Tons De Anti-Clichê escrita por Crystall


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

* Hello, sorry por não postar nestes últimos dias. Estou amando os reviews mas é que estou tão atolada em planos de fanfics/one-shots. E preciso muito me organizar, mas o outro capítulo de compensação será postado em breve ♥



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Eu andava lentamente, um passo atrás do outro. Tudo estava passando lentamente diante dos meus olhos. Os parentes sentados, com roupas longas e vestidos com charles. Eu me senti simples perto deles mas eu estava nem ai. Não ligava queria saber quem foi miserável que assassinou meu pai e minha mãe. Que eu o mataria com minhas próprias mãos.

Me sentei ao lado da minha tia por parte de pai Lucy (americana), ela sorriu terno e eu apenas fechei os olhos. O advogado de nossa família, chamou o executor do testamento. Ele pegou o papel em forma de pergaminho enrolado e o desenrolou, vendo a escrita impecável dos meus pais agora falecidos.

"Eu, Kin Mitsashi, americana, casada, deixo meus bens em mãos da herdeira e familiares íntimos. 

Livre de qualquer induzimento ou coação, resolvo lavrar o presente testamento particular de meus bens no qual exaro minhas últimas vontades, pela forma e maneira seguinte: PRIMEIRO: não podendo dispor de todo o meu patrimônio por possuir a herdeira necessária. Deixo para Tenten Mitsashi, americana, residente e domiciliada em Londres, no International Elite School. A empresa D&D, em suas mãos. Minhas joias, e todo o dinheiro vinculado na minha conta que com a leitura do testamento será depositado em sua conta. Se cumpri com o acordo que será explicado após a leitura do testamento.
A única coisa que tenho a lhe dizer, que não disse a muito tempo, eu amo você. E espero que tenha uma boa imagem minha em seu coração, mesmo que eu tenha tomado uma atitude por nós todos. Mas foi para o seu bem querida.

Para as minhas irmãs deixo os pares de rubis, e esmeraldas. Para repartirem igualmente, entre si.

Editado: 24/09 ás 15:16"

"Eu, Ray Mitsashi, americano, casado, deixo meus únicos bens em mãos da querida herdeira.

Livre de qualquer induzimento ou coação, resolvo lavrar o presente testamento particular de meus bens no qual exaro minhas últimas vontades e condições para a liberação dos bens, pela forma e maneira seguinte: PRIMEIRO: não podendo dispor de todo o meu patrimônio por possuir a herdeira necessária. Deixo para Tenten Mitsashi, americana, residente e domiciliado em Londres, no International Elite School. Deixo no total todos os meus bens em seu nome, por ser a única herdeira menor os bens meus e de sua mãe, estarão nas mãos de um amigo fiel da família Hiashi Hyuuga. E a condição para que seja liberado os bens será o casamento dos herdeiros das famílias dos fieis.

Editado: 23/08 ás 12:09"

― Oque? ― eu me levantei assustada, com a palidez visivelmente notável. ― casar? Com um dos fiéis dos Hyuugas? ― falei erradamente, encarando o Hyuuga líder da família que também me encarava com o cenho erguido. ― tá de brincadeira né? ― cruzei os braços e fiz uma cara irritada.

― "Com um dos herdeiros" não. Com o herdeiro da família secundaria. ― corrigiu-me.

― E esse herdeiro seria… ― eu olhei para porta sentindo um frio entrando em contato com o meu rosto, e havia sido aberta. E entraram Hinata e Neji.

― Sou eu. ― ele disse, de cabeça baixa. Ao lado dele Hinata me olhava quase pedindo uma súplica para a tirar dali pois não queria encarar o pai por algum motivo.

― Eu vou subir ― marchei pegando na mão da Hinata e a puxando junto do meu corpo pálido, e meus cabelos que estavam dando nós. Minha garganta com um tremendo nó, minha barriga doía.

Passamos pela porta do meu antigo quarto, que estava devidamente empoeirado. Passei o dedo pelo móvel e senti meus olhos arderem, talvez eu estivesse mesmo soando pelos olhos.

Sentamos na minha cama, desarrumada. Tudo do mesmo jeito que eu deixei, com poeira extra, mas exatamente como eu deixei.

― Seu quarto ― Hinata toci um pouco ― é lindo.

― E empoeirado, ― falei toci um pouco depois também ― caramba eu não acredito ― deitei na cama apoiando minha cabeça no seu colo. ― meu pai, me forçando a casar com seu primo por dinheiro. Pela minha herança que é minha por direito. ― as lágrimas brotavam nos meus olhos com facilidade.

Até Neji aparecer na porta do quarto, deu leves toques e eu levantei rapidamente me recompondo.

― Neji-kun porque subiu? Papai quer falar conosco. ― ela se referia a ela e Neji.

― Ele disse que não é nada importante que depois ele fala conosco. ― ele disse calmamente ― hoje terá um jantar, para unir as famílias. E o noivado será marcado para daqui a um mês… ― ele continuou cabisbaixo.

― Mas já? ― eu falei quase em um pulo ― eu mal me recuperei do choque. E ele já está marcando o jantar de noivado? ― quase gritei.

― Meu tio conhece todas as pessoas da sua família ele tratou de mandar uma cópia do testamento para as que não puderam está presentes hoje. E avisaram do jantar as 20:00. ― ele disse na maior calma do mundo. ― eu só obedeço ordens.

― É verdade, ele não tem nada haver com isso. A culpa são de nossos pais. Que fizeram esse acordo idiota. ― Hinata disse, indo para o lado do primo.

― Meu deus, acho que preferia continuar com a minha vida em Nova Orleands. ― dei um leve tapa na minha testa. ― como eu me arrependo de não ter ficado por lá…

― Hinata, deixa eu... ― apontou para mim e eu olhei para ela quase assentindo. Precisávamos acabar logo com aquele clima insuportável. Eu iria ter que aprender a gostar dele mas do que eu já gostava nesse pequeno período que passamos juntos.

― Claro primo. ― ela fez um “ok” para mim, e eu dei um sorriso escondido e me confortei na cama.

― É, você não precisa fingir está feliz porque eu sei que não tá. Mas a gente segue com essa peça, como se fossemos amigos. ― eu nem sequer o encarei, ele se jogou em cima de mim.

― Eu não sabia que você era safado. ― passei a mão “acidentalmente” no seu abdômen, isso realmente era clichê.

Nossos olhares se cruzaram, e puis minha mão no seu rosto. Sem deixar de olhar-lhe.

Depois disso estávamos sentados, no jardim com umas montanhas de folhas espalhadas ao redor do quintal. Conversávamos sobre as nossas paixões da infância.

Neji já tinha estado com diversas garotas, e com certeza toda a escola já deveria saber da fofoca de que eu e ele estávamos ficando sozinhos boa parte do recreio na sala do curso. Já na escola havíamos tirado várias fotos, juntos. Até eu pedi:

― Podíamos fazer como ela, ― apontei para uma revista solitária em cima da mesinha de canto da sala. A revista por sorte era da playboy. Uma linda modelo nua, em uma posição sexy com seu parceiro.

― Sério? ― ele me olhou com o cenho erguido, logo me encarava maliciosamente. ― ele pegou um roupão preto com alguns brilhinhos. Nada muito feminino. ― vesti isso.

― Ok, cadê o banheiro? ― falei olhando ao redor e ele apenas apontou para uma cortina quase transparente preta. Fui para trás da cortina e antes de fechar ela o olhei. Ele me olhava surpreso quase ansiando pelo momento de eu tirar a roupa. ― olha para trás, ― revirei os olhos, quase lhe tacando um par de sutiãs que estava ao meu alcance.

― Ok, ok Já olhei para trás ― ele se virou, dando pequenas espiadinhas. Oque eu não tinha ligado muito, pois a minha roupa era soltinha e logo estava com o roupão. Sem NADA por baixo.

Ele colocou o cronômetro para tirar a foto, e ficamos em uma posição.

Neji ficou atrás de mim, minha mão esquerda no seu lado esquerdo do pescoço. Meus seios tampados pelas suas mãos grandes masculinas, e minha perna direita levantada fazendo com que minha coxa tampasse minha pélvis.

Meu cabelo solto causava um certo charme. Quando olhamos a foto, eu ri simplesmente orgulhosa com a foto.

Vesti minha roupa que estava jogada no chão atrás da cortina:

Uma blusa social, azul com bolsinhos, botões e uma gola. Um lacinho preso na gola, bolsa preta com a corrente como alça e dourada, um sapato simples fechado rosa chiclete com um cadarço amarrado em laço, short branco com alguns bolsos.

Abracei a Neji, e ele pois as mãos em torno da minha cintura. Meu telefone vibrou no meu bolso, e eu pedi um minutinho.

Peguei o celular e desbloqueei a chamada.

Ahm, Hinata? ― falei baixo, me afastando de Neji. Eu conseguia decifrar seu tom de voz, chorava e soluçava. Sem saber o que dizer.

Eu transei com o Naruto, Tenten-san ― ela gritou quase desesperada.

― Você o que? ― eu falei, num berro. Quase caindo para trás ― como foi?

Eu estou desesperada. ― ela berrou novamente, agora soltando um soluço ― se Neji descobrir…

― Ele não vai. ― eu falei o olhando de soslaio, o mesmo estava sentado em cima da mesa de madeira com a câmera em mãos ― eu enrolo ele.

Mas ele é do time. E se o Naruto tiver feito “aquilo” comigo por uma aposta tem muito disso nas escolas, principalmente a nossa que é um internato. ― ela se desesperou ainda mas.

― Pode deixar que se for isso, eu mato ele. Pode deixar, agora eu tenho que desligar. ― falei abaixando o tom de voz.

Hai. Nos vemos amanhã ― ouvi ela dar o ultimo suspiro junto de um soluço, depois desligou a chamada.

― Pobre Hinata… ― balancei minha cabeça, quase negando oque eu havia acabado de ouvir. ― clichê. ― olhei para a hora, o almoço já havia acabado a uma meia hora. ― olha vou ter que dar uma de cinderela e vou vazar para a aula. ― pulei até a porta, fui correndo para a sala de aula. Juntamente Neji entrou em sua sala.

O dia estava bom de mais, para ser verdade...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Tantantantantan oque será que acontecerá no próximo capítulo?


Deixem suas opiniões para eu ver a criatividade exemplar de vocês



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