entrelaçar nossos dedos. – Mas promete não ficar tocando o nome dela , pelo menos não perto de mim, ok?

— Prometo. – Eu disse. - Agora vem cá, pois daqui a pouco você tem que ir pra casa.  

Ela riu enquanto eu a puxava para cima de mim...


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Notas finais do capítulo

E aí?
Gostaram?
O que acharam?
O que querem que aconteça?
Comentem!
Acho que vou fazer um capítulo Leyna ♥ Mas só se vocês quiserem claro! Ah, e eu também gostaria que vocês escolhessem o nome da criança do Luke e da Bianca :3 e por último uma noticia não tão importante assim, mas eu já passei de ano em quase todas as matérias só falta Ed. Física, eu to P da vida com isso, mas só preciso de seis pontos e estou livre pra ser de vocês!
Beijinhos e até o próximo capítulo!



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