Saito – O que você quer dizer com isso, Louise???
Louise – Exatamente o que parece ser, eu não planejo ir com você.
Saito – Mas Louise...
Siesta – Que situação terrível não acha, Saito-san?
Saito – Siesta... Mas o que?
Siesta – Ainda não entendeu?
Logo ele começa a juntar as peças, ninguém consegue acreditar que Siesta tinha seqüestrado a Louise e ainda jogou eles contra Fouquet.
Saito – O que você quer com isso, Siesta?
Siesta – Logo descobrira. Mas agora eu acho melhor você tomar cuidado, pois a Fouquet não é tão fraca assim.
Saito – Siesta.
Saito sai correndo tentando chegar até as duas, mas Fouquet o impede e Siesta vai embora junto da Louise. Saito não consegue se conformar com isso e parte para cima de Fouquet.
Fouquet – Seu garoto ingênuo.
Saito – Quem é o ingênuo aqui?
Saito escapa do golpe de Fouquet e aponta o Derflinger contra o pescoço dela.
Saito – Não seja idiota, você é forte, mas as suas magias são muito lentas, eu mataria você antes mesmo de ter a chance de me apontar a sua varinha.
Fouquet – Seu pirralho idiota, acha mesmo que eu seria tão descuidada.
Fouquet de repente ativa uma armadilha que começa a explodir minas subterrâneas próximas de todos e aproveita a confusão pra fugir. Ao ver que não tem como segui-la Saito se desespera e sai correndo atrás dela, tentando segui-la mesmo sem ter a mínima idéia de aonde ela foi. Até que ele desiste de correr e para no meio do nada.
Saito – (Droga... Eu não devia ter deixado ela ir).
Eles vão voltando para a Academia de Magia, mas o Saito para na entrada.
Saito – Vão lá e digam o que descobrimos.
Guiche – Mas Saito...
Saito – Eu fui avisado, se eu voltasse para a Academia sem a Louise eu seria visto como um invasor. Não posso dar nenhum passo dentro da Academia de Magia sem trazer a Louise de volta.
Kirche – Mas...
Saito – Vão lá, eu fico aqui esperando vocês.
Kirche – Esqueça, vamos até a Hime-sama, ela deve saber o que fazer.
Saito – Mas, pessoal...
Guiche – Precisamos continuar juntos, se quisermos trazer de volta a Louise não podemos deixá-lo, sozinho aqui, ou você pode querer fazer algo idiota.
Saito – Obrigado pessoal.
Todos se despedem da Academia de Magia e vão seguindo o caminho de volta para o castelo. Enquanto isso, Siesta conversa com Louise.
Louise – Muito bem, eu cumpri a minha parte do trato, eu os fiz acreditar que nós somos traidoras. E agora eu quero que cumpra a sua parte.
Siesta – Como assim?
Louise – Você me disse que se eu parecesse que tinha me unido a você contra o Saito e os outros você iria me deixar falar com a Hime-sama.
Siesta – Como você é ingênua, a Hime-sama esta ajudando eles, se ela souber que você esta bem ela irá contar para eles e tudo o que fizemos até agora será em vão.
Louise – O que você quer com isso? Se livrar do Saito? Da Hime-sama?
Siesta – Do seu relacionamento com o Saito-san.
Louise – O que?
Siesta – Minha idéia é acabar com Fouquet, mas para isso eu quero que você se separe do Saito-san.
Louise – O que uma coisa tem a ver com a outra?
Siesta – Ira entender quando chegar à hora, até lá apenas faça o que eu pedir.
Louise se sente mal por isso, mas não vê outra forma de se livrar desse problema. Enquanto isso, Saito continua a pensar no que ouve quando ele encontrou a Louise de novo, e reflete sobre a última conversa que tiveram antes de tudo começar a se complicar.
Saito – (Que ótimo... Primeiro eu arrumo confusão sem motivo e agora isso. O que a Siesta tem a ver com tudo isso).
Fouquet – Olá de novo, Gandalf.
Fouquet volta a aparecer na frente deles, mas dessa vez o Saito tenta evitar fazer qualquer coisa, ele simplesmente fica parado como se ignorasse o fato de ela estar por lá.
Fouquet – O que foi? Só porque a Zero te traiu você não tem vontade nem para me enfrentar?
Saito – Não a chame assim.
Fouquet – Parece que finalmente decidiu notar que eu estou aqui.
Saito saca a Derflinger, mas dessa vez, ele nem mesmo se mexe para enfrentá-la, apenas fica parado esperando ela vir.
Fouquet – Que patético. Eu deveria acabar com você, esta envergonhando a si mesmo.
Saito – Vamos nessa.
Saito sai correndo em tal velocidade que atinge a Fouquet em cheio e ela nem consegue dizer quando ele a atingiu.
Fouquet – Mas...
Saito – Veremos se ainda vou parecer patético depois de acabar com você.
Kirche – Vamos nessa.
Tabitha – Se fizer qualquer coisa, ele ira matá-la.
Kirche – O que? Eu acho que ouvi errado.
Guiche – Isso só pode ser mentira.
Tabitha – Ele não esta raciocinando. Se nós tentarmos ajudá-lo ele irá partir para cima de nós.
Kirche – Como você tem tanta certeza, Tabitha.
Tabitha – Os olhos.
Kirche olha para a expressão do Saito, ele parece sem reação, frio e sem demonstrar qualquer emoção.
Kirche – Ele parece morto, mas eu sinto que ele esta se sentindo culpado por algo.
Fouquet – Toma essa.
Saito se protege do golpe de Fouquet e a atinge em cheio e quase arranca o braço dela fora, o que assusta os seus amigos.
Saito – Desiste, ou eu vou ser obrigado a continuar.
Fouquet – Você é muito convencido.
Saito – E você muito idiota, não tem a menor chance de me vencer, ou de continuar viva se continuar a me enfrentar.
Fouquet – Ora seu...
Quando Saito tenta acertar outro golpe em Fouquet, Guiche prende os dois com vinhas das plantas próximas dos dois.
Saito – Guiche, o que você pensa que esta fazendo?
Guiche – Aquilo que eu devia ter feito a algum tempo. Queremos ela presa, não morta.
Saito – Eu discordo.
Saito usa o Derflinger e corta as plantas e parte para cima do Guiche, porém, Tabitha usa o vento e o impede.
Tabitha – Eu disse.
Saito – O que vocês estão fazendo?
Kirche – Ainda pergunta, acha mesmo que a Louise iria gostar de ver você quase matando a Fouquet sem motivo.
Saito – Como sem motivo?
Kirche – A Fouquet não tem nada a ver com o que houve hoje cedo. A culpada é aquela empregada.
Saito – Mas...
Kirche – Se matar a Fouquet, teremos que prendê-lo. Será preso pela acusação de assassinato, e por invadir a Academia.
Saito – Do que esta falando?
Kirche – Como poderíamos levá-lo para a prisão sem te levar para a Academia, não seriamos idiotas de nos responsabilizar por ter trazido você.
Saito – Kirche.
Kirche – Eu odeio a Valierre, mas eu quero poupá-la de vê-lo nessa forma patética que você esta, esta tão preocupado com ela que esta ficando desesperado sem motivo.
Saito – (Ela tem razão... O que eu estou fazendo)? Perdoe-me.
Kirche – Não se preocupe com isso.
Finalmente, Saito se acalma de novo e agora com Fouquet como prisioneira deles, poderia ter alguém para interrogar.
Saito – O que você sabe sobre o plano da Siesta?
Fouquet – Apenas sei que ela esta atrás de mim, igual a vocês. Não espere tirar mais do que isso de mim.
Saito – Entendo, como pensávamos, ela não sabe de nada.
Kirche – Vamos fazer o que então. Não adianta tentar interrogá-la, vamos entregá-la para a Academia.
Saito – Tenho uma idéia melhor, a Siesta quer a Fouquet, então vamos dar a Fouquet para ela.