One and Only escrita por AnnieLê


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Olaaa meus amorecos, a quanto tempo hein? Enfim resolvemos dar esse castiguinho... (mentira gente, amiga, conta a vdd. Estamos atoladas em trabalhos e provas, curso, temos 3 namorados, enfim, ok, mentira.. ñ, sobre os namorados, eh, são crushes mesmo. mas, enfim.. - annie aqui ^.^) Quero todo mundo comentando esse capítulo viu? Fizemos com muito amor e carinho do fundo nosso S2 - Lêh.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/673006/chapter/11


Rosie tinha um sorriso grande no rosto, sentia-se de alma lavada ao pegar a sacola da loja, fazia uma eternidade que ela não se dava aquele luxo.
Como dizem por ai, fazer compras tem o poder curativo para qualquer alma feminina!
Ela agradeceu a atendente e saiu flutuando pelo corredor da loja, mas ela parou atônita. Pelas portas de vidro da loja que os separava, ela viu Alex, e a sua frente estava a Karen com várias sacolas na mão. Ela gemeu em frustração, o universo estava sim, de complô contra ela. Ela parou indecisa. Estava quase dando a volta para não ser vista, quando se deu conta, que seria impossível se esconder um do outro naquela cidade minúscula e afinal, o que ela tinha feito de errado? Porque ela tinha que se esconder como uma fugitiva?


Respirando fundo ela caminhou lentamente na direção da porta, se tivesse sorte, eles não a notaria, mas como já havia evidências que estava se tornando a pessoa mais azarada da face da terra, ela não esperou muito.


Lembranças da noite passada a acompanhava deixando-a meio ofegante e trêmula. Eles haviam quase se beijado e daquela vez, o álcool não era o culpado. O calor, a adrenalina, ela ainda podia sentir em suas veias.
O coração dela deu um salto ao se deparar com aqueles olhos verdes brilhantes, que se encontrou com os dela com a mesma facilidade de sempre. Ele estava a sua frente segurando um das portas, eles ficaram se olhando por uma eternidade. O tempo, bom, ele não importava naquele momento.


Ele se aproximou dela o que a fez entrar novamente na loja e bloquear parcialmente a entrada. Eles disseram um oi tímido e ele a abraçou, Rose respirou seu cheiro amadeirado.
— Você esta bem?— Ele perguntou tímido ao soltá-la.
— Muito bem. Eu.. Eh, fazendo umas comprinhas.— ela levantou a sacola e exibiu um sorrido matreiro.
— Sobre ontem... — Não. — ela o interrompeu. — vamos, só...
—Alex! Amorzinhooo. Achei que tinha te perdido. — Ela deu um selinho no rapaz não se incomodando com a presença de Rose. — Oi Rose, nem te reconheci — Ela deu dois beijos rápidos na bochecha da garota que se segurou para não passar a mão para limpar o veneno da cobra.
— Bem eu já vou indo... Foi bom ver vocês — Ela deu um aceno rápido e se afastou.


Vendo-a se afastar Alex pensava com sigo mesmo que com o passar do tempo às coisas fosse ficar mais fáceis, mas isso não estava acontecendo. Os dias eram tão imprevisíveis, como naquela manhã. Parecia que tinha uma ancora atada aos seus pés e ele ia afundando lentamente enquanto a superfície ia ficando inalcançável.

 

Eles mal se falaram.
Ele precisava lidar com o que sentia por ela e não sabia como.

 

 

 

Green Club (Boate, Danceteria)

 

 


Ele sabia que tinha que ter a “conversa” com a Karen, ela merecia um homem que a amasse por completo, que não a tratasse como uma mera distração, ninguém o merecia. Ele se sentia um canalha por usá-la daquela forma. Aquilo não podia mais continuar. A Karen precisava saber que ele não a amava. E nunca a amaria.
Ele pensava nisso quando verteu todo drink de uma só vez e soltou a copo de qualquer forma no balcão atraindo o barman que o censurou com um olhar. — Mas, Alex não se importava, seus olhos foram atraídos para Rose que ria de algo que o Mike falava. Mike, aquele idiota não parava de olhar para o decote dela. Ao seu lado Karen bufou irritada porque estava sendo ignorada.

 

Ele olhou-a novamente, ela estava muito próxima do Mike. Usava um vestido curtíssimo, muito impróprio em sua opinião. Era um modelo tão justo e curto que dava a impressão de que ia rasgar no momento em que
ela se sentasse. Ela calçava apenas sandálias de tiras finas e
salto alto. Tinha os cabelos soltos ondulados, a maquiagem era leve, mas a boca estava em evidência. Ela usava um batom vermelho provocante. Ele não estava preparado para a própria reação do seu corpo. Ele tinha que se conter. Teria que tentar, disse a si mesmo.


Ao vê-la junto do Mike, Alex sentia uma raiva absurda, ele não queria que nenhum outro a olhasse daquela forma. Não o Mike.

 

 


Eu sou livre Alex, Eu fico com qualquer um que eu quiser, qual é o seu problema? Só você pode namorar? — Perguntou ela se soltando da mão firme dele quando ele mencionou que ela não deveria se entusiasmar com Mike.
Você devia checar se sua namorada chegou bem ao banheiro— Rose falou rudemente enquanto aguardava seu velho amigo do fundamental pegar bebidas.
E logo naquela noite quando ela estava resoluta em seguir em frente e aproveitar. Tentar esquecê-lo. Eles tinham que aparecer justamente na mesma boate. Já não bastava os encontros casuais e estranhos do dia.
Você deve estar se sentindo muito feliz ultimamente. — Disse ela repentinamente o olhando de soslaio.
Feliz? Alex ficou confuso por um momento antes de se lembrar de que, para ela, ele era como um velho ranzinza que odiava lugares barulhentos.
Ah, sim... Estou — mentiu ele.
É evidente, porque anda muito ocupado e frequentando as boates da cidade. Você tem colocado bastante esforço para alguém que odeia lugares lotados. Engraçado, a Karen deve ter um segredo para te arrastar de casa. Já que era muito complicado te convencer quando te convidava. — Disse ela se recriminando logo em seguida pela aquela explosão de ciúme bobo. — Eu fico feliz por você.
Você não parece muito feliz, parece muito zangada comigo ultimamente...
Bem... É difícil ficar feliz sendo deixada de lado sempre quando você está com a Karen. — Disparou ela.
Alex olhou-a, surpreso.
Você disse que tinha gostado dela — lembrou ele. — Que estava feliz por mim.
Nunca falei isso.
Ele franziu o cenho.
O que? Você...
Eu falei que ficava feliz se você fosse feliz! — gritou ela, com raiva. — Eu sei que você não está feliz. Você parece um animal preste a ser sacrificado.
Rose ficou espantada ao ver como estava próxima das lágrimas. Mas foi salva pela chegada das suas amigas que pararam surpresas olhando um ao outro. A atmosfera estava carregada.
Oh. Alex que surpresa! — Disse Gaby que mandava um olhar significativo para a Rose, que ainda balançava um dos pés totalmente zangada.
Você tá sozinho? — Mary tentava anuviar as coisas.
Não. Ele ta com a namorada perfeita dele. Oh, lá vem ela. — Boa diversão Alex. — Dispara Rose enquanto arrasta suas amigas para dentro da boate.

 

 

 

Foi essa a breve conversa entre eles naquela noite, ao se esbarrarem na entrada da boate, ou melhor, dizendo, troca de farpas. E ele se calou, como ficou bem claro, ele não tinha o direito de interferir nas suas escolhas, ou melhor, más escolhas.

 

 

 

 

~~~~~~~~~xx~~~~~~~~~

 

 


Rose podia sentir o poder do olhar dele e em cima dela enquanto dançava com as garotas. Elas estavam se divertindo, elas recebiam vários olhares dos homens presentes e olhares raivosos carregados de inveja das mulheres.


Rose se assustou quando alguém a puxou num abraço apertado, ela relaxou quando ouviu o Mike sussurrar ao seu ouvido. Ele a fez girar, o que a fez gargalhar. Ele levantou a mão e fez sinal para o DJ e logo depois uma musica lenta começou a tocar.
— O que você teve que fazer? – perguntou ela apontando para o DJ que fazia um coração com a mão em direção dos dois.
— Eu falei que hoje era o aniversario de namoro da gente e essa era nossa musica, sorte sua que ele é um romântico. Ah, falei também que vou pedi-la em casamento.
— Você continua o mesmo louco de sempre Mike.
— E você continua linda Rose. – Disse ele de forma galanteadora enquanto a envolvia com seus braços musculosos. Ele havia crescido bem. – Rose pensou ao estudar seu rosto bem simétrico. Ele era bonito e possivelmente um diabo em sedução. Quem era o Brad Pitt perto dele mesmo.
A musica parou e eles se separaram, Rose viu de relance Mary e Gaby fazendo um sinal de positivo.
— Suas amigas gostaram de mim!
— Elas são umas assanhadas, não podem ver um rostinho bonito e um corpo... jesus. – Um corpo malhado. – Terminou ela envergonhada.
Ele riu e pegou a mão dela, e a levava em direção do bar. Eles pediram uma cerveja e conversavam contando as novidades.
— Meu Deus há quanto tempo! – Ela disse, bebericando a cerveja.
— Verdade Rose! Seus pais estão bem a propósito?
— Ah eles estão bem, obrigada. Aliais o que o traz aqui, de volta à chata scot city?
— Pois é. Eu acabei de me separar. E meu pai fica reclamando que não venho ver a mamãe, que ela anda muito triste com a minha Irma casando e a deixando. Na verdade, queria me afastar um pouco da minha vida tumultuada. Sabe como é. — Ele sorria enquanto bebericava sua bebida sem tirar os olhos da garota, que constrangida abaixou a cabeça rindo.
— Ah imagino. Mas, não sabia que você tinha casado. – Disse ela surpresa.
— Eu tenho um filho, tem cinco anos. Muito esperto!
Rose olhou-o. Era evidente que ele era um bom pai, ele falava com orgulho estampado na face.
— Então Rose, o que há de errado com o Alex?
— O que?
— Desde que sentamos aqui, ele nos olha e com certeza esta me torturando em pensamentos. O que esta acontecendo entre vocês?
Ao escutar isso Rose instintivamente virou o rosto e encontrou Alex, ela olha para ele com desagrado, ainda com raiva da atitude dele.
— Bom, nem mesmo eu sei. — Responde ela tristemente enquanto volta a encará-lo.
— Achei que vocês estavam juntos, vocês não se desgrudavam desde o fundamental. E qual não foi minha surpresa ao vê-lo de braços dados com uma loira afetada quando o encontrei na bilheteria. Já que vocês não estão namorando, presumo que esta sozinha? Certo? E acho que é o destino, você esta sozinha, eu estou sozinho...


Rosie não poderia negar, ele sempre havia sido galanteador, mesmo sendo mais velho que a maioria das garotas no fundamental.
Ela fez que si com a cabeça e riu envergonhada. Fazia tempo que não era paquerada, e talvez estivesse enferrujada.


How deep is your love começou a tocar, ela amava aquela música, ela olhou para o Mike que piscou para ela, entendendo. Deixando as bebidas de lado ele a pegou pela mão e a levou para a pista de dança. Vários casais estavam dançando juntinho.


Ela sabia que estava dançando perto demais do garoto que colocou suas mãos na sua cintura e a segurou firme.
Mike tinha um rosto tranquilo e agradável, olhos azul-acinzentados e cabelos cheios acobreados, dava vontade de enterrar seus dedos e descobrir o quanto eram macios.
Ele havia amadurecido, aqueles anos haviam dado a ele uma presença firme e agradável e um ar de competência serena que impres¬sionava.
Rose havia reparado na boca dele, ou em suas mãos, seu pescoço ou na linha do seu maxilar. Ele tinha um corpo incrível, não era excepcionalmente alto, mas era esguio, tinha músculos rijos e se movia com passos confiantes e relaxados. E seus hormônios estavam enlouquecidos naquela tortura que era dançar colados.

Rose virou-se e olhou em direção do Alex. Karen evidentemente não conseguia manter as mãos longe dele. Alex odeia isso, pensou Rose, em reprovação. Ele detestava demonstrações públicas de carinho por ser tímido. E garotas grudentas. Ela não sabia como ele suportava ficar ao lado da Karen.
Por outro lado, ele não estava exatamente afastando Karen, estava?
Ela desviou o olhar e se odiou por se importar.


Mike olhou para Alex que também dançava com a namorada.
— Ele mudou.
— Eu sei — disse Rose, acompanhando o olhar do velho amigo. Alex se destacava da multidão. Se não fossem todas aquelas coisas e a personalidade estranha da Karen, eles formariam um par impressionante. Ela o admitiu.
Ele estava conversando com Karen fora do campo de visão de Rose, mas quando o viu inclinar a cabeça para retribuir o beijo da loira, ela sentiu um frio na barriga, como se estivesse em queda livre. A sensação foi tão intensa que ela teve de fechar os olhos para controlar a vertigem e, quando os abriu, estava tonta e meio enjoada.
— Sim — concluiu. — Ele mudou.
Houve um momento de silêncio. Assustada com a intensida¬de da sua reação, Ela percebeu que tinha as mãos trêmulas apoiada no peito do Mike. E demorou algum tempo para perceber que ele a observava.
— O que foi?
— Eu não disse nada!
— Eu não estou com ciúme, está bem?
— Está bem — Disse ele sorrindo. — Então, eu posso fazer isso?
Ela podia sentir seu hálito fresco quando ele baixou a cabeça lentamente e o encarou, ele segurou seu pescoço a puxando lentamente para um beijo. Como não ouve resistência e nem duvida da parte dela, ele colou seus lábios nos dela. E porque não? — Pensava ela aproveitando o momento. Ela o queria, ele beijava deliciosamente bem e era quente como o inferno, mais ela não pode deixar de comparar com o beijo do Alex e com muito esforço se afastou do Mike que a olhava compreensivamente.
— Você está apaixonada por Alex. Sempre esteve.
Ela abriu a boca para negar veementemente. Estava de¬terminada a dizer a Mike que ele era maluco e que Alex era apenas um bom amigo e nada mais. Mas, por algum motivo, as palavras não saíram. Insegura, ela baixou os olhos e engoliu em seco.
— Eu estou certo, não estou? — perguntou Mike, sorridente, ele pegou-a pelo braço e conduziu-a pela escada em direção ao bar.
— Pobre Rose. Parece que você foi atropelada por um ca¬minhão. Você precisa de um drink.
Era exatamente assim que ela se sentia. Atordoada, ela deixou Mike guiá-la pela multidão, quando foi brutalmente puxada pelo braço.

 

 

 


~~~~~~~~~~~~xx~~~~~~~~~~~~~

 

 


Porra! Porra! Mais que porra está acontecendo ali? — Era tudo que Alex pensava naquele momento.
Ele havia ficado surpreso por reencontrar o Mike naquela noite. E mais ainda quando viu que ele tinha os braços em volta da Rose, que compartilhavam segredinhos. E quando sua namorada foi ao banheiro e Mike pegar uma bebida ele suspirou de alivio por ter um momento a sós com Rose. Que estava muito provocante, por sinal. Eles haviam discutido. Se fosse, há um tempo atrás, ele diria que era mera preocupação, mas aquilo, ele descobriu, era ciúme. 


Foi como se Alex tivesse levado um soco no estômago quando viu mais tarde o Mike levar sua amiga para a pista de dança e colar seus corpos de forma muito intima. Ele preferia mil vezes que enfiassem uma faca nele a ter que ver aquela cena. Mas ele se obrigava a ver, queria saber até onde aquilo iria e foi por isso que chamou a Karen e levou-a para dançar também. Karen o olhou surpresa, pois já estava achando que ele nunca iria chama-la.
Karen fala muitas coisas, mas ele esta distraído.
Ele se vira assustado quando sente o puxão que Karen lhe deu, ela clama por atenção. Ele se desculpa.
Ela fala o quanto a Rosie é falsa e quer impedir o seu namoro com ele. E que a odeia. Aquilo já estava o deixando maluco! Não era a primeira vez que ela falava aquilo. Ele sentiu como se sua namorada estivesse inventando tudo aquilo. Mas, era loucura, certo? Porque ela faria isso?


Ele novamente procura Rose entre os casais, Karen o empurra forte e o encara, mandando ele se foder e sai com dificuldades entre as pessoas, Alex teria ido atrás dela, ele teria... Se não fosse pela sua rápida olhada em Rose e vendo seus lábios colados no do Mike, se alguém o perguntasse o que estava acontecendo, ele não saberia responder. Só sentia seu sangue cada vez mais quente e seus músculos ficando rígidos e quando percebeu já estava agarrando o braço da garota que olhava assustada.


Mike ficou onde estava. Ele já tinha muita coisa mal resolvida na vida e não poderia interferir. Ele a olhou como se pedisse desculpas e se afastou resignado. Era muito drama.


Alex continuava arrastando-a para a área externa atrás da boate e só parou quando se certificou que estavam sozinhos.
Rose olhou-o hostil e irritada, enquanto se soltava de um safanão e massageava a área do braço que ele havia apertado.
— Qual é o seu problema?
— Que merda é aquela Rosie? — pergunta ele, intempestivamente.
A garota se assusta, ele está com raiva, mas quem deveria estar com raiva era exclusivamente ela.
— Do que você está falando? – Ela ajeita os cabelos que estavam um pouco desgrenhados por causa do beijo.
— Isso não é você, — Ele aponta — usando roupas curtas e beijando qualquer cara! –Ele passou as mãos pelo cabelo andando em círculos.
—E quem é você para dizer isso? E Mike não é qualquer um. — Porque você está se comportando dessa forma? — A garota está tão irritada quanto ele agora. Ela dá dois passos ficando cara acara com ele — Por quê? Ela agora gritava, quando foi empurrada na parede por um Alex vermelho de raiva.
— Porque eu me importo com você porra! — Você não compreende?
— Sim, Alex. Eu compreendo completamente, você é o meu irmão mais velho e tem que me defender dos lobos maus. Certo? Mais eu sou bem crescida, então pare com isso! — ela ordena tentando empurrá-lo. Mas, ele não se move. Ela se irrita ainda mais.
— Alex, você é igual a todos os outros, de todos os babacas que eu conheci, você não é melhor do que eles. — Ela agora dá uma sucessão de socos nele, ela tenta extravazar sua raiva. Mas, ele a pega pelos pulsos e coloca acima da sua cabeça. Ele tem aquele olhar, e tarde demais ela percebe que foi longe demais.
— Eu não sou. — Não me compare a eles.
—O que te diferencia deles? Você tem se comportado como um ultim...
— Eles te desejam... Eu te amo.—Eu sou o cara que sempre te quis.— Ele parece petrificado. Era a primeira vez que ele admitia em voz alta. Os olhos dele sondaram os dela em um silêncio que começou a incomodar, ele sentiu que uma onda de calor golpeava-lhe o peito, até que o mundo ficou reduzido ao espaço que ocupavam. Rose sentiu seu corpo vibrar enquanto o olha de volta e, é pega de surpresa quando ele se joga contra ela e a beija.
Os olhos dela estremeceram antes de se fecharem. Era muito diferente do que da primeira vez. Ela tenta se soltar do aperto que era as duas mãos dele, ainda estava com muita raiva dele. Os lábios dele eram duros e quentes, o que a incita em retribui.
— Não posso fingir que não sinto nada por você. — murmura ele junto aos lábios entreabertos dela — eu não consigo ver nenhum homem perto de você, porque eu sou assim, sempre fui Rose. Eu quero você ao meu lado, eu quero poder proteger você sem que ninguém ache estranho, quero te beijar quando achar necessário.


Rose o olha ainda com a respiração descompassada, ela esta totalmente maluca, porque acredita ter o ouvido falar que a ama. Isso era loucura, totalmente, deveria estar em um sonho, mas, ao apoiar as mãos sobre o peito dele quando ele a solta, o coração dele pulsa com rapidez.
Os dedos dele acariciam os cabelos dela enquanto joga sua cabeça para trás e a beija novamente. Ela poderia morrer ali mesmo, porque não se importava. Ou como dizia Gaby, ela tinha zerado sua vida.
—Alex.
Foi ela quem falou seu nome? Sem dar-se conta e totalmente fora de si, ele aproxima-se ainda mais dela.
—Alex Stewart, O que acha que esta fazendo?
Karen,
Puta merda!

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, gente? gostaram? Esperamos que sim! Estamos felizes em voltar, o que acharam dessa reviravolta toda? Ótima Semana que se inicia amanha galerinha!! :D



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "One and Only" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.