How do you find me? escrita por April Criatividade Brooke, HeloiseC


Capítulo 19
Memory Attack (part 1)


Notas iniciais do capítulo

Boas novas!
Leiam as notas finais!



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Capítulo 19 - Ataque de memória (parte 1)

 

 

                - MÃE! - Ela grita ofegante.

                Sarah passara mais uma noite mal dormida, toda vez que ela fechava os olhos pesadelos vinham a sua mente, sobre sua mãe, sobre seu segredo e sobre as pessoas que amava.

                “Eu não compreendo... as coisas estão em paz, então por que minha mente ainda está em guerra?”

                O sol ainda não nascera. Ainda era madrugada.

                - Outra noite sem dormir... – ela murmura - Quando isso vai acabar?

                Isso acontecia quase todos os dias. Consegue imaginar sua vida dormindo apenas umas quatro horas (ou menos) por dia? Ainda mais com pesadelos e lembranças realmente pesadas que você tivesse de lutar contra? Astrid não agüentaria esconder esse segredo mais um dia sequer...

                Ela sabia que não voltaria a dormir novamente, então fez o de sempre e foi treinar ao nascer do sol, ela gostava de treinar com o céu se iluminando atrás dela, Sarah se trocou rapidamente e saiu comendo uma maçã. Era tão bom o friozinho entre a madrugada e a manhã, sua mãe tanto adorava observar o sol que esse acabara se tornando o Brasão dos Hofferson.

                A garota tirou a espada da aljava presa em suas costas para olhá-la mais uma vez, ela era uma arma muito especial, ela ganhara de aniversário aos dezesseis anos e era uma pena não poder usar arma tão bela em batalha.  Ela queria que ele estivesse aqui para poder explicar tudo como sempre dizia que iria fazer quando esse momento chegasse...

Poderíamos ter sido amigos antes” ela pensou tristonha.

Após algumas horas de treino, ela voltou para seu esconderijo onde se lavou e pôs uma roupa de princesa dentro da bolsa, era hora de ser Astrid por um tempinho.

Mal ela sabia que hoje era um dia muito especial para o Rei.

***

                - Princesa Astrid? – Baled bate na porta.

                - Um momento, Baled.

                O mordomo ouve algo caindo e ri da tão adorável princesa.

                - Temos umas xícaras velhas que você pode quebrar, se quiser – Ele comenta.

                - Baled, seu senso de humor é realmente esplêndido, não consigo parar de rir – diz ela em um tom irônico abrindo a porta.

                - Agradeço, madame – Ele diz – Mas vossa majestade deseja vê-la na sala de visitas.

                - Tudo bem, obrigada.

                Astrid gostava de passar algum tempo de vez em quando com o Rei Arthur, ele era uma boa pessoa no seu melhor humor. Ela se lembrou de quando Sarah conhecera Soluço e o achou assim também, quem diria que ele mudaria tanto de lá pra cá, quanto mais ela o conhecia, mais ela via que Soluço melhorava.

                A princesa andava tão distraída pensando no rapaz que deu de cara com a porta.

                - Ai!

                - Pode entrar, Astrid – O Rei anuncia – Mas tente bater na porta com as mãos da próxima vez.

                Um jovem sentado ao seu lado ri.

                Astrid entra e faz uma reverencia.

                - Me disseram que o senhor queria falar comigo, majestade.

                - Sim, Princesa Astrid este é o Rei Leonard das terras do sul.

                Um jovem da sua idade se aproxima e beija sua mão. O momento em que Astrid mais temia chegara, aquele deveria ser seu noivo.

                - Encantado em conhecê-la.

                Ele parecia ser um doce de pessoa, mas ao mesmo tempo ele a levaria para longe e a prenderia em outro castelo. Isso fazia com que os requisitos perdessem a qualidade.

                - Sente-se aqui conosco, Astrid – Convidou o Rei amistoso.

                Astrid se dirige ao seu lugar calmamente, uma criada lhe serve chá sorrindo.

                - Imagino que já saiba a razão de eu estar aqui, não é mesmo? – Pergunta o jovem.

                - Eu tenho um bom palpite, mas prefiro não arriscar.

                - Astrid, ambas as suas irmãs já estão comprometidas com príncipes das dinastias vizinhas, mas o Rei Leonard demonstrou interesse em você e me pediu para conhecê-la – Explica os Reis.

                Leonard ouviu a conversa educadamente bebendo seu chá até que o soar de uma corneta o assusta e faz com que derrube a xícara, mas num reflexo rápido Sarah pega a mesma ainda evitando que o chá derramasse.

                - Aqui – Astrid devolve a xícara – Isso acontece comigo o tempo todo.

                - Reflexos impressionantes.

                Astrid cora dando de ombros.

De repente a melodia libertadora daquela música começa mais uma vez, todos se retiram para assistir aos jogos rapidamente de uma hora para outra, o assunto voltaria após a prova.

Astrid tirou a saia do vestido, por de baixo havia suas roupas de Sarah e tirou a parte cima como uma blusa, daí foi só colocar as ombreiras e colocar os cabelos curtos mais uma vez e chegar rápida como um raio na arena.

Finalmente estava livre, lutar como Sarah era algo tão bom, ela se sentia mais leve e feliz daquele jeito. Poder ser livre e independente, ver o mundo que a rodeia... Estava tão tomada por este sentimento que mal notara que já estava quase na arena.

                Um jogador ficou do lado de fora, era um a menos para as provas desta vez, ela se sentia tão mal por essas pessoas que lutavam muito para chegar ali e fracassavam.

                As pessoas chegavam ansiosas por aquela prova, parece que eles já sabiam do que se tratava, Soluço olhava preocupado para Sarah.

                “Ok... eu acho que realmente deveria ficar preocupada agora” ela se perguntava.

                - Bem vindos, meus fiéis jogadores! A prova do dia de hoje é aquela que esperamos a muito tempo!

                A platéia vibra.

                - A prova dos dragões!

                Sarah congelou.

                “Ai meu Thor! Estou perdida, sofrida e acabada...” Praguejou.

                - Vocês têm dez minutos para conseguirem um dragão antes da prova!

                Todos os jogadores saíram às pressas, Sarah estava desesperada, totalmente desesperada... Todos os problemas de Astrid vieram, os presságios, os avisos de que não daria certo, o tempo gasto, a luta e os sacrifícios pareciam todos em vão aquela altura.

                Sarah observou os jogadores fazendo contato com os outros dragões no estábulo, eles conseguiram fazer pares rapidamente com poucos acidentes.

                - Vamos lá, Sarah – Incentiva Marshall Lee montando num dragão – Não podemos perder tempo!

                Ela se conformou com a derrota e saiu dali, mas algo a puxou para cima. Brisa estava montada em um dragão que a segurava pelas patas.

                - Opa, eu acho que a senhorita perfeitinha vai passar vergonha! Vamos passear! – Ela puxou as rédeas e foram mais rápido para a arena.

                - O que está fazendo, Brisa? ME LARGUE, SUA IMBECIL! – ela olhou para baixo – Deus Odin, esse é o meu fim!

                Brisa a levou para a arena com Sarah pendurada de ponta a cabeça. Os vikings de Berk sentiram ódio de Brisa ao verem tal cena com a heroína favorita deles, Soluço queria fuzilá-la com os olhos e Valka também.

                - ME LARGA! – ela balançava as pernas e tentava segurar seu escudo preso em seu cinto para que não caísse.

                Além do escudo, o grampo que prendia seu cabelo fazendo-o parecer curto também poderia cair a qualquer momento, com seus cabelos longos e lisos o Rei poderia reconhecê-la como Astrid...

                - QUIETINHA, THORNADO! – Ordenou Brisa.

                A platéia começou a vaiá-la e Gold teve que interromper.

                - Brisa Firefang solte Sarah Thornado neste exato momento!

                Brisa ficou quieta temendo Gold e deu dois tapinhas para que o dragão a solta-se, mas ela sabia que a altura que eles estavam não era brincadeira. Thornado nunca iria conseguir aterrissar suavemente, ela não deu à mínima e o dragão a largou.

                - SARAH! – Soluço gritou.

                Ela estava caindo de costas e tentava pensar em algo, porém, rápida como um raio, uma criatura azulada a lançou para cima e depois a pegou fazendo Sarah montar na mesma.

                - Você?

                Sarah estava em cima de um dragão, o mesmo azulado que ela concertara a asa na floresta muitos dias atrás, Sarah ficou impressionada pela criatura ainda lembrar-se dela.

                As pessoas aplaudiram Sarah que, qualquer um poderia ver, estava sem reação. Ela não sabia como se pilotava um dragão só lembrava-se pouco de como Soluço e Banguela voavam e tentou imitar. Deu certo de primeira, ela ficou mais surpresa do que os outros.

                Gold explicou que eles iriam homenagear Berk fazendo uma corrida de dragões, mas na versão Aina com muitos obstáculos perigosos no caminho, as classificações seriam por ordem de pegar o arco de bronze. Sarah já tinha uma enorme desvantagem por estar sem cela, estava enfrentando o seu maior medo num balde de água fria. Como ela poderia guiar um dragão selvagem?

                Sarah respirou fundo e observou. Observou que o dragão azulado era um Nadder Mortal, fêmea, jovem e um pouco selvagem; infelizmente, esse era o dragão com a chama mais quente, se acontecesse algo... Não! Ela não poderia dar para trás agora. Ela provavelmente já havia simpatizado com o dragão, então agora Sarah tinha apenas que aceitar sua ajuda e tentar guiá-la.

                Tudo o que a Thornado tinha em mãos para aquela prova era um chicote e seu escudo, perfeito! Era alguma coisa.

                Os dragões foram para suas marcas, guiá-la até ali fora fácil.

                Ao soar das cornetas, a prova começara e todos dispararam velozes. Sarah estava concentrada no primeiro obstáculo, círculos de fogo (idéia do Melequento). O Nadder teria que fazer um giro, mas sem uma cela para segurar Sarah, ela se cairia e queimaria.

                - Já sei! Quer brincar de pega?  - Ela pergunta.

                Sarah correu pelo corpo do dragão e atravessou o aro.

                - Pega!

                O Nadder entendeu a brincadeira e a seguiu atravessando o aro e a pegando antes de chegar ao chão, Sarah ficou aliviada quando voltou a montar no dragão novamente. Nem acreditava que realmente funcionara!

                - Muito bem, garota! Um ponto para você, agora vamos mais rápido!

                O Dragão acelerou ao ponto de ela ficar em segundo com Marshall Lee logo na frente. Eles deram a volta e o próximo obstáculo seria arremesso de ovelhas, novamente não ter cela pioraria a situação, se ela fosse acertada não teria onde se segurar e despencaria para a morte certa (usem sempre equipamento de segurança,crianças!).

                O escudo viria a calhar agora. Bocão começara a arremessar as ovelhas de um lado para outro (não se preocupe com as ovelhas, Perna de Peixe as pegava e mandava de volta para Bocão).

                - Se formos mais alto seria mais difícil das ovelhas nos alcançarem.

                Os outros tiveram de desviar, pois não tiveram a mesma linha de raciocínio que Sarah, mas na hora em que ela teve de descer foi bem mais difícil porque descer de uma altura avançada numa alta velocidade exigiria que se segurasse bem. As chances de ela ser arremessada eram muitas ou cair (é preciso mencionar a falta de cela novamente?).

                - Agora temos que descer para pegar o arco, garota! Vá o mais rápido que puder.

                Antes de descer, a dragão usou a cauda para aproximar a garota da sua coroa de ossos, assim ela poderia se segurar. Sarah entendeu o recado e abraçou os espinhos escondendo sua cabeça para não olhar, estava assustada. Então ela desceu rápida e selvagem. Era como se o Nadder tivesse a essência da Thornado.

                Soluço achara tão adorável o jeito como a garota escondeu a cabeça na descida.

                Ao chegarem perto do chão, Sarah levantou o olhar e pegou o arco, mas chegara em segundo lugar o que ainda é uma ótima posição. Marshall Lee vencera a prova e comemorava extremamente feliz.

                O Nadder pousou, Sarah desceu com as pernas tremendo. Ela hesitou, mas acariciou o dragão.

                - Obrigada pela ajuda – Ela agradece.

                - Eu estou orgulhoso de você – Diz Soluço.

                - Orgulhoso? – Sarah fala – Meu querido, eu tava muito apavorada, nunca mais me deixe sair do chão – Dizendo isso suas pernas bambas a traem fazendo cair de joelhos no chão – Ai meu deu Odin, eu tava muito apavorada...

                Soluço não pode evitar rir e Sarah chutou sua perna de metal fazendo-o cair também.

                - Espinhas de peixe não podem rir dos outros – Ela brinca.

***

                - Vosso pai voltou e este incompetente do Soluço não descobrira nada que possamos usar contra a garota – Reclama Rosabelle andando de um lado para outro inquieto.

                - Querida irmã, como podemos viver com alguém tão cego quanto vosso pai? É obvio que a garota escondes algo – Belle dá um gole de seu chá.

                - Mas o que serias tal segredo, querida irmã? Não podemos deixar que ela manche ainda mais o nome de vossa família com suas besteiras! – Rosabelle olha pensativa para a janela – Seria um namorado secreto? Talvez ela ame algum camponês assim como a mãe era...

                - Terias uma grande chance minha irmã, mas ela não anda demonstrando sinais de apaixonada ultimamente... – Belle dá outro gole em seu chá – Certamente seria algo um pouco mais sutil, poderia ter uma amiga camponesa, isso me parece realista...

                - Não devemos gastar vossa beleza nem mais um minuto com esta história, minha querida irmã...

                - Deixe me adivinhar – Ela põe sua xícara delicadamente sobre a mesa – Se queres algo bem feito tu mesmo deves fazê-lo.

                Ambas sorriram maliciosamente uma para outra.

                - Que não percamos mais tempo...

                As irmãs seguiram caminho a sala de música onde estava a terceira princesa, ela apenas abrem a porta sem cerimônias e a traçam. Astrid estava lendo um livro quieta perto de uma janela, obvio que ela notara o som da tranca e os passos de suas irmãs, mas fingiu que não.

                - Oh – Ela finge surpresa levantando-se – Bom dia, Belle e Rosabelle. Algo em possa lhes ajudar?

                - Cala-te, pirralha – Rosabelle joga seu leque no chão – Quero que conte o que anda escondendo neste exato momento!

                - Perdão? – Astrid dá um passo para trás.

                - Como tu explicas as noites em não dorme no castelo? Seus sumiços constantes? As cicatrizes que tenta esconder por trás dessa maquiagem mal aplicada? – Belle a empurra puxando-a pelos cabelos.

                Astrid não podia se defender, ela era uma princesa fraca, teria de apanhar.

                - Muitas vezes eu durmo na biblioteca ou na sala de música, eu nunca saí do castelo na vida! Apenas para a viagem!

                - Mentirosa! – Rosabelle a empurra arranhando seu rosto.

                - Você não é nada, era só uma camponesa com uma mãe bonitinha, tu tentas ser uma princesa, mas é um fracasso! Ninguém ama-te! Tu não tem uma família aqui! Deverias partir de uma vez! – Belle lhe dá um tapa cravando bem as unhas no rosto da garota.

                - Tua mãe nunca teria orgulho de um fracasso como você.

                Belle e Rosabelle a levantam e a empurram contra a parede e a pobre menina não podia se defender, ela não queria, sentia que merecia aquilo. Sua mãe reapareceu na sua mente, mas ela tentou afastá-la para que não ficasse paralisada ou desmaiasse novamente

                Astrid estava tremendo, empalidecera e seus tics voltaram... assim como quando Valka descobrira sua identidade. Ela estava tendo outra crise de identidade... Ela não podia ter uma agora!

                A princesa se levanta, mesmo toda machucada tenta destrancar a porta, mas Belle segura seu braço com uma força que ninguém imaginaria que ela tem.

                - Eu direi de um modo que tu, camponesa, entendas: Se você esconde algo, pagará caro quando descobrimos. Agora pode fugir, mas desta vez vá para bem longe.

                Rosabelle destrancou a porta e a garota fugiu.

                Do lado de fora, Calid a esperava preocupado. Ele não podia fazer nada, ele sabia que se o afastassem dela, Astrid ficaria sozinha e teria de carregar os segredos sozinha. Foram para o ateliê, mas ela não quis dizer uma palavra. Queria apenas fugir dali o mais rápido possível como Sarah, suas feridas doíam mais do que qualquer uma cicatriz de batalha.

                Ao calçar suas botas, ela vira que Calid e Dave estavam trabalhando num vestido de noiva, esse era o seu pior pesadelo... Na etiqueta dizia “para nossa princesinha”, era o vestido para se casar com Eric.

                - Oh, no. You’re not doing this to me! No, no, no… (Não, vocês não estão fazendo isso comigo! Não) – Ela desaba de joelhos.

                - Nós estamos fazendo para o caso dessa história de Thornado não der certo, Eric é um bom rapaz, ninguém irá te machucar lá – Diz Dave pondo a mão sobre o seu ombro.

                E pela primeira vez, Calid o apoia nessa decisão. Calid era a pessoa que lhe dava mais apoio sobre os jogos lhe abandonara.

                - Você será feliz lá, os criados vão adorará-la e a sua cunhada é um doce de pessoa. Vai ter uma amiga com quem conversar... Não precisa mais da Sarah – Ele diz – Leonard nunca lhe fará mal algum e vocês tem tanto em comum...

                Astrid levantou e saiu pela janela sem rumo.

                O Palácio Flutuante a estava sufocando, as visões de sua mãe tentavam vir e voltar. Ela correu como nunca antes sentindo a dor dos ferimentos das suas irmãs e, quando parou, não sabia mais onde estava. Astrid olhou a sua volta. Os ataques de memórias com a sua mãe vieram com toda a força desta vez, sua visão ficara turva...

                - Oh, no... not again...

                Então ela não conseguiu ver mais nada.

 

 


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Notas finais do capítulo

É com muito orgulho e satisfação que anuncio que escrevemos todos os capítulos da história, ou seja já a finalizamos e começaremos a postar com uma nova frequência e pedimos em troca apenas apoio nos comentários.
Foram feitos cerca de 30 capítulos e até que cheguemos ao final, postaremos dia sim outro não.
Agradecemos ao apoio desde já do pessoal que comenta desde o inicio da história e que começou a freqüência dos comentários agora também porque nos incetiva muito a não desistir.
Por isso, hoje vocês ganharam um presente! Postaremos capítulo ainda hoje!
Dois capítulos num dia só! Yay!
Obrigada pessoal S2



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