Real world escrita por Bi Styles


Capítulo 47
Capítulo 44


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu demorei a postar o capítulo por que meu notebook tá um cocozinho :( Quando vou postar o capítulo, tenho que arrumar ele todinho aqui no site da Nyah! antes de postar, e ás vezes quando vou postar dá problema e eu tenho que fazer tudo de novo. E haja paciência, viu? Então vou postar do jeito que estava no meu bloco de notas, por que meu word não tá funcionando. Então sorry por estar em um formato diferente do normal.
Mas aqui está ele, e tem umas partes BEM quentes. Espero que gostem.



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Assim que entrei no quarto dos gêmeos, Lydia se escondeu embaixo das cobertas. Juan disse:
—Acho que você já fez muito por hoje, não acha?
—Eu só queria falar com vocês. Me desculpar. -falei e me sentei na beirada da cama de Lydia.
—Só vá embora, Sophia. -Juan falou e me lançou um olhar frio. Minhas palavras não tinham machucado somente Lydia.
—Juan, deixe Sophia falar. -Pietro disse, encostado no batente da porta.
—Desculpe pelas coisas que eu disse. Eu não queria magoar vocês de jeito nenhum. -suspirei. -É que está uma bagunça agora... Estou me sentindo totalmente perdida.
—Não precisa se sentir assim. -Juan falou. Lydia continuava escondida. -A gente nunca vai deixar de ser seu irmão.
—Eu sei. É que naquela hora eu falei o que veio na minha cabeça. Na verdade, tive muito medo de vocês deixarem de me tratar como irmã por causa de toda essa história.
—Irmão não precisa ser necessariamente de sangue, Sophia. -Lydia se pronunciou, saindo do seu esconderijo. -Não vai ser essa maldita história que vai apagar tudo que já vivemos, nós quatro. Caramba, Soph, foi você que sempre cuidou de mim e de Juan. Você é mais nossa mãe do que a mamãe. E Pietro é mais nosso pai do que o papai.
Meu irmão sorriu de onde estava, e sentou do meu lado.
—Não sabia que me consideravam o pai de vocês. -Pietro falou e Juan revirou os olhos.
—Não considero. -retrucou. Pietro deu um tapa na cabeça dele.
—Deixa de ser rabugento.
—A gente precisa estar bem unidos agora, mais do que nunca. -falei e peguei na mão de Lydia e Juan. -Não sabemos o que vai acontecer. Se o papai vai ficar por aqui, se ele vai tentar se reconciliar com a mamãe...
—Espero que não. Não gosto dele. -Lydia disse.
—Você mal o conhece, não tire conclusões apenas das coisas que Pietro diz. -falei e apertei sua mão.
—Bem, eu sempre digo as histórias daquele tempo. Não sei se ele mudou ou não. -Pietro falou e cruzou os braços, na defensiva.
—Fora que você quase explode ele só com o olhar hoje. -Lydia disse e riu.
—Ele é um babaca. Não vou esquecer as coisas que ele fez comigo. -meu irmão mais velho disse.
—Tá bem. Vamos mudar essa pauta, que já está me dando nos nervos. -falei e puxei um assunto que seria do interesse de todos. -E como vão os namoros, Lydia e Juan?
Lydia ficou vermelha.
—Não tenho namorado. -falou e baixou a cabeça.
—Tem sim! Aquele menino do terceiro ano... -Juan interferiu.
—E você, não vai falar das líderes de torcida não? -ela retrucou. Eu e Pietro caímos na gargalhada.
—Peraí que vocês vão ter que contar essas histórias direitinho. -falei.
E, para uma noite que havia começado tão tensa, ela não estava acabando tão mal.
...
Quando os gêmeos caíram no sono, eu e Pietro fomos até a sala, onde não havia ninguém. Olhamos na cozinha e nada. Jardim muito menos. Fui até a varanda da frente e o carro do meu pai... Quer dizer, do ex marido da minha mãe, ainda estava lá.
Pietro arqueou uma sobrancelha pra mim.
—Não... -neguei e subi as escadas correndo.
Pietro me acompanhou e pegou meu pulso.
—Não faça barulho. Vamos pegar eles de surpresa. -falou.
Andamos no corredor de cima devagar, sem barulho. Passei pelo quarto da minha avó, onde a porta estava entreaberta. Espiei lá dentro e vi minha avó dormindo um sono tranquilo.
—Só resta o quarto da mamãe. -Pietro sussurrou.
Chegamos de frente a porta do quarto dela e coloquei o ouvido para tentar ouvir algo. Eles conversavam baixo.
—O que está ouvindo? Gemidos? -Pietro sussurrou.
—Não. Eles estão conversando.
—Sobre sexo?
—Pietro! -adverti baixinho.
—Tá bom. Estão conversando sobre o quê?
—Se você calar a boca, consigo ouvir.
Me concentrei e ouvi minha mãe no meio de uma frase.
—... pagar a conta do hospital? Com que dinheiro?
—Tenho um Jornal em Boston. Ele gera muito lucro, muito mesmo. Por isso voltei.
—Pra dizer o quão é rico e nunca ajudou sua família?
—Não. Pra ajudar vocês. Vou ficar aqui por um tempo.
—Aqui em casa?
—Não, na cidade. Não creio que algum deles me aceitaria aqui.
—Pretende ficar por quanto tempo?
—Não sei. Até você conseguir se estabilizar financeiramente.
—Consigo me virar sozinha. Tenho meu salário e o de Pietro...
—Não quero ver Pietro trabalhando. Quero vê-lo estudando.
—Mas...
—Mas nada. Nosso filho é brilhante, não quero vê-lo desperdiçando isso em um trabalho qualquer.
—Você não vai mandar aqui.
—E nem quero. Só quero que meu filho estude. E Sophia também. E os gêmeos também. Para isso, vou ajudar você com as despesas. E não aceito um não como resposta.
—Isso não vai fazê-los quererem se aproximar de você. Muito menos eu.
—Eles devem ter entendido o por quê de eu ter ido embora.
—Com certeza. Mas não devem ter entendido o por quê de não ter dado nenhuma notícia. Você poderia ter dado.
—Eu sei. Mas vou conseguir reconquistá-los.
Eles ficaram um tempo em silêncio. Minha mãe, como sempre, quebrou.
—Está em que pousada? -ela perguntou.
—Estou na casa de um amigo.
—Ah, entendo. Está ficando tarde. Tenho que ver como as crianças estão, inclusive Sophia.
Fiz sinal para Pietro dizendo para sairmos de lá. Então fomos para o nosso quarto.
—O que você ouviu? -ele perguntou enquanto fechava a porta.
—Depois te digo. A mamãe vai vir aqui. -falei. -Finja que já estamos nos aprontando para dormir.
Pietro tirou rapidamente a camiseta e o short, ficando só de cueca.
—Não gosto de te ver assim. Me sinto impura. -falei e ele riu.
—Vou pegar um short.
Então fui no banheiro e coloquei minha camisola.
Assim que saí, dei de cara com minha mãe abraçando Pietro. Meu pai observava tudo da porta.
Engoli em seco. Ele não era meu pai.
Minha mãe percebeu que eu já aparecera no quarto e vem na minha direção. Me abraça, mas não abraço de volta. Permaneço estática. Não consigo.
—Sophia, me perdoe. -ela pede, chorando.
—Tá. -falo, fria. Não consigo falar de outra maneira.
—Sophia. -ela chama e olha pra mim. Me olha nos olhos. Apesar de tudo, ainda tenho os olhos dela. -Tudo que fiz foi para te proteger.
—Tudo bem. -respondo.
—Soph... -ela implora, mas me desvencilho de seu abraço.
—Desligue a luz quando eles saírem, Pietro. -peço e me deito, cobrindo-me dos pés a cabeça.
—Parece que todos puxaram a personalidade difícil de você. -meu pai observa.
Minha mãe não respondeu, e ouvi a porta fechar.
—Agora você pode me dizer o que ouviu? -Pietro falou e sentou nas minhas pernas.
—Sai de cima, Pietro! -falei e me virei para encará-lo.
—E então?
Suspirei e disse tudo que havia ouvido.
—Pelo menos uma pessoa na face da terra quer que eu estude. -falou, ao final do meu relato.
—Deixe de drama. Sempre defendi você.
—Eu sei.
—O que eu tenho medo, Pietro, é que a mamãe chame ele para vir morar aqui.
—Ela não vai chamar.
—Ele vai tentar se aproximar. Ele vai fazer de tudo para que perdoamos ele. E talvez não seja tão ruim a mamãe ganhar uma companhia.
—Antes só do que mal acompanhada, é aquele ditado.
—Pietro, ele pode ter mudado.
—Só acredito vendo.
Suspirei.
Pietro se levantou e desligou a luz.
—E outra, se ele vier morar aqui, saio de casa. -ele falou e senti seu corpo se deitar na cama de cima.
Ele só poderia estar dramatizando. Pietro não seria capaz disso.
Ou seria?
...
De manhã cedo, Luke ligou para mim, me tirando do meu sono.
—Sophia? -falou, a voz meio abafada. Deveria ter acordado agora.
—Hum... oi? -respondi, meio confusa. Olhei na tela do celular e ainda não eram nem oito horas. Por que Luke havia me ligado uma hora dessas, em pleno sábado?
—Você não tem ideia de quem veio aqui em casa.
—Quem?
—Britney. Ela saiu agora.
—E o que ela foi fazer aí? -me levantei, totalmente desperta.
—Falar que você estava me traindo com o Brian, coisas do tipo. -ele falou e bocejou.
—Não me diga que acreditou. Pelo amor de Deus. -falo e sinto a raiva tomar conta de mim.
—Não, né. Eu me garanto. Pelo menos com aquele ali. Ele não é páreo para minha beleza. -falou e eu senti que ele estava sorrindo.
—E por que você me acordou para dizer isso?
—Para te propor uma coisa também.
—O quê?
—Venha passar o sábado aqui em casa. Lauren teve que ir resolver umas coisas em Cambridge e meu pai foi trabalhar. Só tem Mauren aqui, mas você sabe que ela é inofensiva.
—Não sabia que tinha voltado a dormir em casa.
—E não voltei. Só venho quando Lauren avisa que meu pai não está. Tipo ontem... -falou e eu sorri, lembrando de a gente matando aula. Mas também lembrei de meu choro, meu desespero.
—Entendo. Mas não sei se poderei ir. Minha mãe não vai deixar.
—Vou te buscar daqui a 20 minutos. Espero que esteja pronta.
—Luke... -falei mas ele já havia desligado.
—Eu não mereço acordar em pleno sábado com você falando com Luke. -meu irmão murmurou na parte de cima da beliche.
—Cala a boca. -falei e fui ao banheiro tomar um banho rápido. Vesti um shortinho de tecido e uma blusa regata e calcei um tênis.
Quando fui até a cozinha, minha avó e minha mãe merendavam.
Dei um beijo na testa da minha avó e disse:
—Bom dia, vovó. Está se sentindo bem?
—Sim, querida. E você?
—Dentro do possível. -respondi e peguei uma torrada. Passei geléia nela e tomei um pouco de café.
—Vai para onde uma hora dessas? -minha mãe perguntou.
—Vou passar o dia com Luke. -falei e não olhei para ela.
—Sem me pedir permissão?
—Desculpa, é mesmo. E para que pai devo pedir permissão? Ah é mesmo! O meu está morto, e graças a Deus por isso, já que ele era um bandido.
Ela me encarou.
—Quero saber até quando vai ficar assim. -falou.
Dei de ombros.
—Se ponha no meu lugar. -pedi e peguei meu celular na bancada. Luke tinha mandado uma mensagem dizendo que estava indo e que chegava em 5 minutos.
—Já fiz isso. E eu no seu lugar já teria entendido.
—Entendido que sua mãe passou a vida inteira mentido sobre sua vida e que seu pai havia ido embora por sua culpa? Acho que não.
—Sophia, você está fazendo disso algo muito maior do que é. -ela disse. -Ele não foi embora por sua culpa, foi minha.
—Tanto faz. -falei e ouvi a campainha tocar. Corri para atender e vi Luke sorrindo pra mim.
—Você está bonita. -ele disse e me deu um beijo na bochecha.
—Vamos. -pedi, mas ele entrou na casa. -Luke...
—Quero falar com sua mãe. -falou e eu o segui até a cozinha.
—Bom dia, senhora Grace. -ele cumprimentou minha mãe. -Bom dia, senhora... Grace também. -ele disse e deu um abraço na minha avó.
—Que menino bonito. Quem é? -minha avó me perguntou.
Luke olhou pra mim, esperando pela minha resposta.
—Meu namorado. O nome dele é Luke. -respondi e sorri.
—Muito bonito e educado. -ela observou e sorriu.
—Bem, senhoras, eu vou levar a Sophia para passar o dia comigo. Mas não se preocupem, ela não vai passar fome e nem vou fazer nenhuma besteira com ela. -ele falou e minha mãe me encarou.
—Pode ir, Soph. -minha avó disse. -Você precisa sair um pouco.
Luke olhou para minha mãe, esperando a permissão dela.
—Podem ir. -ela disse e se levantou, indo para a pia.
Olhei horrorizada para Luke. Sério que ela tinha deixado assim, de boa?
Ele apenas deu de ombros e fomos para o carro dele.
Me aproximei dele e lhe dei um beijo demorado.
—Bom dia. -ele falou e sorriu, mostrando aquelas covinhas que eu amava.
—Agora que vem me dizer bom dia? -perguntei e ele deu a partida no carro.
—É, eu estava muito ocupado pedindo permissão para sua mãe.
Sorri.
—Não sei como ela deixou tão fácil. -observei.
—Deve ser por que sou tão incrível.
—Tão incrível que já recebeu uma visita hoje. -falei e olhei pela a janela.
—Você acredita que Mauren me acordou e mandou eu descer por que não queria ver aquela "nojentinha" pisando onde ela havia acabado de limpar. -ele explicou e eu senti meu rosto esquentar de raiva. -Aí tive que colocar uma roupa ás pressas para receber ela. Então ela começou a falar as merdas.
—Não entendo por que ela foi logo hoje.
—Hoje eu e ela faríamos aniversário de namoro.
—Quantos meses?
—Não lembro, não é importante.
—Aí ela foi lá...
—E depois de dizer isso tudo pediu para a gente voltar. E ainda tentou me agarrar.
Trinquei o maxilar.
—Tá, não quero mais saber. -falei.
—Mas não quer saber o que eu disse?
—Não. -respondi.
Ele freou o carro num cruzamento.
—Não me diga que está com ciúmes. De Britney.
—Não, não estou. Por que teria ciúmes da garota mais linda e gostosa de toda a escola e que foi sua peguete durante muito tempo?
—É, verdade. Não tem pra quê. Já que agora eu estou com você, que é a menina mais linda da escola e que me apaixonou mais do que qualquer garota conseguiu. -ele falou e eu não resisti. Olhei para ele e ele deu uma piscadela. -Eu sei ser romântico.
Balancei a cabeça, rindo.
—É nessa hora que você diz que eu sou o cara mais lindo e que você é perdidamente apaixonada por mim.
—Odeio mentir. -respondo e ele fecha a cara, brincando.
—Vamos ver quanto tempo vai demorar para você admitir que é louca por mim.
...
—Ah moleque, eu vou te dar uns tapas. -Mauren disse quando Luke entrou na cozinha sujando todo o chão de lama.
—Desculpa, não consegui desviar da lama lá de fora. -ele disse e sorriu, travesso.
Ela me olhou de cima a baixo e falou, desconfiada:
—Você só pode ser Sophia.
—Sou sim, é um prazer te conhecer. Luke fala muito de você. -respondo, um pouco nervosa. Luke também havia dito que ela é bem durona.
—Devo até imaginar o que ele fala. -ela disse e gargalhou. -Então você é a garota que apaixonou meu garoto.
Luke revirou os olhos.
—Acho que sim. -respondo e sorrio sem graça.
—Cuide bem dele, viu. Ele parece não se importar com nada, mas é um menino muito sensível. -ela falou e Luke olhou horrorizado para ela.
—Mauren, você está me transformando em um monstro. Vamos, Sophia, antes que ela diga quantas vezes eu choro por dia. -disse e me puxou para fora da cozinha.
—Nós vamos fazer o quê? -perguntei e ele me levou para o sofá da sala de estar.
—Assistir um pouco de TV. -ele disse. -Depois que Mauren for para o mercado, a gente vai se divertir um pouco.
Assenti e me concentrei ao que passava na televisão. Era um programa muito chato.
—Não tem nada pior não? -perguntei, impaciente.
—Shhh. -ele pediu silêncio. -Finja que está gostando.
Revirei os olhos. Nessa hora, Mauren passou e disse:
—Moleque, vou no mercado. Cuide da casa.
—Tem cerca de 5 seguranças que podem muito bem cuidar da casa.
—Você entendeu, moleque. -ela falou e saiu.
Assim que ela saiu, me virei para Luke.
—Ela cuida da casa sozinha? -perguntei.
—Não. Tem duas empregadas que vem limpar aqui. Mauren é só a cozinheira e minha mãe, um papel muito difícil aliás.
—E cadê as empregadas?
—Elas vem 4 vezes na semana. Dia de sábado é a folga delas.
—Aí de funcionário só tem esses?
—Tem o jardineiro também e outras pessoas, só que a folga de todos é no sábado.
—Ah sim. -respondi e vi ele morder o lábio.
—O programa está chato, não é?
Assenti e ele colou sua boca na minha.
A boce de Luke era incrivelmente macia. Todas as vezes que eu o beijava, me perdia naquela maciez. A língua dele passeava na minha boca e ele chupava meus lábios. Então foi para o meu pescoço. Dava mordidas e senti leves chupões
—Sem marcas. -pedi, sem fôlego. Senti ele assentindo.
Então suas mãos foram para os meus seios e ficaram ali, apertando de leve. Sua boca se voltou a minha novamente, e enquanto ele me beijava, apertava meus seios. Eu estava ficando um pouco louca.
—Luke... -pedi e ele me olhou.
—O que foi?
—Não acho uma boa ideia ficarmos aqui. Vamos para o seu quarto. -falei e ele nem pensou duas vezes.
Já começamos a nos beijar no corredor. Eu sinceramente nem sabia onde estava, mas Luke nos guiou até uma porta e abriu ela ás cegas. Ele fechou ela e ouvi ele girando a chave e trancando nós dois lá dentro.
Me joguei na cama e puxei ele junto, com ele por cima. Suas mãos passeavam nas minhas coxas e as apertavam com força, e ele gemeu baixinho no meu ouvido. Senti seu volume justamente no lugar onde eu já me sentia toda molhada. Então suas mãos foram para os meus seios novamente. Começou por cima da blusa, apertando com força. Ele gemeu mais uma vez.
Uma vez Nina havia me dito que por fora da blusa era bom, mas por dentro era muito melhor.
Parei de beijá-lo e tirei minha blusa, ficando apenas de sutiã.
Ele olhou admirado para os meus seios cobertos apenas por uma pequena peça e mordeu o lábio. Então tirou sua camisa. Ficamos de joelhos na cama e nos encaramos. Passei as mãos na sua barriga tão definida. Ele se aproximou e beijou meu pescoço, descendo devagar até chegar a área dos seios. Então sua mão foi para as minhas costas e senti o meu sutiã sendo aberto. Fiquei sem ar e ao mesmo tempo com muito medo. Mas tudo o que eu queria era sentir as mãos dele em mim.
Ajudei a tirar meu sutiã e joguei ele longe. Então a boca dele agarrou meu seio esquerdo. E ele chupou e mordeu e eu já não sabia o que fazer. E depois foi para o seio direito. Direcionou de novo sua boca á minha. Aproximei nossos corpos, e senti que o membro dele estava bem ereto. Ereto mesmo.
Eu já havia visto filmes com cenas desse tipo e não sabia muito bem o que fazer. Mas Luke havia dito que a gente já nasce sabendo, então abri o zíper de seu short e o desci. Peguei no seu membro completamente ereto e comecei a apertá-lo. Luke gemeu. Sua mão foi para o zíper do meu short e abriu, descendo o mesmo. Então sua mão entrou na minha calcinha e senti o paraíso. Seus dedos deslizavam pela minha parte íntima, me fazendo sentir tanto prazer que eu caí para trás, com ele por cima de mim, e sua mão ainda dentro de minha calcinha.
Então tirei minha calcinha. E ele tirou sua cueca. E então olhei para aquela coisa gigante. E o peguei com minha mão, fazendo movimentos subindo e descendo. E a mão dele voltou para a minha parte íntima. Eu comecei a me tremer.
—Acha que devemos parar? -ele perguntou, ofegante, e retirou a mão lá de baixo.
—Não. -respondi, também respirando com dificuldade.
—Você está preparada para fazer isso? -perguntou e se levantou, indo até a cômoda e tirando uma camisinha.
Na verdade, não. Mas era tudo o que eu queria fazer ali. Eu queria. E muito.
—Estou. -respondi e ele foi para cima de mim. Abriu o pacote e fez os procedimentos para colocar a camisinha.
—Se começar a doer muito, segure minha mão com força. Ou avise que eu tiro. Tá?
Assenti, então ele se posicionou e quando ia colocar o membro dentro de mim, alguém bateu na porta.
Ele olhou rapidamente para trás e murmurou um palavrão.
—Quem é? -perguntou.
—Eu que pergunto, na verdade. -a voz era muito parecida com a de meu pai.
Luke franziu a testa. Olhei para o seu membro, que já não estava mais tão ereto.
—Só um segundo. -Luke disse e fez sinal para eu ir ao banheiro.
Peguei minhas roupas no chão e fiz o que ele pediu.
Coloquei minha roupa depressa. E fiquei tentando ouvir quem era e o que a pessoa estava falando.
—Ouvi uns barulhos estranhos e vim ver o que estava acontecendo. -a pessoa que tinha a voz parecida com a do meu pai falou.
—E quem é você mesmo? -Luke perguntou, impertinente.
—Quem é você? -o homem perguntou novamente.
—Sou Lucas, praticamente dono desta casa. E nunca tinha te visto. Então, quem é o senhor?
—Nossa, você está muito grande! Não me lembrava de como você era e não tinha te visto aqui ainda...
Não me segurei e saí do banheiro. Sim, era realmente meu pai que estava ali.
—Sophia? -ele estava muito surpreso, e encarou Luke. -O que ela faz aqui?
—O que o senhor faz aqui?
—Estou morando aqui por enquanto. O senhor Laught ofereceu moradia e eu não pude recusar. Mas isso não explica o por quê de você estar aqui.
—Ele é meu namorado. -respondi e Luke franziu a testa.
—Ah meu Deus, não me diga que ele é seu pai. -ele falou e passou as mãos no rosto.
—Tecnicamente, não. -respondi. -Ainda não te contei a história. -Então lembrei da parte em que meu verdadeiro pai havia matado a mãe de Luke.
—Você deveria ir para casa, Sophia. -meu ex pai, sei lá, disse.
—Você não manda em mim. -retruquei.
—Por favor, vá fazer seus afazeres e nos deixe em paz. -Luke pediu. -A mãe de Sophia deixou ela vir, então...
—E o que vocês faziam aqui dentro com a porta trancada? Fora os barulhos estranhos que eu ouvi...
—Nada demais. Estávamos ouvindo as músicas estranhas que sua filha gosta. -Luke respondeu no meu lugar.
—E pra quê ficar com a porta trancada?
—Ah, me poupe. Não queira bancar o pai aqui. Agora, se nos der licença... -falei e praticamente o empurrei para fora do quarto. Então tranquei a porta de novo.
Nos deitamos na cama, um do lado do outro, observando o teto.
—Foi por pouco. -ele falou e riu.
—Se a porta não estivesse trancada... -disse e me virei para ele. Ele vendo meu movimento, se virou para mim também.
—Mas foi gostoso. -ele falou e me deu um selinho. -Podemos tentar de novo depois.
Assenti.
—Mas então, que história é esse que ele não é seu pai tecnicamente? -ele perguntou e eu senti um frio no estômago. Eu teria que contar toda a história, inclusive a parte da sua mãe.
—Talvez algumas partes não te agradem muito. -avisei.
—Pode dizer. -ele falou e segurou minha mão.
Respirei fundo. E contei tudo.
Continua...


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Notas finais do capítulo

Prometo que o outro estará no formato normal, é que eu queria MUITO que vocês lessem esse capítulo. Obrigada por lerem!



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