[Abby]

O restaurante apesar de simples era aconchegante, quente e um tanto ou quanto romântico. Prefeito para nós os dois.

Georg – Gostas? – perguntou-me assim que nos sentamos.

Eu – Amo. – disse maravilhada, olhando o ambiente à minha volta. – Nunca tinha vindo aqui. – confessei.

Georg – Ainda bem. – sorriu. – Sempre é uma coisa nova que te dou a descobrir.

Eu – Pois. – baixei a cabeça, corando discretamente e tentando não me derreter com o sorriso dele.

Pedimos e jantamos. Um jantar bastante animado.

Nunca pensei sair e divertir-me tanto com um professor. É algo minimamente surreal.

Isto só prova que nem todos os professores são uma seca.

Depois do jantar, para meu espanto, ele propôs-me que fossemos a uma discoteca.

Eu – Não posso! O meu professor de Filosofia numa discoteca!? – brinquei.

Georg – O que foi? Eu ainda sou novo sim?

Eu – Claro, claro, também não disse o contrário. – ri-me. – Mas depois tens de me levar a casa.

Georg – Of course. – riu-se. – Eu não te ia deixar ir sozinha para casa a estas horas da noite.

Eu – Hei! Eu sei cuidar de mim sim? – protestei.

Georg – Whatever. – fez sinal à empregada para ela se aproximar. – Tens a certeza de que não queres mais nada?

Eu – Tenho. – sorri.

Pagamos o jantar, - ou melhor, ele pagou, porque fez questão disso -, e saímos do restaurante.

Entramos mais uma vez dentro do carro dele e ele guiou-o até à discoteca mais próxima.

Entramos, pedimos as bebidas e fomos para a pista de dança.

Começamos a dançar muito animados, até que eu perdi a cabeça e atirei-me para cima dele, beijando-o de surpresa.

Um beijo que a principio ele apreciou, mas depois parou.

Georg – O que foi isto!?

Eu – Um beijo! – sorri e beijei-o novamente. E mais uma vez ele interrompeu.

Georg – Nós… nós não podemos.

Eu – Porquê?

Georg – Tu és menor Abby. – explicou.

Eu – E o que é que isso tem? Nunca ouvis-te dizer que o amor não escolhe idades?

Georg – Tu estás a querer dizer que…

Eu – Humhum… – beijei-o.

Desta vez, para minha alegria, ele não me rejeitou e cedeu finalmente aos meus encantos.

Ele perguntou-me se eu queria namorar com ele ao que eu respondi sim sem hesitar.

Continuamos a dançar e a trocar uns beijos até ele decidir que tinha chegado a hora de eu voltar para casa.

Eu – Oh, já?

Georg – Sim, ambos temos de acordar cedo amanhã.

Eu – Ok então.

Saímos da discoteca e mais uma vez, voltamos a entrar no carro dele.

Continua…