P.O.V Jessica Fernandes

Engraçado como o tempo passa rápido quando você está se divertindo e curtindo. As vezes dá vontade de dar replay dos melhores momentos, só para sentir tudo de novo.

Ai, ai... Cebola, espero que tenha se divertido tanto quanto eu.

Aquele filme de comedia no cinema, junto com o Cebola foi perfeito, quer dizer, perfeito não, mas foi muito bom. Nos divertimos e não tinha nenhuma chata arrogante para atrapalhar ou ter crise de ciúmes de alguém que nem é mais dela.

Acho que eu e o Cebola estamos cada vez mais juntos, sei que é apenas amizade, o que eu gostaria que fosse algo um pouquinho a mais, mas fazer o que né? Você nunca pode ter tudo o que quer.

Afasto os pensamentos e volto a fuçar na net, até que encontro algo interessante.

“Planeta X está em rota de colisão com a Terra.”

— WTF? – Exclamo com os olhos arregalados.

Abro o site e começo a ler o artigo. Não pode ser, não é? Tipo vai que é mentira, ou é que nem as datas dos outros fins do mundo.

“Planeta X (Nibiru), poderá se chocar contra a Terra no dia 28 de setembro de 2016.”

“Nibiru é do mesmo tamanho de Júpiter ou até maior.”

Olha eu confesso que se for para a humanidade se for, eu prefiro que seja com um apocalipse zumbi, não um planeta de merda vir e acabar com tudo, com os planos de todos, com a vida de todos.

Ai, minha cabeça. Droga vezes droga.

Agora eu me pergunto, se esse planeta é um planeta já conhecido e que sabiam que a rota dele é diferente, que diabos os caras da NASA estavam pensando para não contar dele? Ou para não tentarem mudar isso, o destruindo, sei lá. E também por que ele nunca foi considerado do nosso sistema solar? Tipo, vai ver ele se revoltou e cansou de ser excluído, e agora quer ser famoso, nossa nem acredito que estou brincando com isso.

Começo a ver alguns vídeos sobre esse fucking planeta e um dos vídeos me faz rir muito. Nesse vídeo o cara fala algo de que o planeta x tem um povo alien, que são os nephilins, mas para mim nephilins são metade anjo metade humano, pois são filhos de anjos com humanos. Ta bem, continuando, esse povo criou os seres humanos para que eles sejam escravos do povo nephilin.

O engraçado é que não é só isso, o cara também fala que a Terra foi criada através da colisão do Nibiru com outro planeta que ficava entre Marte e Júpiter. Okay, normal né? Só que não, tipo não faz sentido.

E também tem a parte que esse planeta já passou por aqui na idade que os dinossauros viviam aqui, e foi esse planeta que os destruiu.

Mas se tipo olhar para a rota que ele segue, ele chega muito próximo do sol, e como o sol é bem maior que esse planeta, ele não teria já sido puxado pelo sol?

É muita informação para mim, puta que pariu. Eu não entendo nada, tem muita coisa sem noção, e também se fosse verdade já teriam publicado nas TVs e rádios, qualquer outra coisa, não só por sites que podem muito bem estarem errados, não é?

Calma Jessica, esquece essa besteira, é só baboseira. Não acredite nisso tudo, não são fontes seguras.

Acabo por fim, jogando um LOL para acalmar os nervos e esquecer o “futuro” mal contado.

P.O.V Monique Lockwood

Eu estou nervosa, muito, muito nervosa.

— Quer parar de andar de um lado para o outro? – Pergunta rindo Castiel.

— Não, porque você não me disse antes que sua mãe vinha hoje para cá? – Agora paro e o encaro com raiva.

— Eu me esqueci, amor. – Suspira e fecha os olhos.

— Vá se foder. – Exclamo e vejo seu sorriso malicioso surgir.

— Prefiro te.... – Não deixo Castiel terminar de falar, pois saiu do quarto.

— Idiota. – Sussurro suspirando e revirando os olhos.

Como eu gostaria de soltar um grito, gente, eu vou conhecer minha SOGRA, ninguém entenderia, tipo eu nunca namorei com alguém que me apresentaria para a sogra, quer dizer eu nunca namorei serio. Mas isso não é o caso, o caso é que...

E se ela não gostar de mim? Ou não aprovar o namoro? Ou ficar puta por que eu to meio que morando aqui? Ou sei lá, e que porcaria de tantos “ou”.

— Que feio deixar o outro falando sozinho. – Cast diz rindo e se espreguiçando.

— Também, fica falando besteira. – Digo revirando os olhos.

— Faz de conta que você não gosta. – Me puxa e começa a beijar meu pescoço.

— No, I hate. – Digo e ele ri.

— Que tal nós irmos para o... – Bem quando ele ia terminar de falar a campainha toca. – Que droga, não posso falar nada que me interrompem.

Castiel anda até a porta e logo a abre, revelando uma mulher com cabelos avermelhado, olhos castanhos avermelhado, pele clara, e usando uma roupa de comissária de bordo.

— Cassy. – Diz ela abraçando Castiel.

— Cassy? – Sussurro e solto uma risada disfarçada, mas ele percebeu, pois me fuzilou com os olhos.

— Oi mãe. - Fala revirando os olhos.

— Olá. – Comprimento a mulher que me olhava com curiosidade.

— Ela é mais linda do que você falou, filho. – O sorriso dela era tão radiante que eu tive que sorri também.

— Mô esta é Valérie, mãe esta é Monique, minha namorada. – Apresenta meio constrangido.

— Prazer conhecer você. – Ela me dá um abraço e eu fico meio perdida.

— Igualmente. – Olho para o Castiel e o mesmo dá de ombros.

— Cassy raramente trás alguma garota para casa, a última que ele trouxe, eu não gostei nem um pouco, ainda bem que eles romperam e que ele te encontrou. – Despeja ela, não sei porque, mas já gostei dela.

— Que feio Cassy, aposto que nem deu ouvidos para sua mãe. – Falo rindo e ele me olha feio.

— Verdade. Vem, vou fazer um bolo, aí podemos conversar mais, quero te conhecer melhor. – Valérie vai até a cozinha e começa a preparar os ingredientes para o bolo.

— O pai está trabalhando ainda? – Pergunta seri.

— Está. – Diz meio triste por ver a expressão escondida do filho.

— Vou deixar vocês conversando tranquilamente. – Exclama e depois vai para o quarto.

— Jean-Louis ia adorar te conhecer. – Sorri e eu retribuo.

— Quem sabe outro dia, né?

— Verdade, querida. – Vejo-a cozinhar até que uma pergunta dela me faz ficar constrangida. – Mas e você e meu filho? Como anda o amor? – Diz ela com um sorriso malicioso, acho que eu entendi de quem o Castiel puxou a personalidade.

— Como? – Gaguejo corada e ela ri.

— Vocês são adolescentes é obvio que algo já rolou, e não precisa ter vergonha, é algo normal. – Fala normalmente e eu juro que estou fazendo cosplay de tomate.

— Eu sei que é normal. – Rio envergonhada e ela me olha com curiosidade, juro que essa mulher me pareceu uma mãe para mim, esse assunto, sei lá, nunca tive algo perto de uma mãe para conversar sobre coisas assim, e Valérie parece ser uma mulher muito legal e próximo do que eu nunca tive, uma mãe presente.

— Mas então?

P.O.V Rosalya Price

Neste exato momento, estou admirando meu lindo e atraente namorado, Leigh. Ele tem cabelo preto curto, mas comprido na parte da frente, olhos cinza-escuros, um corpo que para mim é perfeito e muito gostoso. Enfim, ele é perfeito e sabe se vestir tão bem.

— Rosa. – Me chama e agora percebo que ele me olhava constrangido pelo meu olhar meio sugestivo.

— Desculpa, amor, estava pensando em umas coisas. – E que coisas, ai, ai.

— Ata, que tal assistirmos algo? – Pergunta me abraçando enquanto estávamos sentados na cama de meu quarto.

— Pode ser, qual? – Sorrio e ele começa a procurar algum na TV.

— Que tal “A Morte Do Demônio”?

— Okay, mas não me culpe se eu ficar com medo, e você vai ter que dormir comigo. – Digo seria e ele concorda acariciando minha bochecha.

— Eu durmo. – Me dá um selinho e me abraça para assistirmos o filme.

Todas as partes que de susto eu o abraçava forte e ele tentava me acalmar. Até que em uma das partes ele leva um susto junto comigo, o que trouxe várias gargalhadas para nós dois. Assim que o filme chega ao fim, ele se levanta e eu lhe encaro confusa.

— Calma, só vou ir fazer algo para nós comermos. – Diz ele e logo sai do quarto para a cozinha.

Sabe aqueles mil barulhos e sensações que dá depois de assistir um filme de terror, então... Eu tive o dobro, pois assim que deu um barulho enorme, saí correndo para a cozinha e gritando. Quando cheguei na cozinha vejo um Leigh dá vida se matando de rir, ah cretino.

— Eu te mato, fica rindo dá desgraça alheia. – Digo tentando bater nele, mas o mesmo apenas pega em meus pulsos e me imprensa contra o balcão.

— Calma. – Diz ainda rindo e eu fico emburrada.

— Te odeio. – Ele me abraça e sussurra:

— Eu sei que me ama.

— Convencido. – Suspiro e o beijo. – Agora faz a comida que eu quero comer.

— Está bem, mandona. – Ri e volta a cozinhar.

Esse homem é incrível.

P.O.V Castiel Salvatore

Estava tocando na minha guitarra até que paro, pois uma garota loira entra no meu quarto. Ela parecia feliz e aliviada.

— Viu? Deu tudo certo com minha mãe. – Ela concorda com a cabeça e se joga na cama ao meu lado.

— É, você tinha razão. E sua mãe é o máximo. – Confessa e eu rio.

— Você é de sorte, pois com a minha ex, minha mãe só faltava pegar uma faca e esquartejá-la. – Vejo o rosto da loira se contrair em uma careta.

— Não quero saber da sua ex. – Diz emburrada e eu fico por cima dela.

— Olha o ciúmes, bebê. – Dou um selinho nela e a mesma desmancha a cara feia.

— Só... Não quero saber das coisas do passado. O que está lá, já se foi. Quero o agora, e o meu agora, é com você.

— Eu sei, amor. – Falo e logo a beijo intensamente. – Amo-te.

— Te amo. – Vejo seu sorriso feliz e o retribuo.

Volto a beijá-la intensamente e aproveito para prender seus pulsos com minhas mãos a cima da cabeça dela. O beijo se intensifica mais e eu começo a passar uma das minhas mãos pelo corpo dela.

— Hey, calma. – Fala sem fôlego e eu rio também arfando.

— Por quê? – Pergunto roucamente perto de sua orelha a fazem arrepiar-se.

— Sua mãe. – Olho divertido para ela.

— Eu escutei sobre aquilo que estavam falando, e aposto que para ela tudo bem. – Começo a morder seu pescoço.

— Eu não sei. – Sussurra e vejo sua relutância, mas ao mesmo tempo sua vontade.

— Não faz nenhum mal. – Sorrio malicioso. – Pelo contrario, faz bem.

— Mas... – Começa, mas não termina, pois a beijo de novo e desta vez, ela não me contraria.

— Eu quero você, apenas você...