Capítulo DEZOITO

Castigo

Ψ Annabeth Ψ

Eu acordei sentindo o cheiro inconfundível de maresia. Delicioso. Abri meus olhos e descobri que eu não estava no chalé de Athena, por um segundo fiquei desesperada até me lembrar que eu tinha dormido ali com o meu surfista. Um sorriso enorme se formou no meu rosto. Eu estou com a cabeça no travesseiro dele; e melhor ainda eu estava com o cheiro dele em mim! Mas ele não esta em nenhum lugar que eu possa ver.

O chalé era baixo. Parecia uma caverna aquática, com direito a conchas e tudo. Ao lado da cama onde eu dormia tinha um porta retrato que parecia ser feito de espinha de peixe e a imagem parecia feita de neblina. Não dava para reconhecer nenhuma das pessoas da foto.

- Bom dia, Bela Adormecida.

Percy já estava sentado ao meu lado na cama. Com o cabelo desarrumado, sem camisa e com uma bermuda jeans. Lindo como sempre.

- Oi. – respondi quase babando no tanquinho dele. – Não te vi chegar.

- Acho que você merece um castigo por isso.

Eu congelei, mas ele passou os braços ao meu redor e me jogou de volta na cama. Segurou meus punhos a cima da minha cabeça. De repente eu fiquei muito ciente dos meus seios.

- Você precisa aprender a não ignorar um deus.

Ele me encarou por um breve tempo, esperando uma replica minha. Mas se eu abrisse minha boca tudo o que sairia seria um gemido. Ele sorriu e começou a beijar o meu pescoço. A merda! Isso é tão bom. Depois desceu para o vale entre os meus seios e eu fiquei muito ciente de que eu estava nua.

- Acha que pode ter um deus quando bem entender?

Ele beijou, mordiscou e lambeu demoradamente cada um dos meus mamilos. Ele os chupou tão forte que chegou a doer, mas aquilo era tão bom que se ele não estivesse segurando as minhas mãos acima da minha cabeça eu o teria puxado ainda mais para mim.

- Você acha que outro pode te fazer se sentir tão excitada quanto eu?

O meu surfista passou a segurar os meus punhos com apenas uma de suas mãos grandes e com a outra começou a percorrer a parte interna das minhas coxas. A sua boca ainda nos meus seios. Quando ele colocou tocou o um ponto na minha virilha eu vi estrelas por debaixo das minhas pálpebras.

- Você acha que alguém é melhor para você do que eu?

Ele colocou um dedo dentro de mim. Eu arfei e empurrei o meu quadril para a mão dele. Meu corpo tinha espasmos involuntários. Eu tentei soltar as minhas mãos para colocá-las neles, mas ele tinha mais força em uma das mãos do que eu tinha nas duas. Ele colocou outro dedo dentro de mim enquanto o dedão acariciava o meu clitóris o orgasmo estava vindo na minha direção com a mesma rapidez e força de uma locomotiva. Eu estava quase lá quando ele se afastou.

Percy se levantou pegou uma camiseta roxa que estava em cima da cama ao lado e disse:

- O chalé de Athena vai participar da corrida de barcos daqui a dez minutos. – ele caminhou até a porta – Não se atrase.

E saiu.

Ele saiu me deixando com os braços a cima da cabeça, os mamilos molhados e eriçados, com as pernas abertas e com o corpo implorando pela a conclusão do que ele começou.