Lost Drams escrita por Anieper


Capítulo 22
Capítulo 22




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Acordei confusa. Olhei para o lado e vi que Rick não estava mais na cama. Me antei e senti uma pequena dor pelo corpo. Apesar de estar dolorido, não incomodava. Assim como quando eu perdi a virgindade. Fui para o banheiro e tomei um banho demorado para relaxar os músculos. Sair do banheiro e coloquei um vestido. Minhas calças estavam começando a ficar apertada e estava me incomodando. Eu fui para o quarto arrumar meu cabelo, quando terminei ia comer, mas tropecei no pé da cama e comecei a pular igual uma doida no mesmo lugar.

— Ai. – disse colocando o meu pé no chão.

Sair do quarto com raiva. Desci as escadas e encontrei Rick sentado no sofá com um copo de bebida na mão. Eu pensei em ir falar com ele, mas estava com fome. Fui para cozinha e fui jogando um monte de porcaria em cima da mesa. Me sentei e comecei a preparar o que eu queria. Joguei um monte de doces diferentes em um prato e comecei a comer.

— Bom dia. – falei quando Rick entro na cozinha.

— Bom dia. – ele disse parecendo mal-humorado. – Você pode comer isso?

— Acho que não. Mas estava com vontade. – disse e peguei mais doce de leite e joguei no prato.

Rick colocou o copo em cima da mesa e me olhou com raiva.

— O que foi? – perguntei descendo a colher. – Eu fiz alguma coisa?

— O que aconteceu ontem antes de eu chegar? – ele disse com raiva.

— Eu fui tomar ar. Estava lá parada até que Marcus chegou e começou a conversa comigo e depois começou a falar sobre coisas estranhas e depois disse que gostava de mim. Eu fiquei confusa e disse que era casada e estava gravida. Ele disse que entendia e começou a se aproximar de mim. Eu disse que era casada e pedir para ele se afastar de mim enquanto ia para trás. Ele me prendeu na parede e ia me beijar quando você chegou.

Ele não falou nada, apenas olhou para a janela. Eu podia ver que ele ainda estava nervoso, mas estava mais calmo do que quando entrou na cozinha.

— Você está mancando. Eu te machuquei, não foi? – ele disse olhando para mim com mais raiva. Ali notei que ele estava com raiva dele mesmo.

— Não.

— Não minta para mim. – ele gritou me assustando. – Eu não me controlei. Eu pensei em tudo o que fiz com você desde que nos encontramos naquela festa. E você tem todo o direito de querer ficar longe de mim, mas eu não quero te perde. Eu não posso dizer que te amo, por que acho que não começamos do jeito certo e não estamos indo pelo caminho certo. Mas mesmo assim eu não quero te perde.

Me levantei e fui caminhando lentamente para ele. Eu abracei ele e sorri contra seu peito.

— Se você não tivesse me encontrado naquela noite, provavelmente estaria gravida de um estranho que teria me estuprado naquela rua. – eu olhei para ele sorrindo. – Você disse que podemos fazer isso dá certo e eu acredito nisso. Você não me machucou. Estou mancando sim. Mas porque chutei o pé da cama.

— Não minta para mim. – ele disse com raiva.

Suspirei e me afastei dele e me sentei na mesa. Rick me olhou confuso, mas quando coloquei o pé que tinha chutado em cima da mesa ele entendeu.

— Vi? Está vermelho. – eu disse olhando para a marca vermelha no meu pé.

— Não te machuquei?

— Não. Não vou negar que estou dolorida, mas é normal. Até agora você foi mais delicado comigo, mas não é nada que até a noite esteja normal. Agora será que você pode me beijar e esquecer disso?

Rick suspirou e se aproximou de mim. Ele de meu um beijo delicado e se afastou. Eu puxei ele depois de revirar os olhos. A gente nos beijamos com mais paixão. Não do modo que fizemos ontem, mas mesmo assim foi mais intenso do que ele me deu.

— Agora que estamos bem novamente, vamos comer. – falei me afastando dele.

A gente comemos normalmente e depois formos para a sala. Rick se sentou no sofá e eu fui fazer um trabalho da escola.

— Podemos comer fora hoje? – perguntei enquanto escrevia.

— Claro. Quer ir em algum lugar em particular?

— Não. Apenas estou com preguiça de fazer comida. – falei olhando para ele. Rick me olhava sorrindo. Eu sorri e volta um pouco confusa. – O que foi?

— Nada. Apenas fico bobo com você ás vezes.

— Por que?

— Porque você fui dormi tarde, me consolou hoje de manhã e comeu uma coisa muito estranho. E agora está aí, fazendo seu trabalho como se não tivesse acontecido nada.

— Não acho que tenha acontecido muita coisa.

— Depois do que passou, não mesmo. – ele disse e se aproximou da mesa. – Sobre o que é esse trabalho?

— Gravidez na adolescência. Descobri que estava gravida graças a ele. – falei olhando para ele. – Estou quase acabando.

— Certo. – ele sorriu para mim e se afastou.

Terminei meu trabalho e comecei a arrumei para sair. Assim que cheguei ao pé da escada, Rick pegou minha mão e saímos de casa. Rick e eu fomos andando para o restaurante que tinha aqui perto. Rick e eu comemos enquanto conversamos sobre o bebê. Quando terminamos fomos ao parque que tinha ali perto. Sentamos em um banco ali olhando para as crianças correndo. Rick olhou para mim sorrindo.

— Você acha que vai ser menino ou menina? – ele me perguntou passando a mão na minha barriga.

— Menino. Eu tenho quase cem por cento de certeza que é um menino. – eu disse sorrindo enquanto desviava os olhos para as crianças.

— Como pode ter certeza?

— Eu não sei. Apenas sinto que é um menino. – disse rindo.

— Eu acho que vai ser uma menina. – ele disse olhando para mim.

— Quando nascer vamos ver quem está certo.

— É. – Rick se aproximou dela e a beijou.

Passei a mão no pescoço dele e o aproximou mais de mim. Nos beijamos por um tempo até que o ar começou a faltar. Rick se afastou de mim e sorrimos. Estávamos precisando desse tempo juntos.

— Olá, Ally. – olhei para atrás e vi Carla e Marcus parados atrás do banco.

— Oi. – disse sem olhar para Marcus. – Curtiu a festa ontem?

— Sim. Mas vocês foram embora cedo. – ela disse se aproximando mais. – Aconteceu alguma coisa?

— Não. – Rick respondeu olhando diretamente para Marcus. – Apenas decidimos passar o resto da noite em casa. Ally está gravida e não queria que ela se cansasse.

— Rick, o que faz aqui? – vi meu pai e minha mãe se aproximando da gente.

— Estamos passeando. – Rick disse passando o braço por meus ombros. – Almoçamos e decidimos andar um pouco.

— Marcus, o que aconteceu com seu rosto? – minha mãe perguntou confusa.

— Eu cair ontem. – ele disse olhando para Rick. – Não foi nada demais.

Eu desviei meus olhos deles quando escutei uma criança gritando. Vi que tinha sido apenas um menino que caído. Olhei para minhas mãos nervosamente. Aquela situação estava estranha.

— A barriga já está começando a aparecer. – Minha mãe disse me fazendo olhar para cima.

— É.

— Quanto tempo mesmo? – mamãe perguntou se aproximando mais. – Três ou quatro? Estou perdida.

— Quatro. Vou fazer cinco em uma semana. – falei mordendo o lábio.

— A barriga não está pequena? – meu pai perguntou olhando para a barriga.

— A médica disse que é normal. É minha primeira gravidez, pode demorar um pouco mais. Mas ela disse que está com um bom tamanho e que provavelmente vai começar a crescer mais agora. – disse tensa. Essa era a primeira vez que ele perguntava sobre a gravidez.

— O bebê está com um bom tamanho? – minha mãe perguntou se aproximando mais do banco e se sentou ao meu lado. – O peso está certo? Já sentiu mexendo?

— Sabe, se você realmente quisesse saber sobre isso, teria me ligado ou ido para a minha casa. – falei com raiva. Sabia que isso era culpa dos hormônios, mas não estava nem aí. – A meses não olha na minha cara. Deus, ontem nem mesmo olhou direito para mim. Agora quer dá uma de mãe e avó preocupada? Me dá um tempo.

Me levantei e me afastei deles. Estava com raiva e com fome. Uma coisa que tem acontecido muito. Sempre que ficava com raiva, me dava fome. Fui até uma lanchonete que tinha ali e comprei um lanche, antes de me sentar emburrada em uma das mesas enquanto esperava me pedido ficar pronto.

— Os hormônios? – Rick perguntou se sentando na minha frente.

— É. Agora eu vou comer e assim que me senti cheia vou começar a chorar. – falei olhando para minhas mãos. – Então apenas para você saber, depois que pegar meu lanche, vamos para a casa.

— Tudo bem. – ele disse pegando minha mão. – Quer falar sobre isso?

— A psicóloga disse que ainda vai demorar um pouco para esses estagio. Mais uma semana ou duas. Aí, vou conversa com meus pais.

— Certo. Vem. – ele disse quando chamaram meu número.

Ele pegou a comida e saímos de lá. Meus pais, Carla e Marcus ainda estavam ali. Na verdade, eles estavam do outro lado da rua. Sabia que teria que passar por eles e não estava muito animada. Atravessamos a rua e meu pai olhava para mim com raiva.

— Ally, ela é sua mãe e merece seu respeito. – ele disse quando passei por ele.

— Me dá um tempo, por favor. Eu estou gravida e estou ao ponto de ter uma crise com tanto hormônio correndo por dentro de mim. – disse fechando os olhos com força.

— Querida, sei que você tem razão para ficar com raiva. Mas precisamos conversar. – minha mãe disse olhando para mim.

— E vamos, mas não agora. – disse e comecei a me afastar.

Mal dei dois passos e travei. Arregalei meus olhos e levei a mão para a barriga. Eu pisquei algumas vezes, antes de notar que a pressão que tinha sentido voltou. O bebê estava mexendo.

— Ally, tudo bem? – Rick perguntou preocupado se aproximando de mim.

— Ele mexeu. – sussurrei.

Rick me olhou confuso e depois olhou para minha barriga. Ele soltou uma pequena risada e levou a mão até minha barriga. Rick deu um beijo na minha testa.

— Aqui. – disse colocando a mão dele onde o bebê pressionou novamente.

Rick sentiu o bebê mexendo e sorriu mais, antes de me beija novamente. Dessa vez nos lábios.


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