I Got Bad Bood • Delena escrita por Fernanda S


Capítulo 2
Bad Teacher's house


Notas iniciais do capítulo

Meus amores, não aguentei esperar até amanhã e estou postando hoje msm. Espero que gostem!



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Eu estava morrendo de raiva! Como Matt, meu melhor amigo, tinha a cara de pau de dar em cima daquela prostituta sabendo que eu odiava ela? Era muito atrevimento!

— E aí Matt? Já transou com ela ou cheguei quando vocês estavam combinando quando séria?

— O que? Elena, eu só estava conversando com ela! Ela é assim com todo mundo! A culpa não é minha. Sem contar que eu jamais dormiria com ela sabendo que vocês se odeiam!

Ele estava certo. Eu sabia que ele jamais faria isso comigo.

—Você tem razão. E só que aquela garota me irrita tanto!

— Sem problema. Eu admito que gostei dos seus ciúmes. – Matt provocou. Eu não estava com ciúmes!

— Olha só, você é muito convencido! Cansei. Tchau! – Não dei a ele a oportunidade de responder e saí em passos firmes e longos.

A escola estava toda vazia. O último sinal já havia tocado a algum tempo e eu tinha me atrasado pra ir embora brigando com o Matt e perdido a carona da Caroline. E eu ainda tinha que ir na sala buscar as minhas coisas. E tudo por culpa da Vick! Garota insuportável!  Eu devia é ter feito o Matt me dar uma carona, isso sim. Mas agora não adiantava mais. Só me restava entrar naquela sala vazia e assustadora com um esqueleto pendurado na parede, e pegar meus materiais. Ou morrer de susto com Damon Salvatore.

— Gilbert? O que você faz aqui? Por acaso tem permissão pra ficar sozinha na escola? – quando Damon começou a falar de repente, eu levei um susto tão grande que conseguia sentir meu próprio coração pulsando desesperadamente. Mas eu não ia deixar ele perceber que havia me pegado de surpresa.

— Na verdade – eu retruquei mais calma do eu esperava – Não estou sozinha já que o sr. também está aqui.

— Acontece que eu trabalho aqui e... – Acho que o universo está ao meu favor porque antes dele terminar a frase a porta bateu com tudo atrás dele. Era um vento mega forte seguido por uma chuva imensa. Tudo de uma vez. Eu pude sentir um calafrio do vento da janela meio aberta atrás de mim e alguns pingos de chuva.

Bom, o sr. tem toda a razão! Melhor eu ir embora. – Na hora peguei meu celular pra ligar pra minha mãe. Com essa chuva ela ia ter que vir me buscar. – Droga! – eu estava sem sinal! Talvez o universo não estivesse tão assim ao meu favor.

— O que foi?

— Eu estou sem sinal. Não tenho como ligar pra minha mãe. Nem como ir embora nessa chuva. – Respondi preocupada.

— Bom... – Ele pareceu meio pensativo. O que será que ele estava pensando? Em aproveitar a oportunidade pra jogar pela janela sem testemunhas? – Acho que posso te dar uma carona já que não posso te deixar aqui sozinha.

O que?  Sem chance alguma deu entrar no carro dele. Eu tenho certeza que qualquer outra garota se sentiria sortuda em passar um tempo com o professor gostosão. Elas viviam comentando como Damon Salvatore era lindo e inteligente e cheiroso, gentil e muito gostoso. E ele até era. Retirando o gentil, porque ele era irritante, isso sim. E não era pela sua beleza que eu ia ficar babando por ele.

— Olha só, não precisa. Você pode só me emprestar seu celular e eu ligo pra ela.

— Tudo bem, pode ser. – Ele enfiou a mão no bolso e me entregou seu celular. Eu disquei o número da minha mãe que logo atendeu. Expliquei pra ela, e ela disse que não ia dar pra me buscar por causa de uma reunião. Droga, droga, droga! Agora além de aceitar que ele me desse uma carona, não tinha nem pra onde ir, porque eu não tenho a chave de casa. Como sempre perco não carrego mais. Quando eu volto da escola minha mãe sempre está em casa no seu horário de almoço e abre a porta. Ela sugeriu que eu fosse pra casa da Caroline, mas provavelmente Stefan estaria lá já que agora eles viviam grudados. Mas eu concordei com a minha mãe pra não preocupa-la.

— E então? – Damon perguntou – Ela vem te buscar?

— Não. Acho que vou ter que ficar aqui mais um tempo, já que eu também não tenho a chave de casa, e agora não tem ninguém lá.

— Só podemos ficar aqui no máximo depois de 1 hora que as aulas terminaram, a não ser que tenha autorização do diretor. Está no regulamente. E já faz 40 minutos que o último sinal tocou.

— Olha – eu retruquei – é só até a chuva passar!

— Você se refere a essa tempestade? – Ele perguntou irônico. Ele era mesmo um idiota! – Porque ela não vai acabar logo. Olha você pode ficar na minha casa até a chuva acabar.

— De jeito nenhum! – Berrei, incrédula com a folga dele – Isso não! – Aquele mulherengo achava mesmo que eu iria cair na dele? Sem chance!

— Olha, eu sei que você me odeia, mas se você é horrível na minha matéria, a culpa não é minha. E eu nunca fiquei com a sua irmã. Você que só pensa bobagens. E mesmo que eu tivesse ficado, não é da sua conta, a não ser que se interesse pela minha vida sexual. – Ele teve a coragem de insinuar que eu me interesso por ele?Aquele filho da mãe!

— Não é nada disso, o problema é que você a passou um ano na frente só porque ela transava com você, e isso é uma enorme injustiça. – Cuspi essas palavras na cara dele, sentindo seus olhos brilharem de fúria.

— Se você quer acusar as pessoas, se informe melhor. Nós somos em 10 professores, 7 mulheres e 3 homens. Fizemos uma votação, 6 professoras, um outro professor e eu votamos para que ela passasse. Vencemos por maioria, a escolha não foi só minha. Ela era realmente boa. Devia prestar mais atenção no que fala garota.

Eu pude sentir minhas bochechas queimarem de vergonha. Ele estava meio certo. E eu nunca realmente achei que eles transavam. Meredith toda certinha, jamais faria isso. Eu só falei aquilo para provoca-lo. Sem contar que ele fez questão de destacar que não foram só homens que votaram nela. Eu queria cavar um buraco e me jogar! Como ele conseguia fazer isso? Seus olhos azuis me fitavam, e seu maxilar retraído de raiva quase rangia. Eu odiava ele, mas que ele era o homem mais sexy que eu conhecia, isso ele era! Ele chegou mais perto de mim, e continuou. Eu pude sentir seu perfume e sua respiração. Ele estava a centímetros de mim.

— E quer saber de uma coisa? Eu estou tentando te ajudar. Você pode escolher vir comigo ou ficar na chuva. O que vai ser? – Puxa, ele estava certo.

— Tudo bem. Eu vou com você – eu declarei bem baixinho.

— Ótimo. – Ele disse calmamente.

Nós descemos as escadas, passamos pelo corredor, e ele andando sempre a minha frente, se sentindo o macho alfa. Mereço.

 – Meu Deus! Como nós vamos chegar no seu carro? Tá chovendo muito! – Eu berrei pra que ele pudesse me ouvir com toda aquela chuva. Já estávamos na saída, e eu conseguia sentir algumas gotas voarem em mim.

— Olha, nós vamos correndo bem rápido, mas um pouco vamos nos molhar de qualquer jeito. – Um pouco? A gente ia é morrer afogado! – Tá vendo aquele conversível vermelho?  E nele que vamos entrar. – Peraí. Aquele carrão? Quanto é o salário de um professor? E como eu nunca percebi que ele tem um conversível?

— Sim – Eu disse sem mostrar emoção. Não ia deixar ele reparar que eu babei pelo carro dele. – No três?

— No três. Um, dois, três! –E nós saímos correndo pela chuva. Aquilo era um pé d’água! Nós entramos no carro dele, e molhamos tanto, que eu quase fiquei com pena. Mas daí lembrei que era de Damon Salvatore e me senti melhor.

O caminho até a casa dele foi mega silencioso. Dois mudos. Nem o som o chato ligou. Na chegada do apartamento, pelo menos nós entramos de carro na garagem. Mas eu já tava tão molhada, que não adiantou nada. Nós descemos, e ao passar pela portaria, algumas pessoas nós olharam como se fossemos dois aliens. Meus cabelos pingavam água por todo tapete vermelho do caminho até o elevador. Que prédio chique. Até o elevador era chique. Cheio de espelhos. Com uma músiquinha irritante. Até que, uma anta, não aguentei.

— Quanto você ganha? – Ai que pergunta estúpida – Quer dizer, eu sempre ouvi que professor ganha pouco, e olha esse prédio!

— Dinheiro de família. Não é da sua conta. – Que moço educado ein gente. Quer dizer, velho. De 30 anos. Porém com tudo em cima. E em baixo...

— Nossa, tudo bem. – O elevador estalou bem alto e nos saímos. Ele enfiou a mão no bolso e tirou a chave. Empurrou aquela porta de madeira enorme e nós entramos.

— Olha acho que é melhor trocarmos essas. – Nossa, ele tinha razão. A gente estava pingando pelo apartamento dele. Só faltava ele me obrigar a secar. – Vem!

Eu segui ele pelas escadas e passamos por um corredor até um quarto. Espera aí, o quarto dele! Aquele tarado! Cachorro!

— Esse é o SEU quarto? – Berrei apontando pra ele.

— Sim, o MEU quarto. – Ele teve a cara de dizer suavemente apontando pra si mesmo. Fiquei indignada em silencia. Mas daí ele tirou a camisa. MEU DEUS TODO PODEROSO, o que era aquele homem? Com o peitoral todo definido? E bronzeado? Sem or. 

— Caralho - eu disse baixinho. Mas o infeliz ouviu.

— O que você falou? – Eu comecei a gaguejar a palavra nada. Que droga! Parecia que esse homem tinha um poder sobre mim. Ele se aproximou bem pertinho. Meu Deus. – Eu ouvi você dizer alguma coisa. – Ele se aproximou mais. Minha vontade era empurra-lo, mas eu estava paralisada. Não conseguia me mexer, com o calor dele assim, tão perto. Que aproveitador! – Porque não repete – Ele falou encostando nossos corpos. Dessa vez roçando seus lábios no meu. – Repita.

— Eu disse... Eu disse... Por favor, só me beija. – Não sei o deu em mim. Eu achei que iria morrer se eu não sentisse o sabor da boca dele. E ele me permitiu isso.

— Era tudo que eu queria ouvir. – Foram suas últimas palavras antes de me beijar. Ele entrelaçou suas mãos na minha cintura, passando-as pelo meu bumbum. Eu enfiei as mãos atrás da nuca dele, e puxando o cabelo dele. Tão macios. Como a boca dele. Eu o odiava. Mas estava presa a ele.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Então favoritem, recomendem e comentem! xoxo



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