Cidades de amor. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 9
She's Back.




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P.O.V. Jocelyn.

A campainha toca e quando abro a porta eu quase caiu dura.

—Clary?

—Kate. Mas, sim eu já fui a Clary um dia.

Eu a abracei apertado. A minha filha. 

—Valentim! Valentim!

—O que... Clary?

—Kate.

—É ela Valentim, só que com uma identidade diferente. 

—Seja bem vinda de volta minha filha.

Sentamos no sofá, conversamos e ela nos contou sobre sua vida, seus outros pais, sua irmã mais nova.

—Eu era uma boa filha?

—A melhor de todas. Nem acredito que está de volta.

—Mas, estou eu acho. Faz ideia de como isso é esquisito?

—O que?

—Sou uma pessoa reencarnada, eu sou igual a ela só que morena. Sou virgem e tenho uma filha com um cara que conheci pela primeira vez ontem á tarde e agora pra fechar com chave de ouro sou uma bruxa e caçadora de sombras.

—Bruxa?

—Por parte de pai. Por isso eu consigo fazer aquele negócio e vocês não.

—Que negócio minha filha?

—A marca nova. Eu me lembro dela.

—Toma.

Ele deu o marcador na minha mão e eu desenhei a marca na mão fazendo as coisas se moverem junto com ela.

—A marca de Caim. O filho renegado, aquele que teve sua descendência amaldiçoada por tentar assassinar seus próprios filhos.

—Espere um pouco. Vou buscar uma coisa.

O meu pai, isso é estranho saber que ele é o meu pai de outra vida. Bom, o meu pai trouxe um cajado na mão.

—O que é isso?

—O cajado de Luz. Talvez você o faça funcionar.

—Quem sabe.

Ouvi uma voz dizendo: "O sangue de Caim"

—O sangue de Caim?

—O que?

—É o que eu quero saber. O sangue de Caim... já sei! Matei a charada! Ele precisa literalmente do sangue de Caim!

Ela foi até a cozinha e voltou com uma faca.

—O que vai fazer?

—Se ele quer o sangue de Caim, vou dar a ele o sangue de Caim.

Ela cortou a própria mão e pegou no cajado que magicamente virou uma foice.

—A arma original. A primeira das armas, a arma que Caim usou para matar os próprios filhos.

—O que?

—Faz sentido, na bíblia Caim era fazendeiro, agricultor. Perfeitamente justo que tenha matado seus filhos com uma foice. Ele era ceifeiro.

—Minha filha, você é um gênio! Como eu nunca pensei isso?

—Porque você não tem uma voz na cabeça.

—Uma voz na cabeça?

—É só de vez em quando. Quando preciso de ajuda, estou em perigo ou preciso de respostas ouço a voz dessa mulher falando.

—Sabe quem é a mulher?

—Não.

O jeito que ela falou não soou como um miado de gato.

—Você é uma gracinha querida Kate.

—Obrigado.

Quando a minha neta acordou quis o colo da mamãe que prontamente lhe concedeu.

—Você tem os olhos do seu pai Vale. São tão verdinhos e brilhantes como esmeraldas cintilantes.

—Esmeraldas. Isso me lembra de uma coisa.

—O que?

—Também tenho um presente pra você querida.

Lhe trouxe um lindo par de brincos de esmeralda que está em nossa família á gerações sem fim.

—Lindos. 

—São seus.

—Meus? Mas, eu nem sou sua filha. Não de verdade.

—Você é sim. Você tem as lembranças dela, o rosto dela, o cheiro dela você é ela.

—Obrigado. Nunca pensei que se quer veria um desses.


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