Together By Chance 1ª Temporada escrita por Shiryu de dragão, M F Morningstar


Capítulo 65
E Em Fim Nos Encontramos!


Notas iniciais do capítulo

Olá, amores.
Postando o capítulo do João, com uma contribuição minha no ultimo P.O.V, que é o da Monique.
Espero que se divirtam e apreciem!

Para quem não lembra das classes que existem na fanfic, recomendo voltar para os capitulos 38 e 39 (Apenas Desenhos - Parte 1 e 2):
https://fanfiction.com.br/historia/672544/Together_By_Chance/capitulo/38/
https://fanfiction.com.br/historia/672544/Together_By_Chance/capitulo/39/

Boa Leitura!



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P.O.V Astaroth Fireclaus

Várias batalhas aconteciam pelo mundo todo. Vários demônios de determinadas classes atacavam. Mesmo países rivais como Estados Unidos e Rússia, com seus poderes militares unidos, não estavam segurando nossos demônios em total perfeição. Porém, é incrível ver que os humanos podem produzir armas tão poderosas.

— Pelo jeito os humanos não são tão lixos quanto eu pensava...

— Não podemos subestima-los, grande Astaroth. Eles têm inteligência suficiente para derrotar até mesmo grandes seres.

— Foi por isso que você foi trancado a séculos, não é mesmo?

— Não só por isso. Nesse meio tempo, três crianças tinham me libertado. Contudo, fui ingênuo e essas crianças me venceram apenas com pura estratégia. Acabei sendo trancado novamente na caixa de Gabriel.

Estava realmente surpreso agora. Phóbius era um ser que detinha uma habilidade incrível de ler os pensamentos humanos e trazer à toa seus piores pesadelos. Como três crianças normais poderiam ter o derrotado?

— Imagino que deva querer torturar essas crianças novamente, não é? – Digo o encarando.

— Se o senhor me permitir, é claro.

— Obviamente, porém não gaste sua energia à toa. Seus poderes é para acabar com a raça humana, então não se atreva a perder novamente para eles!

Consentindo de forma casual, Phóbius desaparece com o vento. Provavelmente essas crianças podem ter a ver com descendentes daquela mulher... Será?

P.O.V Mônica Souza

— HAIAAA!!

Demônios e mais demônios apareciam. Felizmente eles eram bem fracos e nenhum parecia ter habilidade especial ou força sobre-humana. Comigo estavam Cascão e Cebola que sinceramente, me atrapalhavam mais que ajudavam.

— Meu Deus, a Magali no meio desses monstros deve estar correndo um grave perigo... – Dizia Cascão.

— Calma amigo, a Magali é bem mais forte que imaginamos, com certeza ela está bem.

Era o que eu queria sentir, mas a Maga..., sempre foi uma menina meiga. Corajosa muitas vezes, porém no meio de tantos monstros, não é impossível que ela possa... Não, Mônica! Não! A Magali está bem! Ela é forte!

— Não devemos desistir, devemos prosseguir! Vamos encontrar nossa amiga e sair desse lugar!

— Sim! – Dizem Cascão e Cebola em uníssono.

Corremos mais um pouco, porém, do nada a paisagem começa a ficar escura. Paro logo quando vejo a escuridão tomar conta dos arredores. Olho para os lados e vejo que meus amigos tinham sumido!

— Cascão!! Cê! Onde estão vocês?!

Não adianta procurar. Eles estão muito longe, longe de você.

Espera aí, eu acho que...

Uma figura, no meio da escuridão surge. Tal ser tinha um formato parecido com o de uma minhoca, tinha dois braços pequenos, e várias correntes pelo corpo, além de seus olhos transmitirem uma profundidade sem igual. Flutuava ligeiramente do chão e sua cor era como a escuridão que me tomava!

— Você é... Phóbius!!

Estava realmente surpresa. Esse monstro tinha sido derrotado por mim e pela Denise quando éramos crianças. O que ele está fazendo aqui? Como se libertou da caixa??

Phóbius ria loucamente. Seus risos me arrepiavam por serem tão exóticos e assustadores.

— Isso mesmo. Mônica, não é? De fato, eu estava preso na caixa de Gabriel, mas creio que você já deve ter se dado conta da tribulação de que esse planeta está vivendo. Graças ao senhor Astaroth que descobriu minha localização através de mensagens cerebrais que dei para ele, fui libertado por suas próprias mãos.

— Mas, mas... Quem guardava essa caixa era a Madame Creuzodete! Ninguém além dela tinha acesso onde você estava selado!

— Ora, minha cara. O que você acha que aconteceu com ela?

— Espera, isso quer dizer que...

— Bingo! Hehehe... Astaroth já a mandou para o mundo dos mortos!

P.O.V Magali Lima

Os meus poderes! Eu tenho pleno controle deles e eles estão em seu auge. Estou incrivelmente poderosa, tanto que já derrotei muitos demônios no caminho. Porém, eles não param de aparecer. Mesmo aqui no bairro do Limoeiro onde estou à procura de meus amigos, eles aparecem em forma substancial.

— NÃO!! – Uma voz no meu subconsciente ecoa, essa voz... Cebola! Ele está em perigo!

— Cebola?!

Não consigo localizar sua presença. Apesar de sua voz, ele não está nesse plano, ou melhor dizendo, nessa dimensão.

— Dimensional Teleportation!

Conjuro um feitiço e, saindo do local onde me encontrava, olho ao redor, me encontro em um ambiente tranquilo e normal, estava fora da realidade. Estava no mundo dos sonhos. Sei disso, pois os conhecimentos concedidos por tia Nena e Viviane atingem uma pseudo-onisciência.

— Cebola?!

A figura que eu via do Cebola era totalmente fora de seu ser. Ele estava na rua, suas roupas eram maltrapilhas, e ele tinha envelhecido muito. Sentado no chão, ele pedia esmolas a todos que passavam em sua frente.

— Cebola!!

Corro em sua direção e o seu mau cheiro fica forte quando fico em sua frente.

— Uma esmola, por favor, moça...

— Cebola?! Não está me reconhecendo? Sou eu, Magali!

Ele me encara fortemente, mas mostra uma expressão duvidosa.

— Impossível. 

— Como?

— Magali foi morta há cerca de 30 anos. Ela era uma amiga minha. Você deve ser alguma descendente dela! – Cebola se levanta e caminha numa direção oposta a minha. – Desculpe, mas tenho que ir.

— Espera aí! – Corro e fico a sua frente novamente. – Eu? Morta?

— Você não! A Magali. Há cerca de 30 anos atrás, houve uma guerra entre Anjos e Demônios, na qual Sairaorg, filho de Lúcifer ganhou, e agora ele comanda esse mundo. Todas as pessoas boas, que lutavam pelo bem, acabaram tendo suas vidas destruídas e, agora são perseguidas e escravizadas pelos demônios servos de Sairaorg. Por mais que pareça um ambiente tranquilo, todo o planeta virou um inferno na terra. Meus pais, Magali, Mônica, Cascão, Xaveco e toda a turma foi morta ou hoje foi transformada em escravos ou demônios, e no fim, eu fui o único que sobrou...

Entendi logo de cara. Alguns demônios pareciam ter poderes para fazer mortais irem para o mundo dos sonhos, e esse mundo era o pior cenário existente para o meu amigo. Estendo meu braço e o coloco em seu ombro.

— Amigo, você confia em mim?

— Como posso confiar em uma pessoa que nem conheço?!

Rapidamente seu corpo começa a mudar. Seu rosto volta a ser juvenil, suas roupas antes estraçalhadas, ficam novas e seu mau cheiro desaparece de seu corpo.

— Hã?! Mas o que... Magali?! O que está acontecendo?

— Simplesmente fiz você voltar ao normal. E também restaurei suas memórias.

— Onde estamos? Aqui parece o Limoeiro, mas está tudo tranquilo. Estávamos em meio ao caos.

— Isso é uma dimensão alternativa a realidade. Agora preciso que segure minhas mãos e esvazie sua mente.

Cebola fecha seus olhos e aos poucos, todo esse cenário vai desaparecendo. Logo, nos encontramos em um vazio. Um local onde não se tinha noção de tempo ou espaço. Só a escuridão preenchia tudo.

— Cebola, me diga, quem estava com você?!

— Comigo estavam o Cascão e a Mô. Estávamos te procurando, e do nada uma escuridão nos tomou. Depois, não lembro de nada.

— Provavelmente, a criatura que fez isso tem poderes sobre a cabeça das pessoas. Venha, Cebola! Precisamos achar os dois.

P.O.V Mônica Souza

Meus punhos cerraram, e deixo cair algumas lágrimas. Esses monstros, mataram a madame Creuzodete!!

— Agora, com meus poderes, governarei esse planeta, e futuramente, toda a existência!

— Só por cima de meu cadáver!!

Avanço para cima de Phóbius e o encho de socos, mas que no fim, não adiantam em nada.

— Arf, arf...

— Garota ingênua, acha mesmo que ataques físicos podem me atingir? Sua tolice vai ser o seu maior castigo, Mônica!

Suas correntes me envolvem, e sinto uma dor extremamente terrível. Suas correntes quebram aos poucos meus ossos dos braços e solto um grito de dor agonizante.

— Ora, quem diria que veria você gritando de dor tão rapidamente assim? Não se preocupe, só estamos começando o show!

Suas correntes que antes me prendiam, deixam de envolver meu corpo e acabo caindo no chão de joelhos. As pontas antes circulares, tomam formas extremamente pontiagudas e acabam perfurando minhas mãos, braços e pernas.

— AAAAAAAAGGGHHH!!

Era como se estivesse sendo torturada como nunca em minha vida. Muita quantidade de sangue escorria de meu corpo, enquanto as correntes ainda grudadas em meu corpo, rasgavam minha pele e músculos, de maneira lenta e sádica.

— Isso Mônica! Sofra! Chore! Receba tudo o que merece pela humilhação que me fez passar! Mas não pense que será apenas você que vai sofrer! Saiba que atacarei e destruirei tudo em você, tudo mesmo.

P.O.V Monique Lockwood (Asuna)

O fim está próximo! O fim está próximo! — Uma voz assustada começa a repetir a mesma coisa inúmeras vezes. Eu não saberia dizer de quem é, nem sei se algum dia já ouvi essa voz.

Eu estava perdida em meus pensamentos, literalmente, pois estava buscando saber mais sobre o futuro, mas acabei presa nessa escuridão, por mais que tudo isso fosse um completo breu, eu não estava assustada e não era uma escuridão ruim. Por mais louco que pareça, essa escuridão me era familiar.

Você precisa usar tudo de você ou tudo estará perdido! — Grita outra voz.

Os mortos andaram pela Terra, impeça-os. — Ao redor mais vozes começaram a falar.

Aquilo era uma tortura, eu não conseguia compreende-los, não consigo saber o que querem de mim. Essas vozes estão me enlouquecendo.

PAREM!— Grita ordenando uma voz que até então estava calada. Após isso, tudo que se restava era um silencio.

As vozes se aquietaram.

Essa voz era mais firme, as outras pareciam perambular pelo ar, sem ter um lugar fixo, já essa, parecia vir só de uma direção.

Tenho fé em você. Apenas faça o que é certo!— Diz a voz severamente, mas ao mesmo tempo parecia que queria me ninar. Eu sei que não faz sentido, mas de algum modo, a pessoa parecia ter um apresso muito grande por mim.

— Quem é você? – Pergunto não reconhecendo a voz.

Apenas alguém que um dia já te amou.

Tudo começou a se apagar e eu começo a compreender onde eu estava. Era o lar das almas perdidas, das pessoas que morreram cruelmente e se perderam no limbo.

Aquela voz, era de alguém de muito tempo atrás que eu conheci, mas que infelizmente, nunca poderei relembrar. Essa é a tristeza das almas que se perdem, elas lembram de tudo, mas ninguém nunca poderá lembrar da pessoa novamente.

Meu coração se parte por não poder me lembrar, mas algum dia eu também amei essa pessoa e ela sabe disso, por mais que doa para ambas. Uma por lembrar e a outra por não poder.

Ser uma Andarilha Dos Sonhos é isso...

Amar inúmeras pessoas, mas correr o risco de nunca mais lembrar delas, e pior, perdê-las para todo o sempre quando se trata de mortais.

Cruelmente, me lembro de Castiel e do quão pouco tempo ainda tenho com ele... E se, perdermos essa luta?

Eu sou imortal..., mas ele não.

Por mais que eu já amei várias pessoas, eu nunca senti algo tão forte com ninguém além dele. Esse amor, essa paixão, é um fogo que corre pelas minhas veias como um combustível para a minha energia, felicidade e determinação.

Eu tenho que vencer!


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Notas finais do capítulo

Comentem o que acharam do capítulo!
Beijos e até mais!!



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