Conta-me um conto que nunca foi contado escrita por erick alves melo


Capítulo 29
Salve-se de si Mesmo




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veio em pesar escrever essa carta a todos que possam acha-la, para aqueles que conhecem será uma rápida explicação dos eventos que aconteceram e para os outras pessoas será meu ultimo relato, não serei detalhado pois me falta folhas para isso.
tudo começou no verão de 2013, em um rancho que se chamava rancho do milagre, meu tio havia chamado assim por ter tido uma retorno de um investimento que havia feito ainda garoto, eu estava me secando depois da ducha que havia tomado e o olhar no espelho, foi a primeira vez que o vi, era como olha eu mesmo mas com algum tipo de filtro, meu cabelo castanho estava cinza e longo, meus olhos parecia que estavam com lentes azuis e o mais marcante que havia uma tatuagem na testa, a imagem de um circulo e duas linhas de cada lado, esfreguei meus olhos e ele sumiu e vi o meu reflexo normal, nesse dia fui dormir meio tarde da noite, a pensar no que eu teria visto
alguns meses depois, vi uma referencia a aquele símbolo em uma historia que li e novamente o vi, mas agora estava ao meu lado, em pé, me ignorando como se estivéssemos em um ônibus e ele de fone, pensei que poderia ser outra pessoa parecida, antes que puxasse uma conversa, ele saiu de perto e foi ate um cliente que fumava lá dentro e arrancou o cigarro da mão dele e o jogou para fora da loja, eu quis parabeniza-lo, mas ele sumiu mesmo estando a vista.
com o tempo, comecei a pensar que era alucinações, mesmo quando só lia um livro ouvia uma voz na minha cabeça que parecia a minha, mas não era, comentando cenas e como poderiam serem mudadas, parecia que era só uma discussão mental interessante, ate que nos pusemos em sentidos contrários, eu sendo um salvador e o meu outro eu sendo o vilão, o que me fez questionar se ele era uma parte que tinha ignorado ou algo do gênero.
durante um assalto, eu entendi o quanto ele era perigoso, pois mesmo com a faca de um dos assaltantes na minha cara, não fiquei nervoso, ele pareceu assumir o meu corpo e fez com um dele fosse baleado e o outro esfaqueado a si, quando voltei, eu os soltei e corri, ouvi uma certa insatisfação dele por não ter matado os dois, percebi que era um psicopata ou melhor por ser uma parte que não possui corpo era difícil ter empatia, o medo se apoderou e comecei a querer arranca-lo da minha cabeça, visitei vários psiquiatras e neurocirurgiões que alegaram que eu estava normal, como eu podia ser normal com um psicopata dentro da minha cabeça
voltando de outra consulta, vi algo que não podia ser evitado, um assalto no farol, ele novamente assumiu e derrubou o bandido com um chute no peito, nesse dia eu não reclamei, vieram as noites em que mesmo dormindo muito me sentia cansado, achava que devia ser o calor, ate que acordei no meio do sono e me vi no meio de vários policias caídos, ele me mostrou o que faziam com garotas novas, eu corri e os deixei lá, ao me mostrar o que havia feito, fiquei contente e preocupado, mesmo com a mascara que ele ficava usando, tinha medo de se reconhecido, meio ano se passou assim com ele caçando bandidos e corruptos, enquanto eu trabalhava e comprava equipamentos
agora se completam 5 anos e já somos uma lenda urbana, ele ate gosta disso e quer mais, eu estou cansado demais e vou deixa ele cuidar de tudo, mas como tenho um certo medo do que possa vi a acontece deixo esta carta, lembre-se não acene para mim, não pergunte o meu nome e por ultimo se ao sair daqui me encontrar, não responda a pergunta que eu fizer, pois assim acordara o seu ele também, igual a mais de 54 pessoas por ai 

boa sorte


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