Meu Porto Seguro escrita por SamyPedro


Capítulo 2
A Vida Continua


Notas iniciais do capítulo

Desculpa pessoal pela demora, esses dias está sendo corrido para mim... Mas esta ai o segundo capitulo, espero que gostem dele ;)



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Desci para a cozinha e assim que cheguei no cômodo minha mãe me avisou que eu teria de fazer as malas, pois iríamos passar alguns dias na antiga casa do meu avô...

Subi rapidamente ao meu quarto para arrumar as minha mala, abri meu armário, escolhendo as peças que mais achei necessário. Em seguida arrumei todos os sapatos que achei que precisaria. Ao final, guardei todas essas coisas nas malas, e me sentei em minha cama, lembrando que tinha que arrumar minha nécessaire também.

Assim que me aproximei da cômoda de perfumes, vi minhas fotos com Nicolas ali em cima, por um minuto pensei em tudo que ele me faz passar e o quão canalha ele era. Há três dias, se alguém me perguntasse o que sentia por ele, eu simplesmente falaria que o amava, mas no entanto, agora não quero saber dele. Realmente ele detonou o meu coração e não quero mais nada com ele. Nem pintado de ouro!

Enfim tudo estava arrumado para sobreviver onde eu iria. Não sabia qual era bem o lugar, então é melhor ir prevenida. Desci com as malas, e quando me minha mãe me viu, perguntou porquê de meu rosto estar inchado. Apenas a ignorei, já não queria falar que era Nicolas o grande problema...

P.O.V    Nicolas

 Depois da discussão que tive com Samy, fui embora. Em casa, comecei à pensar em tudo o que falei. Izabelle esta me ligando direto, talvez seja para saber como estou. Como será que estou? Nunca fiquei tão confuso com os meus sentimentos! Realmente, no começo eu amava Samy, mas depois que conheci Izabelle acabei tendo um ódio por Samy, comecei a enxerga-la como uma menina fraca, brega, irritante... Mas alguma coisa me atraia ainda naquela menina. No entanto eu sabia que, como eu gritei com ela na frente da escola inteira, provavelmente ela não pretende olhar em mim por um bom tempo.

Passei a tarde inteira arrumando minha mala para esquecer tudo desse peso na minha consciência. Queria me desligar do mundo e é isso que faria. Amanhã vou para NY e ninguém vai ter mais notícias de mim por um longo tempo. Pretendo fazer minha faculdade lá e esquecer que todos um dia existiram.

Meus pensamentos foram interrompidos pelo celular, que resolvi atender.

—Alô? Izabelle?

— Sim, sou eu amor. Você esta bem? --  A voz dela soa preocupada.

—Estou, porque não estaria?

—Porque você não atende meus telefonemas!

—Não começa Isabelle!

—Não vamos brigar... E ai?! Já arrumou as malas?

—Sim e você?

—Também... Amanhã a gente se vê então.

— Sim... Até. Beijos.

—Beijos meu amor!

 Desliguei o telefone e fui dormir cedo, pois tinha que estar no aeroporto bem cedo no dia seguinte.

 P.O.V Samy

 O despertador tocou, e eu acordei desesperada, pois já iria viajar com os meus pais. O dia estava incrivelmente lindo, então corri tomar meu banho, troquei de roupa, escovei meus dentes e meu cabelo, corri mais ainda para a cozinha pegando uma maça que estava em cima da mesa e entrei no carro esperando meus pais fecharem a casa. Logo eles também entraram no carro e deram partida, manobrando para sair.

A estrada estava vazia. O que mais se via eram árvores e mais árvores nas rodovias. As árvores estavam todas floridas, realmente muito bonitas. Em cinco minutos, minha mãe resolve ligar o rádio, e acaba colocando em uma estação que só tocava músicas sertaneja, pior de tudo para mim. Eles começaram à cantar e aumentar aquilo, me torturando. Já estava ficando com dor de cabeça, então resolvi colocar o meu fone no ouvido, pois minhas músicas pareciam me relar, como um analgésico para mim e com isso, em algum momento eu dormi.

Duas horas mais tarde...

 Acordei com minha mãe me chamando, que estava avisando que estávamos chegando à casa do meu avô. Não passou dois minutos estávamos entrando em um portão lindo que se abria para nós. Fiquei observando e tudo que eu via era extremamente lindo: a estrada, as árvores, as rosas, parecia até que tinha duas casas (uma de vidro e outra que parecia um barracão) que pareciam uma estufa e um estábulo.

Minha mente pensava: Tem certeza que isso é uma simples casa?! Quando parei de reparar e desliguei meu celular, noto que já estávamos em frente de um enorme casarão. Para meu avô poderia ser uma casa, mas para mim era um castelo gigante.

—Chegamos! - Meus pais falaram juntos.

—Uau, isso é uma casa? - Indaguei, ainda em choque.

—Para o seu avô era. – Meu pai diz, dando de ombros, mas achando graça de meu estado descrente.

—Vamos descer então?! - Minha mãe fala.

—Demorou! - Brinco, rindo e saindo do carro.

Somos recebidos por um moço, que não deixo de notar ser muito bonito.

—Sejam bem vindos! -- Ele diz.

—Muito obrigada!-Minha mãe agradece, lhe dando um sorriso amigável. O moço parece sem graça.

—Qual é seu nome meu rapaz?- Indaga.

—Jonathan, senhor. –  O moço gatinho fala, intimidado por meu pai. Noto que ele me lança um olhar curioso, mas rápido demais ele desvia os olhos para o chão. Sinto minhas bochechas esquentarem.

—Me ajuda aqui Jonathan?! -- Meu pai pede para o moço, sua voz grave.

—Venha, Samy! Vamos entrar.- Minha mãe fala, me puxando dali.

 Assim que entro naquele lugar, vejo que é realmente um castelo, com armaduras e espadas de enfeite, quadros e móveis antigos. Chego a pensar que estou em um sonho, e por um minuto me pergunto o porquê de meu avô nunca ter me falado sobre esse lugar. Minha mãe me mostra todos os lugares. Cozinha, lavanderia, a biblioteca, os banheiros... Ela também avisa que era para mim escolher um quarto e aquele que eu escolhesse seria o que eu iria ficar por esses dias.

Sai correndo pelas escadas e olhei em cada detalhe de todos os quartos que tinha ali. Escolhi o quarto que estava perto da biblioteca e do banheiro que tinha uma banheira. Este quarto tinha bordas e faixas rosa por todo ele. Havia uma sacada com a vista para um lago e um quadro de um castelo lindo, que me chamou muita atenção.

Esse quadro parecia ser um palácio, parecia muito vivo e real, era branco, cheio de portas e janelas, aquilo estava realmente chamando a minha atenção... Quando estava observando aquele quadro que não tinha nem assinatura do artista que pintou, me assustei com alguém abrindo a porta do meu quarto.

—Com licença. --  Diz uma voz rouca e baixa.

—Ahh é você Jonathan! Ufa, que susto que você me deu. - Brinco, o fazendo sorrir.

—Me perdoe, pensei que a senhorita não estava no quarto. - Ele se explica.

—Na verdade não era para eu estar mesmo, mas esse quadro me chamou a atenção. - Falei, voltando o olhar para o quadro.

—Esse é um dos meus preferidos. Era o do seu avô também. -- Ele diz, observando o quadro também. Então ele se afasta para a porta. - Com licença novamente, o dever me chama. -- Jonathan fala, saindo dali, deixando as minhas malas.

Arrumo todas as minhas roupas e saio daquele quarto direto para a biblioteca...


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Notas finais do capítulo

Se gostarem e se tiverem opiniões para falar comentem, será um prazer saber o que vocês estão achando e o que preciso melhorar :)
Boa Leitura!!! Espero que gostem!!! Até o próximo capitulo :D
Kiss...



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