Descendência de Sangue escrita por Marieta Antonia


Capítulo 2
A Ceita


Notas iniciais do capítulo

Sempre esteve debaixo do nariz do ministério, escondido nas sombras, esperando pelos seus seguidores e esses vieram para apoiar o retorno do Lorde das trevas. Nunca haverá mal que destrua o bem, será?
Descubram! Boa leitura.



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Naquela manhã do dia 20 de agosto daquele ano a conhecida no povoado de Little Hanglenton como a ‘Casa dos Riddle’ estava apinhada de gente, entre empregados e elfos domésticos além de todos os senhores e senhoras, a atual família que residia ali mantinha toda distância possível dos habitantes do povoado logo abaixo, a família Begum tinha o orgulho de se nomear sangues-puros para quem quisesse ouvir, mesmo depois de tanto tempo e de tantas mudanças no mundo bruxo. Aquele dia em especial trouxe ao salão da casa os integrantes de uma Ceita dada como inexistente por todos do Ministério da magia, mas esteve lá o tempo todo debaixo do nariz da ministra da magia Ella Erbrow.

Lá pelas 10:00 a.m uma coruja negra entrou esvoaçando pela sacada do segundo andar deixando uma carta escrita em uma caligrafia um tanto desleixada como se tivesse sido escrita às pressas nas mão do senhor Begum, um homem de feições duras e de um rosto pálido e frio assim como suas atitudes, o homem parecia absorto em recebe-la, arrumando as vestes negras sobre o peio e recolocando o broche em forma de cobra sobre a lapela do paletó alisa o envelope e o abre em seguida e lê em altas vozes como se declamasse para espectadores invisíveis a sua frente:

 ‘Tereza Griffiths está morta Alvin, tudo está ocorrendo como disse que seria... estamos sendo vigiados de perto, mas creio que não estejam tão perto ainda, dois do ministério estiveram para o velório da velha, mas não foram a trabalho, a menina já sabe de tudo, mas é tarde, podemos agir, a garota está despreparada, não podemos perder tempo. ’

A.M

O Sr. Begum desceu as escadas lentamente e de forma teatral leu a carta desta vez para espectadores reais no salão da grande casa, todos os presentes usavam capuzes negros e máscaras que impossibilitavam visualizar os rostos que velavam, mas estavam satisfeitos com a notícia. O homem sentou-se em sua poltrona de couro negro e mirou todos os presentes, os elfos haviam parado de servir os convidados que agora estavam sentados todos lado a lado em um círculo, a Sra. Begum que era uma mulher com o rosto assustado e também pálido chegou ao recinto trazendo duas crianças gêmeas, Abner e Amanda, o menino era pálido como a mãe e tinha cabelos tão negros como a noite, a menina tinha feições fracas e um corpo delicado, a pele semelhante a do irmão. Assim que as crianças chegaram ao lado do pai ele falou: -Uma destas crianças será o nosso novo Lord, que irá nos guiar para a vitória, meus irmãos os guardiões erraram muito ao esconder de sua mais nova eleita tudo sobre o próprio sangue o qual carrega, a garota não sabe de absolutamente nada mais que uma história vaga e está em Hogwarts, não concordo com o que Ágatha nos diz na carta, creio que devemos aguardar que o erro maior aconteça, devemos aguardar que o mestre se liberte e poderemos agir sob as ordens d’ele. -Dizia com os olhos ardentes de pura satisfação, quando pela lareira chamas verdes vivo se levantaram e uma mulher alta de cabelos negros saia da lareira, ela tinha o olhar severo e um sorriso nada amigável no rosto, suas vestes de pura seda azul-royal estavam envoltas por uma pele grossa de urso, ela caminhou pela sala e todos a volta pareciam respeitá-la.

—Acha que devemos aguardar? Pois bem então, aguardemos. Tendo quem temos nos locais certos como sabemos que estão, tempo, é o que não nos falta neste momento não é mesmo Alvin...-Disse assumindo lugar ao lado direito do Sr. Begum.

—Exatamente, enquanto aguardamos, precisamos ter certeza que o ministério fique longe de quaisquer rastros...-O homem parecia apreensivo, a Sr. Begum levara as crianças de volta aos quartos e não voltou ao salão –No momento tudo se encaminha corretamente meus caros e logo teremos a vitória que merecemos, não podemos deixar que nos percebam, quando menos esperarem seremos os seus donos, os seus senhores, o mundo sucumbirá perante o Lord.

                                                               ***

A Sra. Begum estava ao quarto, ela já não dividia o quarto com o marido há anos, não aguentava o falatório sobre como destruiriam os trouxas e muito menos como pretendia usar os filhos para trazer de volta o Lord das trevas, planejava fugir, iria levar os filhos embora, há dias não dormia pensando em como iria embora, precisava avisar ao ministério sobre a Ceita e que estavam próximos de conseguir o que queriam, naquela noite depois que a casa foi esvaziada a Sra. Begum checou o quarto do marido e constatou que o mesmo não estava em casa, os elfos estavam em confinamento e os empregados estavam recolhidos, a mulher olhou por uma das janelas do segundo andar e observou a noite que recaia sobre o povoado, estava decidida a voltar para levar os filhos, ela beijou os dois no rosto enquanto dormiam e estava as portas quando a garotinha a chamou : - Mamãe?

—A- Amanda...- Não esperava por aquilo, não podia perder tempo, a qualquer momento o Sr. Begum estaria de volta e perceberia qualquer movimento que fizesse –Volte a dormir amor, mamãe vai para o quarto dela agora...

—Mas... aquela garota está triste mamãe, eu a vi hoje de manhã, a avó dela morreu, não seria melhor irmos vê-la... – A garota estava bastante sonolenta.

—Sim, mas não iremos, querida a mamãe já lhe disse que não é bom que faça isso, esse esforço deixa você fraca...

—Mas, mamãe ela é tão legal, hoje ela me viu também...- A menina já estava bem acordada ao dizer isso. A mãe se espantou ao ouvir aquilo.

—Ela...ela viu você Amanda? –Falou num sussurro...

—Sim, mas eu voltei para cá antes...- A garota tentou acalmar a mãe ao perceber a expressão em seu rosto.

—Amanda você sabe que não deveria, não quero que conte isso a ninguém, nem mesmo para seu irmão, seu pai ficaria furioso se soubesse, iria descartá-la... quero dizer, iria deixa-la de castigo por muito muito tempo, Amanda me prometa que não voltará a ver a menina dos Griffiths, promete? –A mãe mostra o dedo mindinho a menina e a mesma sem entender muito o motivo entrelaça o mindinho ao da mãe, em seguida a Sra. Begum a beija novamente na testa e sai calmamente do local, não tinha mais tempo, ela junta uma pequena bolsa com poucos pertences e sai pelos fundos da casa sem fazer barulho rumo ao povoado de Little Hangleton, chegando ao enforcado –Pub do povoado, onde logo se senta a uma mesa sem baixar o capuz, a garçonete se aproxima, mas logo se afasta, a Sra. Begum temendo ser reconhecida logo se retirou do local e seguiu caminho até chegar aos limites do povoado onde aparatou envolvida por uma espiral de formas e cores até chegar em seu destino, estava em Londres em uma rua deserta ao que parecia, talvez devesse procurar um amigo, mas quem? Não tinha contato com qualquer pessoa que não fossem os empregados ou os próprios filhos havia anos, estava começando a pensar que não planejara muito bem sua fuga, então de súbito lembrou-se de Washington, o pequeno Washington poderia ajudá-la, aparatou novamente e se via na James Street, estava cheia de gente, quanto tempo o Sr. Begum iria levar para perceber que ela fugira, não tinha tempo, começou a caminhar rumo a parte alta da rua, as botas produziam um som alto ao tocar o chão de pedras rústicas, sua respiração estava ofegante e sem perceber por onde andava deu um encontrão seguro em um homem, sem baixar o capuz ela apenas levantou e seguiu pela rua, depois de alguns segundos percebeu que estava sendo seguida, dois homens a acompanhavam de perto, ao olhar de esguelha pelo lado direito percebeu que uma mulher a encarava do outro lado da rua, talvez fosse loucura, talvez fosse apenas o pânico se apoderando de sua mente, continuou andando, onde havia se metido aquele bar, certo que não era lá grande coisa, mas tinha de estar lá em algum lugar.

Foi então que um homem grande com um chapéu a impediu de prosseguir, a Sra. Begum ergueu os olhos mas não reconheceu o tal homem, também não poderia, sabia que provavelmente seria um dos membros da Ceita, porém nunca vira nenhum deles sem as máscaras medonhas- mas eles a conheciam, ela tentou voltar por onde veio, mas não pode, dois homens de casaco preto os rostos também escondidos por chapéus lhe bloquearam a passagem, a única saída era pelo beco a sua esquerda por onde entrou, puxou a varinha do bolso do casaco que vestia, iria lutar se preciso, mas não iria deixar de entregar sua mensagem, tinha que avisar, houve um estampido e a lata de lixo a frente explodiu fazendo a Sra. Begum se alertar de que aquele era um ataque, sem pestanejar ela devolveu o ataque sem ao menos abrir  a  boca -conhecia feitiços não verbais e usá-los em duelos lhe daria uma certa vantagem, o feitiço atingiu um dos homens em cheio, mas o outro homem mais baixo que o primeiro atacou novamente, desta vez o ataque errou a cabeça da Sra. Begum por poucos centímetros e acertou a parede atrás da mesma que se abaixou e engatinhou até a lata de lixo que fora atingida, mais um ataque foi lançado, ela atacou novamente também e novamente o ataque foi revidado, desta vez o ataque veio do outro lado do beco estava cercada, não podia se deixar apanhar seria morta, seria morta de qualquer jeito tinha que tentar atacar, assim ela lançou um feitiço sobre a lata de lixo e a fez levitar apenas a poucos centímetros do chão e a lançou conta os homens do lado esquerdo do beco, na mesma hora o mais alto explodiu a lata como ela imaginou que faria assim a Sra. Begum laçou um feitiço do lado direito do beco que acerto o homem que restara desde o primeiro ataque e correu por aquele lado tentando voltar a James Street, mas antes de alcançar o fim do beco foi atingida nas costas, a dor logo se espalhou pelo resto do corpo, a Sra. Begum sentia o sangue se espalhar pelo casaco e pelas roupas abaixo dele, estava de bruços e escutava alguém se aproximar então houve outro estampido, mas não contra ela e sim contra a pessoa que se encaminhava, alguém a ajudou a ficar de pé e antes que reparasse estava dentro de um lugar que lembrava um bar, tinha pequenas mesas e um balcão, conseguira chegara ao pequeno Washington, -Aurea! Pelas barbas de Merlim, há 20 anos não a vejo e quando reencontro é numa situação dessas... o que houve com você? –Dizia o homem gorducho de bigodes grisalhos e óculos redondos, estava com o rosto brilhando de suor, seu cocuruto a mostra pela falta de cabelos.

—Olá W. me desculpe, mas preciso de uma coruja, urgente! –Disse tentando fazer com que suas pernas obedecessem, mas não obteve resposta das mesmas, por isso falou antes que o gorducho pudesse recomeçar a falar –Preciso de sua coruja mais veloz, é um assunto importante...

—Não tenho dúvida! Mas, me diga o que está havendo Aurea?! Por que aqueles homens te atacaram ali no beco?!

—Não temos tempo W. rápido, traga uma coruja, não podemos morrer antes de enviar esta mensagem! –W. percebeu a urgência na voz da mulher e correu rapidamente ao fundo de um corredor estreito ao lado do balcão e em questão de um minuto voltou com uma coruja parda encarrapitada em seu braço roliço. –Gato fará o serviço, para quem devo endereçar a carta Aurea?! –Perguntou, o rosto vermelho, a ave foi posta sobre uma das cadeiras enquanto o homem falava.

—Rose, Rose Griffiths! –Enquanto W. endereçava a carta Aurea escreveu uma carta breve, em seguida enfiou o papel no envelope, mas antes de conseguir entregar a mensagem à coruja a porta dos fundos do bar se escancarou com um baque, W. se pôs à frente da Sra. Begum com a varinha erguida o peito arfante –Corra, para o fundo do corredor, eu cuido deles, não ligue para mim, corra Aurea!

Dois homens encapuzados entraram pela porta assim que a Sra. Begum passou pelo portal ao lado do balcão, correu o mais rápido que pode até chegar a uma pequena porta no fim, entrou por ela e passou correndo pelo corujal, precipitou-se pela porta no fim do local e chegou a uma pequena área aberta para os céus de Londres, lançou a coruja na noite e aparatou sem olhar para trás.

Ainda era noite quando duas figuras encapuzadas chegaram à antiga casa dos Riddle naquela madrugada, os mesmos reportaram ao Sr. Begum sobre a fuga da Sra. Begum e que ela tivera ajuda.

—Tragam ele! –Vociferou o Sr. Begum- Os homens trouxeram o pequeno Sr. W. ao salão, ele estava desacordado e tinha a testa ferida.

—Mas veja só Alvin, é o pequeno Washington! –Disse a mulher vestida com pele de urso como se estivesse totalmente surpresa por reencontrar algum amigo de escola e se sentou próxima à lareira.

—Acordem ele! –O Sr. Begum estava visivelmente afetado com tal acontecido, tanto que uma veia lhe saltava a têmpora.

 O homem foi acordado aos golpes de varinha e posto em uma cadeira qualquer, amarrado nos tornozelos e pulsos. –Como ousa, como ousa ajudar aquela vadia a fugir, seu maldito, sangue ruim! –Esbravejava o Sr. Begum, mas, W. não disse uma só palavra, apena encarou o seu agressor que arfava, o rosto vermelho, estava perdendo o controle.

—Calma Alvin, assim você até parece um deles... –Disse a mulher com um risinho afetado, levantando-se então da poltrona em frente a lareira e apontando a varinha para o prisioneiro disse: - Crucio! – O pequeno homem gritou, se contorcendo de dor e o feitiço foi interrompido. –Então, conte-nos o que houve hoje. –Mas ele não falou uma palavra sequer, agora encarava desafiadoramente a mulher, -Crucio! –Outra onda de dor maciça se apoderou do corpo roliço do homem, mas ele não iria falar, não poderia, não iria trair a vida de sua colega, mesmo que isso lhe custasse a sua vida. –Crucio! –A mulher falava calmamente, como se aquilo não trouxesse a ela nenhum remorso, a dor era insuportável, o homem desmaiou.

—Podemos usar a veritaserum nele Agatha... –Disse o Sr. Begum.- Não quero sujar meus tapetes com alguém como ele. –Falou com desprezo na voz e se sentou à frente da lareira.

—Não... vou me divertir com este aqui Alvin... vamos descobrir o que Aurea andou aprontando e ainda vamos punir este sangue ruim por isso. Acordem ele!

No topo da escada a pequenina Amanda escutava cada palavra dita ali, seu coraçãozinho palpitou quando ouviu o nome da mãe e imediatamente quis que a filha mais velha dos Griffiths pudesse vê-la, assim sentiu todo o seu pequeno corpo entrar em um estupor e seus olhos se fecharam logo que voltou a abri-los estava num quarto de paredes claras e nele Maya Griffiths dormia tranquilamente, a pequena Amanda estava tão feliz por  ver Maya, correu até a cabeceira da cama da  garota e tocou seu rosto com o dedo indicador desejando no fundo de seu coração que a garota pudesse sentir aquilo, Maya abriu os olhos lentamente e quase deixou escapar um grito ao ver aquela cena, a menina que vira no enterro de sua avó estava ali, parada em sua frente, Amanda fez sinal para que Maya não gritasse e apontou para a janela coberta pelo orvalho, Maya se levantou e foi até a janela –O que quer me mostrar? –Maya perguntou, Amanda escreveu lentamente as palavras ‘Aurea’ ‘Mamãe’ ‘Perigo’

—Sua mãe está em perigo? Qual o seu nome? –Perguntou se sentindo meio idiota de falar com um fantasma, se é que era isso que aquela menininha era, a garota fez que sim com a cabeça e escreveu novamente ‘Você’ ‘Todos’ ‘Perigo’ –Eu também estou em perigo? –A garota fez que sim novamente. –Quem quer nos fazer mal? E por quê? Maya estava ficando assustada com aquilo, um fantasma fazia aquilo, mas por que faria do nada?

Papai’ Lord V.’

Seu pai quer nos fazer mal? –A garota fez que sim –Eu não entendi, olhe não estou entendendo, quem é você e por quê está aqui? Você é algum tipo de fantasma? –Mas antes que a garota pudesse escrever algo no vidro ela desapareceu deixando Maya sozinha ao pé da janela de seu quarto. Sem entender absolutamente nada do que aconteceu ali, naquele momento, deveria acreditar naquilo, não, devia ser apenas um sonho, voltando para a cama puxou a coberta por sobre a cabeça e fechou os olhos com força para tentar dormir e esquecer aquilo.

Naquele momento no topo da escada da antiga casa dos Riddle uma empregada levava a pequena Amanda para o quarto, -Não, eu estava lá, por que fez isso?

—Desculpe querida, mas seu pai não iria gostar de vê-la perambulando pela casa a essas horas da madrugada, não é uma boa hora para isso, logo os outros membros da Ceita chegarão, durma pequena.

Amanda iria protestar mas naquele momento se sentia tão cansada que não pode mover um músculo sequer, a viagem que fizera para falar com Maya Griffiths fora exaustiva demais.

Eram quase 04:00 a.m quando todos os membros da Ceita se fizeram presentes no casarão, o pequeno W. estava mais ferido que quando chegara, haviam cortes pelo seu rosto todo além de queimaduras pelos braços e mãos.

—Ela despachou uma coruja Alvin, veja só, ela está sendo uma pedra no sapato, além disso imagine para quem foi que a coruja foi mandada...

—Para eles... –A voz do Sr. Begum saia como um sussurro, ele estava furioso e parecia apavorado também.

—Sim... para eles, para Rose Griffiths para ser mais exata... –Dizia a mulher endireitando o colar de safiras no longo pescoço branco –Ele não serve mais... –Disse com um risinho afetado –Você teve uma terrível sorte meu caro, Avada Kedavra! –E um clarão verde invadiu o lugar, o homem gorducho estava morto antes mesmo de perceber o que tinha dito para aquela mulher. Ela falou novamente calma –Ainda acha que devemos esperar Alvin?

—Sim, devemos. –Disse o Sr. Begum cuja voz tremia com toda raiva.

—Certo, procure pela Sra. Begum no país inteiro se for preciso, tragam-na viva, interceptem a coruja mandada por ela aos Griffiths, mas não sejam percebidos por ninguém, deixo isso em suas mãos Berry, não quero uma tarefa meio cumprida, ou me traz tudo ou sabe o que te espera.

—M- mas minha senhora, pelo tempo que já se passou é possível que a carta já tenha sido entregue.... –Disse o homem de maxilar largo e de olhos esbugalhados que estava mais próximo às portas de entrada, sua voz de trovão soou alto nas paredes do interior da sala.

—Talvez tenha razão... então vamos fazer o que Alvin sempre sugere, vamos aguardar para ver o efeito dessa carta, mas eu quero que encontrem aquela Maldita da Aurea, não quero esperar mais! Ela terá o que merece por nos trair... –Disse e se retirou escada acima rumo aos quartos.

                                                               ***

O dia já vinha raiando quando uma coruja parda e grande bicou a janela do quarto do Sr. E da Sra. Griffiths, a mulher que era baixinha e atarracada, levantou da cama e foi até a janela esperando receber outra carta da irmã Grace, mas ao invés disso recebeu uma carta que continha apenas o seu nome no verso do envelope amassado, ela o abriu e dentro havia uma carta, as letras estavam tremidas e garranchosas, ainda assim era possível ler.

A Ceita não é uma farsa, estão se preparando para o retorno do Lord das trevas e todos que se opuserem estão em perigo, logo Hogwarts não será mais segura, sua filha deve estar preparada, se eu não estiver morta quando receber esta mensagem provavelmente estarei muito próxima de morrer, acredite em mim por favor, boa sorte para vocês, cuidado, nem todos são confiáveis. ’

 

 


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Notas finais do capítulo

A história está tomando forma, assim como a magia ela sempre se renova, espero que gostem, breve postarei o novo capitulo.
Até mais ver.



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