Watch Dogs - Hack the World escrita por Cahxx


Capítulo 4
Capítulo 3 - Em camadas | O Bunker




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"Nesta cidade ninguém pode se esconder de mim. Nem sempre fui assim, mas basta cruzar a linha e vou fazê-lo pagar caro. Vou controlar a cidade e fazê-la se voltar contra eles."

Estou numa cela individual. Que sorte, não? Espio pela janela da porta e observo guardas armados, com câmeras em seus uniformes e outras pelas colunas do prédio. Hackeio uma delas para ter uma visão panorâmica de todos os andares da ala: cinco andares de mezaninos e celas e escadarias nas duas extremidades.

Vou de câmera em câmera até alcançar a sala do painel de controles. Entro no sistema e destravo a porta da cela 342.

— Abra-te Sésamo.

Saio da cela e me escoro numa coluna. Dois guardas rondam o andar de cima e um está no corredor oposto ao meu. É só eu dar a volta e alcançar a escadaria.

Assim eu faço. Vou agachado pelas colunas e pela mureta do mezanino. Desço as escadas de ferro tentando não fazer barulho. O guarda no térreo está virado para o outro lado: parece conversar com ao telefone.

Me apresso pelo caminho, trocando de coluna e rolo para dentro da sala de controle. Ótimo. Hackeio o acesso a prisão. Saio pela porta de trás, para encontrar o corredor da administração. Um guarda vigia a sala da direção. Passou por debaixo de sua visão, hackeio o computador e emito alertas para distraí-lo. Alcanço o elevador, bloqueando a câmera de vigilância e subo.

Saio para o último andar, no terraço. Hackeio as câmeras de segurança e consigo a visão da quadra de esportes. Os detentos conversam em grupos, alguns se distraem com cestas de basquete. Procuro pelo meu alvo. Lembro dele ter tatuagens estranhas por todo o corpo.

— Ei, idiota!

Foco na cena. Dois guardas se aproximam de um sujeito tatuado que está sentado no chão. É ele.

— O que vai achar depois que acabarmos com você?

— O que?! Eu não fiz nada!

Um deles da um soco em seu estômago e ambos o arrastam para dentro do prédio. Preciso alcançá-lo antes que o matem.

Sigo para a área da lavanderia onde um grupo de policiais torturam o sujeito. Falam algo sobre informações, acordo... policiais corruptos que não vou ter remorso de atirar.

Pego uma arma sob uma mesa e destravo a porta da sala. Os guardas são pegos de surpresa e um tiroteio se inicia por entre pias e máquinas de lavar.

 Reforços chegam de mais guardas envolvidos no acordo. Óbvio: não poderiam explicar o motivo de estarem ali.

Consigo acabar com todos. O prisioneiro se arrasta para os fundos e eu o sigo.

— Socorro! Alguém!

— Relaxa - tento acalmá-lo.

— Você... você entrou... como você...?

Me agacho ao lado dele.

— Sabe... é muito simples. Essas prisões de segurança alta tecnologia... acabam sendo bem fáceis.

Ele me encara assustado.

— Já nos conhecemos? - pergunto.

— Quê? - ele está confuso.

— Já nos conhecemos?

— Não... não. Eu nunca te vi, cara.

— Hum... é, eu acho que não - pego o celular do bolso - você vai ser mantido por 60 dias. Sai em 30 se tiver bom comportamento - digito algumas coisas e ergo o celular - O que está escrito?

— 60 anos?! - ele se apavora - O que você tá fazendo, cara?!

— Estou te mostrando um futuro alternativo. Você sabe, se você tiver vontade de compartilhar suas histórias ou... fazer um trato com os policiais. Estamos entendidos?

Todas as unidades. Fiquem alerta a procura de um homem branco, Joe Smith.

 É a minha deixa. O prisioneiro fica no chão e eu saio pelos fundos.

— Jordi, tudo pronto.

— Fantástico. Acho que você vai querer sair dai. Deixei uma cesta básica a sua espera.

— Onde?

— Você vai ver.

Sigo pelo corredor até encontrar um elevador de serviço. Uma mochila está pronta com minhas roupas e armas. Me visto ali mesmo e saio para o o estacionamento  no  terraço. Um helicóptero ronda o prédio. Policiais percebem minha presença e gritam em alerta. Corro para um sedan vermelho enquanto tiros ecoam ao meu redor.

 Dou a partida e desvio dos policiais, derrapando na rampa circular. Desço o prédio de estacionamentos e saio para a avenida. O helicóptero me segue e carros policiais surgem em seguida.

Após uma fuga por becos, uma ponte erguida e um túnel em obras eu consigo despistá-los.

O plano até que deu certo. Minha identidade está a salvo. Agora os assassinos de Lena... Preciso saber quem são. Damien se gabou sobre o segundo hacker do Merlaut. Preciso descobrir o que ele sabe.

Ligo para Damien. Gostaria de não precisar disso.

Aiden, nós tivemos um encontro bem desagradável.

— Bom, eu não te matei.

Nós costumávamos nos dar bem. Eu te ensinei tanta coisa... Olha só pra você! Um hacker dos grandes agora. Você no noticiário...! O Vigilante.

— Você mencionou um segundo hacker no trabalho do Merlaut. Mas já sabíamos que haveria outro hacker. Você encontrou algo novo.

— Aah... intrigante, não é? Vem, vamos nos encontrar e eu te explico.

— Me fala e aí vou considerar se te encontro ou não.

Ah não! Minha informação, minhas regras. Além do mais, precisamos compensar pela última vez. Estou tão animado, Aiden! Venha depressa.

Neste momento, involuntariamente penso em Nick e em Jacks. Tenho sido egoísta... Às vezes acho que sofro todos os dias pela morte de Lenna, mas então percebo que quem mais se machucou nessa história toda foi Nick. Mas a verdade é que não sou eu e nem Nick que mais sofreu e sim ele... Jacks. Não consigo imaginar o trauma e a dor que esse menino tá passando. Minha família é minha vida. Agora Jackson mais do que nunca é minha maior prioridade. Preciso lhe mostrar que o mundo pode, sim, ser um lugar bom. Mas até lá... Aguente firme garoto.

Chego no local de encontro com Damien. Um viaduto ao lado de um prédio comercial da prefeitura. Um telão exibe comerciais numa das laterais do prédio. Nada que me importe.

Preciso fazer isso rápido. O orgulho do Damien é seu ponto fraco. É só fazer o jogo dele. convencê-lo a dizer o que ele sabe. Depois matá-lo. Ele é muito imprudente... muito perigoso.

O telefone toca. Atendo rapidamente.

— Onde você está?

Acho que não vai gostar da minha resposta.

— Quer saber, esquece. Não preciso de nada que vem de você. Você só me traz problemas. Nossa conversa acabou.

Ah, tarde demais, Aiden. Você não vai acreditar onde eu estou. Deixa pra lá, eu te mando a transmissão. Encontre uma TV e dê uma olhada.

Ergo os olhos para o telão do prédio. Vejo a imagem de Damien em uma cozinha muito conhecida por mim. Ele acena no telão.

— Essa é a casa da Nick! O que está fazendo?!

É melhor se apressar garoto— ele ri - Sua irmãzinha precisa de você.

— Damien!!!

Ele desliga. Porra! Corro de volta pro carro. Mas que porra é essa?! Nick! Não! Droga... Merda... Ele me usou! Aquele filho da puta me usou e eu deixei! O que ele tá fazendo na casa da Nick?! Ele não vai machucá-los! Eu mato ele se tocar neles! Ele precisa saber disso! Não. Ele está tentando me atrair pra lá. Ele quer que eu trabalhe pra ele. Quer que eu encontre os caras que nos atacaram. Foda-se! Eu preciso matar ele!

Sigo para a casa de Nick. Ignoro protestos nas ruas por dirigir feito um louco. Aguentem firme... já estou indo! Chego e vejo que a casa está aberta. Minha garganta aperta.

— Nick! - grito na porta. Damien está na cozinha. Sorri feito um filho da puta.

— Seis anos de idade... Que tragédia.

— Onde eles estão?!

— Sabe, a verdadeira tragédia é uma pessoa como você estar cercada por coisas tão frágeis. Isso faz você ser frágil.

Reviro os olhos e chuto uma cadeira em direção a sua perna. Damien perde o equilíbrio e se apoia na pia. Imobilizo seus braços e prenso sua cabeça contra o fogão.

— Onde?! - torno a perguntar.

— Não é assim que funciona...! - ele sente a dor. O celular de Damien toca. - É melhor você atender.

Pego o aparelho e escuto:

— Aiden!

— Nick!!! Onde você está?! - a ligação cai. Damien sorri. Jogo-o contra a pia e encosto o revólver em sua cara.

— Pare e pense... se você fizer merda ela morre.

Torço o nariz e dou um soco na madeira próxima a sua cabeça. Minha única e inteira vontade é explodir sua cabeça! Mas não posso...! Porra!

O empurro contra o chão:

— Eu não queria que chegássemos a esse ponto. Mas nós chegamos. Se você tivesse me escutado as coisas seriam diferentes.

— Damien... Me diga onde eles estão.

Eles? É só a Nick. E quanto ao garotinho - Damien fecha os olhos e então dá de ombros - Não sei onde ele está - simplesmente diz. - Mas vou te contar o que vai acontecer. - e me arremessa o celular. - Isso leva a um hard drive. Te levará até o computador do outro hacker. Encontre-o e descubra quem ele é.

— O que você realmente quer?

— Você perdeu o direito de me questionar. Quero aquele disco rígido. É tudo que precisa saber. E esse é o preço pra você ter a Nick. Não pense demais, Aiden. Vou precisar de atualizações. Aí você fala com a sua irmã. Uma mão leva a outra. É isso aí, cara!

— Isso não vai acabar bem pra você.

— Talvez. Mas não dê uma de espertinho. Não me importo em matar aquela garota. Nos falamos em breve, parceiro.

O observo sair da casa e apenas encaro a geladeira. Uma foto de Nick, Jacks e Lenna. Sempre foi por eles.

Mas cadê o Jacks? O Damien não está com ele. Espero que esteja com o tablet. Tento hackear o sinal do aparelho. Avisto no mapa. Isso! Ele está na estação de trem. Ah, merda... Alguém está atrás dele.

Vejo pontos vermelhos cercarem Jackson. Espero que ele saiba brincar de esconde-esconde. Agora mais do que nunca!

Corro até a estação. Não é muito longe daqui. Apenas algumas quadras. Não posso deixar que Damien o pegue. Preciso dele seguro. Anda, eu vou conseguir! Eu vou pegar o Jacks e... Nicky. Droga ele tá com a Nicky!

Volto pro carro e atravesso o portão do condomínio. Acelero com tudo, algo rotineiro em minha vida de motorista. Quase passo direto por uma entrada, mas derrapo e consigo entrar nela. Corto caminho por um beco e do outro lado já estou na estação.

Há carros suspeitos espalhados ao redor. Não vou chegar a tempo! Eu vou hackear o trem... Tirar o Jackson daqui, pra longe desses caras.

Olhem todos os carros — ouço o comunicador de um dos bandidos - O garoto tem que estar aqui.

Hackeio uma câmera no interior do trem e logo o vejo sentado no vagão do meio, o tablet em mãos, um jogo de corrida.

Avisto os caras descerem de um carro vinho e se aproximarem do trem. Tenho que ser rápido! Hackeio o trem e este fecha as portas, começando a partir em direção a próxima parada. Ótimo! Consegui ganhar tempo. Agora preciso chegar à próxima estação antes deles. Aguenta aí garoto.

O trem está saindo! Merda!

— Certo, vamos pra próxima estação. Anda!

Acelero o carro. Vou ter que chegar antes ou eliminá-los no caminho. Não vai adiantar ficar correndo com eles por aí. Rastreio o GPS do carro e descubro a rota que farão. Beleza! Paro o carro no meio da pista, bloqueando o caminho. Avisto três carros vindo em minha direção. Ativo o semáforo e uma grande batida toma início.

Merda! Que porra aconteceu aí na frente?

Vejo-os tentando mudar de caminho. Salto por cima de alguns carros até ter uma posição favorável. Retiro alguns explosivos do bolso e arremesso contra os carros. O natal chegou mais cedo? Uma chuva de explosões em pleno dia, no meio da rua, ao vivo. Pessoas gritam desesperadas, os carros explodem, os mercenários morrem e eu corro de volta pro meu carro. Sinto muito.

Entro no veículo e sigo para a estação. Jacks, garoto... Por sorte o trem ainda está parado. Hackeio seu sinal.

Senhores passageiros, tivemos um problema nos comandos. Em alguns minutos vamos seguir viagem.

Corro até a estação e pulo a catraca. Entro no vagão. Graças aos céus. Ando até o banco e paro em frente a ele:

— Jacks! - suspiro aliviado. Ele me ignora e encara os próprios tênis. Sento ao seu lado e o abraço - Tá tudo bem agora. Tá? Tudo bem.

Olho ao redor. Tem apenas uma senhora com um chapéu de plumas logo a frente e um velho lendo jornal.

— Tá bom, escuta, isso é importante. Lá na casa, você escutou aqueles homens conversando? - ele permanece imóvel - Anda Jacks, fala comigo.

A cena me dói no peito: ele enxuga uma lágrima que escorre por seu rosto sardento. O boné virado pra trás, dei de presente a ele.

— Tudo bem, vamos procurar sua mãe.

Digito o número no celular e espero. Nada.

— Qual é... - digo em voz alta, ansioso. Alguém atende.

— Dra. Mendez falando.

— Yolanda, oi, aqui é Aiden Pearce, irmão da Nicky.

Está tudo bem?

— Eu gostaria de encontrá-la pessoalmente. Estou no trem com o Jacks.

Tudo bem, você sabe onde a Nicky costuma deixá-lo?

— Tá, nos encontramos lá. - desligo e encaro Jackson. Penso por alguns segundos e passo o braço por seus ombros - Preciso que você seja valente está bem?

Inesperadamente ele me entrega seu tablet e me mostra um desenho. É uma van branca e está escrito na caligrafia de Jacks: Racine.

— Os homens na casa disseram isso? - ele faz que sim - Isso é bom, Jacks, isso é bom.

Ele deita a cabeça em meu peito e eu o acolho. Seguimos viagem sem dizer nada um ao outro. Não era preciso. Descemos na estação e Yolanda nos espera, uma mulher na casa dos cinquenta, cabelos grisalhos.

— Oi! Olá querido! - ela o recebe como uma mãe. Jacks a abraça. - O que está havendo, senhor Pearce? Onde está Nicky?

— É, foi uma semana difícil. Ela se obrigou a se desfazer das coisas de Lena. Eu acho que... ela está finalmente dizendo adeus.

— É muito ruim?

— Que ruim.

— Ela devia me ligar.

— Sim, ela queria que eu te ligasse. Queríamos saber se você poderia tomar conta do Jacks por alguns dias. Nós pagaremos, é claro.

— Claro. Vou ajudar como puder.

— Isso é ótimo, obrigado.

— Nicky precisa sentir a dor. É difícil, mas é uma coisa boa.

— Tem sido difícil, mas nós vamos superar. Certo? - encaro Jacks e dou um soco leve em seu peito. Ele dá quase um sorriso e concorda com a cabeça. Olhos verdes iguais aos da mãe.

— Muito bem, rapazinho. Vamos fazer bagunça! - o trem dela chega - Ah, vamos! - eles seguem até o vagão que começa a parar - Ok... Lá vamos nós.

Jacks ainda vira pra me olhar e eu aceno.

Ver Jacks indo embora seguro me faz sentir 10% de minha tensão se esvair; um alívio tremendo se contar meus últimos dias. Caminho pela estação de madeira, o sol do meio dia me fazendo perceber que o dia estava quente. Alargo o colarinho do suéter pra tentar respirar um pouco. Minha garganta pede alívio.

Enquanto tomo uma cerveja num bar próximo a estação recebo uma ligação de Clara.

— Espero que boas notícias porque ultimamente ando precisando.

— Bem, pode não ser a melhor notícia do ano, mas está bem perto disso. Não sei se você sabe, mas existe uma base secreta criada pelo maior hacker do país que diziam ser uma lenda. Bem... eu a descobri. Está inteira e funciona! Sei onde é o local! É uma base escondida numa pequena ilha abandonada. É o lugar perfeito pra montarmos nossas coisas. O que acha de me encontrar lá?

— Está bem. Mas espero mesmo que isso seja uma coisa boa.

Desligo e termino a bebida. Saio do bar e sigo para o lugar marcado. Deve ser abandonado mesmo porque a entrada é próxima de um viaduto onde sei que só residem os mais esquisitos tipos de civis.

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Foram necessárias cerca de quatro horas para que eu pudesse encontrar a entrada do lugar. Após hackear antenas, desbloquear passagens, explorar a ilha inteira como um verdadeiro mapa do tesouro, o segredo é descoberto: a porta é dentro de um contêiner.

Consigo entrar no galpão: ainda que tudo esteja desligado me sinto capaz de dizer:

— Lar, doce lar.

— Viu?! Estava certa! - Clara entra em seguida - O DedSec aproveitaria isso muito bem.

— Clara, precisamos fazer um acordo. Ninguém pode saber sobre isso. Pelo menos não antes de eu ter acabado.

— Certo. - e encontro a caixa de força. - Vamos colocá-la online.

Ligo a energia e parece que a ilha inteira ganha vida como se fosse um único organismo e nós, bem, estamos bem no coração. Ou seria o cérebro?

— Isso aqui é lindo! - Clara comenta empolgada. Dezenas de monitores exibem imagens da cidade a nossa frente. Entrego o drive do Damien.

— O que é isso?

— Uma pista. É do Damien. Consegue rastrear?

— Deixa eu ver.

Comandos e mais comandos. Uma localização na tela.

— Caramba, como Damien conseguiu isso?! É muito bem escondido... difícil de encontrar. Parece que vem do distrito Rossi-Fremont.

— Território de Viceroy. Ali - eu aponto para um sinal - a vigilância. Posso me conectar por lá.

— É, acho que pode sim. Mas então, eu acabei por aqui. - e ela dá um tapa na mesa e começa a sair.

— Acabou? – pergunto sem entender.

— Você tem o que precisa.

— Até agora sim.

Clara me encara surpresa.

— Ta bom, olha, eu compreendo se você estiver com medo.

— Hu, eu não tenho medo. Mas ninguém me pediu pra ficar - ela insinua.

— Ninguém te pediu pra ir embora. - tento chegar ao ponto.

— Vai precisar fazer mais do que isso.

Reviro os olhos e cruzo os braços, me apoiando na parede. Limpo a garganta e começo a falar.

— Uma ajuda seria bem-vinda.

Ela torce o nariz.

— SUA ajuda seria bem-vinda. - conserto.

— Uma equipe? Não está acostumado a equipes, né?

— Não, não estou - digo impaciente.

— Foi tão difícil? - ela questiona se aproximando demais. Começo a me sentir desconfortável com o clima.

— Não.

Clara parece observar cada poro do meu rosto antes de sorrir.

— Então vamos. - ela simplesmente diz e volta a mexer nos computadores.

Dou risada e enfim percebo: é a primeira equipe que tenho.

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