Me deixando louco escrita por Valy Redfield Grayson


Capítulo 37
Missão : VicKar


Notas iniciais do capítulo

O capítulo ficou uma bosta eu sei, mas foi o melhor que eu consegui fazer.....mentira, não foi o melhor mas eu estava sem inspiração kkkkk

A fanat vai ser essa dai mesmo, nada haver mas tá legal.

Shipp : Victor x Karen

Tô sem ânimo pra notas então nos vemos no próximo capítulo que será Milla x Xavier, essa eu quero ver hein ksksks

Um mousse de maracujá pra vocês e até a próxima vez




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Ricardo franzia o cenho a cada minuto que se passava se perguntando o que aquele tapado estava fazendo ali parado feito estátua a mais de meia hora. O ruivo estava no final do corredor observando Victor que estava encostado na parede oposta ao dos armários e de tempo em tempo olhava para os lados como quem fosse roubar um cofre e esperava uma oportunidade. 

Ficou ali mais alguns minutos na esperança que o moreno agisse ou saísse de lá mas nada. Cansado de ver o outro parado caminhou até o mesmo ficando ao seu lado.

 

 

Roy - Cara, você tá aqui a mais de meia hora parado sem fazer nada, o que tá fazendo ? _ perguntou vendo o outro se assustar minimamente com sua presença.

 

Vic - Esperando uma deicha _ respondeu se virando novamente para frente.

 

Ricardo o encarou em duvida e coçou a ponta do queixo.

 

Roy - Deicha ? Deicha para o que ? Vai gabaritar as provas e por isso quer uma oportunidade pra entrar na sala dos professores.

 

O Stone olhou para o amigo com uma gota sobre a cabeça.

 

Vic - Claro que não seu idiota. Eu preciso que o corredor fique vazio pois preciso colocar "isso" em um dos armários _ mostrou uma pequena carta.

 

Roy - Pra que você quer colocar isso em um dos armários ?

 

Vic - É uma carta de admirador secreto.

 

Assim que o moreno lhe respondeu Ricardo juntou as peças e sacou na hora. Colocou uma das mãos em frente a boca evitando que uma gargalhada saísse e óbvio que o Stone percebeu e o olhou irritado.

 

Roy - Sério ? Você...tá gostando de alguém ? _ tentou se recompor com medo do outro se zangar de verdade.

 

Vic - Sim _ olhou para os próprios pés sem jeito _ eu nunca tinha reparado muito bem, mas depois de algumas conversas percebi que temos muito em comum.

 

Roy - E porque você só não fala pra ela, porque recorreu a esse método "clichê" de admirador secreto, cara isso é meio brochante pra você.

 

Victor deu um soco no ombro do ruivo que gemeu baixo se afastando.

Vic - Isso não é da sua conta, afinal o que você quer hein ? _ falou já sem paciência.

 

Roy - Você disse que tava esperando uma deicha, mas o corredor já ficou vazio várias vezes e você ainda tá aí

 

Vic - PORQUE EU TÔ NERVOSO E NÃO QUERO QUE NINGUÉM VEJA ! _ Se exaltou gritando mas logo se calou vendo que poderia chamar a atenção de alguém.

 

Ricardo revirou os olhos não acreditando que aquela sucata velha estava com medo de que alguém visse tal atitude. Se bem que era meio brochante mesmo naquelas situações.

 

Roy - Olha, pra ver como sou um bom amigo eu posso colocar essa carta pra você, aí ninguém vai te ver ou desconfiar de nada.

 

Victor o encarou com os olhos cemicerrados desconfiando do ruivo e de sua atitude inusitada.

 

Vic - E o que você iria ganhar com isso ?

 

Roy - Me pouparia da sua imagem tediante parado feito estátua aí _ disse cruzando os braços e vendo a expressão de confusão do outro _ dá agonia ver você sem fazer nada aí sabia ?

 

Vic - Não sei se é uma boa ideia mas tá, não tenho outra opção.

 

Roy - Tá legal, qual é o armário ? _ perguntou esfregando as mãos uma na outra empolgado.

 

O moreno sentiu seu rosto esquentar ponderando se deveria falar ao ruivo ou não.

 

Vic - O da Karen....

 

Ricardo sorriu deixando o outro pior.

 

Roy - Sério ? A Karen...bom ela é legal, apoio _ deu um joinha _ mas espera aí, você sabe as combinações do armário dela por acaso ?

 

Vic - Sim _ respondeu pegando um pedaço de papel dos bolsos e entregando ao amigo.

 

Roy - Como conseguiu ?

 

Vic - Isso não interessa, só coloca isso lá depressa e saia sem ser visto.

 

Ricardo sussurrou um "beleza" antes de praticamente enxotar o outro dali e disfarçar por algum tempo andando calmo pelo corredor. Depois que viu que o mesmo já não tinha nenhum aluno foi rapidamente ao armário da garota e fez as combinações a qual o papel dizia. Com sorte conseguiu abrir o armário e pegou a carta do Stone no bolso olhando a mesma e soltando um riso nasal. Colocou o bilhete ali e fechou o armário olhando novamente para os lados antes de pular fora dali.

 

 

Mas o mesmo não percebeu que havia alguém escondido atrás do extintor de incêndio o observando.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

...............

 

 

 

 

 

 

 

 

Após o término das três primeiras aulas, todos saíram para o intervalo e Karen juntamente com as outras meninas foram em direção aos seus armários guardarem os livros.

Assim que a morena abriu seu armário, uma carta caiu do mesmo. Ela olhou o papel com o cenho franzido e se abaixou para pegar a carta, o que aquilo estava fazendo ali ?

 

Kory - O que foi Karen ? _ a ruiva perguntou vendo a confusão no olhar da amiga.

 

Karen - Essa carta estava no meu armário _ disse abrindo a mesma.

 

Milla - Hmmm e de quem é _ a loira perguntou interessada.

 

Karen - Não tem remetente _ olhou dos dois lados da carta.

 

Kory - Sabe o que isso significa _ segurou nos ombros da amiga sorrindo _ você tem um admirador secreto !

 

Karen olhou para as meninas empolgadas mas não conseguia entender. Quem deixaria aquela carta, justamente para ela ?

 

Karen - Não sei não...

 

 

Ela começou a ler em voz baixa para que as outras não pudessem ouvir. Seus olhos iam aumentando de tamanho a cada linha que lia sentindo-se surpresa e feliz por alguém naquele colégio a visse dessa maneira.

Quando terminou de ler, mordeu o lábio inferior colocando a carta sobre seu peito e levantou a cabeça vendo que as amigas a olhavam com curiosidade.

 

 

— Karen, eu não queria ser estraga prazer mas eu sei quem foi que deixou essa carta aí.

 

Todas olharam em direção a pessoa que falara subitamente e ficaram surpreendidas com quem era. Beatriz as olhavam com um sorriso debochado e parecia tranquila em meio aos olhares de reprovação vindo das mesmas.

 

Kory - O que você quer hein Beatriz _ a ruiva se aproximou dela não gostando nenhum pouco daquela conversa.

 

Beatriz - Com licença mas meu papo é com a Karen não contigo.

 

Kory trincou os dentes com a audácia da loira e já estava pronta para responder quando foi puxada por Karen.

 

Milla - E você acha mesmo que qualquer palavra que saia da sua boca possa ser de confiança _ Milla que também não ia lá muito com a cara da garota respondeu.

 

Beatriz - Não sei, apenas sei que eu vi o Ricardito abrindo o seu armário e colocando essa carta aí dentro _ apontou para o papel nas mãos da mesma.

 

— O RICARDITO !!!

 

Ambas falaram incrédula com a afirmação de Beatriz. O ruivo séria a última pessoa que imaginariam deixar uma carta para Karen.

 

Beatriz - Quem diria que de todas as garotas desse colégio ele fosse se interessar logo por uma desse grupinho de mal-amadas.

 

A loira balançou as mãos em frente ao corpo antes de passar por elas rebolando e com o nariz empinado como sempre.

Karen ainda estava paralisada pela recém descoberta, de todos os garotos que ela imaginava, não esperava que Ricardo pudesse sentir alguma coisa por ela. Seus sentimentos estavam claros naquela carta, mas de algum modo ela se sentia mal pelo mesmo pois tudo o que ela conseguia enxergar nele era um bom amigo.

 

Karen - Meninas... _ a morena encarou o chão sem saber o que fazer _  o que eu vou dizer a ele, eu não posso corresponde-lo da forma que ele imagina.

 

Kory se aproximou dela e colocou uma mão em seu ombro sorrindo em compreensão.

 

Kory - Eu sinto muito pelo Ricardito, mas se você não sente nada por ele deve deixar isso claro antes que cause alguma expectativa e o magoe ainda mais.

 

Karen - Entendo _ sorriu entristecida.

 

..........

 

Victor e Ricardo estavam sentados ambos em cima de suas mesas e encaravam a porta em expectativa. O moreno suspirava a cada minuto que se passava nervoso.

 

 

Roy - Porque você tá tão nervoso sendo que ela nem sabe que aquele bilhete é seu ? _ perguntou vendo o nervosismo do amigo.

 

Vic - Quero ver a expressão dela _ o olhou apreensivo _ será que ela já leu ?

 

E como se seus pedidos tivessem sido ouvidos, Karen entrou pela porta da sala séria e mantendo os ombros rígidos próximos ao corpo. Os dois estranharam a expressão de incômodo da morena e ficaram ainda mais confusos quando ela caminhou até eles e parou na frente especificamente do ruivo.

 

Karen - Sinto muito Ricardito, mas não posso aceitar seus sentimentos.

 

A mesma falou e se curvou na frente do ruivo estendendo a carta. Ele piscou várias vezes tentando processar tal atitude e em seguida se engasgou com o próprio ar erguendo os braços afoito. Victor empalideceu deixando o queixo cair com a cena.

 

Karen - Eu li sua carta e te entendo, mas eu o vejo apenas como um grande amigo, não fique magoado _ ela falava calmo e em um tom choroso para o ruivo.

 

Roy - O-Oque ! Como assim _ suor descia pela sua testa.

 

Victor levantou-se atônico, estava indignado, ela realmente pensou que a carta fosse do Ricardito ?

 

Roy - K-Karen, você se enganou _ olhou para as costas do amigo _ essa carta não é minha.

 

Karen voltou a sua posição normal olhando confusa para Ricardito.

 

Karen - Como não ? Beatriz disse que viu você colocando a carta no meu armário _ agora estava explicado. O ruivo bateu na própria testa.

 

Roy - Mas ela não era minha, eu fiz esse favor ao Victor e a coloquei no seu armário.

 

O Stone congelou antes mesmo de poder chegar a porta. Maldito seja Ricardo e sua boca grande.

 

Karen olhou por cima dos ombros para Victor vendo ele estático no mesmo lugar. Sentiu seu rosto esquentar pela vergonha e começou a gaguejar sem conseguir de fato formular uma palavra. Tudo que pode fazer foi passar pelo moreno e sair correndo da sala querendo muito enfiar sua cabeça no primeiro buraco que visse.

 

 

 

 

 

 

 

..........

 

 

 

 

 

 

 

Kory - Então a carta não era sua.

 

Kory e as amigas estavam sentadas em volta do ruivo formando uma rodinha e o questionando.

 

Roy - Não, como eu já havia dito eu me prontifiquei a colocar aquela maldita carta no armário da Karen _ cruzou os braços indignado _ culpa do Victor ser um bundão.

 

Milla - Mas então, o que aconteceu ? _ a loira perguntou com a mão no queixo.

 

Roy - Ela saiu correndo da sala e foi se trancar no banheiro _ sorriu zombeteiro _ depois o Victor ficou esperando ela do lado de fora por mais de meia hora para que conversassem.

 

Kory - Ela estava envergonhada, não era pra menos. E então, eles se resolveram ?

 

Rachel - Pelo o que eu soube sim _  quem tomou a palavra dessa vez foi a azulada _ ela quis fugir quando o viu mas ele não deixou, então explicou toda aquela confusão da carta e que realmente ele sentia tudo o que ela dizia.

 

Milla - Para nossa surpresa, a Karen meio que tinha uma quedinha pelo nosso jogador de futebol americano.

 

Rachel - Então ele chamou a Karen pra saírem e ela aceitou, bem clichê _ revirou os olhos para aquela história açucarada.

 

Kory - Bem, então tudo se resolveu _ sorriu abrindo os braços.

 

Roy - Tudo não, além de eu ter passado mó vergonha porque a maioria da classe pensou que eu fico deixando bilhetinhos nos armários das pessoas eu continuo solteiro e sendo trouxa ao fazer favores para os outros _ bufou fazendo um bico infantil.

 

Todas sorriram da cara do ruivo se aproximando e abraçando o mesmo.

 

Milla - Não fique assim Ricardito, o amor é mesmo uma merda, veja só o exemplo da Kory e da Lucky _ a ruiva a olhou indignada _ sofrendo por um amor que nunca poderá ter.

 

Lucky - Seu cu Milla, também não pode dizer nada, você continua solteira.

 

Milla - Solteira e com muitos esquemas _ jogou um beijo pra mesma passando o braço no pescoço de Ricardo _ aprenda comigo Roy querido, seu coração tem muito espaço, aproveita.

 

Roy - Hrum _ bufou tirando o braço da loira de cima de sí _ prefiro ficar longe de esquemas, cartinhas e de tudo que levem a droga do amor.

 

 

 

 

 

 

O amor é realmente uma droga.

Uma droga que vicia.

 

 

 

 

 


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