— Meu deus. — Hinata agarrou o pai, com as lágrimas escorrendo pela maça do seu rosto avermelhado. — papai, otousan — ela disse quase sussurrando. Eu soltei a arma, ao perceber oque eu havia feito mais uma pessoa eu havia matado.

— Hinata, Hinata-chan! — eu corri em sua direção, ela me olhou apenas uma vez. Seus olhos estavam inchados de tanto chorar, Hinata veio na minha direção. — me perdoa! — ela disferiu uma bofetada no meu rosto. Eu achei que merecia, aquilo me puxou para a realidade.

— Eu não quero saber, não sei como eu poderia te perdoar. Tenten, você não sabe oque é tentar agradar seu pai em tudo e ele não notar seu esforço. Agora a última imagem que ele tem de mim é uma filha grávida do filho do melhor amigo dele! — Hinata exclamou, eu apenas a abracei. A polícia chegou, e uma multidão foi se aglomerando em torno do cadáver.

— Com licença. As senhoritas vão ter que me acompanhar até a delegacia. Para dar seus depoimentos. — Hinata enxugou as lágrimas, arriscou dar uma olhadela para o seu pai estirado no chão e logo voltou a encarar ao policial e assentiu.

Seguimos na viatura por um bom tempo até chegar na delegacia de Londres, ficava um pouco longe do ferro velho, assim que entramos na delegacia e ficamos sentadas lado a lado.

A ouvir dar um pequeno soluço e então tomar coragem para dizer — finalmente acabou. — ela deu um mínimo sorriso, oque me deixou confusa, a minutos atrás ela estava quase querendo me matar. Ou talvez eu tivesse interpretado erradamente. — para o meu bebê, eu irei dizer que meu otousan morreu como um herói. — novamente sorriu.

— Então eu vou te ajudar a passar por está fase. Hina-chan. — passei meu braço pelo seu ombro, e a policial veio nos chamar.

— Me acompanhem por favor. A delegada vai ouvir o depoimento de vocês. — ela disse com uma expressão séria. Logo seguindo o correto reto e entrando na penúltima porta. — sentem-se. — a mulher que agora estava atrás de nos duas quase ordenou. Voltando a ficar com o corpo reto, ao lado da porta.

— Pode sair Sari. — a delegada, tinha os cabelos vermelhos como as chamas, uma farda que caia bem por ter ombros largos e seios grandes. A farda ficava mais justa na parte do busto. Ela pois os pés em cima da mesa relaxando, e bebericando seu café.

— Tem certeza Delegada? — ela a olhou surpresa, mais mesmo assim o fez quando a delegada assentiu. — então com licença. — saiu, e fechou a porta.

— E então, o que faziam naquele ferro velho? Pelo que vejo não são moradores de rua, ou algo assim. — ela perguntou com uma expressão curiosa, e os cenhos erguidos aguardando sua resposta.

— Bem, estávamos fazendo o dever de português. Na verdade decorando as respostas para o teste de amanhã. E então nossa amiga, a Ino recebeu um telefonema do amigo do namorado dela. E ele disse que os nossos namorados estavam encrencados. — a delegada levantou a mão pedindo um tempo.

— Calma, me diga o nome das suas amigas e dos seus “namorados” — ela fez aspas — realmente está confuso. — ela coçou a testa, tentando entender.

— Eu sou Tenten, essa é a Hinata — Hinata se manteve encolhida, apenas observando a delegada, e eu falar. — Tem a Ino, Temari, Sakura. Neji, Shikamaru, Sasuke, Gaara, Naruto. — eu bufei, e revirei os olhos — e agora melhorou? Então continuando, a Ino recebeu um telefonema do Shikamaru. Dizendo que o Gaara, Neji, Sasuke e Gaara estavam baleados. A Ino se desesperou, e a gente ouviu um disparo então ninguém falou mais nada. Quando seguimos para onde eles estavam que era no ferro velho, o pai da Hinata o Hiashi Hyuuga, estava com o Naruto e o Sasuke. Preso em correntes. — eu me lembrei da cena e prossegui — foi terrível vê-los em uma situação assim.

— E então? — a delegada perguntou olhando para a Hinata que continuou a contar.

— E então, eu levei uma pancada nas costas e comecei a me retorcer de dor, a Tenten apenas tentou me proteger, e a salvar os garotos e as garotas que estavam escondidas. Nós fomos na frente sendo uma isca fácil, pois o Neji estava totalmente arrebentado, machucado — as lágrimas começaram a escorrer — o Naruto e os meninos estavam assim também. A Sakura nossa amiga, retornou ao internato para pegar um kit de primeiros socorros. A Tenten tentou amenizar minha dor me dando um calmante, mais como meu pai estava ameaçando a vida do Naruto ela se rendeu. E ele acreditou que ela iria passar as ações no futuro para o nome dele e casar com o Neji. — ela fungou, e respirou fundo — mais ela atirou. Para salvar nossas vidas, e a vida dela.

— Nossa, é realmente confuso. — a porta foi aberta e a Sari entrou. Sari era a policial que nos acompanhou até o escritório da delegada.

— Eu anotei tudo. — ela balançou um bloquinho. E o levou para a delegada.

— Então foi em legitima defesa. Você fez bem mocinha. — ela se levantou e pois a mão no meu ombro — foi uma decisão difícil mais necessária. Sari, leve-as para o Internato. E explique a situação a Hokage, por favor.

— Hai Sra. Amidori. — Sari abriu a porta e seguimos até chegar no estacionamento da delegacia, entramos na viatura mais uma vez. E Hinata disse:

— Sari-san, poderia nos deixar no hospital? — Sari olhou-a. E assentiu logo em seguida, suspirei aliviada. Finalmente teria noticias do Neji-kun.

— Calma Hinata, vai ficar tudo bem eu vou ligar para a Ino para ter noticias deles. — peguei meu telefone do bolso, a tela estava rachada, totalmente rachada. — Ahm Sari, poderia me emprestar seu telefone? — falei meio sem jeito.

— Aqui está, liga a cobrar estou sem créditos. — eu evitei rir, e disquei rapidamente o número da Ino, chamou várias vezes até finalmente ela atender.

— Ino-san. Como está os meninos? A cirurgia… — fiz uma pausa, ao ouvir um soluço do outro lado da linha — foi sucedida? — terminei, torcendo por um “sim”

— Sim. — comemorei — o Neji está estabilizado. Eles podem receber alta amanhã, mais com o repouso necessário, e cuidados especiais. Nada que nós não possamos fazer. — ela comemorou no outro lado da linha. — e então, como você está? A Hinata está bem? — Ino perguntava desesperada. — sinto muito por não termos feito nada, estávamos com muito medo, a Temari não conseguia parar de olhar para o corpo do Shikamaru. Eles estavam jogados em uma pilha de sacos pretos. O Gaara-kun, está estabilizado também. A Temari vai dormir no hospital com a Sakura. Mais eu tenho prova de matemática e português, se não eu ficava — suspirou novamente.

— A tudo bem. A Hinata está melhor, nós estamos indo para ai. Nós tivemos que depor na delegacia, a policial Sari, está nos levando para o hospital. — eu sorri, e Hinata me olhou.

— Pergunta como o Naruto está, por favor! — ela juntou as mãos torcendo para ele estar bem.

— Como o Naruto está?

— Ele está bem, os ferimentos logo se cicatrizaram. O médico disse que ele recebeu pancadas na cabeça, mais se ele recebesse mais pancadas fortes, talvez fosse impossível salva lo. — Ino explicou, e eu apenas resumi para a Hinata.

— Ele está bem, os ferimentos se cicatrizaram. — falei afastando o rosto do telefone, e a vendo comemorar. — bem Ino, nos veremos logo. Deixe eu desligar, já devo ter gasto seus créditos — rimos juntas — beijos. — falei e ela mandou beijo também, e desligamos.

— E então? — Sari perguntou — como os meninos estão?

— Bem felizmente. Nossos primeiros socorros, amenizaram as chances da bala inflamar os ferimentos. O Neji teve uma inflamação, mais eles fizeram uma cirurgia de emergência, e ele se estabilizou como os outros. — Sari deu um mini sorriso e estacionou o carro.

— Chegamos, boa sorte. — ela acenou e ligou o carro manobrando e pegando a direção a caminho da delegacia.

— Vamos Hinata, eles estão esperando a gente. — caminhamos até a recepção — viemos saber o horário de visita, para os pacientes Sasuke, Neji, Gaara, Naruto e Shi-ka-ma-ru. — falei separadamente o nome do Shikamaru. A recepcionista nos olhou, e logo olhou na ficha.

— Ahm eles deram entrada no hospital as 15:42. Passaram por cirurgias, então o horário de visita é um pouco maior, são 17:59. O horário de visita é ás 18:00. Podem entrar se quiserem. Temos uma cantina caso queiram comer algo — ela disse sorrindo, e logo retornando ao seu trabalho — e a propósito, os quartos 167, ao 171.

— Hai, arigatou. — Hinata andou apressadamente na minha frente quase ansiando pelo momento de ver Naruto em cima de uma cama de hospital. No corredor nós vimos a Ino, Temari, e Sakura. Acenamos e elas vieram em nossa direção felizes.

— Enfim chegaram. O horário de visita é agora. — Ino falou animadamente — Gaara-kun tem que se recuperar logo. — entrelaçou os dedos. — o quarto dele é 168, amanhã eu vou ficar aqui até ele receber a alta. Aproveito e trago um lanchinho apetitoso para ele.

— Ino, só você mesmo. — eu revirei os olhos. — bem acho que o quarto do Neji é o penúltimo do corredor, o 170 então vou na sorte. — falei levantando as mãos, e andando rápido até chegar na porta do quarto.

Era o quarto Sasuke, então observei Sakura impaciente olhando pela janela dos quartos.

— Sakura, é aqui. — apontei para o quarto do Sasuke, ela veio as pressas invadindo o quarto.

— Obrigado Tenten. — ela disse feliz — a propósito o quarto do Neji é o 168. — Sakura riu descaradamente da minha cara de quem havia errado feio no chute.

— Ok, obrigado pela dica viu? — fechei a porta, e corri até o quarto em que a Sakura havia dito, e vi Neji em uma situação que eu não imaginaria ver, não ele. — Neji… — as lágrimas novamente desceram, e eu senti o buraco que eu tinha na barriga sangrar, levantei a blusa e tirei o esparadrapo que prendia a tala na minha cintura. A tala já estava no seu limite de estancar o sangue.

Procurei pelas gavetas talas fechadas, e finalmente achei. Teria um certo risco da ferida inflamar, mais agora eu estava mais preocupada com o Neji. Enrolei a tala em volta da minha cintura prendendo com esparadrapo. Joguei os papéis foras, e guardei o esparadrapo.

— Neji… — me sentei na poltrona mais próxima o possível da cama onde ele estava deitado. E ele abriu os olhos lentamente. — você tá bem? Tá doendo? Pode falar ok? — o enchi de perguntas, e ele sorriu.

— Eu tô bem, e você? — ele tocou meu rosto, e deu um sorriso. — não havia notado esse corte na sua testa. — ele tocou em um arranhão na minha testa, ardeu até eu notar.

— Ahm nem havia notado. — ri fraco tentando o convencer — mais enfim, a cirurgia foi um sucesso. E talvez se você se comportar pode receber alta amanhã. Eu vou está do seu lado, e não vou deixar você ir embora. — peguei sua mão — porque você ia embora? — olhei para baixo tentando fazer com que as lágrimas não saíssem.

— Meu tio estava ameaçando você. — ele suspirou decidindo contar tudo — ele disse que se eu não fizesse você assinar aqueles documentos, iria acabar com a sua vida social.

— e você estava preocupado com a minha vida social? Fala sério Neji, eu não ligo pra essa merda de herança. Mesmo eu adorando CSI, American Horror Story, adorar tirar fotos. Eu não trocaria você por nada. Nem se alguém me ameaçasse. — falei, enxugando minhas lágrimas. — mais enfim…

— Não é só isso. — ele me interrompeu bruscamente e apertou minha mão — eu amo você! — ele me beijou, eu sabia que ele iria falar algo, mais eu deixei passar.

— Caramba, sabe que amanhã tem a prova do Kakashi? — falei, batendo de leve na minha testa. — que tal você me dar uma colinha? Hein, hein. — fiz uma carinha seduzente.

— Primeiro quero minha recompensa adianta. — mordi meu lábio inferior, e o observei. Ele piscou algumas vezes os olhos, e puxou meu pescoço me beijando.

Estava escurecendo o dia, então apenas o vento que estava entrando pela janela podia causar o frio externo. Mais os beijos aumentaram, e passamos para a mão boba. Eu subi na cama, ficando sentada nas suas coxas. Ele apertou minha bunda me inclinando em sua direção. E nos beijamos novamente.

Ele desabotoou minha blusa lentamente, até descer para os botões da bermuda. E ele notou a faixa em torno da minha barriga.

— Oque é isso? — ele me olhou assustado, arrancando o esparadrapo devagar.

— Não é nada. — bati na mão dele, e ele me olhou assustado.

— Pensei que tinha vindo no hospital para dar pontos nessa ferida. Vem eu vou te… — ele tentou se levantar, e eu o contive — sai me larga.

— Não seu idiota, você vai acabar arrebentando os pontos. E eu vim aqui para te ver, se não quiser sua recompensa, então tem quem queira. — olhei para o teto e cruzei os braços sem sair do lugar.

— Vai ir atrás dos seus amantes? — eu o olhei, com os punhos cerrados.

— Olha aqui, eu não tenho tempo para ficar arrumando amante não. Eu levei um tiro pra te defender, quer jogar tudo a tona? Então tá, chama a suas amantes para cuidar de você. — bati o pé até a porta, e uma garota ruiva com uma maquiagem parecendo uma palhaça me olhou surpresa. Ela tinha um barrigão, então eu “ACHO” que ela estava grávida.

— Minha amiga chegou. Pode ir. — ele disse, e fez um “vem” para garota que me olhou de cima a baixo.

— Ououou. Não me olha de cima a baixo não, monstrenga. O sua palhaça, com essa maquiagem o circo te contrata rapidinho. — falei quase dando uns tapas na cara da perua.

— Ha, querida. Pelo menos eu não fui usada! — sem argumentos sobre isso — Achou que ia ser feliz com o Neji? Hahahaha — ela caiu na gargalhada.

— Chega Tayuya. — ele a olhou sério, deitado na cama.

— Não, agora ela vai me ouvir. Esse filho aqui é do Neji querida. — ela me olhou novamente de cima a baixo, eu olhei para os meus próprios pés. Tentando me controlar foi meio difícil. — um filho que você nunca vai ter. — e voltou a gargalhar.

— Ainda bem. — um estalo eu ouvi, e minha mão apenas voou na cara dela. — ou, me desculpe foi um acidente. — coloquei a mão na boca encenando. — agora quem está rindo?

Sai do quarto furiosa. O horário de visita estava quase terminando, fui chamar a Temari e as meninas. Ainda tínhamos que passar na loja para comprar uma fantasia descente para a Temari que não tinha com o que se fantasiar para o baile. Depois de nós nos reunirmos eu disse:

— Vamos fazer compras para a Temari, ela precisa comprar a fantasia dela ainda né gente? — eu dei um sorriso largo, fingindo que nada havia acontecido.

— Ah, é. Mudaram a festa, para festa a fantasia Tema-chan! — Hinata exclamou.

— É? Nossa nem tenho noção de que fantasia eu poderia usar, talvez a de Jasmine caísse bem não é? — ela me olhou, já se empolgando.

— É talvez caia, você tem um corpo que vou te contar. — fomos andando até a porta do hospital, e papo vai e papo vem. Até que o assunto vira, aonde passaríamos as férias.

E eu disse:

— No Rio de Janeiro!