ANASTÁSIA STEELE

CINCO MESES ANTES...

Viro-me e saio correndo para o elevador, Christian corre em minha direção, mas as portas já estão se fechando.

—Ana...

—Adeus Christian...

As portas do elevador se fecham e eu me encosto na parede sentindo as lagrimas rolarem pelo meu rosto.

Como ele pode fazer isso comigo?

A dor que eu estou sentindo está me consumindo por dentro, e é maior do que tudo que eu já senti.

As portas do elevador se abrem e eu saio correndo pelo hall de entrada do Edifico, logo chego na rua e começo a andar sem direção alguma.

Sento-me em um banco e choro sentindo a dor dilacerar meu coração.

Maldito bastardo!

Como ele foi capaz de fazer isso comigo? Ele disse que me amava. Como ele pode?

~♥~

Depois de horas chorando, eu começo a andar pelas ruas sem sentindo de direção algum.

—Anastásia?

Viro-me e vejo José se aproximar.

—Você está bem? —Pergunta ele.

—Não... —Sussurro.

—O que aconteceu?

—Nada, eu só estou com um pouco de dor.

—Você me parece pálida. Quer comer alguma coisa?

—Não. Eu realmente estou bem.

—Por favor, aceite ao menos um suco... Ou um chá.

—Um chá me parece bom... —Dou um sorriso fraco.

—Vamos até a minha casa então.

Balanço a cabeça e José me dá um sorriso, ele me oferece seu braço e nós começamos a caminhar pelas ruas sem dizer uma palavra.

—Aconteceu algo entre você e o Grey? —Pergunta José quebrando o silêncio.

—Não. —Digo olhando para o chão.

—Ana, pode confiar em mim. Eu só quero te ajudar.

—Eu sei, mas é complicado.

—É uma pena você não confiar em mim.

—Por favor, José... Eu confio em você, eu apenas não quero falar sobre esse assunto.

—Claro...Eu entendo.

—Obrigada.

—De nada. —José para em frente a uma casa e abre o portãozinho da cerca. —Chegamos.

—Ok...

Entramos na casa e eu noto que não há ninguém, as luzes estão apegadas e tudo é bem silencioso.

—Seus pais não estão?

—Não, eles foram viajar.

—Entendi...

—Senta. Eu vou pegar seu chá.

—Obrigada.

Sento-me e José vai até a cozinha preparar o chá.

Fico observando a decoração de sua casa. É bem clássica e aconchegante.

—Aqui... —José diz me entregando a xícara.

—Obrigada... —Sussurro e dou um gole no chá.

—Como estão as coisa entre você e o Christian?

—José, desculpe, mas eu, realmente, não quero falar sobre isso.

—Sabe Ana, eu realmente não te entendo.

—Como assim?

—Eu tento de tudo para te impressionar, tento me aproximar de você desde quando tínhamos dez anos, e você sempre me manda pra longe.

José senta ao meu lado e eu sinto um arrepio na espinha.

—Você sempre corre atrás daquele maldito Grey, mesmo quando ele menti para você.

—Como...? Como você sabe?

Levanto-me e caiu no sofá sentindo tudo rodar.

—O que você pôs no meu chá?

—Ah Ana, minha doce e ingênua Anastásia. —José sorri e acaricia meu rosto. —Você realmente deveria ter escolhido ficar comigo.

—O que você esta falando? Que merda colocou no chá?

José apenas dá um sorriso e se levanta, ele pega o celular e disca um numero aproximando-o do ouvido.

—Elena, eu estou com ela.

—O que?

Minhas vistas ficam turvas e tudo se apaga...