Pokémon Luz e Erupção escrita por Natan


Capítulo 6
Capítulo VI


Notas iniciais do capítulo

E como prometido eu trouxe o capítulo novo!
Agora começa uma nova fase na aventura de Dario!
Espero que vocês curtam o capítulo, apesar de ter sido escrito pelo celular!
Dedico esse capítulo a Zabalza, Carvanha, a Senhorita e ao Jason Cullen, que comentaram nos últimos dois capítulos!
Enfim, hoje é meu aniversário!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/672440/chapter/6

 

Capítulo VI — A Torre Brotinho

 

Ember, agora! — Dario ordenou para Magma.

Estava batalhando com Buggy, se ganhasse aquela batalha ele poderia desafiar a Casa da Floresta. Aquele teste foi imposto por ela quando ele disse que desafiaria sua primeira Casa de Poder, ela logo lhe disse.

— Você não consegue ganhar de mim sozinha em uma batalha, quanto mais terminar com sucesso o desafio que nós impomos naquela floresta!

E Dario aceitou aquele desafio, foi para o lado de fora e os dois começaram a batalhar, ele liberou Magma, ela liberou um Pinsir.

— Droga! — praguejou quando seu Magby errou o ataque de brasas.

Karate Chop, Pinsir! — Buggy aproveitou a chance.

O enorme Pinsir pulou para cima de Magma, sua mão brilhou sinalizando o ataque.

— Desvie! — Dario gritou.

O pequeno Magby pulou para o lado fazendo com que Pinsir golpeasse o chão, o que causou um buraco na terra.

— Use Thunder Punch! — o moreno exclamou para o Pokémon que correu hesitante para cima de Pinsir, sua mão começou a brilhar devido a corrente de eletricidade fluindo em seu punho.

— Interrompa o ataque e termine com X-Scissor. - Buggy ordenou calmamente para seu Pokémon.

Pinsir correu na direção de Magma que ainda corria com o punho brilhando. O Pokémon inseto atingiu o Magby, pegando-o pelo pescoço e o jogando deitado no chão. A corrente elétrica no punho de Magma foi interrompida. O Pinsir cruzou os braços em forma de X, eles começaram a brilhar em roxo, ela pulou até o Magby e o acertou de raspão na barriga, o semi-erro foi visivelmente proposital, Buggy não queria machucar gravemente o inicial de Dario. Ela retornou o Pinsir, Magma levantou, seu peito estava avermelhado como se tivesse levado uma raladura, mas não era algo grave.

— O que está fazendo? — Dario encarou Buggy. — Magma ainda está de pé, a batalha ainda não acabou!

— Acabou sim, Cabeça. — Buggy o encarou friamente. — Se eu tivesse deixado o Pinsir acertar aquele ataque em cheio, se Magma tivesse sorte, ele estaria só inconsciente depois do corte.

— Não! — ele correu até ela apertando forte em seu pulso. — Magma ainda está de pé, eu ainda não perdi!

— Dario, você precisa aprender a hora de parar pelo bem de seus Pokémon! — ao ouvir sua tia dizendo seu nome ele estremeceu. — Você perdeu, aceite isso!

— Não, eu... — tentou completar, porém não conseguiu, seus olhos começaram a arder quando as lágrimas chegaram. Ele retornou o seu Magby e correu para casa.

Entrou sem tirar os sapatos e passou por sua mãe sem falar com ela, correu direto para o seu quarto, pegou um travesseiro e o abraçou, apertando-o contra o rosto para abafar o choro, não queria que sua mãe o visse daquele jeito.

Angelina subiu as escadas, preocupada com o filho. Dario sempre foi cabeça dura e até escandaloso algumas vezes, mas nunca havia chegado em casa daquela maneira. Chegou na porta do quarto do garoto e observou ele, chorava tanto que chegava a soluçar. Ela andou até ele e o abraçou, aninhando a cabeça do garoto em seu peito. Quando ele ficou um pouco mais calmo ela teve coragem de perguntar.

— O que aconteceu, meu filho? Está assim porquê?

— Eu perdi para a tia Buggy, pois sou fraco! — encarou ela nos olhos. — Eu não gosto de ser fraco, não gosto de me sentir fraco.

Angelina gargalhou com o comentário do garoto. Ele se julgava fraco por ter perdido para uma líder de uma Casa de Poder, enquanto ele era oficialmente treinador há apenas três semanas.

— Como você pode sentir-se mal por ter perdido para Buggy? — o encarou. — Ela é treinadora há dezoito anos, desde o ano em que mulheres finalmente puderam ser legalmente treinadoras! — sorriu. — Dezoito anos é muito tempo e você está apenas começando, então não sinta-se mal por perder algumas vezes!

— Mas... — o moreno começou a falar, mas foi interrompido.

— Você precisa de novas experiências, e eu sei que mesmo que eu vá morrer de saudade eu quero que você faça isso! — sorriu fracamente.

— Fazer o quê? — o moreno perguntou confuso.

— Sair em uma jornada, Cabeção! — Buggy invadiu o quarto. — E eu vou te ajudar a começar!

¥

Quando finalmente pôs os pés no chão Dario mal pôde acreditar. Estava na cidade de Violet, a grande cidade era linda. Apresentava uma ou duas estruturas de concreto, mas em sua maioria as casas eram feitas de madeira no estilo mais tradicional possível.

— Eles dão mapas gratuitos da cidade mais para o centro, fazem isso em quase todas as cidades! — ele quase esqueceu que Buggy estava ali ao seu lado para instruí-lo nos seus primeiros passos. — Visite sempre que puder os pontos turísticos das cidades, se você estiver sem dinheiro pode ser que sirvam comida grátis durante as excursões.

— Certo, vou lembrar disso, apesar de eu não pretender ficar sem dinheiro. — Dario revirou os olhos.

— E lembre de cuidar-se, porque o tratamento de Pokémon é subsidiado pelo governo, mas o tratamento de gente é mais caro que o seu dinheiro pode pagar, principalmente se você não tiver contatos na área de saúde!

— Certo! — ele estava ficando entediado com a conversa, apesar de saber que estava recebendo informações úteis ele estava ansioso para conhecer toda a cidade.

— E cuide bem da saúde de seus Pokémon, principalmente antes de batalhar! — percebendo que ele estava parando de prestar atenção ela estalou os dedos na frente do rosto de Dario. — Eu estou falando sério, a sensação de ter um de seus Pokémon morto não é algo que você vá apreciar e eu tenho certeza disso!

Dario não respondeu, estava chocado. Pokémon morre? Ele nunca havia ouvido falar disso. Pokémon não morre e Buggy estava errada, nenhum de seus Pokémon iria morrer. Ele repetia aquilo como um mantra. Buggy subiu em cima de seu Yanmega.

— Boa sorte, Cabeça! — e voou sorrindo para Dario.

Dario finalmente se viu livre da tia, ele sabia que as intenções dela eram as melhores possíveis, mas sentia que todo aquele cuidado era um pouco desnecessário. Correu pela cidade, em meio a todas aquelas construções tão tradicionais uma enorme torre se erguia, apesar de ela também ter traços tradicionais ela se erguia mostrando imponência sobre todas as outras. Era a Torre Brotinho, o maior ponto turístico da cidade.

Ao aproximar-se da torre, Dario teve a sensação de que ela se mexia quase como se estivesse viva.

— E por aqui temos o salão de entrada da Torre Brotinho, esta torre possui quase cinquenta metros de altura divididos em quatro andares enormes. — uma mulher disse para um pequeno grupo de pessoas ali perto.

Dario percebeu que essa deveria ser uma excursão da qual Buggy havia falado. Ele logo juntou-se as pessoas e começou a segui-los por todo o salão principal, ouvindo tudo sobre a grande torre, desde que material era feito suas paredes, até mesmo sobre algumas pinturas penduradas em algumas das paredes. Quando começou a perceber indícios de que não haveria lanche gratuito no final, Dario retirou-se de perto deles.

Andando pela sala ele avistou alguns monges, uns meditavam ao lado de Bellsprouts e de Hoothoot, outro parecia lutar uns contra os outros corpo a corpo mesmo. Dario sentiu uma mão tocar seu ombro. Quando olhou para trás ele percebeu que era uma garota, seus longos cabelos loiros iam até depois da cintura, seus olhos verdes o hipnotizaram por alguns segundos. Ele sabia quem ela era.

— Dario Chase, há quanto tempo? — ela lhe disse e ergueu a mão para que ele apertasse. — Ainda lembra de mim?

— Claro que lembro de você, a primeira colocada, Lucinda Jones! — sorriu e apertou a mão dela. — O que faz por aqui?

Ela sorriu carinhosamente. Fez parecer como se Dario fosse muito ingênuo, o que o deixou desconfortável.

— Eu moro aqui em Violet, Dario! — passou as mãos na cabeça, ajeitando uma mecha do cabelo. — Eu vim aqui para treinar, mas estou com um problema e queria saber se você pode me ajudar!

— Claro! — ele assentiu. — No que precisar!

— Bem, acontece que Olivia sumiu aqui dentro... — disse chorosa.

— Olivia? — o moreno questionou.

— É, é a minha Oddish! — o encarou. — Me ajude a procurá-la, sim?

— Tudo bem, então... — o moreno assentiu.

Eles começaram a procurar por todo aquele andar, sem chegar muito perto dos monges com medo de atrapalhar suas meditações. Foram até o terceiro andar e não acharam muita coisa, o andar era quase completamente fechado, exceto por um pequeno hall fazia entrada para uma pequena sala que estava trancada.

— Parece que ela não está na torre, — ao concluir isso, Lucinda praguejou. — Me desculpe por ter feito você gastar seu tempo aqui.

— Não foi nada, Lucy! — Dario sorriu. — Não precisa se desculpar, foi até divertido!

Ao dizer isso, Lucinda lhe deu um sorriso, talvez eles pudessem ser amigos. De repente o sorriso sumiu do rosto dela.

— Dario, atrás de você! — ela avisou bem a tempo.

Dario pulou para o lado e acabou não sendo acertado pelo Rattata que lhe atacou com um Tackle. Ele observou o Pokémon rato, ele era pequeno e roxo, sua cauda estava erguida. Dario não conhecia aquele Pokémon.

— Que bicho é esse? — indagou.

— É um Rattata, ele é do tipo normal! — ela lhe disse.

Dario liberou Coldy, o Totodile saiu todo alegre da Pokéball, pronto para dar um abraço em Dario, mas percebeu que estava envolvido em uma batalha assim que foi acertado por um Quick Attack em cheio. Coldy virou-se para o Rattata e avançou para cima dele.

— Coldy, use Rage! — Dario ordenou.

Coldy ouviu o que seu treinador disse, mas pareceu não compreender que ataque era aquele. Então apenas deu uma forte mordida na cauda do Rattata, o moreno reconheceu aquele movimento como sendo Bite, apesar de não ter entendido porque Coldy não havia usado Rage como eles haviam treinado anteriormente.

A cauda do Rattata parecia bem machucada depois da mordida de Coldy. Dario não sabia se aquela seria uma boa hora, mas decidiu tentar a sorte e jogou uma Friend Ball no Rattata. A Pokéball tremeu algumas vezes antes de ficar completamente imóvel, sinalizando a captura do Pokémon. Lucinda correu até Dario.

— Dario, você capturou um Rattata! — sorriu. — Isso é o máximo, apesar de que você deveria ter feito mais dano para que tivesse certeza da captura!

Dario apenas sorriu, não era a toa que Lucinda havia ficado em primeiro lugar na prova do Professor Tim.

— Vamos sair daqui, ainda temos que achar a sua Olivia! — sorriu.

Desceram as escadas e toparam com um grande círculo de monges agrupados em volta de um Pokémon. A princípio acharam que seria um Bellsprout, afinal o Pokémon era venerado pelos monges que viviam na torre, mas perceberam que ele emitia um diferente som, o som de um Oddish. Lucinda correu até ele.

— Olivia? Você esteve o tempo todo aqui em baixo? — abraçou a Oddish.

Um dos monges ergueu—se e foi até Lucinda. Sua expressão não parecia muito boa.

— Senhorita, por acaso está Oddish é sua? — questionou.

— Sim, me desculpe por qualquer incômodo que ela tenha causado! — ela logo se desculpou.

— Não desculpe-se mocinha! — o monge deu um sorriso. — O aroma que ela emanou hoje aqui acabou deixando todos os monges mais calmos, isso foi perfeito para a meditação de hoje! — passou a mão no cabelo de Lucinda. — Por isso eu quero presenteá-la com esta pedra! — ele tirou uma pedra dourada de dentro do seu quimono. — É uma Pedra do Sol, ela pode muito bem ajudá-la durante a sua jornada! — sorriu. — Aceite isso com um agradecimento por essa terapia de aromas!

Lucinda apenas assentiu, retornou Olivia e saiu da torre ao lado de Dario. Ela não conseguiu dizer nada, mas assim que chegaram a certa distância da torre ela começou a rir, rir muito, o que contagiou Dario, o fazendo rir junto.

— Se eles ficaram desse jeito com um Sweet Scent, eu nem sei o que fariam caso Olivia soubesse usar um Aromatherapy! — disse e voltou a rir.

Dario a encarou, ainda rindo. Lucinda era uma garota inteligente e engraçada, seria uma ótima pessoa para ajudá-lo a ganhar o desafio de sua primeira Casa de Poder.

— Lucy, eu vou passar algum tempo por aqui ainda, você quer treinar comigo e meus Pokémon depois? — convidou.

— Claro que sim, você precisa conhecer Carl ainda! Ele foi meu Pokémon inicial! — ela sorriu para ele.

Dario retribuiu o sorriso. Ele realmente sentia que teria uma ótima amizade com Lucinda Cage. E agora se prepararia para o desafio da Casa da Corrida, a Casa de Poder com o desafio mais acirrado de todos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem o que acharam, adoro conversar com vocês!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Pokémon Luz e Erupção" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.