Hands In the Air escrita por Agente 27


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Desculpa mesmo a demora. Meu pc ta com problemas, ele só funciona qnd quer e me abandonou por 3 dias, sorry



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— Merda Clint, descobriram tudo – digo assim que ele atende o telefone. Ele me deu um tipo de celular que serve apenas para ligações. Era pra eu ligar em caso de emergência e bem isso é uma emergência.

— Eles descobriram sobre mim? – pergunta debochado

— Garoto qual é o seu problema? – pergunto irritado e logo volto ao normal pois percebo algo - E como você sabe? –

— Eu sou um agente Natalia. Não me subestime – diz ríspido –

— Tá tá, mas é serio, como você sabe? – pergunto realmente curiosa. Odeio ser a pessoa que não sabe de nada -

— Fui treinado para perceber pequenas coisas e por mais que eles tenham sido discretos ao invadir o apê que eu to, ainda não conseguiram ser bons –

— идиоты (Idiotas) – murmuro em russo e Clint rir –

— Isso faz parte do plano Romanoff –

— Se você tá dizendo – dou de ombros – Preste atenção! Vamos fazer o seguinte – diz e começar a falar o plano que eu tanto queria saber –

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No outro dia eu estava pronta. Uma roupa bem sexy e provocante com uma peruca loira e de corte curto. Eu ia interpretar uma prostitua. Algo que eu já fiz tanto que já perdi as contas de quantas vezes foi. O plano estava feito. Inclusive já havia dito pra Ivan como iria fazer para matar o Clint e ele aprovou a ideia. Claro que ia! O plano era perfeito, mas é claro que eu não havia dito tudo. Peguei uma bolsa curta que só cabia um batom e pílulas e sai da KGB andando mesmo. O lugar era um pouco afastando do centro da cidade, mas não muito para não gera suspeitas e Clint estava morando bem perto do centro. Levei uns 10 minutos para chegar. Eu falei com o porteiro e ele liberou minha passagem. Subi dois andares de escada e bati na porta marcada com o numero 7°. Depois da primeira batida Clint atendeu.

— Aqui onde mora o senhor Brandt? – perguntei encarnando a personagem.

— Você é a garota que Charles mandou? – perguntou com um sorrisinho de lado (o que o deixava sexy devo ressaltar) –

— Eu mesma garanhão – disse mexendo levemente os cabelos – Posso entrar? –

— Claro – abriu passagem e eu entrei – Vamos começar logo isso – falou me agarrando sem nem dar tempo de protestar (se bem que eu acho que nem faria isso, o cara beija muito bem) –

Ele me pegou no seu colo e coloquei minhas pernas ao redor da sua cintura. Levou-me para o seu quarto (ao lado da sala) sem parar com o beijo. Separamo-nos pra pegar ar e poder deitarmos.

— Agora é a hora – sussurrou sem som. Eu estava com um aparelho de escuta no ouvido então não podíamos vacilar.

Tirei minha bolsa e quando fui colocar na cabeceira tirei rapidamente uma pílula de lá. Fingi uma tosse e coloquei a pílula na minha boca. Clint me beijou e roubou a pílula que estava na minha língua e engoliu. Continuamos nos pegando porque precisávamos esperar o efeito (que seria em 2 min) e porque o Clint manda muito bem nisso e eu nem queria parar. Ele parou de me beijar e começou a tremer. Um dos efeitos da pílula. Ele tremia tanto que caiu na cama sem nem me dar tempo de processar tudo. Levantei pra tentar dar espaço e ar pra ele, mas sabia que era inútil. Falta de ar também era um dos sintomas dessa pílula. Os olhos dele não paravam de piscar, como se ele quisesse enxergar e não conseguisse até que acabou os fechando e não os abriu mais. Chequei seus pulsos e não tinha pulsação.

— Está morto – digo a Ivan através do aparelho. Consigo ouvir sua risada daqui –

— Muito bem agente Romanoff. Está liberada do serviço. Venha para cá imediatamente e depois cuidaremos do resto -

— Sim senhor – peguei minha bolsa e sai de lá. Assim que fechei a porta peguei uma pílula (a ultima), a engoli e desci as escadas correndo. Antes de chegar à portaria, me arrumei o máximo possível e fingi um sorriso no rosto. Passei pelo porteiro que me olhou estranho e comecei a andar. Mal dei 10 passos e senti um forte tremor nas minhas pernas que me fez parar. O tremor era muito forte, vinha das minhas pernas e se espalhou pelo corpo todo. Cai na calçada e ainda continuava tremendo. Senti uma falta de ar, como se alguém estivesse apertando meu pulmão, o impedindo de fazer o seu trabalho de me dar oxigênio e eu não podia fazer nada. Nem conseguia me mover direito tamanha era a tremedeira. A minha visão começou a ficar turva. Só me lembro de alguém gritando meu nome e depois mais nada.


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Notas finais do capítulo

Tenso me! Me digam o que acharam e me desculpe mesmo pela demora, expliquei nas notas o q aconteceu



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