[Bill]

Mais dois dias passaram.

Não me conformo com o facto de ver a mulher que amo com outro tipo. Ainda por cima quando esse tipo é meu professor e dez anos mais velho que ela.

Ao principio, ainda tinha esperanças que ela se desse conta que afinal é por mim que o seu coração bate. Mas com o tempo, a minha esperança tem vindo a diminuir.

Tom – Mano, eu e a Abby vamos sair a uma discoteca, vens? – disse ao entrar no meu quarto sem bater.

Eu – Não sei se me apetece. – respondi não muito convicto.

Tom – Oh, não sejas parvo. – protestou. – Vá levanta-te e vai-te arranjar. Eu e ela estamos lá em baixo à tua espera. – e saiu sem que eu tivesse tempo de o contrariar.

Dirigi-me à casa de banho e arranjei-me o melhor que consegui. Depois sai do quarto e desci as escadas até à sala, onde eles já me esperavam.

[Abby]

Eu – Finalmente. Estava a ver que não era para hoje. – disse mal o Bill chegou à sala.

Bill – E então? Vamos? – ele não parece estar muito bem!

Eu – Bill, passa-se alguma coisa? – perguntei preocupada.

Bill – Não, não é nada. Vamos lá para a discoteca.

Deduzi que não valeria apena insistir com ele.

Saímos os três de casa em direcção à discoteca.

Entramos e logo nos dirigimos ao balcão, pedimos bebidas e fomos para a pista de dança.

Passado algum tempo reparo que eu e o Bill ainda nem paramos de beber nem por um segundo. Acho que estou a ficar zonza e fora de controlo.

Eu – Billy boy. – disse aproximando-me dele a rir-me. – Não queres dançar comigo? – abracei-o pelo pescoço com um braço, enquanto o outro segurava uma bebida.

Ele fez um sorriso matreiro e rodeou a minha cintura com um dos seus braços. Brindamos com as nossas bebidas e de seguida bebemos tudo até à ultima gota enquanto trocávamos olhares intensos.

…

Entramos no quarto dele aos beijos. Fechamos a porta e atiramo-nos para cima da cama, ficando ele por cima.

Ele beijava-me intensamente, como se aquilo fosse uma coisa da qual ele já esperara há muito tempo.

Enquanto me beijava ia-me acariciando a barriga por baixo do meu top. Acabou mesmo por o tirar. Os seus lábios abandonaram os meus, ocupando-se agora em me beijar o pescoço. Desceu mais um bocado até ao meu peito e à minha barriga, para depois voltar a subir.

Beijou-me novamente enquanto me desapertava as calças. Ao tira-las eu fiz-nos rodar, ficando eu agora por cima dele. Tirei-lhe a camisola, beijei-lhe o pescoço e o seu tronco nu. Tirei-lhe as calças e beijei os seus abdominais bem definidos, enquanto uma das minhas mãos brincavam com o elástico dos seus boxers. Deslizei o meu corpo pelo o seu e voltei a beijá-lo nos lábios.

Ele fez-nos rodar novamente e rapidamente a nossa roupa interior abandonou os nossos corpos, indo fazer companhia à roupa que já se encontrava no chão.

Senti-o entrar em mim pouco tempo depois. Gemi fortemente devido ao enorme prazer que ele me estava a proporcionar. Os nossos movimentos eram cada vez mais rápidos, sendo os nossos gemidos abafados por beijos sufocantes.

Acabamos por atingir o auge e levados ainda pela bebida acabamos por adormecer.

…

Acordei com os raios de sol a baterem-me na cara.

Que dor de cabeça! Acho que estou de ressaca!

Sento-me na cama e é então que noto que estou completamente nua!

Olho para o lado e… não, não pode ser!

Eu – AHHHHHHHHHHHHH!!!!! – grito levantando-me imediatamente da cama, tapando-me com um lençol.

Bill – Fodasse. – protestou. – Grita mais baixo. Estou de ressaca! – tapou a cabeça com a almofada.

Eu – Cala-te. És capaz de me explicar porque é que eu estou no teu quarto nua? – exigi.

Bill – O quê? – olhou-me. – O que é que aconteceu?

Eu – E eu é que sei? – revirei os olhos. – Oh meu Deus! Não me digas que nós… eu e tu… OMG isto não me pode estar a acontecer! – comecei a vestir-me.

Bill – E agora?

Eu – E agora o quê? Eu trai o Georg percebes? OMFG, digam-me por favor que eu estou a ter um pesadelo!

Continua…