Real world escrita por Bi Styles


Capítulo 27
Capítulo 25- Parte 2 (Narrado por Luke)


Notas iniciais do capítulo

Gente, não aguentei. Queria deixar esse capítulo para depois, mas estou louca que vocês leiam ele ♥
Tentem não pirar.



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Nathan saiu já era bem tarde. Nem percebia as horas passarem com aquele idiota do meu lado. Ele era meu amigo há tanto tempo que nem lembro quando nos conhecemos. Só sei que ele era meu único verdadeiro amigo e eu mataria alguém por ele, sem nem pensar duas vezes.

Já era noite e devia estar bem perto do jantar com Sophia e Pietro. Tinha que me apressar, já que eles chegariam em menos de meia hora.

Tomei um banho um pouco demorado, meio para refletir.

Daqui a pouco Sophia chegaria, e nós teríamos aquela conversa que eu tanto temia. Como é que eu iria dizer que aquilo que eu disse foi besteira? Foi conversa de bêbado? Droga, droga.

Não queria magoar Sophia. Não queria fazê-la chorar. Eu sou um imbecil. E dos grandes.

Quando saí do banho, fui até o closet e peguei minha calça jeans preferida. Vesti uma camisa polo branca e calcei um tênis.

Depois, peguei um secador e, com a ajuda de uma escova, fiz o meu topete.

Como toque final, passei meu melhor perfume.

Agora era só esperar. Sophia chegaria em...

Olhei no visor do celular.

SOPHIA CHEGARIA EM 5 MINUTOS.

Desci as escadas e corri em direção á sala de jantar. Lauren estava dando instruções aos empregados e, por um momento, ela pareceu minha mãe. Gentil e poderosa ao mesmo tempo.

—Olá Luke. –ela saudou e me deu um abraço. –Soube que estava doente.

—Estava. Mas estou melhor, obrigado. –a reconfortei.

—Eles chegarão logo. –ela disse, ansiosa.

—Você acha que o papai vai recebe-los bem?

—Na verdade, ele viajou. –ela falou, aparentemente decepcionada. –Mauren disse que, ao que parece, a empresa da Alemanha teve problemas. Ele teve que ir correndo lá.

—Menos mal. –suspirei, aliviado.

Lauren sorriu, sem graça.

—Quando é que vocês vão aprender a ser pai e filho? –ela indagou. -O tempo é curto demais para guardar mágoas. Além do mais, a mamãe não gostaria de vê-los assim.

—Ela também não gostaria de estar morta, e está. –falei friamente.

Lauren olhou pra mim com aquele olhar de pena que eu odiava. Antes de falar mais alguma coisa, um criado entrou na sala de jantar e disse:

—Os convidados chegaram.

—Depois nós concluímos esta conversa. –ela sussurrou.

Quando olhei para trás, avistei Sophia entrando na sala de jantar junto de seus 3 irmãos: Lydia, Juan e Pietro. Um sorriso escapou dos meus lábios ao vê-la tão linda.

Ela usava um vestido curto, daqueles um pouco rodados, da cor vermelha, o que combinava um pouco com os seus cabelos avermelhados. Seus olhos encontraram os meus e ela sorriu.

—Boa noite. –saudou.

—Venham, sentem-se. –minha irmã convidou e eles sentaram.

Pietro se acomodou ao lado da minha irmã, na cabeceira da mesa. Eu sentei ao lado de Pietro, enquanto que Sophia sentou do outro lado com os dois irmãos mais novos, de uma forma que ficava de frente para mim.

Lydia sorriu para mim, ao passo que Juan apenas acenou com a cabeça.

—Bem, o motivo do jantar era apresenta-los ao meu pai, porém ele teve de viajar de última hora. –Lauren informou.

—E agradeçam por isso. –falei e Lauren me lançou um olhar de repreensão.

—Já conversamos sobre isso, Lucas. –ela falou em um tom firme e eu me calei. Quando Lauren me chamava de Lucas, era hora de calar a boca.

Acho que Pietro percebeu a tensão na mesa e decidiu alivia-la.

—O que importa é a comida. –ele disse e nós rimos.

—Pietro! –Sophia estava corada de vergonha.

Ele piscou pra ela, que sorriu envergonhada.

—Eu deveria ensinar bons modos ao meu irmão. –falou, pensativa.

—Já que está com fome, amor, vou pedir que os criados tragam a entrada. –minha irmã disse e se levantou, indo em direção a cozinha.

Eu e Sophia nos entreolhamos e dissemos ao mesmo tempo, se dirigindo a Pietro:

—Amor?

Ele nos olhou, irritado e disse, apenas:

—Fiquem quietos.

...

—Cara, você tem que me passar a receita desse treco. –Pietro disse de boca cheia.

—Pietro! –Sophia o repreendeu pela milésima vez na noite.

—Se chama Toad in the role. É receita de família. –Lauren explicou.

—Está gostando, Lydia? –me dirigi a garota ao lado de Sophia.

—É delicioso. –ela sorriu, simpática. Ela era totalmente o oposto de Sophia. Enquanto Lyida era toda simpática e sorrisos, Sophia era fechada, reservada. E, não sei por quê, mas isso me atraía bastante. Por isso que eu gostava dela: era sempre um desafio fazê-la rir. E eu adorava desafios.

—E você Juan? Está gostando da comida? –perguntei, desta vez me dirigindo ao garoto.

—Excelente. Nem parece as gororobas que Pietro fez hoje para nós. –ele brincou e todos riram.

—Eu avisei que deveria ter ficado em casa... –Sophia falou e soltou um sorriso discreto.

—Não tenho culpa de a comida simplesmente queima. –Pietro tentou se defender.

—Deve ser por que tem que prestar atenção por quanto tempo a comida fica no fogo, né! –Sophia disse e todos riram novamente. Ela estava mais reservada hoje que o normal. Devia ser por causa da noite passada.

Eu tinha que aliviar a tensão.

—Hoje a aula foi interessante, Sophia? –provoquei. Ela me olhou e, como se aceitasse a provocação, respondeu:

—Não pude ir para a escola hoje. O que me lembra que eu te devo uma pancada na cabeça.

—E a casa? Ainda está suja? –provoquei novamente, lembrando dela dizendo que estava vomitando a casa inteira.

—Eu ia deixar para você limpar. Se você soubesse ao menos pegar em uma vassoura, claro. –ela me encarou como se pedisse para eu continuar a provocação.

—Você também estava doente? –Lauren perguntou, interferindo nosso joguinho.

—Sim. Um pouco enjoada. –Pietro respondeu no meu lugar.

—Luke estava com a mesma coisa. Será algum tipo de virose? –minha irmã estava bastante preocupada.

—Claro que não. São coincidências. –Pietro disse e pareceu acalmar minha irmã.

Um silêncio desconfortável permaneceu no ar.  Eu, como sempre, foi o que o quebrou.

—Assistiu à final ontem, Juan? –perguntei para o irmão mais novo de Sophia.

—Assisti. Foi emocionante. –ele respondeu e seus olhos brilharam. Ele adorava futebol. Igual a mim.

—Eu gostaria de ter ido assistir ao jogo, mas tive que sair à noite para outro lugar. –falei e lancei um olhar rapidamente à Sophia, que permaneceu impassível.

—Quer dizer que você tinha os ingressos? –ele indagou, boquiaberto.

—Na verdade, não. Mas eu conseguiria arrumar algum. –falei como se não fosse nada demais.

—Da próxima, arruma um pra mim. –ele pediu e eu ri.

—Pode deixar. –garanti.

—Como está a avó de vocês, Sophia? –minha irmã entrou na conversa.

—Está bem. Melhorando. –Sophia respondeu e sorriu amarelo. Tinha alguma coisa incomodando ela nesta situação com a avó.

—Logo, logo ela estará em casa. –Pietro afirmou e os gêmeos concordaram.

—Ontem eu fui vê-la. Ela está muito contente. –Lydia disse. –E está louca para voltar para casa.

—Ainda bem que não foi tão grave... –Lauren falou.

—É. Minha avó é bastante frágil. –Pietro falou e voltou sua atenção para a comida.

—Em que hospital ela está? –perguntei.

—No Saint Louis. –o irmão dela respondeu e eu quase caio para trás. Era um hospital muito caro. Para a minha família não seria problema, mas para a família de Sophia...

—Ela passará quanto tempo lá? –minha irmã deve ter pensado a mesma coisa que eu.

—Quatro meses, no mínimo. –a voz de Sophia saiu baixo, quase como um sussurro.

Meu Deus. Seria inexplicavelmente caro. Fiz algumas contas mentalmente e percebi que poderia chegar aos milhares de euros. Por isso que Sophia parecia tão abalada com esse assunto. Eu ajudaria de alguma forma, mas pensaria depois. Hoje eu iria distraí-los dos problemas.

—E aí? Que tal a gente ir para a quadra, Juan? –chamei o irmão dela, que se pôs de pé rapidamente.

—Só se for agora! –respondeu.

—E a sobremesa? –minha irmã falou, desapontada.

—Depois, Lauren! –falei enquanto corria para fora de casa.

Fomos até a quadra e eu acendi os holofotes de lá.

—Acha melhor futebol ou basquete? –perguntei, segurando a bola de cada modalidade.

Juan arqueou uma sobrancelha, como se a escolha fosse óbvia.

Descartei a bola de basquete e chutei a bola de futebol para ele.

—Vença-me se for capaz. –desafiei e começamos a jogar.

Tudo bem, Juan jogava muito. Ele dava dribles fantásticos em mim, que ficava para trás em todas as vezes.

Passamos uns 15 minutos jogando, tanto que estávamos totalmente suados.

—Qual é o placar? –uma voz perguntou atrás de nós. Me virei e vi Lydia e Sophia se aproximarem. Lydia trazia um sorriso debochado no rosto.

—Seis a zero. –respondi e o sorriso dela se abriu mais. –Para Juan. –completei e ela ficou séria.

—Não acredito que você está perdendo para esse pé rapado. –ela parecia incrédula.

—Ele joga muito. –elogiei. –Mas agora eu vou jogar de verdade. Estava só me aquecendo.

Juan me olhou e riu.

—Está preparado para outra derrota? –perguntou.

Dei de ombros.

—Você não tem nada a perder. –provoquei.

A resposta dele foi jogar a bola no chão e fazer uma caneta em mim.

—Moleque! –falei, igualzinho a Mauren.

Só que desta vez, tínhamos plateia. E eu tinha que impressionar uma pessoa.

Comecei a jogar igual eu jogava na escola, antes de Brian tomar meu lugar no time. Driblei Juan como eu driblava os zagueiros dos outros times. Fiz gols de fora da área, que deixaram ele boquiaberto. No fim, estava novamente 6x0. Só que para mim.

—E aí, gafanhoto? –provoquei e ele deu um pequeno murro no meu ombro.

—Sorte de principiante. –ele respondeu, mas riu.

—Um dia você chegará aos meus pés, jovem hobbit. –falei e baguncei seu cabelo, igual faria com um irmão mais novo.

Ele revirou os olhos, mas notei que ele gostou do gesto de carinho. Acho que Pietro não tinha muito tempo para brincar com ele.

Fomos para onde estavam as garotas. Fui recebido por um grito de Lydia:

—Arrasou, Luke! Sou sua fã número 1!

Ela quis me abraçar, mas eu avisei:

—Estou todo suado. Não queira ficar fedida.

Ela fez uma careta e assentiu.

Olhei para Sophia, que olhava para mim com um sorriso divertido nos lábios.

—Parece que vai ter revanche logo, logo. –ela falou e Juan assentiu.

—A qualquer dia, a qualquer hora. Pode vir. –falei e fiz cara séria.

Juan estendeu a mão que eu apertei com força.

—Feito. –ele disse e nós rimos.

—Garotos. –Lydia disse e revirou os olhos.

Tudo o que eu queria agora era conversar com Sophia. Mas com os gêmeos ali...

—Juan, você precisa tomar um banho. –Lydia ordenou. –Pietro não vai deixar você entrar no carro assim. –ela olhou para mim. –Onde tem um banheiro?

—Peça para Lauren te mostrar. –respondi.

—Acho que a Lauren está ocupada no momento. –Lydia disse e deu um sorrisinho. Fiz uma careta. Não queria nem saber o que aqueles dois faziam lá dentro.

—Tem uma mulher na cozinha. O nome dela é Susan. Pergunte onde tem um banheiro para seu irmão tomar uma ducha e peça toalhas limpas. Diga que Luke mandou lembranças. –instruí e eles saíram. Antes deles sumirem de meu campo de vista, gritei: -Tome cuidado, jovem Jedi!

Quando eles entraram dentro de casa, meu coração começou a bater mais acelerado, como sempre fazia quando estava sozinho com Sophia.

—Você falando esses nomes fica parecendo um nerd. –Sophia observou.

—Não me julgue por amar Senhor dos anéis e Star Wars.

—Não te julgo. Só acho estranho você dizer essas coisas... –ela falou e desviou o olhar do meu. Ela estava extremamente desconfortável. E, por incrível que pareça, eu também.

Não teríamos aquela conversa. Eu queria era sair dali. Agora.

—Acho que eu também deveria tomar um banho. –falei e Sophia negou com a cabeça.

—Não tenho as mesmas frescuras que Lydia. –ela disse e desviou o olhar rapidamente. –Mas eu gostaria de me sentar.

—Tem um banco ali. –falei e fomos até lá.

Nos sentamos e ficamos à uma distância razoável. Distância que eu não queria que tivesse. O que eu queria era beijá-la. E só.

—Gostaria de ter conhecido seu pai. –ela começou por um terreno perigoso. –Se ele é mesmo tão ruim como você diz, ou é frescura sua.

—Acredite, você não quer conhece-lo. –falei, rispidamente. –Hoje de manhã tivemos uma pequena discussão.

—Por quê?

—Porque ele achou meu carro na boate que fomos ontem á noite. Não lembrava que o tinha deixado lá. –menti essa última parte, já me preparando para dizer que eu tinha esquecido tudo.

—Sério? A bebida foi tão forte assim para você? –no seu tom brincalhão tinha uma pontada de decepção.

—Nunca bebi. Aí, ao que parece, ela apagou tudo de ontem a noite.

—Ah. –ela deu um sorriso meio forçado.  –Mas então, seu pai falou o quê?

—Perguntou o que eu estava fazendo lá e tal. Como se ele se importasse.

—Ele deve se importar...

—Não. Ele vive viajando, nem se lembra que estou vivo. Aí, quando chega aqui, quer mandar em tudo. Até se eu durmo de cueca ou não. –respirei fundo para não ficar irritado. A minha raiva não era para ser descontada em Sophia.

—Você dorme de cueca? –ela perguntou e riu.

—Sim. E logo hoje que ele foi fazer uma visitinha matinal, eu estava de cueca branca e... digamos que meu amiguinho estava animado.

Ela corou e riu.

—Não acredito! –ela exclamou enquanto ria. –Daria tudo para ver a cena.

—Louca para me ver de cueca branca, não é?

Ela corou mais um pouco e baixou a cabeça.

—Não foi isso que eu quis dizer. –explicou e riu.

Sophia estava corando muito hoje á noite. Novidade, já que ela nunca faz isso.

—E você? Lembra de algo de ontem? –perguntei, para tirar a dúvida que assombrava minha mente.

—Só algumas coisas. Pequenos flashes. A última coisa que eu me lembro é o garçom mandando a gente ir para casa. –ela riu só de lembrar.

—Ah, aquele idiota. –falei e soltei o ar que nem percebi que estava segurando. Ela não lembrava! Isso deveria ser um alívio, não é? E por que eu sentia um vazio no peito?

Ela olhou para mim e mordeu os lábios, de um modo que eu sei que estava louca para me beijar.

—Se quer me beijar, avise. –provoquei.

—Eu não quero. –ela negou e virou o rosto.

Me aproximei devagar e dei um beijo no pescoço dela.

—Tem certeza? –perguntei.

A sua resposta foi se virar para mim e me beijar.

Eu já peguei tantas garotas em minha vida, TANTAS, que nem sei contar. E foram poucas as quais eu gostava de beijar. Sophia era uma delas. Era ótimo beijar ela. Era ótimo como ela se encaixava perfeitamente em meus braços e como nossas línguas tinham a mesma sintonia.

Não sei como foi que aconteceu, mas quando dei por mim, ela já estava no meu colo. Continuávamos a nos beijar, de forma lenta e suave. Suas mãos corriam pelos meus cabelos e as minhas pelas suas costas.

Senti várias coisas ao mesmo tempo. Um maldito embrulho no estômago e uma sensação de não precisar mais de nada. Meu coração batia tão acelerado que pensei que teria um ataque cardíaco bem ali, com Sophia em meus braços. Não sei quantas vezes um sorriso escapou no meio do beijo, tanto meu quanto de Sophia.

Paramos de nos beijar por um momento e Sophia apenas sorriu, tímida. Os cabelos ondulados dela caíam no seu rosto, e eu os tirava sempre.

—Você não fica agoniada com esses troço caindo no seu rosto não? –perguntei.

—Não. Da mesma forma que você não fica com esse cabelo cheio de gel. –ela me alfinetou de volta e eu sorri. Adorava quando ela fazia aquilo.

O embrulho no estômago aumentou. E não era por conta de má digestão.

—Luke eu... –ela começou a dizer, mas um pigarro a interrompeu. Sophia pulou do meu colo e encarou seu irmão que nos encarava. Maldita hora para chegar, imbecil.

—Vamos? –ele chamou, lançando um olhar mortal para mim.

—Vamos. –ela respondeu. Deu uma última olhada para mim e disse: -Thau, Luke.

—Thau, Sophia. –me despedi e vi ela indo embora.

Eu não queria que ela fosse embora. Queria que ela ficasse ali comigo, quem sabe pra sempre.

Pela primeira vez na minha vida, não queria pegar na bunda de uma garota nem em nenhum lugar que não fosse a sua mão. Eu queria apenas ficar ali, beijando Sophia a noite inteira debaixo de um luar tão belo.

Queria vê-la rir das minhas piadas e chorar dos problemas. Eu queria que ela soubesse que eu estava ali por ela e que sempre iria estar. Que ela podia confiar em mim. Podia segurar na minha mão e não ter medo de cair.

Queria vê-la acordando de manhã na minha cama bagunçada, com seus cabelos avermelhados cutucando o meu rosto. Queria vê-la usando uma camisa minha, como se fosse um vestido. Queria ver a ira em seu rosto por causa de uma crise de ciúmes.  Queira vê-la dando a mão para mim na frente de todo mundo, não como amiga, mas como outra coisa.

Não era um desejo igual eu sentia por outras garotas como Abby. Era uma coisa mais profunda, mais real.

Pode se enganar o tempo que quiser, moleque. Mas o coração já sabe da verdade.

O que posso fazer? Eu estava apaixonado por Sophia, querendo ou não.

Sorri da minha própria desgraça.

—Estou ferrado, cara. –murmurei comigo mesmo.

Mas eu deveria saber. Desde o momento em que eu a beijei no show, deveria ter percebido que estava em terreno perigoso. Sophia era linda. E o fato de ela ser tão irritadinha, tão complicadinha, tão... esquentadinha, me deixou bobo.

Mas sabe de uma coisa? Foda-se Abby, foda-se qualquer garota que queira algo comigo.

Por que eu vou conquistar Sophia. E ela será minha.

Continua...


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Notas finais do capítulo

COMO ESTÁ OS CORAÇÕEZINHOS, AMORES?