– Te vejo a noite?- Maria sussurrou no meu ouvido logo após terminarmos nosso beijo.

Respondi que sim com a cabeça e beijei ela de novo, como "despedida" ela botou a mão dentro da meu sutiã enquanto me beijava me pressionando contra a parede. Eu mal podia esperar pela noite, mas agora eu tinha que trabalhar naquela desgraça de novo emprego.

Olhei em volta para ver se alguém estava nos vendo, por mais que nos escondemos para poder fazer coisas mais "ousadas" haviam duas crianças e um cara velho, que olhava com uma cara de nojo para nós duas, então para provocar, apertei a bunda de Maria com uma força que fez ela gemer ali na frente dele. Ele estava visivelmente frustrado então parou de nos olhar. Dei um selinho e segui até meu emprego, num mercadinho de esquina.

Eu trabalharia como caixa sozinha, porque não ia quase ninguém naquela bosta. As únicas pessoas que iam eram velhos ou crianças que iam pra comprar chiclete.

Eram quase cinco horas da tarde, quando uma menina loira entrou. Não vou mentir, ela era linda, e muito gostosa, ganhava de dez a zero pra Maria. Mas suas roupas eram MUITO broxante: uma sainha de florzinha e um casaquinho rosa. Com certeza era hetera, um desperdício. Fiquei observando ela e imaginando ela com um short justinho.

– Oi?!- ela me acordou do meu devaneio- Ta tudo bem?

– E-eu to ótima e você? Qual seu nome?- Sorri ao perceber que ela estava puxando assunto comigo.

– Camilla eu estou bem também, eu estava te perguntando quanto que é tudo isso aqui.

Óbvio, ela não estava nem ai pra mim, só queria comprar suas coisinhas, revirei os olhos na minha mente.

– Vai dar 19, você vem sempre aqui?- insisti no assunto com aquela garota que estava me enlouquecendo.

Ela me olhou assustada e entregou o dinheiro.

– Não se assuste, eu só quero saber porque sou nova aqui, e não tenho nenhuma amiga aqui- ela então sorriu com a minha mentira.

– Venho sim! Se você quiser posso te mostrar o local por aqui! Você vai adorar!

– Ah com certeza! Amanhã as sete você pode?- ela entregou pelo olhar que não podia nesse horário- Se você não puder, vem aqui amanhã então, pra me contar sobre aqui enquanto eu trabalho.

Ela disse que sim e sorriu, pegou as compras e me abraçou. Tive que me controlar para não descer minha mão até a bunda dela. Logo depois que ela foi Maria me ligou, disse que ia me buscar no trabalho as seis e meia.

Ela chegou exatamente na hora marcada. Fomos pra minha casa, ela mal encostou a porta e eu já fui pra cima dela, tirando as suas roupas e beijando cada parte do corpo dela. Camilla tinha me deixado muito exitada e eu ia usar isso a favor de Maria. Eu fiz tudo pensando em Camilla, por isso no final, Maria que estava ofegante ainda, perguntou porque que eu estava tão animada e "safadinha" hoje, botei culpa no tédio do trabalho, mesmo que não fizesse sentido.

Eram onze horas quando Maria foi embora, mas Camilla não saia do meu pensamento, Maria não era suficiente para matar essa tesão que eu estava, tive que usar meus próprios dedos ao meu favor, ao contrário passaria a noite em branco.