- Encontros e Desencontros escrita por lsf


Capítulo 15
Certezas


Notas iniciais do capítulo

Só peço um apelo aos leitores fantasmas: MANDEM REVIEWS, se gostaram ou se não gostaram. É horrivel escrever pra pessoas que não dizem se gostaram ou não.

Até ;*

LF



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- Narração Ale -

 

Eu não tenho mais certeza de nada. O que antes fazia meu coração bater mais forte, agora me deixa normal. Não sei, desde a cena que vi, o que eu presenciei em relação ao Andrews meu coração gelou. Normalizou. Talvez o que eu sentia antes fosse apenas uma paixonite e em um momento inoportuno resolveu acabar. Ou talvez o que eu sinto agora é algum tipo de falta de afeição que chega a certa parte do namoro, se for, veio em momento inoportuno também, depois normaliza, volta a ser aquela atração que era antes.  Incertezas percorrem meu pensamento. Não me concentro em nada. Mas por outro lado, olho e vejo a Amanda triste.

 

_Amanda, porque está triste?

 

_Ah, nada não.

 

_Não vai me convencer assim.

 

_Sabe, você e meu irmão são bem parecidos, insistem em tentar ajudar, nunca veria nenhum dos dois fazer algum mal a quem gosta de propósito, e tentam manter a bola sem tocar no chão. Vocês são bons separados, mas são bem melhores juntos. – Ela sabia que falando isso, me colocaria pra pensar e acabaria por me deixar fora do seu caminho até pelo menos reestabelecer a situação. Mas ela sabia também que só estava adiando um confronto final, e sabia que se eu voltasse com o Andrews, nós dois a interrogaríamos e a faríamos falar. Seria força total. Mas pelo que pude perceber no pequenino tempo que conversamos, ela não irá fugir do assunto, só adia-lo. Kim acabou de atender a porta, logo que atendeu, fechou.

 

_É o Andrews, e ele quer falar com você, quer falar com ele? – Disse ela, olhando pra mim.

 

_Tudo bem, vou lá para o corredor. – Disse e logo em seguida sai.

 

_Olha me deixa explicar, me dá uma chance. – Meu pai sempre diz que ninguém merece uma segunda chance, minha mãe diria: “Do Contra, só podia!”, e logo em seguida eles se abraçam. Essa foi a cena que me veio na cabeça. Segunda chance, e se eu um dia precisasse me deixariam usa-la? – Eu não queria, juro que achei que fosse você. Estava tudo embaçado, eu... Eu, não tenho desculpa mesmo, sou apenas um garoto fracassado que logo depois de descobrir o amor, acabou o perdendo. – Ele fitou o chão, vi seus olhos encherem de lágrimas. – Sei que pra você isso foi perda de tempo, mas pra quem vai perder o resto da vida lamentando-se de ter perdido o grande amor, cinco minutos não são nada. – Disse e logo virou as costas, de cabeça abaixada.

 

_Andrews, eu... – Ele virou a cabeça tão repentinamente e com os olhos tão cheios de esperança, que eu me alegrei. – Eu te perdoo.  – Ele correu, me abraçou fortemente e sussurrou no meu ouvido.

 

_Achei que fosse te perder pra sempre.

 

_Mas não faça de novo. Ok?

 

_Nunca. – Senti um pingo quente cair no meu ombro, olhei bem fundo nos olhos dele, limpei sua lágrima, e o beijei intensamente. – Eu te amo.

 

- Narração Kim –

 

Se vocês vissem a cena que eu e todo o corredor viu, ficariam bem felizes, parecia combinado. Todas as garotas que estavam perto aplaudiram a cena, inclusive eu e Amanda, que ficamos muito felizes por eles. Mas a Amanda tem estado bem estranha nesses últimos dias, os olhos tristes a denunciaram. As atitudes sempre as mesmas, mas só que ela as fez com tristeza, principalmente no olhar. Opa, meu celular tá tocando.

 

_Alô.

 

_Oi, Kim? – Disse a pessoa do outro lado da linha.

 

_Sim, e quem fala?

 

_Thomas Brenny, olha só, você quer dar uma volta comigo na floresta?

 

_Claro, que horas?

 

_14 está bom pra você?

 

_Tá sim, até.

 

_Até. – E desligou. Minha face se contraiu em um sorriso de felicidade, até achei meio estranho, uma ligação repentina, um sorriso forçado mas feliz, um encontro com um garoto lindo. Perfeito. Simplesmente perfeito. Olhei no meu relógio era uma hora da tarde, então me arrumei. Dez minutos antes do combinado já estava pronta, então resolvi ir indo. Cheguei, entrei na floresta sem medo, quando percebi, achei que estava andando em círculos. Tirei minha fitinha preta do pulso e coloquei numa árvore. Depois de passar duas vezes pela fitinha, tropecei numa pedra grande e fui ladeira abaixo. Não fiquei inconsciente, nem machucada, olhei no meu relógio eram 14:30, droga, tentei ligar pra ele, mas não consegui, celular fora de área. Avistei uma pedra grande e sentei em cima dela, esperando que alguma alma viva me tirasse logo dali. Estou perdida, e não tinha a mínima ideia de por onde tentar sair.


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