Campeões de Hera 2.0 escrita por FletcherIzzy


Capítulo 2
A protetora e a virgem são desmascaradas.




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Bom esse era o terceiro deus que eu conhecia em cinco anos de acampamento, mais Hermes não era igual aos outros, ele era engraçado acompanhado de suas cobras George e Martha, formavam um trio alegre, Hermes ria quando George pedia um aumento, alegando más condições de trabalho.

 - Sabe, fico preso, não ando por ai.

 - É claro que não anda. Cobras não andam rastejam réptil estúpido – Repreendeu Martha, fazendo uma cara de desdém olhando pra George, mais rindo quando olhava pra Hermes.

Hermes apenas ria das cobrinhas comediantes.

 - Bem garotos não vieram aqui pra isso

— Falou olhando pras cobras, como vocês sabem, eu ando por muitos lugares. – de certa forma eu sabia, já que Isabella nem era dos estados unidos, morava em uma cidade do Brasil. São Paulo. – E sei de muita coisa, os deuses acham que conseguem esconder algo uns dos outros, mais de mim não, algo esta para mudar, há uma força muito antiga se levantando com o dobro do poder, e receio que iremos precisar de alguns dos campistas aqui do acampamento. Ainda irá mudar muita coisa por aqui. Campistas ainda vão chegar. Bem, semideuses diferentes estão nascendo, semideus que, bem não deveriam Zeus nem imagina uma coisa dessas. Mais bem eu - ele mexeu na gola de sua camisa pólo azul e amarela -... Eu sei de muitas coisas. E receio que isso possa desequilibrar todo o Olímpo. Mais não e pra isso que vim aqui bombom – Apertou com tanta força as bochechas de Isa que elas coraram de um vermelho a um vinho – Vim aqui tirar um atraso, bom não e justo que você use essas faquinhas idiotas pra se proteger. – Ele revirou a bolsa de carteiro e tirou um arco, não era bem um arco era uma Besta, era todas em bronze, com uma cobra com presas imensas e bem afiadas pra matar uma hidra, com olhos de rubis. Bronze e ouro se uniam formando um jogo de cores que tirava meu fôlego. Por um momento o que ouve foi o triste sibilo do vento. Até que Hermes rompeu o silencio – Ou querida, Apolo me disse que esse era seu sonho, ou aquele deus das visões de araque me enganou?! Vou pegar ele e...

Por um momento achei que Hermes iria fulminar Isa, ela o abraçou, mesmo sem graça Hermes retribuiu o abraço, Isabella não tinha a mínima noção do que fazia, fazia travessuras com os filhos de Afrodite, e as vezes se metia em brigas com os filhos de Apolo no basquete, mais nada comparado a abraçar um deus. Hermes retribuiu seu olhar estava longe, ele se abaixou e logo depois ainda deu mais um abraço em Isa, outra atitude inesperada.

Soltei um barulho que veio da garganta, Hermes e Isa perceberam que não estava sozinho, Hermes conversou com Isa sobre sua mãe e logo depois se virou pra mim.

 - Bom garoto, é toma aqui trouxe um presente pra você – ele tirou uma pulseirinha com dizeres em grego. ‘’Uma benção de Hermes, o maioral, e o mais legal’’ – Aperte ai – ele apontou pra ponta do caduceu que tinha acima dos dizeres, apertei e saiu uma adaga de trinta centímetros, seu cabo era um cabo de couro, com cenas de batalhas, e heróis acabando com monstros, uma face da adaga era ouro, ouro imperial, e o outro bronze, bronze celestial – Uma incrível forja do próprio Hefesto, aquele manquitola sabe fazer uma peça bélica incrível, qualquer monstro irá tremer ao ver essa belezinha.

 - Obrigado honrado senhor Hermes – fiz essa reverencia, estava muito agradecido, tinha duas bênçãos, Dionísio e Hermes.

 - Bom garoto, eu não como os outros deuses se fosse Hera, Ares, Afrodite, eles querem ser honrados ao máximo, sua admiração já é demais pra mi garoto. Sou um deus  descolado.

Não pude deixar de rir Isa também deu uma gargalhada. Rimos-nos e Hermes se despediu avisando Isa sobre os perigos do mundo. Ele era bem mais cuidadoso que meu pai. Eles se abraçaram, George e Martha fizeram elogios exagerados pra Isa, enquanto Hermes fazia caras e bocas atrás do caduceu.

Ele mandou nos virarmos e então desapareceu.

Passaram-se alguns anos após a nossa conversa, alguns campistas novos chegaram como Hermes e Poseidon já havia avisado.

Isa exibia sua Besta por todo o acampamento, ameaçando os campistas de seu chalé que não respeitavam as regras.

O acampamento de certa forma estava em paz, campista saiam pra resgatar outros semideuses, Isa e Letícia se tornaram amigas. Muito amigas, as duas saiam pra fazer piqueniques de madrugada, que se estendia ate de manhã, os campistas já cochichavam besteiras sobre as duas.

Fora isso tudo ia bem, eu acordava, Maria estava já na porta me esperando fazia as atividades durante o dia e depois chamava alguns campistas pra fazermos festa do pijama. Na verdade não estava mais sozinho no chalé havia mais dois filhos de Poseidon. Will e Rebeca, mais eles eram irmão gêmeos então só os via na hora de dormir, nossa convivência era ótima.

Estávamos ouvindo historia que Dionísio contava.

Quando um grito e ouvido na fronteira um ciclope de cinco metros estava do lado de fora, ao longe se via um menino com um pacote em suas mãos. Chamei tempestade num assobio ela apareceu junto com alegria e esplendor. Letícia subiu e foi galopando por terra coisa incomum para um pégaso. Os campistas corriam em disparada pra ajudar na fronteira Peleu guinchava e lançava rajadas de chamas, em vão ciclopes são imunes ao fogo.

O Menino não carregava um pacote era uma menina, eu desci o menino estava com uma cara séria e assustada. A menina parecia estar acordada. Mais muito debilitada. O ciclope já estava caído no chão se desfazendo em ícor. Aquele monstro voltaria ao tártaro e por sorte não voltaria tão cedo.

O menino aparentava ter uns treze anos, era forte, cabelos castanhos e olhos também. Seu olhar era frio e calculista, ele carregava a menina com dificuldade então parou assim que atravessou a fronteira. Achei melhor não descer Isa entendeu os meus sinais, então ficamos ali por cima de olho. Foi quando Dionísio desapareceu em uma névoa púrpura deixando um cheiro maravilhoso de uva. Não dei muito valor a isso ele sempre fazia isso nas piores horas, quando o acampamento mais precisava dele.

Quíron chegou até eles, desci com tempestade e Isa com Alegria logo atrás de mim. Ouvi um pouco da história.

 -... Nós nos encontramos em Nova York então um arco nos direcionou até aqui. Nós estávamos no pé da colina e então o ciclope chegou e começou a falar que queria nos levar até a casa dele pra ficarmos seguros. Eu não aceitei e então – Ela apontou pro pé e depois pra todos os machucados de sua pele, o menino estava sentado com as mãos nas orelhas. Quíron pediu que alguns campistas de Apolo vissem ajudar. Mais não tinha nenhum. Então eu e Isa nos oferecemos pra levá-los no momento em que íamos chegando, uma luz em cima de suas cabeças nos impediu. Eles foram reclamos.

Um arco de prata com estrelas e uma aliança presa a uma gaiola.

Artemis e Hera

A deusa virgem e a protetora do lar.

Quíron estava estatizado, ele e todos os campistas. O menino olha impressionado pra gaiola e a aliança, a menina estava olhando como se tentasse entender, como aquele arco estava lá, parado.

Quíron mandou todos nós pra fogueira, demos uma carona nos pégasos aos novos campistas. A filha de Artemis se chamava Alícia e o filho de Hera Jasper.

Não demorou cinco minutos.

Num raio três deuses estavam no acampamento.


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