Fix Me escrita por Angel


Capítulo 51
Mais do que sonho




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Suspirei e entro na mansão mas me assustei quando Thomas me pegou no colo.
— O que você está fazendo?!
— Não é tradição entrar na casa com a noiva no colo?
Rimos e ele não me soltou até chegarmos no quarto.
— Cansou amor?
Ele estava sem fôlego, com as mãos no joelho mostrando cansaço,  mas eu precisava provocar.
— Imagina!
Falou entre um suspiro e outro. Ri e o beijei. 
— Eu sei que é tarde e que todos estão dormindo depois de tanto bolo. Mas não comi quase nada.
Falei com biquinho.
— Esta bem, mas você vai assim? Não vou te levar aqui no colo de novo ou morro!
Apontou para meu grande vestido branco.  Suspirei e tirei ficando apenas com a lingerie branca de renda.
— Que delícia.
Ri.
— Você imitou o Nick direitinho agora.
Rimos e ele tirou o terno e a camisa e me deu. Descemos descalços fomos até a cozinha comendo quase todo o bolo que sobrou, deixando apenas um pedaço.
Comecei a ficar com dor de cabeça e um pouco de tontura. Thomas estava do mesmo jeito. Com muito esforço,  voltamos para o quarto e sentimos muito calor. Thomas abriu uma pequena porta que eu nunca tinha visto e pegou um pequeno pano e saiu. Fui ao seu encontro e descobri um lindo jardim secreto.
O calor era extremo e tirei o resto de roupa e peguei o vestido na cadeira e abracei-o. Thomas se virou e riu.
— Porque está abraçando o vestido?
— Quero aproveitar os últimos momentos com ele.
Thomas me pegou pela cintura, tirou o vestindo jogando para longe e me beijou com vontade. Quando nos afastamos por necessidade de ar, eu o encarei.
— Você é linda, sabia?
— Você também, seu gostoso.
Falei enrolado. Não lembro de ter bebido tanto.
— Gostoso? Você não viu nada.
Falou e tirou a calça, antes de tirar a cueca eu peguei o fino pano e joguei nele.
— Não tira!
— Porque?
Falou segurando o pano em sua cintura.
— Porque eu vou perder a cabeça assim!
Falei rindo.
— E você por acaso não está me provocando ficando assim?
Cruzei os braços na frente de meus seios desprotegidos.
— Eu estava com o vestido na minha frente até você jogar ele!  Agora não enxergo ele neste escuro!
Forcei as vistas, mas estava tudo escuro. Senti as mãos de Thomas em minha cintura e me puxando para ele. Gritei e comecei a rir. Ele me deitou num tapete e começou a fazer cócegas.
— Para. Não consigo. .. respirar...
— Então fala que é minha.
— Eu sou!
— Para sempre?
— Sempre!!
Respondi sem fôlego.  Ele parou e me encarou.
— Promete.
— Prometo.
Ele passou a mão em meu rosto e fez carinho. Sem muito drama, me beijou enquanto passeava suas mãos em meu corpo. Senti meu corpo arrepiar ao seu toque, mas o sono logo me atacou. E pelo visto a ele também, pois ele parou e me encarou. Encostou nossas testas e fechou os olhos. Logo apaguei também.
****
— Alice?
Ouvi Thomas me chamando. Suspirei e abri os olhos me encontrando deitada no sofá do escritório de James. Thomas estava agachado na minha frente com seu lindo sorriso meigo e olhos azuis como o amanhecer. Ele estava de camisa pólo e calça jeans.
— Quanto tempo estou aqui?
— Três dias.
— O QUE?
Pulei do sofá assustada e ele riu e logo o empurrei quando percebi que era brincadeira da parte dele.
— Desculpe, não resisti.
Falou ainda sentado no chão.
— Tommy.
— Sim, Minnie?
— Acho... que eu me lembro do que houve.
Ele me olhou surpreso.
— É sério?!
Esfreguei as têmporas mas Assenti.
— Primeiro vamos cuidar dessa dor de cabeça com um café quente.
Ele levantou e eu o acompanhei, mas perdi o equilíbrio e graças a ele eu não beijei o chão.
— Vamos andar de um jeito diferente.
Falou com um sorriso malicioso e me pegando e colocando em suas costas.
— O que está fazendo?
— Não quero me preocupar com você caindo por aí.
Abracei em seu pescoço, sem apertar para não machucar, e fechei os olhos sentindo aquele perfume natural de menta tão bom.
— Chegamos.
Ele me colocou sentada na bancada e apontou o dedo para mim com uma cara séria.
— Não saia daí!
Assenti sorrindo e fiquei encarando ele pegando as xícaras e colocando o café. Ele estava com a camisa branca que mostrava seus músculos definidos. Suspirei sentindo algo esquentar.
— Tudo bem?
Perguntou se aproximando e dando uma xícara para mim. Assenti e dei um gole bem gostoso.
— Foi você que fez?
— Não,  foi a Oshio.  Acho que ela não deixa ninguém fazer comida aqui. É o que parece.
Ri imaginando aquela japonesa brava.
— Vai me contar o que houve?
— Tudo que ouvimos de David e mais um pouco eu havia sonhado agora pouco.  Mas preciso assistir ao vídeo que ele não mostra logo. Estou quase perdendo a cabeça. Você sabia que nossos pais poderiam ter vindo?
Senti seus músculos contraírem e ele parou de tomar café e ficou me encarando.
—  O que você disse?!
— Que nossos pais podem ter vindo.
— E o que houve?! Você lembra?!
Ele começou a ficar preocupado e bravo.
— Tommy, se acalma. - Coloco a xícara ao meu lado e pousei minhas mãos em seu rosto. - Foi tudo perfeito.  E mais. Nos resolvemos com nossos pais e eles fizeram uma trégua entre si. Isso foi o que sonhei.  Agora preciso confirmar.
Ele respirava rápido,  parecia preocupação, com medo, tenso. Enrolei minha perna em sua cintura e o puxei para mais perto.  Beijei seu rosto e encontrei nossas testas.
— Se acalme garoto. Não quero você em crise nunca mais.
Ele colocou a xícara na mesa e  pegou em meus pulso delicadamente e ficou fazendo carinho.

(Música oferecida para o momento: Leona Lewis - Bleeding Love)
— Não quero te machucar nunca mais. Eu te amo.
— Eu também.  Sempre.
Nos beijamos,  acabamos com o café e fomos para sala esperar por David com o vídeo que logo apareceu.
— Estão preparados?
— Para de enrolar,  moleque!
Thomas estava mais do que nervoso em ver o vídeo. Seu irmão conectou a câmera na televisão e deu play, saindo da sala e fechando a porta para deixar o vídeo apenas para nós assistir.
Logo, na TV,  apareceu Thomas conversando com seu pai feliz e sorridente. Os dois riam na frente da mesa no escritório de James. Olhei para o lado e encontrei Tommy surpreso e sentando na ponta do sofá para prestar mais atenção ao vídeo.  Voltei a assistir e logo apareceu dois homens de terno abrindo a porta e apresentando eu e Mark sorridentes e formais andando no tapete vermelho e indo até Thomas que estava mais do que feliz. Não resisti e coloquei as pernas no sofá me encolhendo e prendendo o choro de emoção.  Ainda lembro da sensação nostálgica de andar naquele tapete enquanto olhava Thomas sorrindo para mim. Daquele jeito meigo.
O vídeo mostrou a cerimônia,  nossos votos e a troca de nomes e minha cara de surpresa ao ouvido meu novo sobrenome. Olhei para Thomas novamente e ele estava sorrindo e chorando também. Ele estava com a mão na boca tentando segurar a emoção,  mas não resistiu. Logo se apresentou, no vídeo,  o lado de fora da mansão,  todos dançando, cantando, conversando e rindo. Era um festa perfeita, uma festa dos sonhos,  para muitos. Eu estava dançando com meu lindo vestido de noiva e acompanhada por Thomas, que logo se afastou e me deixou lá sozinha até Mark aparecer atrás de mim. Foi igual ao sonho que tive. Uma lembrança que foi um sonho para mim. Foi melhor que isso, ele foi real.
No final do vídeo,  eu e Thomas já estava vermelhos de tanto chorar.  Foi lindo. Ele se levantou limpando o rosto e virou para mim.
— Isso foi mesmo real? Meu pai, seu pai, nossa família,  nosso casamento. Tudo isso não foi um sonho mesmo?!
Sorri e Assenti. Ele esticou a mão e eu peguei enquanto me levantava. Thomas me abraçou forte e me girou. Ao parar olhou para mim e sorriu.
— Você me fez a pessoa mais feliz do mundo.
— E você a mim.
— Eu te amo, Alice.
— Também te amo, Thomas.
Abraçamos forte e nos beijamos. Agora como um verdadeiro casal.


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