When Love Comes Around | h.s. escrita por Emmy Alden


Capítulo 37
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Notas iniciais do capítulo

Hey,
em qnt a oned n volta, eu volto (triste, eu sei)

se ainda houver alguém aí, deixa um oizinho, saudades dos coments de vcs



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Demorou alguns segundos para eu sentir o mínimo toque dos lábios de Harry.

O vapor quente do seu corpo emanava para o meu.

Ele estava afastado de mim, deixando o contrato ainda menor.

Era como se o toque do seu nariz no meu rosto, no meu pescoço fosse uma brisa leve que mal se sentia.

Suas mãos estavam espalmadas ao lado de minha cabeça apoiadas na parede. 

Harry estava me provocando e eu não reclamei.

Meu interior estava uma confusão e eu admirei o meu autocontrole até onde durou.

Quando minha mão, que estava em seu abdômen, explorou o seu peitoral e um som sôfrego saiu dos seus lábios, eu me entreguei à minha vontade.

Segurei sua cintura logo acima da toalha posicionada de maneira arriscada e colei seu corpo no meu desesperadamente.

Eu precisava dele. Jesus, como eu precisava daquilo.

Não podia negar que estava me sentindo culpada por aquilo. Quero dizer, eu estava há meses longe de Tom, mas não havia ficado tão ansiosa para tê-lo em meus braços como para ter Harry, que estava longe de mim há poucas horas.

Percebi que estávamos parados e abri os olhos encontrando o seu olhar firme sobre mim. Eu nunca tinha sentindo algo tão intenso como aquilo.

"Mantenha os olhos bem abertos." sua voz soou ofegante e tão baixa que eu quase achei que fosse coisa da minha cabeça até que ele se pronunciou de novo. "Quero que você veja que eu sou real, você é real e isso entre a gente é muito mais do que o conceito de realidade pode alcançar."

Ele acariciou meu rosto com as costas da mão e minhas mãos foram para o seu cabelo puxando-o para que Harry finalmente me desse o que eu queria.

"Você disse que isso entre nós era só atração. Você praticamente pediu para que eu me afastasse." eu disse entre o beijo, minhas palavras quase incoerentes, mas ele estava me deixando mais confusa do que eu já era.

Ele separou nossos lábios por um instante:

"Eu sei muito bem que você não acreditou numa só palavra do que eu disse, mas não podíamos continuar daquele jeito, Aster. Você precisava e ainda precisa tomar uma decisão."

Parecia que ele pensava que eu não sabia disso, como se minha cabeça já não tivesse me colocando uma enorme pressão sobre isso.

Ficamos em silencio, sua mão ainda em meu rosto e as minhas apoiadas em seu ombro nu.

Contornei os desenhos de praticamente todas suas tatuagens e me impressionou o número delas, eu queria saber o significado de todas elas e qual chantagem ele tinha feito para que Anne concordasse com tantas.

Harry interrompeu meu momento de admirá-lo quando sua cabeça entrou no meu campo de visão e seu nariz acariciou o meu pescoço.

Não pude conter o gemido de escapar dos meus lábios. Harry despertava em mim coisas que eu nunca havia sentido e eu queria mais.

Eu queria ser despertada.

Suas mãos apertaram minha cintura firmemente e quando senti uma leve mordida em meu pescoço, eu peguei fogo.

Minhas mãos ainda estavam hesitantes, mas passeavam pelo tronco de Harry desgovernada, puxando o mais perto possível de mim.

Quando senti algo firme tocar o fim da minha barriga e estava prestes a não ter consciência dos meu atos, ouvi uma voz:

—Crianças!! Acelerem o ritmo! Além de o jantar estar pronto, temos visitas.- minha avó gritou do andar de baixo.

Me afastei de Harry com uma velocidade impressionante e fiquei chocada ao notar as marcas por onde minhas mãos passaram, a cor rosa intenso dos seus lábios  e como sua toalha estava prestes a cair no chão se não tivéssemos nos separado.

Empurrei-o para fora do banheiro o mais rápido possível, pois eu não sabia se o impediria de fazer algo mais ousado comigo se aquele pedaço de tecido caísse.

Meu Deus, o que eu estava pensando?

Me atracando com Harry no banheiro da minha avó enquanto tínhamos visita em casa!

Aliás, quem era essa visita, hein?

Harry

Foi meio difícil acalmar não só a parte inferior do meu corpo como o meu coração batendo forte no peito.

Eu não podia aparecer naquele estado deplorável e constrangedor para a avó de Aster, então tratei de me acalmar.

Não foi uma tarefa fácil, devo admitir. A cada segundo, as imagens de Aster presa na parede, me encarando com seus olhos inocentes, me torturando com sua própria indecisão, me faziam ir de 0 a 1000 rapidamente.

Eu deveria ter seguido meu plano de me afastar dela e deixar que fosse feliz com o seu namorado de fato.

Mas a cada segundo que eu via a mágoa em seus olhos por eu ignorar um de seus olhares ou por me fingir distante um pedaço de mim doía.

Doía clamando por ela.

E por isso eu estava agindo como um louco, bipolar. Deixando-a ainda mais confusa do que nunca.

Entretanto, eu já sabia o que fazer para evitar toda essa novela.

Poderia doer em mim e doer nela, mas teria que ser feito.

E eu faria assim que terminasse o jantar.

Aster ainda não tinha descido quando alcancei as escadas. Pude ver a luz do seu quarto ligada e seus passos pelo cômodo.

A voz amorosa e agradável da senhora Duchassel era audível de longe e uma voz masculina conhecida conversava com ela.

Mal pude acreditar em meus olhos e impedir meus músculos de tencionarem quando vi Thomas Brams na minha frente.

Aquele com certeza seria o jantar mais agradável de todos.

*


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Notas finais do capítulo

heeeey

olha quem milagrosamente não está tão atrasada para atualizar!!

como vocês estão, babies?

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